Change My Mind, Change My Life escrita por BeatrizSouza


Capítulo 27
A lot of love and hate


Notas iniciais do capítulo

FELIZ 2015! EBAAAA! Como foi o fim de ano de vocês? E o início?? Meu fim de ano foi completamente doido, um desastre na escola! E eu viajem no ano novo, voltei a pouco tempo mas dia 26 é meu aniversário de 15 anos e dia 7 a festa, ai já viu, né? Por isso não teve atualização, me desculpem :( Primeira vez que falo minha idade 'pra vocês haha (espero que não se incomodem)

Eu estou mortinha, não consigo nem parar para ver minhas séries mas eu já comecei a escrever o próximo capítulo então vocês não iram esperar muito mais.
Agora, bora matar a saudade da fanfic.



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— Quis sim, Swan... Desde que eu me entendo por gente você tenta acabar com minha vida, então não se faça de sonsa, mas parabéns! Finalmente você conseguiu tirar tudo de mim. — Ele gritou abrindo os braços e depois os voltou a fechar. — Você fode comigo todos os dias. — Ele disse diminuindo o tom de voz.

— Edward, não fale assim... — Pedi sentindo meu peito doer. Já não bastava meus filhos com raiva de mim? Todo mundo tem algo no passado que gostaria de poder mudar. Eu queria não ter saído de casa na noite que Edward veio até a mim. Queria ter corrido para bem longe como uma pessoa normal faz quando um homem para com um carro de vidro escuro em frente a ela de madrugada.

— Como quer que eu fale? Mas a culpa é minha... Por quê diabos eu fui atrás de você? Mesmo depois de tudo... — Ele perguntou mais para si mesmo. — Acho que adoramos arranjar coisas para nos atormentar. Depois de anos, eu finalmente estava bem sem você. Eu cansei, mas eu continuei insistindo em você porque no fundo, bem lá no fundo, eu ainda tinha uma esperança idiota, só esqueci que agora não era só meus sentimentos nesse jogo, e sim dos meus filhos.

— Você me odeia. Eu já saquei. Você, Anthony, Renesmee, sua família, seus amigos, meus amigos, sua secretária, meus pais... todo mundo, eu sei. Eu não me lembro do que eu te disse no dia que você foi embora, caramba, não lembro nem de como eu te conheci! Mas sei que foi algo horrível e que está guardado em você. Sei também que isso te atormenta todos os dias, mas isso também me atormenta. Não saber porque todos te olham com nojo ou o que te levou a mandar embora as pessoas por quem você deveria ter o maior amor é desesperador, só que eu não posso fazer nada a respeito, Edward! Eu estou perdida nesse mundo, eu estou perdida em mim e quem pode me salvar de mim mesma, se não for você? Eu te deixei entrar, eu nunca deixo as pessoas entrarem. — Eu já chorava sem perceber e Edie também estava com lágrimas nos olhos. Poxa, demonstrar seus sentimentos é assustador! Eu estava parecendo uma garotinha.

— Vamos ser sinceros, nossa história já acabou faz tempo. — Ele disse e eu soltei um gemido. O destino deveria estar nos olhando decepcionados e pensando “Eu tentei juntar vocês dois.”

— E o que você pretende fazer agora? — Perguntei perdendo um pouco a paciência.

— O que eu já te disse, o que nós já sabíamos que ia acontecer. Voltar para Londres. — Ele disse. Senti meus olhos arderem. De qualquer jeito, se estivesse saído do jeito planejado, eu teria só mais 2 semanas com eles. Senti meus olhos arderem, mordi o lábio inferior.

— Vá, eu não vou te impedir. Mas leva na bagagem a certeza de que eu amo você. — Ele me olhou surpreso. Eu já tinha falado antes, mas foi em momentos de brincadeira ou disfarçado então ele nunca me respondeu ou tocou no assunto. Mas acho que agora estava bem claro.

— Um pouco tarde para dizer isso, não? — Ele perguntou irônico mas estava claro o quanto ele tremia.

— Talvez. Mas, o que eu tenho a perder? Você? As crianças? Um pouco sem sentido, não acha? — Dei uma risada sem humor. — Como eu disse, gosto de você, sério. Mas sempre vivi sem você, não vai ser agora que vou morrer se você se for pela segunda vez. — Mentira. Mentira. Mentira. Edward mordeu o lábio assentindo, colocou as mãos no bolso da calça e andou pelo quarto.

