POV Annabeth

Acordei primeiro que todo mundo, me sentei na cama e fitei Percy, ele ainda dormia, escorria um pouco de baba por entre seus lábios, daí eu me lembrei: ‘’Você baba enquanto dorme’’.

Eu deveria ter uns 12 anos quando disse isso a Percy.

Me levantei da cama e me troquei. Coloquei uma blusa cinza com detalhes pretos, um short jeans curto e deixei meus cabelos soltos ao natural. Coloquei um chinelo de dedo nos pés e desci pra preparar o café.

Eu tive que ir à Casa Grande buscar o cereal e o leite.

Voltei pra casa onde dormimos e coloquei as coisas na cozinha, coloquei as tigelas de cereal na mesa e a arrumei, estava pegando os talheres na gaveta quando vejo Percy somente de bermuda descendo as escadas.

– Bom dia. – ele diz.

– Bom dia. – respondo.

– Acordou cedo. – ele diz e se encosta da geladeira.

– Parece que você também. – digo.

– Eu estaria dormindo até agora se você estivesse lá. – ele diz normalmente.

– Não começa Percy. – digo olhando em seus olhos e desvio o olhar.

– Não fiz nada, ainda. – ele diz e eu finjo não ouvir. – Você não está me evitando né? Por que você deveria saber que não vai funcionar. – ele diz se aproximando.

– Pode pelo menos manter distância? – pergunto e ele nega com a cabeça.

– Não posso, é maior do que eu. – ele diz colando nossos corpos.

– O que ta fazendo? – pergunto.

– Te beijando. – ele diz e sela nossos lábios com um beijo de tirar o fôlego. Coloco meus braços ao redor de seu pescoço e ele segura na minha cintura. Novamente aquela sensação de borboletas o estomago toma conta de mim. Quando o ar falta nos pulmões nos separamos arfantes, ainda com nossos corpos colados eu digo:

– Você ainda baba enquanto dorme. – eu digo e ele ri.

– Meu charme. – ele diz e me dá um selinho, eu me separo dele e sento na mesa quando ouço passos na escada, era Frank e Leo descendo.

Eles começam a tomar café quando resolvo ir chamar os outros, e depois ligar pro povo pra ver se eles vem mesmo.

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Todos já haviam chegado, eram uma da tarde mais ou menos, estávamos no quintal da pousada, perto da piscina onde ficava a churrasqueira. Chris e Luke cuidavam da churrasqueira, eu e Rachel cortávamos as verduras e Clarisse e Charles faziam o arroz.

Silena e Thalia conversavam na mesa, Nico e Percy estavam em pé em frente a piscina observando o local e os garotos estavam na piscina. Eu e Rachel terminamos de cortar as verdura e fomos nos sentar perto de Thalia e Silena. Conversávamos sobre nossas histórias desse lugar e eu olhei pra Percy, ele tinha um copos de suco de laranja em sua mão, Nico e ele conversavam olhando pra cá, e nossos olhares se encontraram, ficamos nessa troca de olhares um tempinho, até que uma mulher de cabelo preto, de aproximadamente uns 30 anos chegou perto deles,ela era Joana, a sobrinha de Teo, que o ajudava a cuidar desse lugar, ela olhava descaradamente pro peitoral descoberto dos dois, eu cutuquei Thalia por baixo da mesa que também não pareceu gostar nem um pouco da cena. Percy me olhou por cima dos ombros de Joana, e bem, acho que estava bastante aparente que eu não tirava os olhos deles. Aquele idiota percebeu que eu estava com ciúmes e ainda começou a provocar. Thalia levantou rapidamente da mesa foi até eles e puxou Nico pelo braço até a casa Grande. Joana deve ter percebido que estava incomodando Thalia e saiu. As meninas da mesa se entreolharam e seguraram o riso.

– O que foi isso? – Silena pergunta.

– Ciúmes – Rachel cantarolou.

– Falo nada. – digo e continuamos a conversar, Percy que agora estava na churrasqueira com Luke.

Fui na casa dos adolescentes pegar as bebidas, e estava na cozinha quando vejo Percy entrar na casa.

