Nem pela Minha Própria Vida escrita por caroline_03


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

esperoo que gostem do Cap. geeente! ++



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[Edward]


Bella estava sentada em um píer velho e abandonado que tinha na praia, onde eu costumava ir com meus amigos. Ela usava um vestido branco que dançava com o vento que batia em meu cabelo. O que mais me impressionou na imagem é que Bella era ela mesma, assim como eu podia ver minhas mãos grandes e sentir meus cabelos curtos se movimentando.


Bella sorriu para mim e fez um movimento com a mão, me chamando para me aproximar. Senti os músculos do meu rosto se movimentarem, formando um sorriso em meu rosto. E minhas pernas começaram a se mover para perto dela. Me sentei ao seu lado e sorri, olhando fundo naqueles olhos castanho chocolate que nunca chamara minha atenção... Até agora.


-você demorou. –ela falou, abrindo seu sorriso novamente.


Estranho, mas tudo o que eu fiz naquele momento foi passar meus braços por seus ombros e a aproximar do meu corpo. Eu podia sentir o calor real que seu corpo emanava, o perfume do seu cabelo que ultimamente eu conhecia tão bem, a maciez da pele que eu nunca quis tocar... Até agora.


-desculpe. –eu disse, me virando lentamente para olhar seu rosto.


Ela se virou e fitou meus olhos com intensidade, uma intensidade que eu nunca a vira usar com ninguém, muito menos comigo. Ela continuava sorrindo, mostrando os dentes perfeitos e brancos para mim. Ela se aproximou mais, colocando uma mão em meu rosto, fazendo com que eu me derretesse ao seu toque.


-tudo bem. –ela disse sem perder o lindo sorriso de seu rosto.


E foi então que aconteceu. Ela selou nossos lábios de uma vez e eu pude sentir a textura de seus lábios, o sabor de sua boca e o calor de seu corpo. E ao contrario do que eu poderia imaginar eu não neguei ao contato, eu queria mais. Eu queria mais daquela menina irritante que sempre quisera me matar. Quando percebi minhas mãos já estavam em suas costas e a puxando para mais perto, fazendo carinho delicadamente. Carinho o qual ela correspondeu mexendo em meus cabelos, fazendo de toda essa insanidade mais perfeita para mim.


E então ela me soltou lentamente, encostando sua cabeça em meu peito e olhando o céu estrelado que brilhava em cima de nós. Eu mantive uma de minhas mãos em seus cabelos e a outra passeava em suas costas. Ela se afastou minimamente de mim e sorriu outra vez, levantando uma mão e pegando uma minha, as entrelaçando. Eu fitei nossas mãos juntas e meu coração acelerou, e um sorriso involuntário surgiu em meu rosto.


-nós somos um. –ela falou com um sorriso e então algo me puxou para a realidade...


 


-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! –eu sentei na cama, sentindo os cabelos colados nas costas e em meu pescoço. Senti uma dor estranha em minha mão e então a olhei. A luz que vinha de um posto do lado de fora era o suficiente para iluminar o quarto e perceber que minha mão estava fechada, assim como ela estivera no sonho... Como se estivesse segurando alguma coisa. Passei a mão no rosto e... Meu deus! Fora apenas mais um pesadelo. Eu disse a mim mesmo, tentando controlar minha respiração e a sensação estranha que estava sentindo. Como se fosse uma sensação de perda... Como se isso fosse possível.


Relaxei um pouco e olhei em volta. Mas o que diabos eu tinha que sonhar que eu estava beijando Bella? As coisas estavam quase bem do jeito que estavam. Escutei passos apressados no corredor e logo olhei para o lado, apenas esperando que a porta fosse aberta. E ela se abriu, mostrando um Emmett de olhos arregalados e em pânico.


-Bella, está tudo bem? –ele perguntou olhando para todos os lados.


-está sim. Foi só um... Sonho. –ele suspirou, não consegui entender se foi de alivio ou de frustração, vindo de Emmett eu esperava tudo.


-volte a dormir, por favor. –assenti e ele fechou a porta.


Voltei a deitar na cama, tentando me acostumar com a idéia do sonho. Será que era algum tipo de aviso? Será que... Não.


[Bella]


-E lá vem ela. É Bella, ela rouba a bola de Emmett que cai no chão e não sabe o que fazer. E ela é a nova escolhida pela liga mundial, temos informações que ela pode até mesmo substituir o Ronaldinho na seleção brasileira.


