Amor de Maroto escrita por Helena Prett


Capítulo 15
Ditamno


Notas iniciais do capítulo

O capítulo está bem curtinho, mas espero que gostem!



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Capítulo 15 - Ditamno

Lily parou abruptamente de andar, ficando imóvel como uma pedra.

— Que foi? - Carol a pergunta, sem entender a parada.

— Acho que não vou tomar café hoje - declarou, olhando para uma parte da mesa da Grifinória ao longe.

Carol segue o olhar da amiga, que para no local onde alguns de seus amigos estão sentados. Anna está ao lado de Sirius, que está sentado sorridente ao lado da namorada, mesmo que não estando muito perto para ser discreto. Tiago tem sua cabeça apoiada por uma de suas mãos, como se assim ela não fosse cair. Ele parecia exausto, com olheiras profundas, como alguém que não dormiu direito…

— E daí que ele está lá? - indaga. - Vocês terminaram, é normal.

— Realmente, não sei se vou conseguir… Quer dizer, não vou conseguir. Até logo, Carol - com isso, Lily deu meia volta e saiu pela porta.

A menina sentou-se na mesa, ao lado dos amigos, já bufando. Sirius e Anna interromperam o namoro discreto deles para ver a amiga, que parecia estar irritada.

— Que cara é essa, Carolzinha? - Sirius questiona, ao ver a revolta nos olhos da amiga.

— Lily - responde, pegando uma fatia de pão. - Ela disse que não viria até aqui.

— Ah, daqui a pouco ela volta ao normal, você sabe. - Anna disse.

— Ela o quê? - Tiago se pronuncia pela primeira vez, levantando a cabeça. - Ela decidiu simplesmente que não vai comer? - indaga, irritado.

— Qual é o problema nisso? - Anna pergunta, sem entender.

— Ela deveria comer, não? - explica, preocupado. Mesmo ela tendo terminado com ele, Tiago não a odiava. - Ela não pode ficar sem comer.

— Tiago, de onde você tirou isso? Não é como se ela fosse ficar doente.

— Ela não quis vir comer porque eu estava sentado aqui, não é mesmo? - pergunta amargamente, ignorando a pergunta de Anna.

— Tiago, não é isso… - Carol começou a falar, mas o maroto apenas a ignorou, se levantando.

— Pode falar pra ela que agora eu não sou mais um problema, que ela pode comer em paz - com isso, ele saiu irritado do Salão Principal.

— Sério? - Carol pergunta, quando ele não está mais visível. - Não acredito que ele fez isso.

— É o Pontas. Deixa que de noite ele já está calmo. - Sirius disse, dando uma mordida em sua torrada.

— Onde está Remo? - perguntou Carol, desviando do assunto anterior. Ela queria perguntar isso desde que se sentara para comer.

— Não apareceu até agora. Disse que daqui a pouco descia, mas nenhum sinal. - Sirius deu de ombros.

— Ah ta… Obrigada - agradeceu com o olhar baixo.

——

O dia tinha sido difícil para Lily. Era horrível olhar para o lado e não ver Tiago sentado com ela nas aulas; era péssimo quando seu olhar encontrava com o olhar triste do maroto no meio da aula; era agonizante não segurar a mão dele ao andar pelos corredores de Hogwarts. Ela talvez tivesse sido muito estúpida ao terminar logo de cara, mas não ia conseguir mais continuar com o namoro. Não agora.

Depois das aulas do dia, Lily chegou ao dormitório com as amigas exausta, já pensando em dormir direto. Ao se aproximar de sua cama, sua exaustão foi completamente substituída por mágoa e tristeza, pois viu um certo objeto especial em cima do criado mudo: uma pulseira.

— Lil, o que foi? - Carol pergunta, ao ver a amiga chorando. - Aconteceu alguma coisa?

— Eu preciso devolver pra ele. - desse, se referindo ao presente.

— Vocês vão voltar, você sabe disso. Pra que se dar o trabalho de devolver, sendo que ele vai te dá-la de novo depois?

— Eu não tenho como voltar com ele, Carol. Simplesmente não tenho. - ela tinha explicado no dia anterior o que falara para Tiago. - Eu não vou conseguir suportar.

— Você diz isso agora, mas eu não dou nem dois dias até vocês voltarem. - Anna aposta, se sentando em sua cama.

— Você não quer mais lembrar dele e sofrer, é isso? - Lily assente. Carol prossegue. - Então devolva tudo que é dele, mas assim provavelmente não vai poder voltar atrás. - ela a advertiu.

Lily pensou bem. Ela o amava, isso era fato, mas valia a pena ficar desse jeito, abalada emocionalmente, por causa dele? Se eles tivessem que voltar, eles iriam, com ou sem essa devolução, mesmo que fosse improvável de acontecer.

