This Is What Makes Us Girls escrita por Luly


Capítulo 8
Capítulo 8 -Trabalho de Geografia


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Desculpem-me pela demora! Mas estou aqui com um novo cap!!
Quero agradecer a todos q estão lendo!! Esse é pra vcs!
Boa leitura!



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Clove

Alguém tira meus fones e viro-me irritada para brigar com a pessoa, mas encontro Cato.

–Por que fez isso? –pergunto bem mais submissa do que eu gostaria.

–Achei isso nos Achados e Perdidos. –ele tira minha carteira de seu bolso. –Imagino que seja seu.

–Nossa. –digo aliviada. –Obrigada, procurei isso a semana inteira.

Abro-a. Meus documentos e meu cartão de credito estavam lá, mas meu dinheiro já era.

–Algum problema? –pergunta Cato.

–Eu tinha cinquenta dólares. –respondo.

–Pelo menos não perdeu o cartão de credito.

–Tanto faz. –coloco a carteira no bolso. –Obrigada de qualquer jeito.

Começo a me afastar imaginando que era isso que Cato queria, como quase sempre. Mas ele me segue.

–Ainda não conversamos sobre o trabalho. –ele me lembra.

–Você disse que ia me ligar, não se lembra?

–Eu não tinha seu numero.

–Vou tentar não te bater por dizer isso. –novamente vejo a quase personificação de um sorriso. –Era só ter pedido o numero.

–Então, o que vamos fazer?

Penso por um momento.

–Pode ir na minha casa depois da aula? –ele assente. –Me empresta seu celular.

Ele me entrega e eu salvo meu numero nele.

–Me liga depois e eu te passo o endereço. –digo enquanto o sinal bate. –Até depois.

Cato acena com a cabeça e eu sigo em direção de minha sala.

Por que Cato agia desse jeito? Sei lá, ele quase nunca falava e na maior parte do tempo só assente com o que as pessoas falam. Sempre parece estar perdido em um mundo só seu.

Na sala avisto Glimmer com alguns cortes no rosto. Pelo que ouvi ela e Ali estavam embriagadas e bateram o carro. São duas mulas mesmo.

Vamos lá! Cheirar tudo o que a noite oferece e depois dirigir de madrugada, é obvio que não daria nada errado. Glimmer era um asno mesmo, e Ali então.A filosofia de vida das duas eram “vamos fazer o que der na telha, temos dinheiro mesmo”.

...

Cato chegaria às quatro. Pelo menos é isso que ele disse. Já era sexta, e me sinto um lixo quando percebo que eu realmente não tenho nada melhor pra fazer do que fazer um trabalho sobre a Islândia. Eu tinha dezesseis anos, isso era uma coisa lamentável!

John estava no trabalho e minha mãe também então eu estava total e absolutamente sozinha. Não tinha vontade de escutar musica alguma ou de procurar meu pai perdido na internet. Eu fico simplesmente jogada na cama olhando para o teto.

Por que minha vida tem que ser tão decadente?

É nesse momento que escuto a campainha. Levanto-me e corro para atender. Cato estava apoiado da soleira da porta com sua mochila nas costas.

–Desculpa pelo atraso. –diz ele. –Tive um imprevisto.

–Tudo bem, pelo menos você veio. –sorrio e ele não retribui. Era estranho como você se acostumava com isso. –Entra. Pode esperar aqui. –digo apontando para o sofá da sala. –Vou pegar meu notebook.

Ele assente e eu subo correndo, tropeço na escada e rezo para que ele não tenha notado. Pego meus cadernos e o notebook e retomo a descer, com mais cuidado dessa vez.

–Tudo bem. –deixo as coisas sobre a mesa de centro abrindo o notebook. –Você pesquisou sobre alguma? –ele assente e me entrega um de seus cadernos. Dou uma olhada por cima e percebo que talvez a Islândia seja mais complicada do que eu gostaria.

