Toda garota precisa de um melhor amigo escrita por Jessie


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Ai meus deuses, estou sentindo a minha morte. Por favor, não me matem! :(

MAS PARA TUDO. ANTES, COMO ASSIM QUATRO RECOMENDAÇÕES NOVAS?! Tipo, me abracem muito agora S2
Ingrid, Marcela, Miss Jackson e Janna, suas divas lindas, eu AMEI cada uma das recomendações de vocês! Estou até emocionada :') *enxuga as lágrimas*

Sem falar em todos os comentários lindos que todos vocês me deixaram. A cada capítulo me deixam mais feliz! Vou responder todos daqui a pouco. Antes né, o capítulo... Depois de uma semana... *bate na autora de novo*.

Enfim, boa leitura! E adivinhem quem é este ser aí em baixo haha.



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Extremamente fácil, hein?

***

POV Narradora

Anna voltara pra casa com ele naquela tarde, e eles fizeram amor. Sua garota e sua taça, no mesmo dia. Perfeito.

Marcelo chegou em casa exausto, feliz e ansioso. O encontro com Patrícia estava marcado pra daqui algumas horas.

***

POV Anna

Eu não podia acreditar que eu havia feito a mesma besteira, de novo. Luiz no dia anterior, e Marcelo no dia seguinte. Aquilo tinha mesmo que acabar, e logo.

Abri a porta da minha casa, desconfiada e com o lábio inferior preso entre os dentes, como de costume, imaginando que todos ao meu redor tinham a completa noção de como eu era uma pervertida.

Joguei as chaves na mesinha de centro e caminhei até à geladeira. Eu precisava urgentemente de algo para comer. Talvez uma barra de chocolate de dois metros com alguns potes de sorvete.

Na minha geladeira carinhosamente apelidada de “piscina”, tudo o que tinha era água.

Com um suspiro, peguei o pouco de dinheiro que restava na minha bolsa, meu celular e saí.

...

Empurrei a porta de vidro de uma farmácia próxima à minha casa. Caminhei até o balcão, pegando algumas barras de chocolate. A moça do caixa sorriu, tomando-as da minha mão para colocá-las em um saquinho de papel, enquanto somava o preço total. Esperava, distraída, olhando ao redor. Uma banquinha de revistas encostada a uma das paredes do estabelecimento me chamou a atenção, e eu segui até lá.

Examinei as capas rapidamente, até parar em uma em questão. Observei o rosto conhecido estampado naquela, sentindo os olhos arderem. Pisquei algumas vezes, inevitavelmente deixando algumas lágrimas escaparem. Voltei ao caixa e paguei pelos chocolates, ouvindo um “está tudo bem?” que soou preocupado da mulher à minha frente. Confirmei com a cabeça e saí apressada, sem esperar pelo troco.

***

POV Narradora

Marcelo estava sentado no sofá de sua casa, o mais confortável possível, admirando com um sorriso satisfeito a bela taça dourada que ficara com ele.

O som da campainha o tirou do transe.

Checou as horas no relógio da parede, perguntando-se quem poderia ser. Amigos de seus pais não eram, já que ambos estavam trabalhando. Ainda era cinco da tarde, e Marcelo instruiu explicitamente à Patrícia que ela só deveria ir após as seis, quando Luiz já estivesse saído de casa para ir à faculdade. Será que aquela idiota não entendera?

Levantou-se, bufando, e caminhou até à porta.

Abriu-a, confirmando sua teoria ao ver a morena cujos cabelos quase batiam na cintura de tão longos. Usava um short que se desse um palmo, era muito, junto com uma regata cor-de-rosa extremamente decotada, como sempre. Sorriu forçadamente para a garota, que usava rímel demais nos cílios.

– Oi gato! – Patrícia cumprimentou-o com uma animação sincera, entrelaçando os braços ao redor do seu pescoço, para lhe dar um beijo no rosto. Em seguida, como se fosse de casa, entrou e se sentou no sofá.

Marcelo limpou disfarçadamente a marca de batom que Patrícia deixara em seu rosto, para então se juntar a ela.

– Seus pais não estão, não é? – a morena tratou de perguntar, aproximando-se de Marcelo. Este a afastou, delicadamente, negando com a cabeça.

– Não. – Marcelo suspirou. – Patrícia, eu pensei ter dito a você que viesse mais tarde.

Patrícia deu de ombros.

– Ah, eu queria te ver logo. – respondeu, com os braços cruzados.

Marcelo respirou fundo, tentando juntar o mínimo de paciência para lidar com aquela menina. Estava sendo extremamente difícil.

Patrícia percebeu a ira nos olhos de Marcelo, e sorriu divertida. Ora, ela não podia perder a oportunidade de fazer com que Luiz a visse ali. Seria perfeito. Se Marcelo não queria que ele os visse, foda-se, era problema dele.