-E Bella rouba a bola, passando direto pelo zagueiro, ou qualquer que seja aquele jogador. Ela fica simplesmente linda naquele uniforme não é mesmo?


-concordo meu amigo, ela tem muito bom gosto para uniforme de futebol.


-aquelas listras cor-de-rosa combinaram perfeitamente com o rosa bebê do shorts não achou?


-sim... E É GOOOOOOOOOOOOL DA ISABELLA!


-ela é a nova campeã... PI, PI, PI, PI, PI, PI, PI.


-o que diabos é isso? –eu disse olhando em volta do estádio de futebol e percebendo as pessoas sumindo.


- PI, PI, PI, PI, PI, PI, PI.


-HEY, voltem aqui!


-Edward.


-que Mané Edward? Eu sou a Isabella, lembram?


-Edward?


Abri os olhos lentamente, ainda contrariada por todos os meus fãs terem sumido. Alice me encarava com os olhos arregalados, com as mãos em meus ombros e me sacudindo com delicadeza.


-oi Alice. –eu disse me revirando na cama, colocando um travesseiro na cabeça.


-acorde Edward, vamos nos atrasar para a escola. –pulei da cama.


-ah, claro a escola. –voei para o banheiro, escovando os dentes com rapidez e correndo para o armário atrás de uma roupa qualquer para usar.


-você está tão estranho. –ela saiu do meu quarto rindo me deixando sozinha, ainda meio atordoada pelo sono.


Cheguei a escola e fui para minha primeira aula... Inglês, fala sério. É o caos! O professor passava a matéria que ele jurava ser nova, mas que eu estudava todo o ano desde o jardim de infância. Não agüentava mais ver aquele assunto, por isso menti que estava indisposta e sai da sala, indo direto para o consultório de Aro.


Bati na porta com delicadeza, temendo que Felix pudesse estar lá. Entenda, um encontro com o diretor nas atuais circunstancias não seria nada bom. Esperei pacientemente pela voz de Aro, que demorou pouco mais de meio minuto para responder.


-entre filhote de mocreia. –fiz careta e abri a porta, já entrando no consultório.


-oi!


-ah, não é o filho de mocreia. É minha diva... Quer dizer, quase. –ele disse sorrindo e me olhando de cima abaixo.


-é, acho que sou eu. –ele riu.


-e como está? Ainda com problemas para fingir ser o super gato? –ele não me olhou, apenas pegou uma vassoura que estava atrás de uma porta, que dava para uma pequena sacada que tinha atrás dele, e começou a varrer o chão.


-quero meu corpo de volta. –ele revirou os olhos, mas sorriu.


-e você o terá... Algum dia. –suspirei.


-oras...


-oras diva. Não pode ser tão ruim pode? –ele me olhou de relance, arrastando uma estante e varrendo o lugar onde ela estava.


-acredite, pode sim. –me joguei na cadeira e fiquei tristonha, olhando minhas mãos.


-e o que tem de tão ruim? –ele arrastou a estante para o lugar de inicio e foi para o outro lado com a vassoura.


-não gosto de ser um menino. –ele riu.


-vai ter que aprende... AAAAAH. –calmamente me levantei e subi em cima da mesa, cruzando as pernas e olhando enquanto Aro lutava com uma barata.


-não tem mesmo nenhum jeito Arinho? –Aro começa a bater na barata com a vassoura.


-MORRA BANDIDA! Creio que não Bella. – ele disse, levando os restos mortais do animal para fora.


-mas, mas, mas...


-tente tirar algum aproveito da situação Bella. –revirei os olhos.


-ah, claro. Por que ser um troglodita cheio de pelos é mesmo uma situação muito aproveitadora. –Aro fez bico.


-não fale assim, eu sou um troglodita cheio de pelos, lembra? –ri alto.


-você é diferente. –revirei os olhos e ele sorriu.


-que bom que pensa assim. Ainda estou tentando achar alguma cera que não doa. –ele suspirou pesadamente.


-não tenha muitas esperanças. –outro suspiro.


-eu sei... Agora, você não em uma aula para assistir? –fiz careta.


-claro... Senhor psicólogo.


