Comensal da Morte escrita por Lily Potter


Capítulo 10
O que acontece antes das tempestades? Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Lumus!
Esse ficou grande, mas espero que gostem.



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O que acontece antes das tempestades? Parte 1

Romance

Remo Lupin

Pedro dormiu até a hora do almoço, ele acordou tenso, parecia que teve um pesadelo.

–Você esta bem?- perguntei mesmo já sabendo a resposta.

–Não totalmente, mas vou ficar- ele fala inseguro.

–Se isso ajuda já é hora do almoço- digo.

–Bom comida sempre ajuda- Pedro diz levantando e indo para o banheiro.

–Você quer que eu espere você?- pergunto.

–Pode ser – ele grita do banheiro.

Peguei um livro que estava sobre o meu criado mudo e recomecei a ler onde estava marcado, depois de um tempo Pedro saiu do banheiro e nos descemos pro salão principal. Onde o almoço já estava sendo servido.

Nos sentamos junto de nossos amigo e namoradas.

–Isso está muito bom- fala Sirius com um pedaço de frango na boca.

Marlene da um belo tapa no braço do mesmo que resmunga um ‘o que foi que eu fiz?’

–Já te falei pra não falar de boca cheia.

–Sim senhora- ele diz como se acatasse uma ordem.

–Ai parece que quem veste a calça de ferro na relação é a Marlene- fala James fazendo todos rirem.

–Fica quieto pontas- Sirius fala emburrado.

–Gente o que vocês acham de nos dormirmos na sala precisa hoje- fala minha loira alheia a tudo e a todos.

–Por quê?- pergunta Pedro, falando pela primeira vez.

–Acho que precisamos ficar um pouco juntos- Diz Dorcas sorrindo lindamente.

–Eu topo- fala Alice – vai ser tipo uma festa do pijama.

–É seria legal fazer uma festinha – Marlene fala.

–Mas só nos aqui, ou eu posso chamar alguém?- Pedro pergunta.

–É claro que você pode chamar a Ash- fala Lily já adivinhando quem ele convidaria.

–Obrigado- ele sorri.

–Então que horas vamos ter que estar lá?- James pergunta.

–As nove- fala Dorcas- e a senha vai ser: Festa do pijama.

–Isso parece coisa de menininha- Sirius diz.

–Calado cachorro- Marlene diz- vai ser legal.

–Mas não vamos chegar lá e de repente explodirá confetes rosas e musica brega vai começar a cantar néh?- pergunta Frank fazendo nos meninos rirem com a ideia.

–Ahh você acabou com a surpresa- fala Lily brincalhona.

–Agora teremos que maquiar vocês, já que descobriram dos confetes e da musica diva- Dorc’s diz rindo sarcasticamente.

–O Sirius já esta acostumado com a maquiagem- falo rindo da cara de indignado do cachorro.

–Até tu aluado?- ele pergunta fazendo nos explodirmos em gargalhadas que chamam muita atenção para nosso grupo.

–Vamos parar com essa zuera por que eu to no meu momento sagrado, o almoço e não quero engasgar com ele – fala Pedro rindo.

Depois disso voltamos nossa atenção para o almoço e tentamos não zuar com Sirius, o que foi difícil.

A sobremesa estava uma delicia, mas como tudo que é bom dura pouco ela acabou.

Dorcas saiu com as meninas para arrumarem tudo para de noite, então eu e os outros fomos jogar quadribol so pra passar o tempo, bem eu não estava querendo jogar, mas como eles insistiram eu seria o juiz na primeira partida e revezaríamos depois para todos jogarem.

Até que foi bem legal, já fazia um bom tempo que estávamos jogando quando as meninas voltaram.

–Será que agora eu consigo um tempo com minha namorada?- Perguntei para Dorcas quando já estava no chão junto dela.

–Eu acho que não é pedir demais- ela fala. Eu estendo uma mão para ela e falo:

–Venha comigo então- deixo a vassoura que estava usando com os meninos e saio dali levando minha loirinha para o lago negro, debaixo de uma árvore, que fica de frente para o lago, onde se via algumas leves ondas causadas pela Lula gigante.

Nós ficamos sentados durante um tempo em silencio, até que Dorcas fala:

–Dói muito?

