Unconditionally escrita por Cath


Capítulo 37
Eu Quero Só Você


Notas iniciais do capítulo

AGORA EU TO FELIZ AGORA EU TO CONTENTE TEVE RECOMENDAÇÃO NA FIC NOVAMENTE(que bostaaaaaaaaaaaaaaa). Muuuuuuuuuito obrigada a AC Barbra Berry Potter Jackson pela maravilhosa recomendação, obrigada também á Ghost Hunter, daughter of the sun e Fernanda Di Angelo pelos reviews sz
Aliás, quem gosta de The Avengers? Estou pensando em escrever uma história com o tema, o que acham?
Boa leitura sz
Música do Capítulo: Eu Quero só Você - Jorge e Mateus (só pra completar esse clima de Brasil do capítulo, além do mais eu amo eles então é isso ai).



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O que todos querem
É só separar nós dois,
Você é o que quero
E vou continuar te amando [...]
...
O nosso amor
Todos querem por um fim,
Querem nos afastar
Tirar você de mim.
Eu amo você,
Não importa o que vão dizer,
Eu quero só você, eu quero só você.

POV Aqua.

Abro a porta sem ao menos bater, eu tinha pressa. Nico estava saindo do banho, tinha um toalha em sua cintura e os cabelos estavam molhados. Resisti a tentação de olhar para seu tanquinho e falei:

– Preciso de um favor.

Ele me olha confuso, suspiro, ele sorri. Ás vezes eu juro que não entendo esse garoto.

– Um favor? Que favor, gatinha?

– Primeiro: não me chame de gata, não sou um animal. -ele levanta as mãos em rendimento, reviro os olhos e continuo- E segundo: preciso que fuja comigo do Acampamento.

A cara dele depois disso foi bem engraçada mas não era o momento certo para rir.

– É o que? - veste uma blusa branca, sim o gótico do acampamento tinha blusas brancas.

– É o que você ouviu oras. Eu preciso sair daqui, preciso ajudar meu irmão, preciso dar um jeito de acabar com todos esses problemas.

Eu andava de um lado pro outro, não sei se era pelo fato de estar nervosa ou porque ele estava colocando uma cueca e log depois uma calça, mantenha foco sua pervertida. Assim que ele fecha o zíper e abotoa o botão da calça, Nico se aproxima de mim, segura meu rosto com suas mãos e fala.

– Tem certeza?

Eu sabia que ele podia nos tirar de lá facilmente, sabia do poder dos filhos de Hades. Eu não queria usa-lo assim, eu o amava poxa, mas era necessário.

– Tenho.

Ele sorri e se inclina para beijar minha bochecha, sorrio fraco. Eu não queria ir, eu amava aquele lugar, amava a maioria das pessoas dali. Lá fora eu não tenho ninguém. Não pense nisso agora, eu preciso terminar com esse ciclo de putaria que algum deus está criando.

Di Angelo colocava algumas roupas em uma mochila simples, sua mochila foi dada por um filho de Hermes, daquelas que cabe tudo e qualquer coisa e você sempre acha. São boas.

– Vocês já viajou pelas sombras alguma vez? - ele pergunta colocando a bolsa em seus ombros. Seguro minha mala com força.

– O que você acha? - pergunto com sarcasmo, isso o faz rir.

– Vem cá. - ela segura minha cintura com seu braço direito, passou meu braço esquerdo pela sua cintura e agarro sua mão, com a mão direito eu segurava a mala- Pronta?

Não rolou nem um Tchau para meus amigos. Ou talvez um Adeus já que essa palavra pode ser uma despedida na qual você nunca mais verá a pessoa.

– Não.

Ele ri e fecha os olhos. Fecho o meu e seguro mais forte em sua mão, sinto meu estômago repuxar, sinto vontade de vomitar e parecia que eu havia girado várias e várias vezes, o Mundo girava lá fora.

Sinto meus pés em uma superfície segura e uma cutucada em meu ombro.

– Ei, pode abrir os olhos. - ouço a voz de Nico. Aleluia senhor.

– Ainda bem. Credo, você deve ter muita pratica nessa coisa de sombras para não sair passando mal depois, eu ein.

Olho em volta, não reconhecia o lugar. Tinha uma praia bem na nosso frente e prédios logo atrás, vários e vários prédios.

– Como você não disse para aonde queria ir te trouxe á um lugar que minha mãe trouxe eu e minha irmã quando as duas ainda eram vivas. Bem vinda ao Rio De Janeiro, baby! - ele dizia com entusiasmos.

Wow, Brasil né? Sempre quis vir pra cá. Estudei muito sobre esse país e acho a cultura incrível.

– Caramba, que legal! - digo animada pulando nele e o abraçando- Obrigada, por tudo, por aceitar fugir comigo e tal.