Assim que sai do consultório de Aro percebi que o sinal para o almoço já tinha batido. Fui direto para o refeitório, onde não esperava ter que olhar para meu irmão e fingir entender tudo o que ele dizia. Mas para a minha surpresa, Edward vinha em minha direção, olhando em meus olhos com uma expressão estranha. Não sabia dizer se era curiosidade ou até mesmo vergonha, tendo em vista que ele corou quando percebeu que eu estava olhando.


-preciso falar com você. –ele disse baixo, pegando em meu braço.


-tudo bem. –dei de ombros e me virei, começando a ir para onde ele me guiava, quando...


-BELLA. –Edward congelou e arregalou os olhos, me olhando com raiva.


-Jacob. –nós dissemos juntos e nos viramos, olhando para o lindo menino que nos encarava com curiosidade.


Sorri espontaneamente para ele, que apenas me olhou com as sobrancelhas levantadas. Credo, quem ele pensava que era para agir dessa forma comigo... Ah, claro. Eu era o Edward e não a Bella.


-Bella, vamos almoçar juntos? Faz tempo que não conversamos. –Edward me lançou um olhar que implorava por socorro.


-ah, mas é claro. Vou deixar vocês a sós, a propósito Jacob... Adorei seu cabelo. –sorri e comecei a me afastar, com um sorriso no rosto. Edward me mataria mais tarde.


[Edward]


“adorei o seu cabelo”? O que ela estava pensando quando disse  aquelas palavras? E agora eu estava aqui, sentado em uma mesa com Jacob Black esperando o maldito sinal bater para voltar para a aula. Fala sério, como ele podia ser tão... Tão... Tão... Jacob. Cruzes.


-você está andando bastante com o Cullen, não é Bellinha? –ele falou, erguendo minimamente o olhar para mim. Não gostei da forma como ele disse o meu sobrenome.


-é. –foi tudo o que eu disse, o encarando com ferocidade.


-começaram a se dar bem então? –ele sorriu maliciosamente. Meu deus, como Bella poderia gostar dele?


-ao que parece sim. –qual é? Eu andava o dia inteiro com ela!


-será que você poderia liberar ele um pouquinho e ficar comigo? –fiz careta. Quem ele achava que era para falar assim? Mesmo se fosse com a Bella, se ela quisesse ficar comigo qual era o problema? Meu deus, ainda bem que não disse isso em voz alta.


-acho que não será possível... –sorri cinicamente e comecei a me levantar. –eu preciso resolver umas coisas, com licença Jacob.


-aonde você vai? –o olhei com uma sobrancelha levantada.


-terapia. –ri alto e comecei a andar, tentando achar Bella.


[Bella]


Não estava com fome, muito mesmo com vontade de ficar conversando com Emmett e todos os outros meninos que só falaram coisas inúteis o tempo inteiro. Sentei no murinho afastado, no mesmo lugar onde ficávamos quando queríamos fugir de alguma aula. Fiquei olhando em volta, tentando achar alguma solução para nosso pequeno problema.


-Bella? –eu olhei para o lado por costume, e então vi Edward me olhando e vindo em minha direção.


-Hey, se livrou de Jacob. –falei sorrindo fraco e ele revirou os olhos.


-como você agüenta? –dei de ombros.


-você agüenta Tânia, lembra? –ele revirou os olhos e se sentou ao meu lado.


-preciso te dizer uma coisa. –ele falou olhando fundo em meus olhos. Ele nunca tinha feito isso antes.


-o que é? –ele franziu a testa e olhou para o chão.


-acho que tive uma idéia para... Bem, isso. –ele apontou para nós e eu entendi o que ele quis dizer.


-AH, GRAÇAS A DEUS, FALA, FALA! –eu quase pulei em cima dele, apenas não fiz isso por que poderia machucar meu corpo.


-você precisa relaxar e prometer que não vai surtar. –assenti.


-prometo, agora fala. –ele respirou fundo e começou a falar.


-eu sonhei que... Bem, coisas estranhas, e eu acho que talvez possa dar certo. –ergui uma sobrancelha.


-o que...


-calma, não é nada de mais. Mas acho que talvez um beijo... –ergui uma sobrancelha.


-você acha que se eu te beijar isso vai acabar? –ele deu de ombros.


-não custa tentar. –assenti e olhei para o chão.


-isso vai ser muito estranho.


-eu sei.


