S.o.s. escrita por Vespertilio


Capítulo 5
Feliz aniversário!


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo:::::::::::::::::::::::::::::: PiehLove4ever, Obrigada. De nada. Obrigada. Pela primeira recomendação da fic ~o~ Estou sambando. Sambemos. Sambemos. Aproveite esse capítulo u.U
Agora:::::
Heeeey guys, tudo bom com vocês? Tudo bem comigo também, amém! ALELUIA! VAMOS GLORIFICAR DE PÉ? \\\\\\O//////////////
Well, esse capítulo marca o início das confusões.
Um beijo de luz, amém de novo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/480613/chapter/5

Acordei com uma música suave invadindo meus ouvidos.

Tateei as cegas pela cama. O outro lado, onde antes dormia meu noivo, estava vazio. Meu coração deu um salto, e eu pulei assustada para fora do colchão. Onde estava Edward? Olhei em volta do quarto, que não era grande, e ainda assim girei duas vezes em torno do meu próprio eixo para me certificar de que ele não estava ali. Fui até o banheiro do quarto, nada. Então corri para o espelho, será que eu estava tão assustadoramente feia que Edward desistira de mim?

Não, não, não. Socorro, Jesus!

Examinei meu reflexo. Os cabelos estavam assanhados, incrivelmente assanhados, mas eles eram assim sempre. Desodorante vencido? Não. Bafo insuportável? Não. Então o que seria? Por que ele não estava lá? Olhei-me da cabeça aos pés mais uma vez. Eu estava usando uma meia com pandas estampados, que era um tanto broxante, mas não o suficiente para fazer um homem fugir de mim. Tudo bem que Edward Cullen era um deus. Era uma coisa. Era, era...

Seu chefe, Isabella. A voz do meu pai soou em minha cabeça. Mas que droga de consciência, porque ela não poderia ter outra voz. Como a de Jenn, que eu ignoraria facilmente? E ele está tentando ajudar você. Continuou a voz. Está mesmo? Desta vez era minha própria voz que soava como resposta. E por que ele não está aqui agora? Fez-se silêncio na minha mente. A outra voz não tinha o que responder. Porque eu não tinha. Alisei o blusão com o qual eu estava vestida. E então eu me dei conta.

Eu havia imaginado tudo.

Não existia Edward, não existia casamento falso, noivado falso, história de dividir apartamento, nem Emett, ou Rose. Eu nunca menti sobre Aninha e seus presentes. Edward nunca ficou repetindo Noivo da Bella, Jenn nunca ficou com inveja, minha família nunca acreditou que eu pudesse mesmo ter superado o abandono de Mike. Pior, ele, aquele deus, aquela coisa de louco, o senhor aquecimento global, nunca tinha dito as coisas que quase me fizeram derreter. Porque ele não existia. Não existia chefe gostoso.

Desci as escadas em pânico. Encontrando vovô Abbie sentada no sofá, com aquela velha cara, de pessoa velha, que já morreu há muito tempo. Sorri para ela, e ela me sorriu de volta. Se ela estava ali, era para seu aniversário de um bilhão de anos, o significava que eu não havia imaginado aquelas coisas, não tudo pelo menos. Sentei-me ao seu lado e envolvi suas as mãos com as minhas. Fiz a voz mais doce que consegui.

Olá vovó Abbie! Nada de resposta, ela continuou fitando-me, mas não me via realmente. OOOOlááá. Vovóóó. AAAAAbbiiie. Repeti mais pausadamente, aproximando meu rosto do dela para que me escutasse. E ela me olhou sorrindo.

Olá, Isabella. E a velha lembrava meu nome. Olha o bingoooo! Seu pai não te ensinou a usar a escova de dente?

Acho que ele não foi educado para fazer isso, a mãe dele era meio relapsa. Provoquei-a e mostrei a língua. O que só a fez gargalhar.

Desde que eu era criança sempre fazíamos isso, nas raras vezes em que nos víamos, ela me provocava e eu a provocava de volta. Ela era uma pessoa antiga, mas era a parte legal das antiguidades. Gostava de vovó Abbie, porque ela nunca me cobrava nada. Gostava dela de um jeito meio esquisito, mas gostava. Escutei a música suave novamente, a mesma que me acordara, e lembrei que eu estava tendo uma crise de pânico. Levantei-me do sofá sem me despedir de minha avó e caminhei em direção à música, sem saber o motivo.