– Quer ajuda? – ele pergunta mas eu não respondo, continuo tirando as garrafas da geladeira e colocando em cima da mesa. – Vai ficar me ignorando mesmo? – ele pergunta, mas eu só o olho, e continuo pegando as garrafas da geladeira. – Qual é Annie? Eu juro que não te entendo.

– Vai falar com a Joana, ela sim você entende né? – digo.

– Isso tudo é ciúmes? – ele pergunta sorrindo.

– Você está se iludindo, eu não sinto ciúmes. – falo.

– Aham sei, então por que você está puta da vida comigo? – ele diz.

– Por que você é um idiota. – eu digo.

– E você é muito ciumenta. – ele diz.

– Não estou com ciúmes. – falo.

– Ta sim, admite. – ele fala.

– Nem morta. – digo.

– Okay, então, mas que você ta com ciúmes ta. – ele diz. – mesmo que seja sem motivos, por que eu nunca iria ficar com ela, eu quero você, só você. – ele diz e chega mais perto.

– Mas isso querido, você não pode ter. – digo e saio levando dois litros de refrigerante.

– É o que vamos ver. – ele grita vindo atrás de mim com o resto das garrafas.

Almoçamos todos juntos e depois ficamos na pousada até umas 16:00, quando vamos embora.

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Chego em casa com Thalia e ela vai se arrumar pra sair com Nico, e eu ficarei aqui, sozinha no sábado a noite. Vou pro meu quarto, tomo um banho e visto um short preto com uma blusa de frio azul escuro por cima, olho ao redor do meu quarto procurando algo para me distrair, e noto meu computador em cima da minha escrivaninha, resolvo ligá-lo e mexer na minhas redes sociais. Eram umas 21:00, quando ouço um barulho na minha varanda.

Abro a cortina e vejo Percy através da porta de vidro. Ele vestia uma camiseta branca que deixava seus músculos a mostra e uma bermuda preta. Eu destranco a porta e a abro dando um espaço para que ele possa passar.

– O que ta fazendo aqui? – pergunto.

– To seguindo meu coração, e meu coração está onde você estiver. – ele diz e eu coro. – Você ta me deixando maluco, eu só penso em você, 24 horas por dia, como isso é possível? Ninguém nunca vai te querer com eu quero. – ele fala e eu fico sem reação, eu tinha vontade de socá-lo por ser tão fofo. – Não vai me dizer nada? – ele diz e a primeira coisa que passa pela minha cabeça eu faço, colo nossos lábios.

Era um beijo tão bom, parecia que meus lábios foram feitos especialmente para os dele. Ele era meu conto de fadas, meu príncipe, mas nosso conto era diferente, infelizmente, não tinha um final feliz pra nenhum dos dois.

– Um belo jeito de me esclarecer as coisas. – ele diz após quebrar o beijo.

– Cala a boca e me beija, depois a gente conversa. – falo e assim ele o faz.

Eu retiro sua camiseta e ele tira a minha. Eu até sentiria frio se o clima não estivesse tão quente. Ele me conduz até a cama e se ajoelha enquanto eu me sento, sem quebrar o beijo ele tira rapidamente meu short me deixando somente com roupa intima. Já que estava em desvantagem tratei de tirar seu short também, o fazendo ficar somente com uma cueca Box azul. Eu passei minha unha na nuca de Percy e está automaticamente de arrepiou. Percy começou a distribuir beijos no meu pescoço e eu não resisti em morder seu queixo, sua mandíbula se travou automaticamente, ele largou o meu pescoço e me fitou, aparentemente com raiva.

– Você sabe que ai é meu ponto sensível, precisava morder? – ele pergunta, eu descobri isso da pior maneira, ele fica doido quando fazem algo com seu queixo, chega a ficar violento, não no sentido ruim, parece mais um leão selvagem no quesito sexo.

– Não resisti. – digo.

– Bom, agora não vou resistir de ser muito mau com você. – ele diz e eu gargalho.

– To morrendo de medo. – falo e ele me joga na cama e fica por cima de mim, segura meus pulsos na cama com cada uma de suas mãos, e deposita um selinho em meus lábios.

