Quase ''Irmãos'' escrita por Rafaela


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Eu ia postar ontem , só que como teve jogo do Brasil, Enfim.. não deu! mil perdões...
Obrigada por todos que comentaram , vocês são muito importantes pra mim.
Analu forever
Karina Nunes
Yo Amo Violetta FC
Mariana Arantes
Bá Fortes Maddox
LilianAyumi
Eduarda Stoessel Blanco
Lyns 4ever
JujuBlanco
Luh
Ale Blanco Elgort
Cah Castillo Vargas

VOCÊS SÃO MARAVILHOSOS!



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Reprise..

Leon On'

Eu não conseguia raciocinar muita coisa, aquela mulher que se dizia ser mãe da Violetta causou um reboliço na vida de todos, e principalmente na da minha mãe o que me deixava um tanto irado, quando ela veio pedir desculpas a violetta pelo que tinha causado a minha vontade era de esganar aquela mulher com as minhas próprias mãos e pela sua cara de pau; mas eu me controlei. seria problema de mais para mim, minha mãe hospitalizada e eu aqui sem noticias dela, e para piorar aquela mulher é mãe da minha violetta, ou seja mãe da mulher que eu amo. minha sogra, não seria muito elegante esganar a minha sogra não é ? graças a deus a minha razão falou mais alto. O Diego foi embora um tanto atordoado com tudo, e eu e a Vilu seguimos para o Hospital um tanto nervosos, chegamos ao ''Hospital Santa inês" em uns 25 a 30 minutos devido ao transito que estava um pouco conturbado, pagamos o táxi e entramos afobados no hospital a procura de informação ou do German, enfim.. Chegamos na recepção e pedimos informação a recepcionista que era loira e baixinha com os olhos castanhos, aparentava ter seus 30 a 36 anos, ela nos informou que o German estava na sala de acompanhantes, esperando por noticias da paciente que tinha dado entrada a alguns minutos.

Eu e a Violetta seguimos pelos corredores extensos do Hospital, encontrando um German sentado de cabeça baixa, com as mãos na cabeça e parecia 'sussurrar' algo para si próprio. Violetta sentou do seu lado, pousando sua mão nas costas, fazendo o German abrir os olhos e fitar a filha.

_ O que aconteceu com ela, Pai? e os bebês? - violetta perguntou um tanto aflita, enquanto acariciava as costas do pai.-

_ Ela foi levada as pressas . não sei qual o seu estado e nem o dos meus filhos, não me deixaram acompanhar. - disse german com uma voz entrecortada e com os olhos cheios de preocupação.-

_ Vai ficar tudo bem , pai. Acredite em mim; vamos Orar. - disse um tanto devastada , mas com esperança de que tudo fosse se resolver.-

_ Já orei Violetta, eu estou tão apreensivo que não consigo pensar em nada. - disse me levantando, já exausto de ficar sentado e sem receber noticia alguma.-

_ Acompanhantes de 'Angie Vargas Castilho' , por favor. - disse um homem alto, com os olhos azuis e com uma barba feita por fazer, com uma pele bronzeada e um corpo médio dava perceber pela sua postura e pelo jaleco branco.-

_ Aqui , somos nós. - disse German , parando na frente do médico.

_ Você quem é ? - o médico disse com uma voz firme e aguda.-

_ Sou o Marido dela 'German Castilho', Prazer. - disse german firme e apertando a mão do médico. -

_ Sou o Luis, o médico que está apar do caso da sua esposa.