Ele se virou e voltou a encarar meus olhos. Era estranha aquela aproximação. Nunca tínhamos ficado tão perto sem soltar faíscas um do outro e fazer ameaças e falar coisas idiotas e agora estávamos aqui. Tentando resolver nosso problema, da forma mais inesperada de todas.


-Bella isso não está sendo tão confortável para mim também, dá para andar logo? –ele falou com a testa franzida, mas ele não me parece rude como queria ser.


-claro.


Me aproximei com cuidado, sentindo sua respiração se acelerando e a minha ao mesmo tempo. Parei a centímetros de distancia com meus lábios, só então realmente pensando na ocasião. Não era errado de mais?


-Edward isso não está certo...


E ele selou nossos lábios, encostando com calma sua boca na minha e esperando por alguma coisa acontecer. E aconteceu. A sensação de imã e metal veio para mim com força total. Não era ruim e não era errado como eu achava há segundos atrás. Eu era puxada cada vez mais para perto, até que minhas mãos se moveram contra minha vontade abraçando seu pescoço e uma mão correu para seus cabelos.


Edward abraçou minhas costas, enquanto tentava se aprofundar no beijo. Senti minha orelha esquentar e meu rosto pegar fogo, enquanto meu estomago parecia congelado. Percebi que minhas mãos tremiam lentamente, e aonde os dedos de Edward encostavam pareciam pontos críticos, prontos para pegar fogo ou congelar, dependendo do que achar melhor.


Estava sem fôlego, mas não queria ter que parar o beijo para respirar. Aquilo parecia estar dando certo, porque de certa forma estava sendo sim proveitoso como Aro tinha dito. Ele mordeu de leve meu lábio inferior e sua mão correu para meus cabelos os puxando lentamente...


-O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI? –droga, mil vezes droga. Felix, pode esperar só mais uns minutinhos?


 


-eu não entendo vocês. Um dia estão se matando e no outro... Se beijando? Qual o problema de vocês crianças? –revirei os olhos e cruzei os braços. Já era a milésima vez que ele falava aquilo.


-eu que não te entendo. Você não queria que agente se desse bem? –falei repuxando um canto dos lábios.


-Sim, Senhor Edward. Mas não tão bem. –revirei os olhos.


-que seja...


-nos desculpe Felix, não vai acontecer outra vez. Era só mais um passo da terapia. –ergui uma sobrancelha para a criatura ao meu lado. MEU JESUS EU TINHA ME BEIJADO!


-tudo bem, mas não façam isso novamente dentro do colégio, ok? –assentimos e saímos correndo da sala, a fechando em nossas costas.


Edward me olhou com o canto dos olhos e logo desviou o olhar, fitando o corredor vazio a nossa frente. Ou eu estava ficando louca ou Edward realmente corou quando me olhou. Era engraçado, por que eu sentia minhas bochechas queimarem também quando olhava para ele. Não que aquele beijo fosse mudar alguma coisa entre nós, mas era mais uma tentativa falhada.


-obviamente isso não deu certo. –ele falou sem me olhar outra vez.


-tem razão. –falei fitando minhas mãos imensas e fazendo careta.


-vamos achar outro jeito. –ele me olhou rapidamente e sorriu, logo olhando para o outro lado e começando a andar.


-acho melhor irmos para a aula. –ele disse já há alguns metros de mim.


-tudo bem. –ele parou por um segundo, mas não virou para me olhar. Ao invés disso voltou a andar depois de soltar um suspiro pesado e voltou a andar para a próxima aula.


[Rosalie]


Estava sentada na sacada, ignorando os comentários do idiota do meu irmão. Era possível que as coisas dessem mais errado? Tyler não olhava mais em minha cara depois do incidente com Tânia e para falar a verdade eu até agradecia por isso... Bem, e por que eu ainda me importo? Ele não é o primeiro a fazer isso e não sei por que ainda tenho esperançar de que será o último.


-Rosalie você ouviu alguma coisa do que eu disse? –Jasper falou parado ao meu lado.


-ahn? –ele revirou os olhos e bufou se afastando de mim.


-você é inacreditável. –dei de ombros. Apenas Alice podia cogitar a hipótese de suportar meu irmão.


É, nos últimos anos minha vida tinha passado de conturbada para desastre total. Desde que tinha chego a Jacksonville minha vida não foi exatamente normal. Tinha conhecido duas meninas estranhas, mas que faziam as coisas mais legais, porem nada poderia me fazer o que ficou para trás.