–O que?- pergunto confuso.

–Você sabe, quando se transforma, dói muito?- ela pergunta novamente.

–Dói, é como se todos os meus ossos tivessem se quebrado e um idiota tivesse tentado reconstruir, mas fez errado sabe?- falo.

–Pra falar a verdade, não, mas eu queria poder te ajudar de algum jeito, pra amenizar sua dor- Dorcas fala me olhando e acariciando meu rosto.

–Você já faz muito amor- digo apreciando seu toque suave- Você pode pensar que não, mas quando estou me transformando penso em você e por um momento não sinto mais dor.

–Eu Te Amo- ela diz emociona.

–Eu Também Te Amo- falo a beijando logo em seguida.

–Quero que saiba que eu sempre estarei aqui pra te ajudar como eu puder- Dorcas diz.

–Eu sei que sim, você sempre esteve.

Nós ficamos por ali conversando amenidades até o sol começar a se por.

Lilian Evans

Todos nossos amigos saíram em casal deixando eu e James ali no campo de quadribol.

–Deita aqui comigo- ele fala me levando pro meio do campo e se deitando, eu deitei ao seu lado.

–O que você esta pensando?- James pergunta beijando minha testa.

–Nesse momento?- ele confirma baixinho- Estou pensando, porque estamos deitados aqui no meio da grama se depois vamos ter uma bela de uma coceira. -digo de brincadeira- E você?

–Que eu te amo- ele fala tão sereno.

–Bom agora estou pensando que meus pensamentos estão meio medíocres perto dos teus- falo.

–Isso nunca aconteceria- ele fala sorrindo.

–Acho que acabou de acontecer- falo fazendo bico.

Ficamos em silencio, apenas observando o céu e apreciando a presença um do outro.

–Lily?- James me chama.

–Oque?- falo me virando para olhá-lo, ele está a contemplar o céu.

–Passa o natal comigo?- ele pede me olhando.

–Eu queria, mas Jay eu tenho que dar um pouco de atenção para minha família também- falo beijando seu queixo.

–Mas vocês podem ir almoçar la em casa no dia do natal, não podem?- ele pergunta manhoso.

–Você sabe que ainda estamos em Novembro néh? E que falta um mês inteirinho pro natal?- pergunto e ele confirma- Mas eu vou falar com os meus pais.

–Obrigado –ele diz e eu fico confusa.

–Pelo que?- pergunto.

–Por você existir, por ser minha namorada, por estar aqui comigo, por tudo- ele diz.

–Acho que eu que devo te agradecer, por me aguentar sendo grossa com você durante quatro longos anos, por me amar mesmo eu te maltratando com eu fazia, por não me usar e me machucar com eu sempre tive medo de acontecer, eu é que tenho que agradecer, não você- falo beijando ele- Eu Te Amo, Muito, Muito,Muito mesmo.

Marlene Mckinnon

Aquele cachorro do meu namorado, também conhecido por Sirius Black, estava nesse momento me arrastando para algum lugar dentro do castelo.

–Six onde nos estamos indo?- perguntei manhosa.

–Você já vai ver amor- ele diz parando e me dando um selinho.

–Nos estamos indo para a biblioteca?- agora eu estava confusa pois estamos indo na direção da mesma.

–Sim e não, me faça o favor e faça uma cara legal pra Madame Pince quando passarmos por ela.

Quando entramos na biblioteca Madame Pince nos olhou como se fossemos ficar fazendo coisas erradas ali na ‘sua biblioteca’, eu apenas sorri e Sirius me puxou para a área oeste, chegamos numa das alas de leitura onde vários quadros estão espalhados pelas paredes.

Sirius andou ate um quadro onde tinha retratado uma linda paisagem de uma cachoeira cortada por um arco-íris, ele puxou o quadro que revelou uma porta marrom, nos passamos pela porta e andamos por um curto corredor que nos levou a uma sala muito aconchegante.

–O que é isso aqui?- perguntei.

–É uma das muitas salas escondidas por Hogwarts, eu e os marotos encontramos ela faz um dois anos, quando não conseguimos nos reunir na sala precisa para armar pegadinhas viemos pra cá.