A maioria da família estava lá. Na sala do piano. A sala que era de minha mãe, a sala que ela usava para tocar músicas maravilhosas quando tínhamos essas reuniões de família. Desde que ela morrera aquele piano não fora mais tocado. Mas ali estavam eles, e ali estava ele. Meu coração ficou disparado quando ele sorriu para mim. Eu não o havia criado em minha mente. Como eu pude acreditar nessa opção? Minha mente era idiota de mais pra criar uma imagem daquelas. Era óbvio que Edward era real, e era óbvio que além de ser sexy, lindo, gentil, inteligente, criativo, um pouco mais de sexy e inteligente, ele sabia tocar piano.

E ele é seu chefe. A voz do meu pai ecoou em minha cabeça. Mas foi substituída por outra mais forte. Eu sou Edward Cullen, noivo da Bella. Sim, eu estava mergulhando no profundo poço da ilusão. O poço destruidor. E, muito provavelmente, eu teria que fazer quinze anos de terapia para superar aquilo tudo e aquele homem. Entretanto eu estava me permitindo curtir o momento.

Belinha, cunhadinha do meu coração. Emett levantou-se com um sorriso de orelha a orelha e andou até mim.

Emett, cunhadinho do meu coração. Abracei-o fortemente. Eu gostava de Emett, não só por ele ser bonito e sensual. Mas por ele ter colocado minhas irmãs no lugar delas.

Edward estava tocando a música que fez pra você, uma música muito bonita, muito linda, muito Bella. Todos riram com o trocadilho.

A música que ele fez pra mim? Indaguei confusa e Edward enrubesceu. Eu nunca o tinha visto com aquela expressão, envergonhada.

Droga Emett. Levantou-se do piano e andou até nós. Era uma surpresa. S-U-R-P-R-E-S-A! Fez um gesto exagerado com as mãos. Iria toca-la no dia do nosso casamento. E estava mostrando para sua família, pra ver se eles gostavam.

Quase caí ali mesmo. O que raios ele estava pensando? Por que levar aquela mentira tão longe? Ele já tinha dito que ia casar comigo. E já estava de bom tamanho. Ele não precisava ir mais fundo, fingir mais. Eu estava certa de que ele sairia bem naquela história toda. Mas eu não. Por dois motivos, eu podia ver a alegria do meu pai. Ele realmente acreditava que eu tinha superado tudo, e que estava prestes a me casar com um gostoso e quando ele soubesse da mentira iria ficar arrasado. E, pelo segundo motivo, eu ficaria arrasada, com uma mente mais perturbada ainda. A terapia teria de ser de uns trinta anos, e eu não tinha dinheiro para arcar com aquilo, eu iria falir.

Antes que eu pudesse abrir a boca para pedir explicações, a porta da sala foi aberta. E quem era? Sim, ele mesmo, o próprio, o Capiroto, o Demônio, o senhor Satanás. Meu ex-noivo Mike. Porque você sabe como é a vida. Se estiver ruim, pode piorar.

Vim desejar feliz aniversário a vovó Abbie. Ele sorria de orelha a orelha. Senti nojo daquele maldito.

Já desejou? FELIZ ANIVERSÁRIO, VOVÓ ABBIE! Fiz um gesto mais exagerado do que o que Edward fizera tempos antes. Agora pode ir.

Bells! Mike ignorou meu comentário e caminhou até mim, com os braços abertos. Mas parou assim que viu os olhares assustadores dos irmãos Cullen. Quem são vocês? Namorados da Jenn e da Ângela?

Sério isso? Por que ninguém pensa que eu posso ter um namorado? Pensei alto de mais, arrancando alguns sorrisos.

Eu sou Emett Cullen, cunhado da Bella. Emett entendeu a mão, e relutantemente Mike apertou.

Cunhado? Ele sorriu. Como eu imaginei.

Não. Edward ficou diante dele, não lhe entendeu sua mão. Porque eu sou Edward Cullen, noivo da Bella.

Que barulho é esse, cadetes? O alvo foi atingido com sucesso, senhor!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E o alvo foi atingido com sucesso! Até qualquer hora, quando eu tiver criatividade suficiente pra escrever outro capítulo. Um beijoooooooo pra suas mães asuhaushuahsuahsuahsuahsua.