_ E , Então Doutor como ela está? - disse german aflito e ansioso, querendo receber noticias da minha mãe.-

_ Bem, ela perdeu muito sangue, a gravidez dela é considerada de risco. ela teve uma hemorragia interna que conseguimos estancar, ela está desacorda descansando. Ela precisa de tempo, para se recuperar pois está muito fraca. - disse Luis um tanto cauteloso, esperando a reação de German.-

_ E os Bebês, Doutor? - disse aliviado pelo 'Meu Anjo' e preocupado com os meus filhos que estavam prestes a nascer. - Hein, Doutor e os bebês? - disse um tanto exaltado.-

Off'

_ Os Bebês estão bem Sr.German , fique tranquilo. Ela só precisa passar 3 aqui em observação e logo após terá alta. Ela está bem. - disse por fim, vendo a expressão daquele homem relaxar um pouco, afinal ele parecia que extremamente tenso.-

_ Graças a deus, Obrigada Deus! Obrigada Doutor. - disse relaxando os meus músculos e soltando a minha respiração e com a voz embargada pelas lagrimas que insistiam em cair;-

_ Não tem que agradecer Sr.German , é o meu trabalho e só em ver o seu alivio, isso já é um agradecimento. Ela já pode receber visitas, mas quem será o primeiro? - disse ne um tom tranquilo , fitando-os .-

_ Pode ir primeiro German , eu sei que você está ansioso para ve-lá. - disse o fitando , ne um tom calmo.-

_ Não Leon pode ir, eu ficarei por ultimo. - disse fitando o garoto de olhos verdes e com uma aparência cansada e preocupada.-

_ Tem certeza disso? eu realmente posso ser o ultimo. - disse olhando para o homem que parecia que não dormia a dias, ele estava um tanto imperativo. mas também quem não estaria não é mesmo:?-

_ Tenho sim, pode ir. algum problema para você minha filha? - disse virando para o lado e encarando minha pequena ''violetta'' que não é mais tão pequena assim né.-

_ Claro que não Pai, pode ir amor. - disse com a voz fraca e largando a mão do Leon.-

_ Obrigada amor. - disse com um meio sorriso, beijando a sua testa e seguindo junto com o Doutor Luis; Eu e o médico seguimos pelos corredores extensos do hospital, chegando a uma porta branca com o número ''682" , nós entramos no quarto , encontrando uma enfermeira baixinha que aplicava um tipo de injeção na minha mãe, e isso me preocupou um pouco. já comentei com vocês que eu odeio agulhas, pois bem. Eu odeio. a tal da Enfermeira baixinha saiu nos deixando a sós, eu o Doutor e a minha mãe que continuava sedada.

_ Bem, eu tenho alguns pacientes para atender. qualquer coisa que precisar é só chamar, vou deixa-lo a sós. - disse levando a minha mão na maçaneta fria da porta, segurando-a e girando-a lentamente.-

_ Obrigada Doutor. - disse o fitando.-

_ Não fiz mas que minha obrigação, Leon. - disse me retirando e o deixando a sós.-

O Doutor Luis nos deixou a sós, eu fitava o quarto, e fitei a minha mãe deitada naquela cama de hospital, pálida com o rosto sem emoção. não parecia nem de longe com a mulher alegre e altruísta que era. estava sem vida, seus olhos estavam fechados. mim aproximei um pouco mais, levando a minha mão até a sua mão que estava apoiada no leito, segurei a sua mão e ela estava gelada. o que causou um arrepio em mim, afinal a minha estava quente. Eu não gostava de ver minha mãe naquela situação, aquilo tava me matando por dentro; encontra-lá assim e não poder fazer nada, pelo menos eu sabia que ela estava bem e que os meus irmãos estavam bem, e em meio a tudo isso era o que importava, não é mesmo? levei a minha outra mão enquanto acariciava o seu rosto e lembrei de uma coisa que tinha acontecido mais cedo no shopping...

" _ Não vá! - disse segurando o seu braço.- Fique com isso , e dê para pessoa que você mais ama no mundo, isso te trará sorte. - disse pondo o objeto em suas mãos e fechando a sua mão em seguida; 'Lembre-se dias difíceis virão e você terá que ser forte. "

Lembrei do velhinho que esbarrei hoje de manhã , claro que foi sem querer, mas do nada ele me deu um colar e disse coisas que no momento não fazia sentindo; simplesmente levei a minha mão até o bolso da bermuda encontrando o objeto, o segurei analisando. eu não conseguia decifrar o que estava escrito , mas sentia que talvez fosse fazer bem a ela. coloquei no seu pescoço delicadamente o escondendo dentro do roupão azul claro que ela vestia.