— Anna? - chamou-a. - Você pode me fazer um favor? - Lily não podia ir atrás dele entregar e Carol ainda estava estranha com Remo.

— Diga.

— Você pode entregar algumas coisas para Tiago? - pediu.

— Ok - concorda, ao perceber que a amiga não tinha jeito.

Lily a entrega a caixinha preta com a pulseira dentro, uma foto animada dela e de Tiago no natal e a camisa do maroto, com a qual a menina quase sempre dormia abraçada.

— É isso. - concluiu, suspirando. Era difícil de fazer isso, mas tinha que fazê-lo.

——

Anna sai do dormitório e vai em direção ao dos meninos. A menina bate na porta três vezes e entra ao ouvir Sirius resmungar algo parecido com “A porta está aberta”.

— Anna? - Sirius pergunta, já se levantando e desarrumando os cabelos negros para fazer charme. - O que você faz aqui? - indagou, já se aproximando da namorada.

— Meu assunto não é com você… - começa a falar, desanimando o maroto. - agora. - complementa, dando um piscadela. Sirius então sorri e lhe dá um selinho. - Tiago, - o chama. Sirius fecha a cara. - eu preciso te entregar umas coisas - Ana declara, se aproximando do amigo.

— O quê? - ele pergunta, calmamente.

— Aqui - ela lhe entrega a camisa, a fotografia animada e a caixinha preta. - Me pediram para te entregar - explica.

Lily te pediu para me entregar, você quer dizer - Tiago fala, desanimado.

— É... Eu pensei que fosse melhor não comentar nada sobre ela, mas você complica as coisas desse jeito.

— Eu não complico nada, sua amiga sim.

— Olha aqui, Tiago - a menina começa a falar, já perdendo a paciência. - Não é porque vocês dois terminaram que…

— Ela terminou comigo. Não foi algo concordado - ele a cortou.

— Não é porque ela terminou com você - corrige, revirando os olhos. - que vocês vão ficar se olhando torto ou sendo grossos um com o outro. É ridículo. E não ache que eu vou te apoiar só porque você é meu melhor amigo. Se Lily não quer mais, ela não quer mais. Não é porque um quer, que dois querem. Tudo tem um motivo. Talvez essa separação seja para o bem dos dois, quem sabe?

— Só se for para o bem dela. Eu não estou nada bem sem ela e nem vou ficar.

— Pontas, - Sirius o advertiu. - não force a barra. Anna não tem nada a ver com isso, ela só está aqui porque Lily a pediu para lhe entregar o que quer que ela tenha lhe entregado. Ela não é culpada. - o maroto defendeu a namorada.

Tiago ponderou um pouco e ficou corado.

— Ok, me desculpe - se redimiu, olhando para a amiga.

— Só não volte a ser um babaca, por favor. - Anna pediu, saindo do dormitório. Sirius a acompanhou.

— Ei, calma - o maroto disse, pegando sua mão.

— Calma por quê? - perguntou irritada.

— Ei, ei, relaxa. - Sirius fala calmamente. - Respira fundo. - ela o fez duas ou três vezes. - Melhor agora?

— Desculpa, mas eles me tiram do sério. - Anna justifica, arrumando o cabelo. - Eu não tenho como ficar com meus melhores amigos brigados, sem olhar para a cara do outro, sendo que eles se amam! É totalmente sem sentido!

— Eles vão se acertar, você vai ver - ele a garante. - Olha pra mim - o maroto pede. O olhar de Anna encontra o de Sirius, que a beija.

Anna não tinha certeza se eles voltariam tão cedo. Lily tinha terminado por um motivo muito bobo, ao seu ver. Não tinha como, magicamente, ela mudar de ideia.

A menina se despediu do namorado e voltou ao ser dormitório, de onde só saiu no dia seguinte, quando foi para a aula com as amigas. O cabelo de Lily já estava quase ruivo novamente, apenas um tom mais escuro, enquanto Anna ainda tinha os cabelos um tanto avermelhados e Carol, castanhos claros. As três passaram o dia sem que nada de interessante acontecesse. Como usual, Lily ignorou completamente Tiago, Carol tentou puxar assunto com Remo e Anna ficou perto de Sirius, mas não tão perto como os dois queriam.

— Olá - Carol intentou começar uma conversa com Remo no jantar, sem muitos resultados. O maroto acenou com a cabeça, fazendo menção de se levantar. Ela pôs sua mão em cima da de Remo, que estava na mesa. - Não adianta você ficar bravo - ela falou baixo o suficiente para que apenas ele a ouvisse. - Uma hora ou outra você vai ter que falar comigo e quanto mais você adiar esse momento, pior vai ser depois. - argumentava calmamente. - Se você quiser terminar, eu te entendo, mas não precisa ficar me olhando desse jeito, como se eu tivesse te traído, porque não foi isso o que aconteceu.