Quando você muda de cidade por que as coisas realmente ficaram difíceis, é por que nada realmente estava fácil. Não que eu aprove a idéia de fugir de problemas, mas às vezes eles nos sufocam de uma maneira que o único modo é fugir. E foi isso que eu fiz, assim como toda a minha família.


Olhei para a rua, onde algumas meninas andavam conversando e rindo alto. Há algumas semanas atrás eu seria uma delas... Se uma das minhas melhores amigas não estivesse estranhamente unida com seu único e pior inimigo desde o jardim de infância. Era estranha essa aproximação entre Bella e Edward, mas era até bom não ter que ouvir todos os palavrões que ela dizia sobre ele. Alice tinha uma opinião sobre a aproximação. Paixão/amor/atração reprimida. Prefiro me manter calada e digo que só acredito VENDO.


Já era noite e eu ainda pensava no momento de boa ação de Emmett. Ele era um grandalhão fofo e uma gracinha... E sem falar é claro, irmão da minha melhor amiga. Como Bella não se dava bem com ele? Ele era tão... Tão... Tão... Lindo. Escutei um gemido e um barulho grande vindo de perto de onde estava. Levantei com um pulo, pensando em gritar por Jasper e então escutei uma voz conhecida.


-ai, mas quem é que deixa essas coisas aqui, meu deus? –me apoiei na sacada e olhei para baixo, vendo um Emmett se segurando nas grades e tentando subir.


-mas o que diabos você pensa que está fazendo? –sussurrei, olhando a situação que ele se encontrava.


-Rosalie? O que você está fazendo aqui? –ele perguntou obviamente surpreso por me ver ali.


-oras, eu moro aqui. E quem tem que fazer essa pergunta sou eu! –ele riu nervoso e então se balançou, conseguindo por o pé nas grades também.


-eu vim te ver, meu docinho de abobora. –ele piscou duas vezes e eu revirei os olhos.


-e não podia entrar pela porta da frente? –ele riu nervoso outra vez e então...


-QUEM ERA AQUELE HOMEM QUE ESTAVA AQUI COM VOCÊ MARIA? –o fuzilei com os olhos.


-ESTÁ LOUCO AMOR? QUE HOMEM? NENHUM HOMEM PULOU NOSSA JANELA E NEM ESTÁ TENTANDO PULAR A SACADA DA VIZINHA TAMBÉM! –ele sorriu sem graça.


-não tenho idéia do que eles estão falando.  –ele falou tossindo um pouco.


E foi então que realmente olhei para ele. Com a camisa totalmente aberta, os cabelos desgrenhados e todo machucado. Provavelmente se arranhou quando tentou pular a janela da vizinha e quando pulou o muro para o meu quintal também.


-oras...


-por favor, me ajude. –ele falou piscando os olhos e então seu pé escorregou.


-e por que eu deveria? –ele sorriu.


-por que eu sei que você é uma pessoa boa. –sorri e me aproximei já pronta para pegar sua mão e o puxar. –e é claro... Por que eu sei que você me quer.


-seu convencido de uma figa. –me afastei novamente – JASPER TEM UM TARADO TENTANDO ESCALAR MINHA JANELA.


-hein?


-ROSALIE? –Jasper entrou em meu quarto alarmado e Emmett soltou as grades caindo no chão.


-ah, era só um animal. Desculpe. –ele revirou os olhos e saiu novamente, resmungando algumas coisas.


-ai, isso dói. –Emmett gemeu e eu me apoiei na sacada, olhando para ele que tentava se levantar.


-acredite, doeria mais se Jasper tivesse te pego. Ele é faixa preta em judô. –sorri cínica.


-por que fez isso sua louca? –revirei os olhos.


-só para provar que eu não te quero. Agora... Quando for pular o portão, cuidado para não cair em cima das flores de minha mãe... Ela vai ficar muito, muito brava se isso acontecer. –sorri outra vez e entre em meu quarto.


ORAS, QUEM AQUELE METIDO DE UMA FIGA PENSA QUE É?


 


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Notas finais do capítulo

geeente, acho que esse é o cap que eu mais gosteeei!!! HDASUISAHIUDSAHIUDASHASUI comentem por favoooor!!!! ++ beeeeijos amores da vida da carol e não esqueçam de comentar! :$ HAUHAIDSHUISAHIUASHDAUSI