_ Eu sei que parece loucura, mas eu sinto que isso fará bema você Mãe, não só a você como esses anjinhos que estão aqui dentro. - disse colocando a mão sob a sua barriga.- Se eu pudesse eu estaria ai em cima dessa cama, só pra ver a senhora bem e mandona e alegre como sempre foi , Ah Mãe eu te amo tanto, mas tanto.... - sussurrei, passando a mão de leve nos seu cabelo loiro.- Eu vou ter que ir agora, mas eu prometo que eu volto. te amo minha louca de plantão.. - disse rindo um pouco da ultima parte e beijando a sua testa.-

Respirei fundo e sai do quarto "682" com o coração mais aliviado, cheguei na sala de acompanhantes rapidamente encontrando a Vilu e o German sentados e abraçados, me aproximei deles e os dois me fitaram se separando.

_ Está tudo bem, com ela ? - perguntei calmo, me separando do abraço da minha filha.-

_ Sim, graças a deus; está tudo bem. - disse tranquilo, com um sorriso no rosto.- Ela ainda está sedada, quer ir ve-la agora, amor?

_ Sim. ela está em que quarto? - disse me levantando e parando na frente do Leon que parecia estar mais aliviado.-

_ Está no quarto "682" , se quiser posso te levar. - disse pegando na mão da mesma, e acariciando-a com meu polegar esquerdo.-

_ Não, tudo bem. não precisa; acho que posso encontrar sozinha. - disse com um sorriso singelo, sentindo o carinho que o Leon fazia na mão.-

_ Tudo bem, então. - disse largando a sua mão com delicadeza e fitando a minha loira sair pela porta de vidro e sumi das minhas vistas e da do German.-

***

Violetta On'

Lá estava eu fitando a mulher mais linda que eu já conheci, deitada ne uma cama sedada e sua pele que era corada e tão viva; hoje parecia tão pálida, tão branca, Enfim não parecia com a minha Angie, com a Angie que todo mundo conhecia. me aproximei da mesma e acariciei seu rosto, e com a outra mão acariciando sua barriga. fiquei em silencio , afinal não era preciso palavras para descrever o que eu estava sentindo no momento, os meus pensamentos voavam pra longe..

" Eu estava meio perdida, com tudo que aconteceu hoje. Reencontrar a minha mãe foi um tanto demais até para mim.. Eu jamais esperava por isso, tudo ia tão bem, porque ela tinha que aparecer e causar tudo isso? O.k. que por um lado é bom, que eu tenho dois irmãos , uma garota um tanto petulante e bem engraçada e um irmão que é bem divertido; esse é o lado bom da historia, o lado ruim é ver a Angie ai, nesse estado, hospitalizada e sedada. ver ela assim, me doí , mas me doí tanto que é uma dor sem medida; já também me doí ver que a mulher que se dizia ser minha mãe me abandonou quando eu tinha 5 anos e volta do nada comigo prestes a fazer 18, tem noção disso? È tudo tão triste, eu to meio sem chão, com tantos acontecimentos em um dia somente, a minha cabeça ta latejando e eu nunca quis chorar tanto como agora... inconstantemente lagrimas já escorriam pelo meu rosto, e eu não conseguia segurar até ali eu já soluçava tentando transparecer toda dor que carregava no peito.