— Não é isso, Carolina… É só que… - Remo começou a falar, mas a menina já tinha se afastado.

— Ok, Remo, então o que é? - ela fica irritada ao ouvir seu nome. Ele sabia que ela não gostava que a chamassem pelo nome inteiro.

O maroto scaneou com os olhos o Salão, que estava cheio. Ele parecia preocupado.

— Só fique longe por um tempo - Remo forçou a voz ao falar isso, piscando em seguida. Ele se levantou e saiu. A menina entendeu na hora e entrou na farsa. Ele estava a escondendo algo, e, por causa desse algo, estava se afastando dela, mas não porque não a amava mais.

Carol fingiu ficar magoada e caiu no choro, olhando discretamente pelo comprido Salão para ver quem Remo queria enganar. Não avistou ninguém, mas mesmo assim continuou chorando.

— Carol - Sirius a chamou alarmado. - O que aconteceu? - perguntou, franzido o cenho.

— Nada - respondeu soluçando. Por sorte, ela conseguia chorar com facilidade. - Com licença - disse, indo ao dormitório sem responder a mais nada que seus amigos a perguntaram.

Ela percorreu os corredores ainda chorando falsamente, com medo de alguém a observar. Quando passou pelo retrato da Mulher Gorda, foi imediatamente ao dormitório dos meninos, entrando depois de bater três vezes. Lá dentro estavam Remo e Tiago conversando.

— Carol, você está chorando? - Tiago perguntou prontamente, já indo até a menina para confortá-la, mesmo que não houvesse necessidade.

— Não, mas obrigada pela preocupação, Tiago - respondeu, enxugando o rosto. - Pode explicar, estou esperando. - falou, se dirigindo a Remo.

— Mila Macfield - disse apenas. - Ela ia te expor. Não sei de que maneira, mas eu não queria que nada acontecesse com você, então me afastei para que ela não fizesse o que quer que seja o que ia fazer.

— Mas não tem nada que ela possa fazer contra mim. - a menina falou, pensando.

— Resolvi não arriscar - o maroto justificou, indo ao seu encontro. - Eu não sei do que ela é capaz, Carol. - os dois se abraçaram. - Eu não quero que algo de ruim aconteça com você, só isso.

— Obrigada por querer me proteger.

——

— Não vou me afastar dele apenas porque ela quer. É estúpido - Carol comenta com as amigas após explicar o que realmente aconteceu.

Lily tenta lhe dar conselhos, mas todos seus argumentos são em vão. Por fim, desiste e vai tomar banho. Quando a água morna cai sobre sua cabeça, a grifinória para para pensar no que está acontecendo ao seu redor. Anna e Sirius já se resolveram. Carol e Remo estão quase lá; o maroto ainda está um tanto chateado por ela não ter contado antes o lance que teve com Sirius. Mas ela e Tiago? Até quando será que ela iria aguentar sem ele? Lily acreditava que fora a menina que beijara ele, que o maroto era inocente. No entanto, sabia que não ia conseguir viver dessa maneira; com garotas indo atrás de seu namorado. Ela teria de ignorá-lo, fingir que ele não existia. Não é como se o maroto não fosse arranjar outra pessoa, não é mesmo? Quer dizer, Tiago é lindo, charmoso, alto, jogador do time de quadribol, cheira bem, olhos penetrantes, corpo definido e tem uma pegada… Lily se arrepia inteira ao pensar nos beijos que ele costumava lhe dar.

A menina sai do banho, se enrolando na toalha. Ao se ver no espelho, nota que seus cabelos já estão basicamente ruivos novamente, o que a alegra. Ela sai do banheiro e mostra as mechas para as amigas.

— Estou voltando a ser eu! - comemora, colocando uma roupa logo em seguida.

O mesmo acontece com os cabelos das amigas, que, ao sair do banho, estão com a coloração natural dos fios.

— Acho que só precisávamos de umas três lavagens para voltar ao normal - Anna comenta, bebendo um gole de água. - Creio que agora Sirius vai me reconhecer - as três riem.

— Talvez Remo volte a falar comigo propriamente. - Carol comenta, esperançosa.

— Não é como se ele já não tivesse - a morena retruca. - Só falta mesmo ele andar de mãos dadas e te dar selinhos nas horas mais imprevisíveis, mas, tirando isso, ele já voltou ao normal. Não cobre demais dele, só isso. - aconselha a amiga.

— Bem, eu vou tentar - respondeu, suspirando.

——

Na semana seguinte, sexta começou com duas aulas seguidas de poções. Professor Slughorn havia preparado um trabalho em duplas, em que ele escolheria os pares. A dupla prepararia naquela manhã a poção Wiggenweld, que era muito usada na enfermaria.