–Ela é muito bonita- digo, a sala era grande, tinha alguns sofás beges espalhados pelo cômodo, uma mesa cheia de aparelhos esquisitos num canto e um tapete mega fofo que ficava de frente para a lareira.

–É sim, agora vamos sentar que eu to cansado- Six diz.

Nós nos jogamos em um dos sofás, Sirius deitou em minhas pernas e eu fiquei fazendo cafuné em seus cabelos.

–Lene- ele fala meio sonolento.

–Oi.

–Eu acho que eu vou acabar dormindo assim- ele sorri de olhos fechados e eu me abaixo beijando seu nariz e lhe dando um selinho logo em seguida.

–Pode dormir- digo.

–Dorme aqui comigo- se ele não estivesse quase dormindo eu bateria nele por fazer essa pergunta, mas não parecia haver nenhuma outra intenção por trás de suas palavras.

–Sempre- falo e ele abre os olhos, nós nos deitamos no tapete, que como eu imaginei era muito fofo mesmo, Sirius passou o braço pela minha cintura e nos dormimos de conchinha.

–Eu sempre quis fazer isso com você- ele diz com o rosto na curva do meu pescoço.

–O que exatamente?- pergunto.

–Dormir de conchinhas com a mulher que eu amo, e poder acordar do lado dela pra ver seu sorriso lindo toda vez que nos beijamos.

–Eu te amo moreno- falo caindo na inconsciência acompanhada do eu namorado.

Frank Longbottom

–Frank eu to com fome – fala Alice assim que saímos do campo de quadribol.

–Então vamos acabar com ela- falo a abraçando pelos ombros.

Nos fomos para a cozinha onde pegamos uma cesta com uma elfa cheia de comidas e saímos.

–Onde nos vamos?- Alice pergunta.

–Que tal o jardim?- sugiro.

–Pode ser- ela me rouba um beijo e sai correndo na direção do jardim.

–Volte já aqui mocinha- gritei correndo atrás dela que ria muito.

–Venha você aqui molengão- ela grita.

Quando ela estava chegando na saída que dava pro jardim eu a alcancei e a abracei por trás beijando seu pescoço, fazendo com que ela se arrepiasse toda.

No jardim eu tirei da cesta uma toalha e estendi no chão para sentarmos e também coloquei as comidas que a elfa colocou pra nos.

–Nossa isso ta com uma cara ótima- Lice fala.

–Então vamos atacar- falo rindo da cara que ela faz.

–Humm....muito bom- ela diz assim que coloca um pedaço de pudim na boca.

–O meu ta melhor- falo do bolo de chocolate que eu to comendo- Quer um pedaço?- ela confirma. Eu levo o pedaço do bolo ate perto de sua boca e ela ate fecha os olhos então eu roubo um selinho dela que acaba virando um beijo muito bom.

–Isso sim é muito bom- digo depois do beijo.

Depois de comer aquelas guloseimas deliciosas nos deitamos e ficamos abraçados conversando sobre tudo.

Alice contou que os pais estão querendo passar o natal e o ano novo na casa de uma tia distante.

–Mas assim não vamos nos ver no natal- falei meio tristonho.

–Talvez eu possa ficar- ela fala.

–Não é sua família, você tem que ficar com eles- digo.

–Ou talvez você possa vir conosco- ela diz sorrindo, eu sorri com a ideia, já conheci boa parte da família de Alice, não custava ir conhecer a outra parte.

–Eu gosto dessa ideia, mas tenho que falar com meus pais antes, você sabe como eles são às vezes estão tão cheios de compromissos que nem se lembram de mim- falei e ele assentiu.

–Ainda tem um mês inteiro pela frente, não se preocupe vamos decidir depois- ela fala tranqüila.

–Juntos?- pergunto.

–Sempre- ela diz me beijando.

Ashley Mozart

–Pedro onde estamos indo?-perguntei, ele estava me levando para um lugar, mas eu não sei dizer para onde exatamente.

–Pro meu quarto- ele diz normalmente.

Eu parei. Pedro se virou e me olhou confuso.

–O que foi?- ele pergunta.

–Como assim estamos indo pro seu quarto? Fazer o que lá sozinhos? – perguntei meio assustada.