_ Angie, eu preciso de você aqui comigo. preciso de você, pra me ajudar, pra me aconselhar, eu simplesmente preciso de você mãe... - disse sussurrando , entre lagrimas.-

Dei um beijo no rosto da mesma, e sai dali o mais rápido possível seguindo para o toalhete, precisava me recompor e enxugar as lagrimas que insistiam em cair. Lavei o meu rosto e enxuguei , soltei os meus cabelos. respirando fundo me fitei uma ultima vez no espelho e segui para fora dali, cheguei na sala de acompanhantes e encontrei o papai e o Leon conversando abertamente, parei na frente deles e eles olharam pra mim.

_ Como foi lá, filha? - disse me levantando esbaforido.-

_ Foi bem,Pai. - disse um tanto melancólica e com a voz embargada, ver a Angie naquela situação me abalou um pouco. -

_ Então eu posso ve-lá. - disse contente- E vocês vão para casa, tomar um banho e descansar afinal foram muitas emoções fortes. pode deixar que eu fico com ela, vou dormir aqui hoje; fiquem despreocupados.

_ Mas Pai.. - o papai me interrompeu-

_ Mas nada Violetta, você e o Leon precisam descansar, não me desobedeçam. - disse firme, me levantando e o encarando-os.-

_ Tudo bem, Pai. - disse aceitando, afinal eu realmente estava precisando descansar, estava cansada fisicamente e mentalmente.- A Olga e o Ramalho vão vir mais tarde trazer alguns utensílios que o senhor e a Angie pode precisar.

_ O.k. filha, tente não pensar muito nas coisas, amanhã agente conversa com calma, fica bem meu amor. - disse beijando a sua testa.-

_ pode deixar, papai. - disse sentindo seus lábios na minha teste, era um forma de proteção e respeito.- Tchau Papai. - disse me separando dele e pegando a mão do Leon.- Vamos Leon!

_ Vamos ! - disse o Leon , segurando a minha mão com firmeza.-

_ Tchau Filha, Tchau Leon; Uma Boa noite a vocês! - disse me despedindo dos mesmos e os vendo partir , e eu apenas segui para o quarto "682".

German On'

Eu segui pelos corredores daquele hospital que parecia não acabar nunca, cheguei no quarto "682" , levei minha mão na fria maçaneta, respirei fundo e agirei adentrando no quarto e analisando calmamente, o quarto tinha um ar um tanto gelado, tinha cor nudes, possuía uma poltrona bege ao lado da cama , alguns aparelhos que eu não soube identificar e uma TV na parede em frente a cama, e lá estava ela, pálida como uma rosa branca. me aproximei lentamente da mesma, e a vi movimentar a mão e abrir lentamente os olhos.

_ Meu Anjo.. - sussurrei-

_ Amor.. - balbuciei com certa dificuldade.- Onde estou? - perguntei um tanto sonolenta, tentando reconhecer onde me encontrava.-

_ Você está no hospital meu Anjo, está tudo bem agora. - disse levando a minha mão até o seu rosto e acariciando com calma.- Como você se sente? - perguntei fitando com uma alegria interior sem tamanho.-

_ me sinto um pouco dolorida, desnorteada , e um pouco confusa. - disse sentindo o seu carinho, e olhando intensamente os seus olhos castanhos claros.- E os nossos filhos, amor? - disse preocupada, levando a mão sob minha barriga.-

_ Eles estão bem , como você está agora. - disse tranquilo, levando a minha mão sob a sua e acariciando de leve.- Sabe meu anjo, depois de perder tudo que você mais preza nessa vida, sua fé diminui... Se torna um quase nada. - iniciei- Mas agora eu sei porque voltei acreditar que existe um ser maior lá em cima, olhando por nós, desafiando nossas escolhas...

Houve um momento de silencio até Angie olhar para German curioso.

_ Porque? - German olhou-a com doçura e respondeu.-

_ Ele fez você. Ele te colocou na minha vida.


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Notas finais do capítulo

Oi' Amorzinhos, o que acharam do cáp? Eu achei tão fofo e melancólico.. Enfim, em digam as suas opiniões com os seus REVIEWS!