Lembranças escrita por Natalia Beckett


Capítulo 24
I love you


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Quero agradecer as super especiais lindinhas que comentaram o capítulo anterior. Amo vcs s2
Porém... Tenho uma bronca pra dar...
Galera, estamos com mais de 2.000 visualizações na fic e pouquíssimas pessoas leem e comentam os capítulos. Gente, isso me tira qualquer espécie de motivação que me faça escrever. Se eu não sei o que vocês estão achando é como se eu simplesmente estivesse escrevendo um diário e não uma fic. A fic tem o objetivo de ser compartilhada, de interação entre leitor e escritor. Se eu não sinto isso de vocês eu simplesmente não sei para onde caminhar e me sinto desmotivada.
Apesar das amoras lindas que comentam e me dão muita alegria, eu ainda me sinto triste em saber que a fic tá sendo tão visualizada e pouco comentada.
Bom ai vai o alerta. Caso ocorra dos dois próximos capítulos contados a partir desse tiverem um bom número de visualizações e poucos comentários EU NÃO ESCREVO MAIS. ok?
Espero que compreendam.

Uma música pro capítulo: The Fray - Look after you - https://www.youtube.com/watch?v=1iYOOuJLuaY

Agora chega de birra, beijinhos de amor e paz e boa leitura. *-*



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Sábado.

Hoje ia ser o dia das meninas. Eu e Lanie iriamos passar toda a tarde nos divertindo com sorvetes e cookies no meu apartamento. Mamãe e papai foram passar esse final de semana em Coney Island e só voltariam na manhã de segunda. Prometi me comportar e resolvi chamar a Lanie para tentar, juntas, animar uma à outra.

Estávamos vendo filme de comédia, mas o celular da Lanie tocou. Ela não disfarçou e simplesmente rejeitou o número. Só podia ser o Espo. Ela só havia conversado com ele uma vez depois do término. Mesmo assim, não foi uma das melhores conversas do mundo. Céus, eles precisavam deixar as coisas mais claras. Olha a cara que Lanie estava carregando durante esses dias! Ela tinha olheiras e desde então eu não ouvia sua risada. Ver ela assim estava me deprimindo. Precisava tocar no assunto, por mais que o dia não fosse para isso. Mas veja só, o assunto vinha até nós.

–Lanie... Foi o Espo não foi? – Ela franziu os lábios inferiores com uma expressão de quem lamentava.

–Foi ele sim. Eu ainda não consigo Kate. É difícil pra mim. Eu estou tentando esquecer, tentando lidar com isso normalmente, mas isso se torna difícil se ele me liga todo dia.

–Lanie, vocês mal conversaram... Espo deve estar sem entender o que realmente te fez se sentir tão magoada a ponto de terminar com ele, porque pra ele, ele não fez nada demais. Já parou para pensar nisso? Caso o contrário, ele não estaria ligando pra você há uma semana.

–Girl, eu já disse o suficiente pra ele. Não vou conversar com ele de novo. Ele quer que eu desenhe a situação?!

–Calma Lanie! Você ficar nervosa não vai adiantar muito...

–Eu fico calma se você não tocar mais nesse assunto. – Ela cruzou os braços.

–Ok, eu só queria ajudar. Desculpa...

–Tudo bem.

–Tá afim de uma pizza?

–Boa! Eu ligo!

Não demorou muito e alguém bateu à porta. Nem sequer passou pela minha cabeça outra coisa a não ser pizza. Abri.

–Espo?!

–Ei Kate. A Lanie tá ai?

–Espo, eu acho melhor...

–Quem é que está... Javier?! – Lanie se chocou.

–Chica, a gente precisa conversar. – Ele tentava tocá-la.

–Não temos mais nada pra conversar Espo! E eu não vou falar com você agora. – Ela desviava do toque dele.

–Me escuta pelo menos!

–Vai embora Esposito! – Lanie parecia irredutível.

–Lanie... – Ele suplicava para que ela o escutasse. Aquela situação estava me desorientando.

–Gente, vamos pelo menos sair do corredor... – Sugeri com medo do que os vizinhos iriam achar.

–A Kate está certa Esposito. Vá embora! Aqui não é hora nem lugar.

–Eu não vou ficar mais nenhum dia sem fazer você me ouvir Lanie! – Ele falava de forma firme e decisiva, quase que autoritária. Ela agora olhava para ele.

–Gente, eu vou lá embaixo esperar a pizza ok?... Lanie... – Pisquei pra ela. – Qualquer coisa... – Sai fechando a porta.

Eles precisavam daquela conversa mais do que qualquer coisa. Espero realmente que eles terminem pelo menos como amigos.

Meu celular toca. É o Rick. Eu ainda estava o evitando sutilmente. Queria sentir até que ponto ele estava investindo nessa relação. Suspirei.

–Alô?

–Ei linda, pode dar um sorriso pra mim?