–Ow calma ia- ele fala vindo me abraçar- Não é pra tanto, eu não vou fazer nada de errado, eu juro. Você não confia em mim?- ele pergunta ainda me abraçando.

–Confio- digo e nos voltamos a andar de mãos dadas.

–Boba, você pensou que eu ia fazer o que com você?- ele pergunta rindo que nem um safado.

–Eu achei que você estava me convidando pra dormir com você- falo envergonhada e ele me abraça novamente nos fazendo andar assim.

–Acho que ainda não é o momento- ele fala me fazendo sorrir- Mesmo eu estando muito apaixonado por você.

Eu não sabia o que responder, parecia que dizer ‘eu também estou apaixonada por você’ não ficaria legal no momento, mas eu precisava demonstrar que gosto dele, então olho para os lados vendo se ninguém esta vindo e o empurro ate encostar na parede onde o beijo, com toda a paixão que tenho por ele.

–Ow! Isso foi demais- ele fala me dando um selinho e voltamos a andar para o quarto dele, quando finalmente chegamos ao salão comunal da Grifinoria, que esta vazio, obviamente todos estão aproveitando o dia de sol, nos subimos pro dormitório dos meninos.

–Agora você pode me dizer o que viemos fazer aqui?-perguntei me sentando na sua cama.

–Espere um momento, eu tenho que achar a carta- ele fala mexendo no malão que esta nos pés da cama onde estou sentada.

–Que carta?- pergunto mais confusa ainda.

–A que minha mãe e de Anabele me mandaram- fala ele com a voz abafada.

–Certo- digo apreensiva sobre o conteúdo da carta. Devia ser algo bom, senão Pedro não me mostraria.

–Achei- ele exclama feliz se sentando ao meu lado com um papel na mão- Faz menos de uma semana que eu mandei uma carta pra minha mãe e pra minha irmã, falando que estava gostando de uma garota da escola.

–Sim- falei incentivando ele a continuar e parar de suspense.

–Eu disse que nos já éramos amigos e saímos uma vez e agora estamos ‘ficando’- ele fala e eu não acredito que ele tinha contado isso pra mãe dele- Hey não fique com vergonha, eu conto tudo pra minha mãe e ela nem liga, continuando, falei que estava pensando seriamente em pedi-la em namoro,mas estava com medo de ela me rejeitar.

–Tudo bem, e o que nos fez vir parar aqui exatamente?- perguntei.

–A resposta da carta, foi Anabele quem escreveu, olhe.

Eu pequei a carta, uma letra infantil preenchia boa parte do papel, e dizia:

Querido Pedro

Estamos morrendooooo de saudades, eu, mamãe e papai também, mesmo que ele não queira admitir.

Então volta logo, mamãe falou que quando você voltar ela vai fazer torta de limão, nosso preferido, disse também que é pra trazer a sua nova namorada pra nos conhecer.

Então quando você voltar não venha sozinho senão eu te dou um chute na canela, quero conhecer minha cunhada (mamãe que falou que ele vai ser minha cunhada, eu nem sei o que é cunhada, mas deve ser algo legal), e me traga também aqueles chocolates que ficam pulando.

Beijus pra você e pra minha cunhada!!

Te Amamos

Anna, Mamãe e Papai.

–Que fofa- falei olhando para ele que sorria.

–Eu sei, mas e então você topa conhecer minha família?- ele pergunta.

–Só se você for conhecer a minha também- digo.

–Estou louco pra conhecê-los- ele diz sorrindo.

–E eu pra conhecer minha cunhadinha – falei divertida- e seus pais também.

–Eu tenho que te avisar antes, meu pai pode ser meio grosso, mas eu não deixarei que ele lhe faça nada- ele diz.

–Eu sei que não namorado- falo e o beijo.


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Notas finais do capítulo

Acho que agora só vou postar nas ferias de julho.
Queria pedir pare esses seres de lus que estão acompanhando a fic, comentem para eu poder saber quem são, pois não da pra ver!!!!
Por hoje é tudo pessoal :)
Ps: caso alguém esteja imaginando como uma garotinha de cinco anos escreveu tantas palavras 'difíceis', bem a mãe dela que escreveu primeiro e ela só copiou, eu ia colocar ai mas achei irrelevante.
Nox!



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