“Edward” gritei.

 

Corri em sua direção, uma luz forte me fez ficar tonta, senti algo bater contra meu corpo que me fez parar no chão, consegui enxergar dois pares de olhos verdes, um verde incrivelmente fascinante, tudo foi ficando lentamente escuro, até que não conseguir ver mais nada...

CONTINUA

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3º CAPÍTULO – LEMBRANÇAS APAGADAS 

 

(...)

 

Acordei sentindo uma dor forte em minha cabeça, pousei minha mão sobre ela e abri meus olhos lentamente observando cada detalhe do quarto que estava, os moveis eram tons branco e roxo claro, na estante havia enfeites de borboletas e algumas fotografias, ouvi uns barulhos e caminhei até a imensa janela que dava passagem para a sacada.

 

Fiquei deslumbrada ao ver um jardim cheio de flores, mesas ao centro com guarda-chuvas e uma piscina aparentemente funda, mas nenhuma palavra conseguiria descrever o que senti ao ver um belo rapaz de cabelos cor de bronze nadando apenas de sunga deixando exposto seu corpo escultural.

 

Abaixei um pouco para que ele não me visse, era incrível como ele mexia comigo, cada vez que ele jogava o cabelo para trás me encontrava sem fôlego, só então uma coisa veio em minha cabeça.

 

“Quem sou eu? Onde eu estou e quem é ele?” sem perceber acabei falando alto, alto o bastante para que o rapaz olhasse para cima e me encontrasse com um sorriso forcado de quem foi pega no flagra.

 

Joguei-me imediatamente no chão e engatiei até o quarto, levantei num pulo e comecei a correr para lá e para cá, com a certeza que estava ferrada, não só por ele ter me visto, mas também por não saber falar quem sou eu caso ele perguntasse.

 

Respirei fundo e caminhei até a porta, girei a maçaneta com a idéia de fugir, mas acabei dando de cara com aquele rapaz, soltei um suspiro ao perceber que ele apenas usava uma toalha enrolada em sua cintura, a água que caia de seu cabelo escorregava pelo seu abdômen nu.

 

Recuei um pouco para trás ao perceber que ele tocaria em meu rosto.

 

“Não tenha medo Bella, não vou lhe fazer mal”.

 

“Bella? Esse é o meu nome?” perguntei desconfiada.

 

Ele encostou seu corpo na lateral da porta e cruzou os braços sobre o peito.

 

“Você não se lembra de nada?”.

 

“Nada” forcei a voz a sair “Por quê? Porque eu não me lembro? O que aconteceu?”.

 

Senti as lagrimas que há uns segundos atrás lutava para segurar escorrerem pelo meu rosto dando lugar a angustia.

 

“Sinto muito Bella, foi tudo minha culpa” disse num tom quase impossível de escutar, abaixou a cabeça lamentando.

 

“Sua culpa?”.

 

“Você estava correndo sem olhar para os lados, quando foi atravessar a rua acabou sendo atropelada, você bateu a cabeça com muita força, deste então tenho cuidado de você, sou medico”.

 

“Há quanto tempo estou desacordada?”.

 

Ele caminhou até a janela e ficou olhando para o nada, ele definitivamente não queria me falar, voltei a perguntar.

 

“Há quanto tempo?”.

 

“Mais ou menos um mês”.

 

“Um mês?” gritei abismada “Eu tenho família?”.

 

“E- e- eu não sei” ele gaguejou “Mas você tem a mim”.

 

“Você é meu namorado?” forcei a voz a sair.

 

Ele me encarou de uma forma carinhosa e caminhou até minha direção, senti uma carga elétrica passar pelo meu corpo ao senti-lo tocar em minha mão e levá-la para perto de sua boca depositando um beijo.

 

“Você gostaria que eu fosse?” perguntou com um sorriso torto maravilhoso em seus lábios.

 

Corei violentamente.

 

“Sim, quer dizer não, eu não sei, estou tão confusa”.

 

“Eu entendo” sussurrou beijando minha cabeça.

 

Percebi que ela estava enfaixada, a dor estava aumentando.

 

“Dói muito, porque não estou em um hospital?”.

 

Ele desviou o olhar.

 

“Achei melhor cuidar de você aqui, afinal aqui é a nossa casa”.

 

“Nossa?” perguntei sem entender.