Estudou-o por alguns segundos. Até que ele não era de se jogar fora. Tinha uma bela tatuagem que se estendia por suas costas, e descia até um lugar que ela agora desejava ver. Ele estava sem camisa, e com um short que parecia ser do seu uniforme. De repente a sala estava extremamente quente.

Marcelo, por sua vez, resolveu que seria melhor mantê-la como aliada naquele momento.

– Certo. – murmurou ele, interrompendo-a de seus pensamentos. – E então, me conte dos seus planos contra minh... – tossiu, recompondo-se. – Contra Anna.

Patrícia fez uma careta.

– Não era bem isso que eu estava planejando fazer agora. – sorriu sugestivamente, aproximando-se mais uma vez. Apoiou uma mão no ombro de Marcelo, levantando uma perna para se montar em seu colo.

Marcelo ficou sem reação. Esperou pelo próximo movimento da garota. Esta, que agora carregava um sorriso diabólico, segurou-o pelo queixo, levantando o seu rosto para beijá-lo no pescoço.

Marcelo sentiu as unhas enormes de Patrícia contra sua pele, completamente indiferente. Quando ela finalmente parou de distribuir beijos pelo seu pescoço, ergueu a cabeça para fitá-lo. Em seguida, abaixou o olhar para a boca dele, aproximando-se para beijá-lo. Por impulso, Marcelo virou o rosto, desviando-se do beijo. Tirou-a de cima de si, jogando-a no sofá.

– O que pensa que está fazendo?! – gritou furioso.

Patrícia o encarou confusa.

– Achei que fosse o que você queria.

– Pensou errado! – bufou ainda mais alto. – Eu nunca trocaria Anna por você, sua... Sua putinha!

Patrícia recebeu a ofensa, mas não se sentiu nem um pouco ofendida. Ao invés, riu como nunca. Um riso incontrolável, que deixou Marcelo ainda mais colérico. Ajeitou-se no sofá, enxugando lágrimas simbolicamente.

– Nunca mencionei trocá-la por mim. - explicou, recuperando-se. – Apenas pagar na mesma moeda o que ela está fazendo com você.

Marcelo levou as mãos à nuca, deixando a cabeça cair levemente pra trás. Em seguida, fitou Patrícia.

– O que você quer dizer com isso? – perguntou pacientemente

– Meu amor, é óbvio que ela e Luiz estão tendo um caso! Só não vê quem não quer.

Marcelo sentiu o sangue ferver por toda extensão do seu corpo mais uma vez.

– Isso não é verdade! – vociferou, embora duvidasse das próprias palavras. – Anna não teria coragem de me trair. – tentou convencer Patrícia e a si mesmo daquilo.

Esta balançou a cabeça, desapontada.

– Você é muito cego. Corno manso mesmo. – deu de ombros. – Mas, se é nisso que quer acreditar, quem sou eu pra ir contra.

Marcelo se aproximou dela, e a agarrou por um dos braços.

– Exatamente, você não é ninguém! – alertou-a. Detestava ter que ser bruto com as damas, mas aquela estava praticamente implorando.

Patrícia se livrou da mão dele, esfregando o lugar que ele a pouco pressionava.

– Não vamos brigar, está bem? Eu quero Luiz de volta, e tudo o que me impede é sua namoradinha. Ajude-me a afastá-lo de Anna, tenha-a só pra si e todo mundo sai ganhando.

Marcelo ponderou por alguns segundos. Não que Luiz fosse alguma ameaça pra ele, mas, admitiu, seria bem mais fácil se aquele idiota se afastasse de Anna.

– Tudo bem. – concordou. – Perfeito.

***

POV Anna

Joguei-me no sofá, com quatro barras de chocolate no colo. Enxuguei o resto das lágrimas que insistiam em cair, tirando um dos doces de dentro do saquinho. Abri a embalagem e dei uma mordida considerável. Peguei o celular do bolso e arrastei o dedo pelos contatos. Parei em um específico, sentindo as lágrimas caírem novamente. Atirei o celular para um canto, a fim de ter uma mão livre para assoar o nariz. Capturei-o novamente, pensando se deveria ligar ou não.

Ouvi batidas na porta e me levantei pra abrir, com o chocolate na boca e o celular na mão, ainda travando a pequena batalha na minha mente.

Ligo ou não, ligo ou não, ligo ou não...”.

Abri a porta. Era Luiz... E Charles.

– Você o esqueceu outra vez.


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Notas finais do capítulo

Valeu a pena esperar? Ein? Haha. Tá bom gente, não me batam. Eu não vou dizer que não vou demorar porque parece que eu só demoro mais. Mas sério, vou fazer o possível.

Espero que vocês estejam gostando! Uma autora não é nada sem seus leitores, e vocês são incríveis :3

Vejo-os amanhã!