— VOCÊ me mandou embora da sua vida,e eu fui. Mas todas as noites eu dormia esperando o telefone tocar na esperança de que fosse você me pedindo para voltar. — Ele disse olhando para mim. — Obviamente nunca aconteceu. — Ele disse desviando o olhar novamente. O que me matava era que eu não sabia se ele falava com raiva, tristeza, desabafo ou... só por falar. Ele estava sem expressão alguma.

— Éramos adolescentes! Qual é, eu não me lembro... O que você quer que eu faça? Volte no tempo? Juro que se eu pudesse eu faria. Precisamos resolver aqui, o agora e o futuro. Esqueça o passado como eu fiz! Para de agir como uma criança, você não tem mais 18 anos. — Disse aumentando o tom de voz mas isso não pareceu abalá-lo.

— Aí é que ta! Eu me machuco por qualquer besteira e você é do tipo que faz muitas besteiras. — Ele aumentou o tom também.

— Qual seu problema?! — Perguntei passando a mão pelos cabelos, sinais claros de raiva.

— VOCÊ! VOCÊ É A PORRA DO MEU PROBLEMA, ISABELLA!. —Ele gritou me assustando um pouco.

— Você se prende muito a um passado, Edward. Eu estou tentando fazer isso dar certo mas você faz questão de jogar na minha cara tudo que você passou, me impedindo de seguir em frente. Se você parasse um pouco com essa sua obsessão de me fazer sentir mal e olhasse só para a presente, veria que tivemos o amor certo na hora errada.

— Sem clichês, Isabella. De longe se ver que nunca daríamos certo. Eu nunca, nunca esqueci você mas eu tive que me adaptar sem você uma vez, posso de novo. Afinal, a vida continua... Meio torta talvez, mas continua. E eu não quero mais ter que sentir o que sinto toda vez que olho para você. Isso está me matando. — Agora eu entendo quando diziam para mim que magoar quem a gente gosta doía em nós mesmo. Eu não queria que ele se sentisse assim mas não queria deixá-lo ir também. Eu não estava falando as palavras mas você acha que se eu não quisesse que ele fosse taria’ tendo essa discussão? Eu simplesmente abriria minha mão pedindo dinheiro e agradeceria por ele ta indo embora mas eu mais do que ninguém sabia de que, por mais bonitas que sejam as histórias de amor, alguém vai sofrer no final. Eu dizia isso para mim mesma desde... Acho que desde sempre.

Eu tinha que deixar Edward ir. Amor não é para covardes.

— Então... Isso é mais um tchau? — Perguntei sentindo meu coração querendo sair pela boca, e ao mesmo tempo querendo parar de bater.

— Parece que sim. Eu vou tentar ir embora em 3 dias. Um dia antes, eu te ligo. Você se despede das crianças e eu te pago. — Ele disse olhando para baixo e eu franzi o cenho com seu pensamento absurdo.

— Eu não quero dinheiro. Não vou ser paga por ter ficado com meus filhos. — Garanti e ele me olhou.

— Não foi isso que combinamos.

— Não percebe? Nada do que combinamos aconteceu. Quando eu pedi seu dinheiro, eu não sabia que me envolveria tanto com eles. Se eu recebesse o dinheiro, eu me sentiria mal para sempre. — Afirmei e ele balançou a cabeça. Foi até a porta e abriu. Eu entendi e me aproximei.

— Apesar de tudo, eu vou sentir sua falta. — Ele disse quando eu passei por ele. Parei no lugar, surpresa. Fechei os olhos sentindo as lágrimas salgadas. Ele ia sentir minha falta... Mas que futuro teria um relacionamento tão complicado?

Sai de seus quarto sem dar uma resposta. Quando sai da casa dos Cullen, vi um táxi passando na hora. Fiz sinal e ele parou. Dei uma última olhada na casa e entrei no carro. Eu quis voltar na mesma hora que parti e confesso que me segurei para não o fazer. Eu iria voltar lá, transaríamos e depois brigaríamos. Nós estávamos andando em círculos. Éramos duas crianças perdidas guardando muito amor e o dobro de ódio. Isso não faria bem para nenhum dos dois. Por mais difícil que fosse, seria melhor tudo voltar como era antes.


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Notas finais do capítulo

#Tenso haha. Como eu disse, minha vida ta corrida por isso não pude responder os comentários mas sempre olho e teve gente me pedindo pra fazer um capítulo com a conversa da Rose e das crianças, o que vocês acham? Preferem que o próximo capítulo seja a continuação desse, do jeito normal, ou querem a conversa?
Dizem aí que aqui quem manda são vocês! Beijooos.