Is she a Barbie girl? escrita por Lets


Capítulo 32
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Como promessa é dívida, aqui estou eu!
Penúltimo ou antepenúltimo capítulo da temporada, pessoal!!
Prestem atenção porque tem pontos importantes nesse capítulo... Sem spoiler por aqui, mas... :x
Espero que gostem



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– Não, mãe, já to no aeroporto.

– E que horas é o vôo mesmo?

– Às 19h25.

– Ok. Me avise antes de embarcar, hein?!

– Sim, senhora.

– Pegou tudo né?

– Peguei, mãe, não se preocupe.

– Passaporte? Passagem?

– Sim. - suspirei e Mari riu ao meu lado, abraçando minha cintura

– Comprou aquele batom que eu te pedi?

– Ih, não! Esqueci.

– Rafael Gutenberg Guimarães-

– To brincando, mãe, relaxa! Lógico que eu comprei!

– Bom mesmo. - ela bufou, me fazendo rir

– Mãe, tenho que desligar. Vamos fazer o check-in agora. Antes de decolarmos, eu te passo uma mensagem.

– Ta bom. Beijos.

– Beijo. Te amo.

– Te amo.

Encerrei a ligação e apertei o braço ao redor do corpo de Mari, a trazendo para mais perto de mim, beijando seus cabelos cheirando a laranjas.

– Dona Camila surtou? - ela perguntou, risonha

– Como sempre. - eu ri também

– Já vão fazer o check-in, darlings? - Bárbara surgiu do nosso lado

– Já, mãe. Vamos para a fila, Rafa.

Ficamos conversando sobre amenidades enquanto nossa vez não chegava. A fila não estava enorme, mas não posso dizer que estava rápida.

– No que essa cabecinha tanto pensa? - perguntei fazendo graça quando Mari ficou quieta

– No futuro... Na faculdade que eu vou fazer, na que eu queria fazer, em como vai ser minha vida daqui pra frente, em como nós vamos ficar...

– Nós vamos ficar do mesmo jeito que ficamos até agora. Entre declarações e brigas. - nós rimos e eu a abracei pelos ombros - Qual faculdade você quer fazer?

– De música.

– E qual você vai fazer?

– De psicologia.

– Por que não faz de música?

– Não é simples, Rafa. Não posso trocar uma faculdade de verdade por uma paixão, um hobby.

– Mari, cantar pode se tornar uma profissão. Sabe disso, né?

– Sei. Mas entenda que ser psicóloga me dá muito mais garantia de emprego do que ser cantora.

– Eu entendo. Mas você prefere passar a vida inteira em um emprego que não gosta, ou prefere fazer o que gosta, mesmo que passe por alguns perrengues vez ou outra? - ela pareceu pensar um pouco

– Você sabe que eu não gosto de arriscar. Eu sempre escolho a certeza.

– Nada é certo nessa vida. Você pode muito bem se tornar uma psicóloga desempregada, como uma popstar famosíssima no mundo inteiro.

– Acho que você está certo...

– Claro que estou.

Ela riu e passou o braço por minha cintura, ficando na ponta do pé e beijando meu maxilar.

– Obrigada por me apoiar.

– Sempre que precisar, princesa. - beijei sua testa

Fomos chamados pela atendente da companhia aérea para fazermos o check-in. Despachamos as malas e fomos encontrar Bárbara, que estava sentada, nos esperando.

– Check-in feito. - Mari a informou - Só vou ao banheiro. Depois já podemos ir pra sala de embarque.

– Ok. - respondi e ela saiu

Sentei-me ao lado de minha sogra, que estava estranhamente quieta.

– Algum problema, Bárbara?

– Onde isso vai dar, honey?

– Como assim?

– Vocês dois. Onde isso vai dar?

– Não sei.

– Tem algum plano para o futuro?

– Para ser honesto, adoraria me casar com ela. Mas acho que estamos muito novos para pensar nisso.

– Quer mesmo passar o resto da sua vida com minha filha?

– É o que mais quero.

Bárbara me surpreendeu ao me abraçar. Demorei um segundo a mais para entender, mas logo a abracei de volta.

– Obrigada, honey. Por cuidar da minha filhota.

– Eu que agradeço, Bárbara. Por me deixar cuidar dela.

Nos afastamos e Bárbara me direcionou um sorriso emocionado.

– Vocês fazem um casal e tanto. To orgulhosa da minha filha por ter achado alguém tão bom quanto você.

– Não sou tão bom naturalmente. Mari me fez assim. - sorri para ela também

Olhei para o lado e vi que Mari já voltava.

– Vamos? - ela falou

– Vamos. - respondi levantando e colocando minha mochila nas costas

Nos despedimos de Bárbara (que tentou esconder as lágrimas, mas vi quando uma escorreu enquanto abraçava e sussurrava algo no ouvido de Mari). Também ganhei um abraço e um "cuide bem do meu baby".

Passamos pela polícia federal e pelo Duty Free. Felizmente, a mala de Mari já estava cheia, então ela acabou não comprando nada. Sentamos e esperamos pelo chamado para embarcar no avião.

– O que você vai fazer ano que vem? - ela me perguntou

– Não sei. Ainda preciso conversar com alguns olheiros e tenho mais jogos nesse semestre. Vamos ver se alguém se interessa por mim.

– Com certeza vão se interessar, Rafa! Você é ótimo.

– Obrigado, princesa. - beijei sua bochecha

– E se você conseguir alguma coisa fora do Brasil? - ela perguntou olhando para baixo, provavelmente querendo esconder de mim sua expressão de desânimo

– Vamos esperar para ver. Se isso acontecer, daremos um jeito. Juntos. - coloquei um dedo em seu queixo, levantando seu rosto e dando um selinho em seus lábios


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Notas finais do capítulo

Comentários?
Desculpem, fim de temporada + fim de férias fica complicado escrever muito... Espero que tenham gostado do mesmo jeito!

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Beijos, até a próxima