E começamos a pesquisar e anotar em silencio absoluto. Admirava isso nele. Parecia que nem respirar ele respirava.

–Ok. –digo quando devia ser umas cinco horas. –Acho que é Islândia de mais pra minha cabeça. –coloco os livros novamente na mesa e olho para Cato. –Quer alguma coisa? Água, suco?

–Ah, claro. –ele afirma e fico aliviada em saber que ele não tinha se esquecido de como se fala.

–Eu vou pegar. –coloco os tênis que eu havia tirado e sigo em direção da cozinha.

Enquanto enchia dois copos com água pensava em algum meio de fazê-lo falar alguma coisa. Eu estava curiosa e queria saber ao menos de onde ele tinha vindo. Volto a sala e entrego um dos copos para ele.

–Valeu. –ele agradece.

Ficamos mais um pouco em silencio, mas eu me recusava. O silencio já estava ferindo meus ouvidos, como um grito constante.

–Então, Cato, me fala um pouco sobre você. –peço.

–Não é tão interessante como você imagina.

–Acha que fico pensando em você por muito tempo?

Ele me olha pelo canto do olho.

–Eu sei que não.

–Então, como eu realmente não estou interessada em dormir com você, acha que pode me contar de onde é?

Ele ri, se lembrando sobre o que disse a Glimmer no primeiro dia. E sim, ele riu pela primeira vez.

–Eu morava no Canadá.Em uma cidade perto de Vancouver. –responde virando o rosto e minha direção.

–E se mudou pra cá por quê...?

Ele olha para as mãos.

–Meu pai queria se mudar. –ele não olha para mim e sei que estava mentindo.

–Eu acho que isso não é exatamente verdade.

Seus olhos azuis sobem para encarar meu rosto.

–Tem razão, não é.

–E você não vai me falar o porquê.

Ele fica em silencio e por um momento tenta evitar meu olhar.

–Você é estranha. –diz ele. –É uma das únicas garotas que não deu em cima de mim de algum jeito. E também nunca te vi com ninguém.

–Não sou uma pessoa sociável, como da pra perceber.

–Não dá pra perceber. –ele olhava para mim. –Eu pelo menos não percebi.

Eu não fui antipática com ele, eu tinha que reconhecer isso, mas por quê? Por que eu fui simpática com ele? Sim, eu achei ele bonitinho, mas isso geralmente não é o motivo que me leva a ser simpática com as pessoas.

–Acho que você teve sorte. –digo em fim. –Você também não é muito normal, se quer saber.

–Ah é? E por que eu não sou normal? –sorrio para ele.

–Pra começo de conversa, e acho que nunca vi você sorrir.

–Não tenho motivo pra sorrir agora.

–Vou tentar não levar isso para o lado pessoal. –brinco.

–Eu não quis dizer isso.

–Eu sei. –ele me olha cuidadoso. –Alguma coisa aconteceu não foi? Não precisa me contar o que foi, mas eu sei quando tem algo errado com as pessoas.

–Você é uma pessoa especial, Clove. –ele se levanta. –Eu tenho que ir agora.

–Tudo bem. –digo indo junto com ele para a porta. –Desculpa.

Ele olha pra mim.

–Pelo que?

–Por ter falado aquilo, não é da minha conta.

–Não tem que se desculpar por isso. –fala ele. –Agente se vê.

Dou um meio sorriso.

–Agente se vê. –repito quando ele já estava longe demais para ouvir.


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Notas finais do capítulo

Então??? Por favor, não se esqueçam de comentar, sei q sou chata com isso, mas gosto de ter uma ideia geral do que as pessoas estão achando da fic! E o próximo cap esta quase pronto, quem sabe com alguns comentários ele não sai mais rápido aushuahs (desculpe por viver chantageando vcs)
~propagando on~ Acabei de postar uma One-Shot Clato, se tiver alguém interessado o link esta ai >>> [ http://fanfiction.com.br/historia/515972/Dont/ ]

Bjos pra vcs! Nos vemos no prox capitulo!







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