–Rick! Primeiro não me chama de linda. Segundo, como você quer que eu lhe dê um sorriso se a gente tá numa chamada normal? Quer que eu entre no Skype?

–Não é preciso esse trabalho todo. É só olhar pela porta da entrada, o outro lado da rua. – Me inclinei sem acreditar. Ele estava lá, encostado em um carro com o celular no ouvido. Acenei e sorri achando a situação engraçada. – Vai me deixar aqui sozinho ou vai me fazer companhia? – Ele tinha um olhar e um sorriso malicioso, tentador. Abri a porta e caminhei até seu encontro correspondendo ao seu olhar na mesma proporção.

Por mais que eu estivesse em dúvida sobre o que o nosso relacionamento significava para ele, eu não saberia explicar o que acontecia quando ele me olhava daquele jeito. Era como se um imã me atraísse diretamente para os braços dele. Eu saía de mim.

Eu não cheguei a falar qualquer palavra, Rick me puxou forte envolvendo seu braço na minha cintura, pôs a mão em minha nuca e me beijou intensamente. Se alguém naquele momento me chamasse eu não sei se perceberia. Era como um estado de hipnose. Quando eu e Rick nos beijávamos era como se o mundo inteiro parasse. Busquei por ar. Ele também.

–Oi.

–Oi. – Sorríamos com as testas coladas uma na outra.

–Rick, o que é que você estava fazendo aqui para estar em frente ao meu prédio? – Eu falava sussurrando e com os olhos quase cerrados.

–Estava passando. Pedi para as estrelas um encontro casual com você. Atenderam-me. – Ele me puxou para mais um beijo. Não menos intenso que o primeiro.

–Rick... – Busquei ar novamente. – Você não estava com o Espo, estava?

–Espo? Não, não... – Ele desviava o olhar.

–Fala sério Rick! Você veio com ele! Fala a verdade! – Eu dava pequenas tapas no braço dele.

–Eu juro!... Ai!... Não me bate não...

–Richard Alexander Rodgers!

–Katherine Houghton Beckett! – Ele debochou sorrindo. Cruzei meus braços em reprovação, mas ele continuou a falar. – Para quê quebrar a magia do momento? Vamos imaginar que foram as estrelas que me trouxeram até você... – Revirei os olhos achando isso uma ideia tola – Que foi o universo conspirando para que meu amor estivesse assim agora nos meus braços.

–Rick, isso não faz sentido... – Eu não pretendia, mas na minha voz tinha tom de dúvida.

–O que não tem sentido? As estrelas e a conspiração do universo ou o meu amor por você? – Ele me olhava tão profundamente enquanto me indaga e meu corpo sentiu um pequeno tremor ao ouvir ‘meu amor por você’.

–Estou mais interessada em saber o sentido do seu amor por mim... – Ele pareceu assustado quando comecei a falar. –... Ele é tanto quanto o MEU por você? – Ele então abriu um largo sorriso.

–Eu te amo Kate, pare de por isso em dúvida. Você é a garota mais extraordinária que eu já conheci. Impossível seria se eu não me apaixonasse por você e não as conspirações do universo... – Ele agora tinha suas mãos segurando meu rosto me fazendo o olhar diretamente naqueles olhos azuis.

–Rick...

–Oi meu amor... – Ele me envolvia num abraço intimamente agradável e reconfortante. Minha respiração era descompassada e eu suspirava.

–Eu te amo.

Ele então me tirou do abraço, impôs uma das mãos no meu queixo pondo minha boca em direção com a sua. Entreolhamo-nos numa troca doce. Era como se estivéssemos decifrando um ao outro. Nossos olhos passeavam entre olhares e lábios. Ele moveu uma mecha do meu cabelo para detrás da minha orelha. Olhávamo-nos tão profundamente que a partir de um dado momento era como se não houvesse mais nada para decifrar. Eu não pude mais suportar e finalmente no contato com lábios dele, senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Foi tão involuntário que senti vergonha. Eu nunca senti isso por ninguém antes. O beijo era tão doce, intenso, uma batalha justa entre nossos lábios que se aprofundavam dando espaço para ir mais fundo. Foi quando ele parou bruscamente.

–O que foi?! – Perguntei atordoada.

–O cara da portaria tá te chamando... – Ele apontou com o queixo ainda meio sem graça. Foi quando me dei conta do meu nome sendo chamado. Virei-me para o prédio e acenei dizendo que já estava indo.

–Ei... É melhor eu ir...

–Não Rick... O porteiro tá me chamando para receber uma pizza que eu a Lanie tínhamos pedido. Mas eu não sei como estão as coisas lá em cima... Mas mesmo assim. Você não quer ficar?

–Kate... É melhor eu ir... Acho que seu pai não vai gostar de saber...

–Rick, eu assumo o risco... Vem comigo! – Ele me seguiu. Paguei a pizza e subimos até o apartamento. Mas tudo me parecia tão silencioso...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Vamos lá pessoal... sejam bonzinhos e comentem. ;)