– Sendo com você eu vou pra qualquer lugar. - ele me beija.

– Então, Praia de Copacabana, certo? - sorrio sentindo o ar de lado remexendo meus cabelos.

– Isso mesmo.

...

Nico me surpreendia cada vez mais. O cara sabia falar português, isso era muito legal. Ele conversou português normalmente com o cara de um resort de Copacabana, alugou um quarto. Assim que chegamos no mesmo, me taco na cama, podia estar animada mas minha cabeça latejava de preocupação. Será que já sabem dá nossa "escapadinha"? Seu meu pai descobrir isso, é bem capaz de... sei lá... me deixar de castigo.

– Ei ei, pode ir levantando desse cama. E espero que tenha trazido biquíni porque você precisa relaxar e nada melhor do que um banho de mar pra te deixar melhor. -ele me segura pela mão, me forçando a levantar da cama. Me dá minha mala e me empurra até o banheiro e fecha a porta. Apenas ouço ela falar do outro lado- Tente não ficar gostosa demais, brasileiros são pervertidos.

Começo a rir de seu comentário e procuro um biquíni em minha mala e acho um, estranho, não me lembro de ter colocado nenhum biquíni na mala.

A deusa da beleza faz magicas meu bem, uma voz soa em minha mente. Só você mesmo Afrodite, penso.

Coloco o biquíni e logo depois um uma saída-de-praia, coloco meu colar e um óculos de sol, pego meu celular e coloco em uma bolsa na mala. Saio do banheiro e vejo que Nico me esperava na batente da porta do quarto com uma bermuda preta.

– Falei pra não ficar muito gostosa, Jackson. - ele provoca.

– Idiota, vamos logo.

– Filhos de Poseidon e sua ansiedade por água, humpft. – avá, Nico.

– Cala a boca e vamos logo.

...

Nico havia ficado na areia, debaixo de um guarda-sol, falei pra ele tomar um Sol porque estava branco demais mas ele disse "falou a negona", a culpa não é minha se a porra da minha pele é branca pra caralho mesmo que eu fique durante cinco horas embaixo do Sol.

Decidi vir nadar um pouco, a água estava maravilhosa. O clima estava bem calor e a água gelada resolveu isso em instantes.

Eu estava voltando do Mar tentando achar Nico quando sinto uma mão em minha cintura. Era... espera.

– Will? - falo espantada.

Parecia ele, ou era. Os mesmo olhos dourados com a luz do Sol, o mesmo cabelo loiro meio castanho.

– Eu mesmo, dozinho. - seus lábios se abrem em um sorriso, o mesmo sorriso brilhante de quando ele me levou para o chalé de Hermes em minha chegada no Acampamento.

– Mas... como? Você... porra, v-você não... morreu??

Ele solta uma risada alta e gostosa, para com isso Aquamarine.

– Acha mesmo que o deus da medicina e blá blá blá iria deixar um filho morrer? - ele ergue um sobrancelha.

– Eu sei lá. Mas, por que não voltou ao Acampamento depois de tudo?

– Aquele lugar é um saco, já estava cheio de lá. Então resolvi vir para o Brasil, aqui tem Mar, Sol quente, e mulheres maravilhosas. - Ele olha para uma que passava do nosso lado- Mas eu não esperava uma tão maravilhosa assim como você, querida Aqua, por aqui.

Ele desceu sua mão esquerda por meu braço direto, acariciando. Aproxima seu rosto. Seus olhos eram lindos e me hipnotizavam, eu fiquei parada enquanto ele aproximava sua boca da sua.

– MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - ouço a voz de Nico do meu lado, o que me faz acordar do transe dos olhos dourados. Nico olha para Will, o filho de Apolo sorria desafiadoramente- Caralho, não acredito. Você não morreu?

Belisco o braço do filho de Hades.

– Nico. -o repreendo.

– O que foi, porra? Você não lembra que ele tentou te matar? Agora vai ficar protegendo seu amiguinho, sério Aqua? - ele dizia bravo, reviro os olhos. Ele bufa e o vejo sair andando de volta para o resort.

Nico e sua capacidade de tirar conclusões precipitadas, saco.

– Ah... Vou atrás dele. Hã... Tchau! - digo para Will.

Ele segura meu braço e beija o topo de minha cabeça e logo depois diz.

– A gente se vê por ai, gatinha.

Gatinha o teu cu, babaca. Talvez Nico esteja certo, estranho demais essa história de Will voltar todo bonzinho depois de tentar me matar. Faça um "olá" com uma das mãos para o porteiro do resort, entro no elevador e aperto o botão do andar que eu e Nico estávamos. Ô vida, por que tu faz essas sacanagens comigo ein? Oque eu te fiz, porra?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Me digam!!!!!!!!!!!!!!
Bj Bj xx



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