Is she a Barbie girl? escrita por Lets
Notas iniciais do capítulo
Como promessa é dívida, aqui estou eu!
Penúltimo ou antepenúltimo capítulo da temporada, pessoal!!
Prestem atenção porque tem pontos importantes nesse capítulo... Sem spoiler por aqui, mas... :x
Espero que gostem
– Não, mãe, já to no aeroporto.
– E que horas é o vôo mesmo?
– Às 19h25.
– Ok. Me avise antes de embarcar, hein?!
– Sim, senhora.
– Pegou tudo né?
– Peguei, mãe, não se preocupe.
– Passaporte? Passagem?
– Sim. - suspirei e Mari riu ao meu lado, abraçando minha cintura
– Comprou aquele batom que eu te pedi?
– Ih, não! Esqueci.
– Rafael Gutenberg Guimarães-
– To brincando, mãe, relaxa! Lógico que eu comprei!
– Bom mesmo. - ela bufou, me fazendo rir
– Mãe, tenho que desligar. Vamos fazer o check-in agora. Antes de decolarmos, eu te passo uma mensagem.
– Ta bom. Beijos.
– Beijo. Te amo.
– Te amo.
Encerrei a ligação e apertei o braço ao redor do corpo de Mari, a trazendo para mais perto de mim, beijando seus cabelos cheirando a laranjas.
– Dona Camila surtou? - ela perguntou, risonha
– Como sempre. - eu ri também
– Já vão fazer o check-in, darlings? - Bárbara surgiu do nosso lado
– Já, mãe. Vamos para a fila, Rafa.
Ficamos conversando sobre amenidades enquanto nossa vez não chegava. A fila não estava enorme, mas não posso dizer que estava rápida.
– No que essa cabecinha tanto pensa? - perguntei fazendo graça quando Mari ficou quieta
– No futuro... Na faculdade que eu vou fazer, na que eu queria fazer, em como vai ser minha vida daqui pra frente, em como nós vamos ficar...
– Nós vamos ficar do mesmo jeito que ficamos até agora. Entre declarações e brigas. - nós rimos e eu a abracei pelos ombros - Qual faculdade você quer fazer?
– De música.
– E qual você vai fazer?
– De psicologia.
– Por que não faz de música?
– Não é simples, Rafa. Não posso trocar uma faculdade de verdade por uma paixão, um hobby.
– Mari, cantar pode se tornar uma profissão. Sabe disso, né?
– Sei. Mas entenda que ser psicóloga me dá muito mais garantia de emprego do que ser cantora.
– Eu entendo. Mas você prefere passar a vida inteira em um emprego que não gosta, ou prefere fazer o que gosta, mesmo que passe por alguns perrengues vez ou outra? - ela pareceu pensar um pouco
– Você sabe que eu não gosto de arriscar. Eu sempre escolho a certeza.
– Nada é certo nessa vida. Você pode muito bem se tornar uma psicóloga desempregada, como uma popstar famosíssima no mundo inteiro.
– Acho que você está certo...
– Claro que estou.
Ela riu e passou o braço por minha cintura, ficando na ponta do pé e beijando meu maxilar.
– Obrigada por me apoiar.
– Sempre que precisar, princesa. - beijei sua testa
Fomos chamados pela atendente da companhia aérea para fazermos o check-in. Despachamos as malas e fomos encontrar Bárbara, que estava sentada, nos esperando.
– Check-in feito. - Mari a informou - Só vou ao banheiro. Depois já podemos ir pra sala de embarque.
– Ok. - respondi e ela saiu
Sentei-me ao lado de minha sogra, que estava estranhamente quieta.
– Algum problema, Bárbara?
– Onde isso vai dar, honey?
– Como assim?
– Vocês dois. Onde isso vai dar?
– Não sei.
– Tem algum plano para o futuro?
– Para ser honesto, adoraria me casar com ela. Mas acho que estamos muito novos para pensar nisso.
– Quer mesmo passar o resto da sua vida com minha filha?
– É o que mais quero.
Bárbara me surpreendeu ao me abraçar. Demorei um segundo a mais para entender, mas logo a abracei de volta.
– Obrigada, honey. Por cuidar da minha filhota.
– Eu que agradeço, Bárbara. Por me deixar cuidar dela.
Nos afastamos e Bárbara me direcionou um sorriso emocionado.
– Vocês fazem um casal e tanto. To orgulhosa da minha filha por ter achado alguém tão bom quanto você.
– Não sou tão bom naturalmente. Mari me fez assim. - sorri para ela também
Olhei para o lado e vi que Mari já voltava.
– Vamos? - ela falou
– Vamos. - respondi levantando e colocando minha mochila nas costas
Nos despedimos de Bárbara (que tentou esconder as lágrimas, mas vi quando uma escorreu enquanto abraçava e sussurrava algo no ouvido de Mari). Também ganhei um abraço e um "cuide bem do meu baby".
Passamos pela polícia federal e pelo Duty Free. Felizmente, a mala de Mari já estava cheia, então ela acabou não comprando nada. Sentamos e esperamos pelo chamado para embarcar no avião.
– O que você vai fazer ano que vem? - ela me perguntou
– Não sei. Ainda preciso conversar com alguns olheiros e tenho mais jogos nesse semestre. Vamos ver se alguém se interessa por mim.
– Com certeza vão se interessar, Rafa! Você é ótimo.
– Obrigado, princesa. - beijei sua bochecha
– E se você conseguir alguma coisa fora do Brasil? - ela perguntou olhando para baixo, provavelmente querendo esconder de mim sua expressão de desânimo
– Vamos esperar para ver. Se isso acontecer, daremos um jeito. Juntos. - coloquei um dedo em seu queixo, levantando seu rosto e dando um selinho em seus lábios
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Comentários?
Desculpem, fim de temporada + fim de férias fica complicado escrever muito... Espero que tenham gostado do mesmo jeito!
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