O garoto da Casa ao lado escrita por MihChan


Capítulo 13
Rival no amor?/ Fique bem, Kagome-san!


Notas iniciais do capítulo

~ Yo o/
Demorei muito?
Gomen ne.
É o seguinte: O PC da minha mãe bugou e ela meio que dominou meu not, até o PC dela ser arrumado -.- E agora eu to postando essa hora (02h 00m) e me desculpem se tiver algum erro. Eu escrevi na maior adrenalina para que meu pai não me visse na internet de madrugada... hehe
Aproveitem o capítulo :3 Não está muito grande, porque né...



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Escola - 07h 10m - Aula de física:

– N-natsume?

– O que foi Mi-chan?

– Você não acha que a Maya está me encarando demais hoje?

– É mesmo. Parece até que ela tá fantasiando sua morte!

– Nat-chan, isso não ajudou muito...! *medo*

– Podem conversar depois?

– Hai, hai!

– Gamen nasai, Ryo-sensei!

Hoje Haru não veio para a escola. Me ligou disendo que não estava muito bem. Eu queria ter faltado para ficar com ele, mas ele insistiu para que eu viesse a escola. E agora aqui estou eu, sendo vigiada 24 horas no ar pela Maya. Isso já tá ficando chato!

O Ryo-sensei saiu da sala e a sensei dos cabelos róseos entrou. Tivemos duas aulas tranquilas... só que não.

Intervalo:

– Asumi, pode me fazer um favor? - a sensei me chamou, eu parei e a fitei e as outras meninas seguiram para o pátio.

– Hai, hai! - sorri.

– Onegai, leve essas coisas até a sala dos professores. agora eu tenho uma reunião com os pais de um aluno e não posso me atrasar. - falou apontando para umas cartolinas, papeis crepons e coisas do gênero. - Deixe em minha mesa. Tem meu nome escrito nela.

– Claro sensei... só que eu... não sei seu nome. - sorri sem graça.

– Ah! Que indelicadeza a minha. - sorriu - Meu nome é Koharu.

– Hai, hai, Kaharu-sensei, mas tem mais um problema... - me encarou - Eu não sei onde fica a sala dos professores.

– Hai, hai! Maya poderia mostrar aonde fica a sala dos professores para a Asumi? - a Koharu-sensei falou olhando para alguém que estava atrás de mim.

– Não é a mesma Maya, Não é a mesma Maya! - comecei a pensar torcendo para não fosse, mas eu sabia que era.

– Claro sensei. Com todo prazer! - sorriu para a professora. Que garota doida! - Me siga. - falou saindo da sala. E nem para me ajudar a carregar essas merdas, né?

Caminhamos por um corredor até uma porta que se abria em duas, como se fosse uma janela. Entrei e vi muitas mesas (É sério que tem uma mesa para cada professor?) Achei a mesa da Koharu-sensei e coloquei as coisas sobre a mesma. Também havia vários armários em uma das paredes provavelmente um para cada professor. Saí e Maya tinha ficado me esperando do lado de fora.

– Não precisava ter ficado me esperando. - sorri amigavelmente.

– Tsc. Não fale comigo! - falou friamente começando a andar pelo corredor.

– Por que você não gosta de mim? - perguntei a seguindo. É agora ou nunca!

– Já falei para não falar comigo, garota! - retrucou sem um pingo de interesse.

– Qual é o seu problema, hein? - agora eu estava irritada. Parei bruscamente.

– VOCÊ É O MEU PROBLEMA! - Gritou. - O que você acharia se uma "zé-ninguém" chegasse e começasse a namorar o garoto que você viveu suspirando a vida toda?

– Então... então é isso? - dei uma risada nervosa - Você gosta do Haru!

– Nossa como o seu raciocínio é rápido, Asumi! Mas eu não vou desistir! Isso não vai ficar assim! - disse e seguiu caminho para o pátio.

~~----~~----~~----~~

– E ela disse:"Isso não vai ficar assim! - falei terminando de explicar para Natsume, Sakura e Yumi, tudo o que tinha acontecido.

– Sério? Que coisa clichê! Parece frase de vilão de desenho animado! Só faltou o: "Eu voltarei!" - Yumi disse e todas nós caimos na gargalhada. O sinal tocou e voltamos para a sala.