– Eu não faria isso se fosse você. – ele diz e volta a me beijar, eu adorava esse lado de Percy, ele mesmo bravo era brincalhão. Ele retira meu sutiã e beija no vale entre meus seios, ele começa a beijar e chupar meus seios com força enquanto eu arranho suas costas. Ele traça um caminho de beijos pela minha barriga e quando chega na minha virilha da um beijo mais demorado, depois ele retira minha calcinha e a joga em algum canto do quarto, Percy beija a parte interna da minha coxa me fazendo ver estrelas, ele começa a passar sua língua quente e molhada pela minha entrada, ele morde meu clitóris e eu solto um gemido. Faço uma força danada e troco as posições, ficando por cima, retiro sua Box e seu membro ereto salta pra fora, começo masturba-lo lentamente, Percy tinha os olhos fechados e soltava um suspiro de vez em quando. Percy me abraçou apertado e trocou as posições novamente, e quando fui ver, ele já me completava, era como se fossemos um só. Percy dava umas estocadas fortes e profundas, retirando vários gemidos involuntários da minha boca, eu mordi seu ombro para abafa-los. Depois de algumas estocadas cheguei ao meu ápice, assim como Percy, ele saiu de dentro de mim e continuou por cima de mim arfante, só que escorado pelos cotovelos sustentando seu peso. Ele inverte as posições me fazendo ficar por cima dele e nos cobre com o edredom, me aconchego em seus peitoral e ele passa seus braços por minhas costas, Percy faz um carinho gostoso em meus cabelos. Seu cheiro de maresia me invade me levando as nuvens.

– Ninguém nunca me fez tão feliz como você me faz. – ele sussurra e um sorriso meio abobado brota em meus lábios. Ele beija minha testa e depois de um tempo, sua respiração fica calma, até que acabo caindo no sono também.

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Acordo com o carinho de Percy em meu cabelos, fito seus cabelos mais desarrumados que o normal, ele era uma gracinha com cara de sono. Ele fita minha mão em seu peitoral esquerdo, e sorri.

– Seria tão bom se não amanhecesse por hoje. – ele diz e eu concordo preguiçosamente com a cabeça. – Annie?

– Ham? – resmungo.

– O que a gente tem? – Percy pergunta.

– Não sei. – falo.

– Então quando você descobrir me fala. – ele diz.

– Pode deixar. – falo.

– Você ta me ouvindo? – ele pergunta.

– Claro. – digo.

– Não parece. – Percy fala.

– Me deixa dormir. – digo.

– Ta bom, Dorme mais que o colchão, credo.

– Ta me chamando de preguiçosa? – desencosto minha cabeça de seu peito e o fito.

– Claro que não, volta e dormir. – ele diz e eu reencosto o rosto em seu peitoral.

Eu bem que tentei, mas não consegui dormir, então resolvi parar de enrolar na cama e me levantei com Percy, e fomos tomar café, Thalia deveria estar com Nico uma hora dessas.

Eu e Percy tomamos café e eu estava retirando a mesa quando sinto Percy me abraçar por trás, ele beija meu ombro e meu pescoço.

– Eu tenho que ir, depois eu te ligo. – ele diz e me vira pra ele, ele sela nossos lábios com um beijo molhado e sai pela porta da sala, ouço o barulho de seu carro e sinto meu celular vibrar no meu bolso. Era Percy.

– Mas já? – pergunto ao atender.

– É que eu gosto de ouvir tua voz, te ligo depois, beijo. – ele diz e desliga, eu sorrio.

Eu me sento no sofá da sala e estava assistindo Friends quando vejo Thalia descer as escadas.

– Ué pensei que estava com Nico. – digo.

– A gente brigou ontem. – ela diz.

– Que horas você chegou? – pergunto.

– Umas 02:00, por que?

– Nada, por que vocês brigaram? – perguntei.

– Por causa do barman, mas eu não quero falar sobre isso. – ela diz e coloca a mão na testa.

– Ta, e o que vai fazer? – pergunto.

– Me reconciliar com ele. – ela diz. – Já sei, a gente vai no Apê dos meninos e enquanto eu falo com Nico você distrai Percy.

