Já se faz sete dias que meu pai se foi, hoje foi seu enterro, já estava de saco cheio dessas pessoas me olhando com aqueles olhos de pena, queria apenas ir pra casa e me enterrar no meu quarto. Apesar disso tinha sido uma cerimônia muito bonita.

Malcolm Merlyn vinha ao me encontro e com aquela cara solidaria, sabia o que vinha a seguir, mas não queria, sabia que tinha que continuar a minha vida sem meu pai e ainda ter que assumir a empresa, agora que tudo era meu.

–Oliver? Sei que isso é meio chato e ainda mais nesse dia, mais tenho ordem restritas de abrir o testamento hoje, seu pai me deixou encarregado disso para melhor te estabelecer nesse dia tão penoso.

Tem que ser hoje? Tommy interferiu. Tommy era filho de Malcolm, mas nunca se deram bem depois do divórcio dos pais, ele ficou com a sua mãe Rebeca, e nunca mais teve um relacionamento com seu pai.

– Temo que sim Thomas, eu não quero o mal do Oliver é apenas meu trabalho. Podemos nos encontrar no meu escrito ou na mansão como preferir.

Tommy dirigiu ate minha casa ele adora dirigir meu carro, uma McLaren mp4-12c. Não estava com cabeça para isso. Quando chegamos à mansão o carro do Malcolm já estava estacionado e ele me esperando na sala de estar de casa.

Quando chegamos à mansão, Raisa já havia preparado café para Malcolm que estava sentado confortavelmente no sofá.

–Oliver me desculpe por ser assim, mas como você sabe seu pai deixou um testamento.

–É você disse. Ao sentar no sofá o vi ele tirando a papelada do testamento as sua maleta

– Podemos começar? Vou começar pelas instruções.

– Isso realmente é necessário?

– Sim Oliver é. Ele começou lendo dizendo que basicamente meu pai havia instruído que Malcolm cuidasse de tudo ate que o testamento fosse aberto. Não agüentava mais escutar aquilo.

–Cumprida as formalidades, vamos à leitura do testamento. Malcolm falou mais para si mesmo.

Dei de ombro, já sabia o que estaria escrito, eu era o único herdeiro de meu pai, aposto que com sua generosidade deixaria algo para os empregados de casa, os mais velhos que sempre estavam conosco desde sempre, uma vida de dedicação a família Queen eles mereciam isso, por que afinal também me criaram.

Malcolm começou pigarreando antes.

– Eu Robert William Queen, encontra em minhas plenas faculdades mentais e emocionais, livre de qualquer coerção, deliberei fazer este meu testamento, expressando minha ultima vontade, tendo como um único descendente Oliver Jonas Queen, só estava escutando bla bla bla. Meu pai tinha deixado um fundo para seus funcionários como havia previsto e o resto como eu havia previsto ficaria comigo.

–Contudo, devido à incapacidade do herdeiro de cuidar de si mesmo, instituo como curador da tonalidade de meus bens o senhor Malcolm Merlyn, e como presidente de minhas empresas o senhor Walter Steele, ate que o legitimo herdeiro esteja devidamente casado há mais de um ano.

–O que você disse? Eu não poderia estar escutando aquilo, deveria estar louco não foi isso o que ele disse, eu casado? Não, estou perdendo minha cabeça. É a falta de sono só pode ser!

– Não terminei ainda Oliver, se puderem esperar mais um pouco poderei responder suas perguntas, e voltando ao seu papel ele continuou a ler, disponho ao meu filho um emprego vitalício em uma das minhas empresas ate que ele posa assumir o que é seu de direito. Se o herdeiro tentar constatar este testamento, a doação do patrimônio a ele será anulada. Assim expressando este testamento particular minha ultima vontade, requerendo a justiça de meu país que o faça a ser cumprir como esse se conte e declara e mais bla bla bla.

Não podia ouvir mais – Mas que merda é essa? O que isso quer dizer?

–Em palavras simples ate que se case não poderá tocar em nada que pertenceu ao seu pai.

–O que isso é ridículo? Eu e Tommy que estava comigo o tempo todo gritamos ao mesmo tempo. Arrancando o papel da mão dele tentei ler se realmente estava escrito aquilo, e pra piorar minha situação realmente estava. – Mas por quê?

– Seu pai não queria que toda a fortuna ficasse em suas mãos incapazes que você acabaria...

_Enterrado numa vala sem nome? Isso q você iria dizes não era Malcolm? Já ouvi esse sermão varias vezes muito obrigado.

–Então de certo não é uma grande surpresa, não é? Ele me indagou. Seu pai sempre se preocupou com você, esse testamento foi redigido após seu pequeno incidente na Holanda.

Ah pelo amor de deus, Holanda outra vez não! Será que ninguém nunca vai esquecer isso? Falei mais dizendo mais pra mim mesmo. – Mesmo assim meu pai nunca me obrigaria casar, ele gostaria que isso acontecesse, mas obrigar nunca!

– Ele não esta te obrigando agora, é apenas uma imposição sem data.

– Quanta consideração! Tommy zombou de seu pai.

Sem notar ou não querendo Malcolm ignorou o comentário do Tommy. – Voltando ao básico, Oliver esta mansão faz parte da herança.

–O que isso quer dizer?

– Isso quer dizer que você será despejado! Tommy acrescentou. O que alem de ser dinheiro, tendo que trabalhar vou ficar sem casa, esse dia não podia ficar pior. Ah porque eu disse isso mesmo, podia sim. Olhei pra o advogado esperando uma resposta.

– Não você não será despejado, mas agora como seu tutor, eu vou cuidar de todas as despesas, dos empregados, já que vamos morar juntos.

– O que? Eu não pude acreditar nas palavras que saíram da boca dele. Eu ganhei uma baba foi isso!

–Sinto muito Oliver, apenas cumpro ordens.

–Quer dizer que não vou herdar nada? Nadinha de nada?

– Vai herdar quando estiver com um ano de casado.

– Mas como e minhas despesas?

– Você começa amanhã na Queen Consoladated, seu pai jamais te deixaria a míngua assim você pode pagar suas contas, seu emprego é vitalício, e mais uma coisa antes que passe na sua cabeça isso, você não pode contestar o testamento se não perdera tudo, seu pai pensou que você poderia fazer isso.

Ele tinha lido minha cabeça só pode, escutei se afastar se despedindo e dizendo que amanhã vinha de mala e cuia pra minha casa. Antes de totalmente sair escutei o dizendo:

– Nada vai mudar Oliver, continuara como sempre foi. Mas ele não podia estar mais enganado.