Não prestei atenção em mais nenhuma aula que se seguiu, já que eu não parava de pensar no que a Maya poderia fazer. O sinal tocou e...

– Mi-chan? As aulas acabaram. Vamos embora. - ouvi a voz doce de Sakura.

– Hã?

– Você dormiu! - Natsume falou e começou a rir.

– Ok. - dei de ombros, levantei, peguei minha mochila e saímos.

Seguiram pelo outro caminho e eu segui pelo meu caminho habitual. Cheguei em casa, tomei um banho, comi e me joguei igual um saco de batatas no sofá.

– Será que a Maya merece mais o Haru do que eu? Tipo, ela é amiga dela dês da infância e tal, e eu o conheço a um mês e alguns dias. - pensei e sacudi a cabeça - Não! Eu não vou desistir do Haru! - agora gritei.

Peguei meu celular e mandei a seguinte mensagem para Haru:

"Haru, está melhor? Se quiser eu vou aí te fazer companhia..."

Depois de alguns minutos ele respondeu:

"Baixinha, ainda não estou me sentindo bem, mas não precisa se preocupar comigo.

De: Haru-fofo"

– Mas... mas eu quero te ver! - pensei e mandei a mensagem.

"Gomen, só quero ficar um pouco sozinho.

De: Haru-fofo"

– Hã? ele está me evitando?

~~----~~----~~----~~

Intervalo do dia seguinte:

– Haru não veio novamente a escola e eu mandei várias mensagens para ele... mas, e-ele parou de me r-reponder. - disse abraçada a Natsume já aos prantos.

– C-calma Mi-chan. Tenho certeza de que está tudo bem! - Sakura tentou me onsolar.

– Mas com a Maya na tocaia, eu fico muito insegura. - suspirei e as lágrimas começaram a correr freneticamente dos meus olhos.

– Hiromi... - Opa! A Yumi nunca me chama pelo meu nome. É sempre Mi-chan - Volta para a realidade! O Haru parece gostar muito de você! Para de ser paranóica! Se você ficar de mimimi, eu dou toda razão para o Haru te deixar! - Me mostrou a língua e eu comecei a rir.

Passei o resto do intervalo agarrada a Natsume. Não sei porque, mas eu me sentia melhor assim. Ela tinha mania de querer me proteger, parecia uma mãe.

O sinal bateu e voltamos para a sala. Otani já estava lá com fones nos ouvidos e a cabeça baixa apoiada sobre a mesa. Me aproximei.

– Otani-kun, está tudo bem? - sorri.

– Hm? Ah! Sim. - falou praticamente me ignorando.

– Gomen ne, mas não parece que está tudo bem... - sorri de novo. Ele me fitou e desviou o olhar.

– Então você não sabe? Haru... - pareceu zangado e eu senti um medo enorme. O que tinha o Haru?

– Haru? - o encarei.

– Eu não sei se você sabe, mas a mãe do Haru tem sérios problemas de saúde... - me fitou e eu estava sem reação - Ela ficou muito mal na noite do domingo passado e está internada num hospital próximo. O caso dela é grave! - Me fitou novamente e agora eu estava prestes a chorar.

– A... A Kagome-san... - estava sem acreditar ainda. O professor Saito entrou na sala e eu fui obrigada a ir para o meu lugar.

Não prestei mais atenção em nada, de novo. (Isso vai me prejudicar em um futuro próximo, mas eu penso sobre isso depois) Só contava os minutos para as aulas acabarem.

– 5...4...3...2...1! - o sinal finalmente soou. Me levantei pegando a mochila e quase voei até a porta.

– Mi-chan, estamos indo a uma neko-café. Quer ir conosco? - Sakura perguntou e eu parei bruscamente² e sorri forçado.

– Gomen nasai. Preciso ir para casa agora mesmo. Quem sabe outro dia? Bai, bai! - sorriram.

Rumei para casa o mais rápido possível. Cheguei a casa do Haru e toquei a campainha, mas como eu imaginei ninguém apareceu, a porta estava aberta então eu entrei.