 

“Tudo que é meu é seu Bella, assim como o meu coração”.

 

Senti uma sensação estranha, como se eu sentisse-me mais confortável escutando isso, é como se eu quisesse realmente que ele fosse somente meu.

 

Balancei a cabeça tentando tirar essas idéias de minha cabeça.

 

“Venha, você deve está com fome”.

 

“Nã...” parei imediatamente de falar quando ouvi meu estomago roncar deixando-me constrangida.

 

Ele apenas sorriu me puxando pela mão.

 

Observava cada lugar que passávamos, a casa era realmente grande e confortável, finalmente chegamos à cozinha, ele apontou para o balcão onde havia umas cadeiras, sentei meio que desconfortável por não saber o que fazer.

 

Ele gargalhou vendo a careta que fazia.

 

“O que você quer comer?”.

 

“Comida”.

 

“Hum... Então suponho que você queria beber uma bebida” fiquei paralisada olhando fixando para seus lábios, corei ao perceber que ele ficou sem graça e deixou entreaberta sua boca.

 

Ele aproximou seu rosto do meu me fazendoeu ficar tonta.

 

“Que tal cereal?” perguntei.

 

“Como?”.

 

“Você perguntou o que eu queria comer”.

 

“Ah sim, claro” ele abriu o armário pegando uma tigela e a caixinha do cereal, apontou para a gaveta ao meu lado “As colheres estão aí”.

 

“Obrigada” ele sentou ao meu lado e ficou me olhando.

 

Engasgava toda vez que ele acariciava minha mão sobre o balcão.

 

(...)

 

“Sabe, eu queria procurar minha família” disse sentando no sofá e o observando mudar de canal.

 

Ele me encarou com cara de surpreso.

 

“Não acho uma boa idéia”.

 

“Por quê?” aumentei o tom de minha voz.

 

Ele balançou a cabeça negando algo.

 

“Existem pessoas más Bella, podem te enganar dizendo que são seus parentes apenas para lhe fazer mal”.

 

“Então eu nunca mais vou ver minha família?”.

 

“Não foi isso que eu quis dizendo, quero apenas esperá-la melhorar” respirou fundo e continuou “Pelo menos por um tempo, talvez sua memória volte aos pouco”.

 

“Talvez?” perguntei incrédula.

 

“É só uma hipótese Bella”.

 

“Pelo menos sei meu nome, mas você ainda não me disse o seu”.

 

“Edward”.

 

“Edward?” perguntei.

 

“Edward Cullen”.

 

“Que estranho esse nome não me é estranho, parece ser tão familiar”.

 

“É só impressão sua” disse vindo em minha direção.

 

Caminhei para trás esbarrando na mesinha do centro, obriguei minha voz sair.

 

“Você tem certeza que não é meu namorado?”.

 

“Por mim seriamos até mais que isso” senti sua mão macia tocar em meus cabelos e retira-los de meu pescoço fazendo-me estremecer dos pés a cabeça, engoli seco e antes que pudesse falar qualquer coisa senti seu rosto tocar em meu pescoço e beijar-me suavemente, meu coração acelerou descontroladamente fazendo minha respiração ficar pesada “Como pude ficar tanto tempo longe de você?”.

 

Til I know just where you stand	Até eu saber onde está
Will you be the one to make	Você será o único a fazer
My dreams come true	Meus sonhos se realizarem
If I, if I open my heart to you	Se eu, se eu abrir meu coração pra você
Will you be the one there	Você será o único lá
To help me get through	Para me ajudar a superar
If I, if I open my heat to you	Se eu, se eu abrir meu coração pra você

 

 

CONTINUA

 

Uhuuuuuuul *------------*

Nossa gente, estou tão feliz que vocês não me abandonaram, vocês são incríveis, muito obrigada!

Não sei o que faria sem o apoio de vocês.

E falando sobre a fic, vai ter uns misteriosinhos aí, primeiro porque o Edward não quis falar para Bella que sabe tudo sobre ela? Principalmente sobre sua família? Bom, isso vocês vão ficar sabendo o decorrer da fic, ok?

Agora vou responder os reviews, não deixem de deixar suas opiniões, hein, conta com vocês *-*

 

MORRI, AMANHÃ TEM NEW MOON, UHUUUUUUL S2

 

Beijos

 

Joh