– Ai Thalia, não me mete nas suas tretas. – digo

– Por favor – ela diz.

– Okay – digo.

– Oba, Valeu. – ela diz. – e vem cá, planeja ou não me contar que Percy dormiu aqui?

– Como você sabe? – perguntei.

– Eu cheguei puta da vida e queria falar com você, ai eu abri a porta do teu quarto e vi aquela cena que sinceramente me deu diabetes. – ela diz e eu coro.

– Não foi nada de mais, só uma nova recaída. – digo – ele chegou aqui, todo lindo, me falando coisas lindas, o que eu to falando?! – digo me repreendendo.

– Admita Annabeth, Percy é o seu ponto fraco. – ela diz gargalhando e eu fico em silencio por um tempo.

– Nem morta eu admito isso. – digo.

– Que seja, mas você sabe, e eu sei que é verdade. – ela fala.

– Vamos se arrumar, a gente almoça em algum lugar e vamos pra lá. – digo

– Okay. – ela fala e nós subimos.

Eu tomei um banho e coloquei um vestido preto soltinho, e uma rasteirinha também preta, deixei meus cabelos soltos e passei uma maquiagem básica. Peguei minha bolsa e meu celular e desci as escadas para esperar Thalia.

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POV Percy

Cheguei em casa depois de mais uma noite maravilhosa com Annabeth e encontro com Nico dormindo no sofá.

– Ué, pensei que Thalia estivesse aqui. – eu digo o acordando.

– A gente brigou por causa de um barman metido a besta. – ele diz.

– Ixi, não me mete nisso. – falo.

– Pode deixar, depois eu falo com ela. – ele diz. – e você? Tava aonde?

– Com a Annie. – digo dando de ombros.

– Fala serio, de novo? – ele diz.

– Pois é. – falo . – Foi incrível.

– Pensei que ela tava te evitando. – ele fala.

– Ela não resisti a mim. – digo.

– Sei, até ela ir embora de novo e carregar Thalia junto. – ele fala.

– Enquanto houver razões, eu não vou desistir dela. – digo. – e eu tenho um plano pra fazer elas ficarem, olha, você tem que convencer a Thalia ficar em NY, eu pelo menos acho que sem a Thalia a Annabeth não volta pra Londres.

– Por que você não convence a Annie de ficar?

– A Annabeth é orgulhosa, ela nunca iria desistir de lá por minha causa, mesmo que ela queira. Agora a Thalia não, a Thalia ta pouco se lixando se ela ta lá ou aqui, e pensa aqui ela tem você e lá? Quem ela tem?

– Uma cambada de britânicos nojentos – ele diz.

– Ela prefere você. – falo.

– Ta bom, eu to dentro. – ele diz.

– Ótimo, agora, o que você quer almoçar?

– A gente podia pedir comida italiana. – ele fala.

– Ta bom, liga pra lá enquanto eu tomo um banho.

Vou até meu quarto e tomo banho, coloco somente uma bermuda azul escura e uma cueca Box vermelha.

Vou pra sala e fico vendo Futebol com Nico até a comida chegar, a comida chega e nós almoçamos. Termino de lavar a louça quando a campainha toca, eu abro a porta e vejo Thalia e Annabeth.

– O Nico ta ai? – Thalia pergunta.

– No quarto dele. – falo e ela vai até lá, Annabeth me fita e eu a puxo pra dentro.

– Já ta com saudades? – pergunto.

– Não seja idiota, eu vim te distrair para aqueles dois poderem conversar. – ela fala.

– distrair é? Em que sentido? – pergunto.

– No sentido de não deixar você espiar a conversa. – ela fala e eu sorrio.

– Vamos pro meu quarto – falo e a puxo pela mão, chegamos lá e ela repara em meu quarto, pouca coisa mudou, o tom da parede continua o mesmo, só mudou os objetos de lugar, vejo que ela fita em minha escrivaninha uma foto de nós dois e sorrio, deposito um selinho em seus lábios e a puxo pra cama, me deito com as costas apoiadas na cabeceira e ela se deita do meu lado na mesma posição, ficamos assim um bom tempo, conversávamos e de vez em quando eu roubava um beijo.