– Licença, onegai! - gritei enquanto entrava fitando cada canto da casa. Tudo estava normal, a não ser por alguns caquinhos de vidro. Parecia que alguém tinha quebrado um vaso... *suspiro*

Fui até o jardim, e lá estav ele, debaixo da árvore que me pediu em namoro. Estava com um casaco preto de capuz que estava tampando sua visão. Me aproximei e me sentei ao seu lado sem que percebesse.

– Haru...? - falei calmamente. (ou quase)

–... - ele me fitou assustado e eu sorri forçado. - Você... já sabe? - desviou o olhar.

– Vai... vai ficar tudo bem... Tenho certeza... certeza que vai! - me fitou novamente e eu não aguentei não ver seu sorriso como sempre e comecei a chorar. - Gamen ne. - disse enxugando as lágrimas e ele me abraçou, senti meu ombro ficar umido e retribui o abraço. - Vai ficar tudo bem! - falei por fim e ele se separou de mim e me deu um sorriso triste.

– Mas tarde vou visitar minha mãe. Se você quiser, pode vir comigo.

– Hum! - fiz sinal de positivo com a cabeça.

18h 30m - Hospital de Hokkaido:

– Como assim eu não posso ver minha própria mãe? - Haru perguntou indignado a uma recepcionista.

– Onegai, Haru-san... A Kagome-san estava muito agitada essa manhã e achamos melhor que você espere um pouco. - a moça da recepção disse.

– Droga! - Haru gritou e deu um chute no balcão. Me aproximei.

– Haru, tente se acalmar um pouco. - o puxei para umas cadeiras. Nos sentamos e ele estava super impaciente.

~~----~~----~~----~~

Já são 20h 50m. Estava ficando tarde, então me levantei e fui até a recepcionista. Voltei sorrindo.

– Vamos até sua mãe. - estendi minha mão a Haru que a segurou.

Andamos até o elevador, subimos até o terceiro andar e fomos para o quarto 88. O quadro tinha uma enorme janela de vidro e vimos a Kagome-san.

– Ela está desacordada... - murmurei para mim mesma me aproximando do vidro e o Haru entrou no quarto. Haru foi se aproximado dela e ela despertou, se agachou ao lado da cama e tocou com uma das mãos a mão dela e com a outra mão acariciava seus cabelos.

Comecei a chorar ( ainda tenho lágrimas?) e me dirigi a umas cadeiras me sentei e abaixei a cabeça deixando as lágrimas rolarem.

~~----~~----~~----~~

–... - alguém tocou minha cabeça e eu a levantei - Vamos embora. O horário de visita acabou. - Haru. - Minha mãe me mandou te entregar isso e disse para você ler quando estiver sozinha - me deu um envelope e eu o guardei em minha bolça.

Saímos e fomos para o ponto de ônibus. Haru se sentou e eu fiquei em pé um pouco mais afastada. O que estaria escrito naquele envelope? Haru se levantou e me abraçou.

– Arigatou! - disse.

– Pelo que? - retribui o abraço.

– Por estar aqui comigo e me passar segurança. - abracei-o mais forte.

O ônibus chegou e subimos e seguimos para casa. Convidei-o para entrar. Ficamos deitados em minha cama em silêncio.

– Baixinha-lerda... - baixinha-lerda? Os apelidos ficam cada vez "melhores"! - É melhor eu ir embora agora. - foi se levantar da cama, mas eu o puxei de volta o abraçando e enterrando meu rosto em seu peitoral.

– Durma comigo!

...

...

...

– Eu acho que não estou bem para fazer esse tipo de coisa hoje! - falou.

–... O QUE?

– Você é bem pervertida!

– Pare de dizer bobagens em um momento como esse! Só não quero que fique sozinho, Haru-baka! - bufei

– Ok, ok! Vamos dormir. - me abraçou.

Eu percebi que ele está sofrendo muito, apenas está tentando ser forte.

– Onegai! Fique bem, Kagome-san!


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Notas finais do capítulo

E aí? Ficou muito ruim? Querem me matar? Se acalmem u_u
O que acham que vai acontecer?
Comentem ou a mãe do Haru morrerá muahahahaha '-' Só que não.
Pessoinhas, estou um pouco triste. A Fic tem bastante visualizações, mas comentário que é bom... nada TT^TT
Pessoinhas que comentam, insisto em dizer que eu amo muito vocês ♥



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