— Senhorita Evans! - Slughorn exclamou ao vê-la. - Sempre um prazer tê-la em minha aula! - comenta. - Teria algum problema se a senhorita fizesse dupla com senhor Potter? É que todos os outros alunos já tem par e eu sei que a senhorita consegue fazer qualquer poção, com ou sem par.

O coração de Lily pulou ao ouvir o sobrenome do maroto.

— Eu soube que os senhores são bem amigos - o Professor disse, sorrindo.

— Tudo bem - a ruiva concordou relutante. Não teria que olhá-lo, certo? Apenas faria a poção sozinha e os dois ganhariam a nota, simples assim.

Lily se encaminha para uma bancada vaga e Tiago a segue sem dizer uma palavra. Ela começa a ler as instruções e a pegar os ingredientes necessários nos frascos de vidro.

— Me deixe te ajudar - Tiago disse, começando a esmagar a Moly com o cabo de uma das facas.

— Não precisa - Lily fala friamente, tentando conter o maroto, mas não consegue. - Você não precisa fazer, eu posso terminar a poção sozinha.

— Sem chance - retrucou, pegando a faca de volta.

Lily bufa e começa a cortar o Ditamno em pequenas fatias, logo fazendo o mesmo com a casca de Wiggentree. Tiago adiciona ao caldeirão o Muco, a Moly amassada e o Ditamno, mexendo. Quando a solução começou a ferver, a ruiva adiciona a casca, mexendo em sentido horário.

— Já está verde - ela nota, tirando o caldeirão do fogo.

— Muito bem, senhorita Evans! - Slughorn a parabeniza. - E o senhor também, senhor Potter! - complementa. - Vocês fazem uma ótima dupla em poções. - os elogiou, se afastando.

Os dois ficaram vermelhos como os cabelos da garota. Lily começou a guardar suas coisas para poder sair de lá o mais rápido possível, evitando ao máximo fazer contato visual com Tiago.

— Droga! - ela amaldiçoa baixinho, ao se cortar com a lâmina da faca ao tentar pegá-la na pressa. Um pouco de sangue surge em sua mão, formando rapidamente uma poça do líquido em sua palma.

Tiago, sem falar uma palavra, usa pedaços de papel para secar o sangue, que não para de surgir.

— Rápido, corte o Ditamno - ela pede.

— Lílian, sua mão - ele a lembra, pensando que a mesma tivesse esquecido.

— Só faça o que estou lhe pedindo.

O maroto o fez, cortando um grande pedaço. A ruiva o pegou, e passou na palma da mão, se esquivando com a ardência. Quando o tirou da palma, não se restavam muitos vestígios do corte, apenas uma fina linha avermelhada.

— Isso foi brilhante - Tiago elogiou, sorrindo. Logo sua expressão se tornou triste novamente, ao se lembrar que não podia abraçá-la.

— Cinco pontos para Grifinória! - o Professor exclamou, ao ver a cena. - Ótimo uso do Ditamno, senhorita Evans!

Lily corou e assentiu com a cabeça, saindo da sala antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa.

O que Slughorn estava pensado quando a juntou como dupla de Tiago? Ele simplesmente não podia ter feito isso! Agora Lily estava mais constrangida ainda, considerando que tinha combinado com ela mesma que iria se distanciar ao máximo do maroto.

Ela andava rapidamente pelos corredores para chegar o mais rápido possível na próxima aula, que seria nas estufas. Ao entrar na estufa três, apenas alguns colegas seus estavam sentados, conversando. A garota se sentou, começando a conversar com Carol e Remo.

— Não precisa nem falar o motivo da sua revolta, pois eu vi quem foi a sua dupla na última aula. - a loira disse, se referindo à Tiago.

— Lily, você sabe que vocês dois combinam, por que tanta resistência? - Remo a indaga delicadamente.

— Não comece com essas perguntas desnecessárias, Remo. - a ruiva pede, pegado sua pena na mochila. - Você sabe o motivo da minha resistência.

Remo se recolheu, vendo que a amiga não tinha jeito. Foi nesse momento que ela começou a pensar: será que ele sabia mesmo o motivo? Melhor, será que ela sabia o motivo? É claro que sabia, não é mesmo?

Não?


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Notas finais do capítulo

A essência de Ditamno é usada para curar feridas e a poção de Wiggenweld é uma poção curativa com o poder de despertar alguém em sono magicamente induzido. Bem, eu parei para filosofar um pouquinho nesse capítulo e usei algumas coisas para representar outras: Lily e Tiago estão feridos emocionalmente (e é aí que entra o Ditamno) e a poção é como se fosse para ela acordar da própria mente, que insiste em nao querer voltar com o (maravilhoso) maroto. Espero que tenha feito sentido e que vcs tenham gostado do capítulo! :)

ps: nao liguem para o fato da receita da poção estar errada. eu peguei uma que nao estava mt completa e so achei uma boa quando já tinha escrito essa parte e estava com mt preguica de refazer