The Battlefield - O Campo de Batalha escrita por Jessyhmary


Capítulo 11
Capítulo 10 - Quando Você é Um Lutador


Notas iniciais do capítulo

Vamos para um pouco de emoção.. rs
Amei esse capitulozinho... *_*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/479612/chapter/11

– Fitz! Fitz! – May chamava-o impaciente.

– Okay, Okay, Okay, já estou no sistema! Skye conseguiu sinal para quebrar a segurança, os alarmes foram desligados. Corram!

– Ward, você me deve uma depois dessa! – A piloto lançara-lhe um olhar amedrontador.

– Pode apostar.

Ambos corriam pelos arredores daquele casarão em Berlim. O dispositivo de localização operava através dos microchips que a equipe carregava durante a missão na Índia, graças a Fitz que teve a brilhante ideia de anexar seu localizador reserva ao 0-8-4 caso ele fosse extraviado durante a missão. Felizmente, ninguém notou a presença do microchip e isso permitiu rastreá-los até um casarão de um influente empresário alemão, em Berlim. A parte ruim é que o alemão não tinha absolutamente nada a ver com o 0-8-4. A casa só teria sido usada para guardar o objeto e May e Ward estavam muito próximos de encontra-lo.

– Ward, bem atrás de você!

May destruía os agressores à sua volta e ainda conseguia tempo para orientar Ward, que podia ver um deles correndo com o Megingjard em mãos.

– May! O cara com tatuagem! Ele está fugindo com o Cinto!

– Deixa comigo.

Ward distraía os outros agressores, enquanto a asiática perseguia aquele que estava com o Megingjard em mãos. Em dois minutos, ela conseguiu alcança-lo, encurralando-o contra a parede num beco sem saída.

– Eu vou te dar uma única chance de me entregar o Megingjard. – Ela dizia, segurando-o pela gola da camisa, levantando-o contra a parede.

O homem quase sem respirar tentava falar alguma coisa, ao que May reagia sufocando-o ainda mais, até ele soltar o artefato asgardiano.

– Você... Não entende! – Ele tentava falar e recuperar o fôlego, caído ao chão – Ela me pediu para pegar isso! – Ele continuava falando coisas sem sentido – Eu preciso dar isso a ela.

– Ela quem? – May o ameaçava com o olhar – Responda!

– Veja quem está aqui! – Uma voz feminina surgiu atrás da piloto – A linda guerreira com o coração de gelo.

– O que faz aqui? – Era possível sentir a ira de May ao pronunciar aquelas palavras – Lady Sif levou você de volta pra Asgard! Como você fugiu de novo? – Melinda estava enfurecida.

– Digamos que ela não contava com uma segunda invasão dos Elfos Negros. Eles conseguiram se erguer das cinzas e novamente aquela prisão ridícula foi aberta. Loki me ajudou a pegar o Megingjard enquanto Thor dormia, mas durante a passagem por um dos caminhos secretos de Loki eu acabei num lugar e o Megingjard no outro. Mas isso não foi problema, pois eu mandei meus homens para busca-lo para mim. Você não imagina o quanto esse instrumento é poderoso.

– É por isso que você não vai tê-lo. – May tomava posição de luta.

– Ah – Ela deu uma gargalhada – Não, minha querida. Você esqueceu como foi nosso último confronto? Você mal se levantou.

– É mesmo? Experimente lutar de igual pra igual, agora.

– May? – Ward aparecera logo atrás dela, se deparando com as duas em ponto de guerra.

– Olha só! A festa está completa agora! – Ela dizia provocando os dois.

– Eu não cairei nas suas mãos de novo. – Ward aproximava-se de Melinda.

– E o que te faz ter tanta certeza disso?

– Porque eu sou um lutador. – Ele deu um passo na direção de Lorelei – Alguém me lembrou isso.

E tirando uma granada do casaco, ele atirou-a contra Lorelei, enquanto se jogava no chão para proteger Melinda. Quando eles se levantaram, ela estava inconsciente, e mais uma figura asgardiana apareceu no local.

– Melinda May. Agente Ward.

– Lady Sif – May a cumprimentava enquanto não desviava os olhos daquela fugitiva que poderia acordar a qualquer instante.

– Invasão dos Elfos Negros. Lorelei acabou no mundo de vocês de novo. Heimdall a localizou no instante em que ela apareceu pra vocês. Ela estava se camuflando usando um dos truques que Loki a ensinou. Uma das piores parcerias que Asgard já viu.

– Não só Asgard. – Ward complementou.

– Mas a estou levando de volta. E dessa vez Odin tomará uma decisão mais drástica em relação a ela. – Dizia Sif, enquanto a acorrentava com o colar que lhe quebrava o encantamento – Obrigada mais uma vez, e novamente, peço desculpas pelos transtornos causados por ela. Tomaremos todas as providências para que isso não mais ocorra.

– Tudo bem. Obrigado, Sif – Ward a cumprimentou antes dela retornar para Asgard com a fugitiva que aos poucos recobrava os sentidos.

– Lady Sif – Melinda estendia a mão entregando-lhe o Cinto de Thor – Creio que isso não pertença a ela.

– Megingjard. – Ela tomou o artefato em suas mãos – Entregarei ao devido dono assim que chegarmos em Asgard. – Dizia Sif, enquanto curvava-se perante os dois agentes – Mais uma vez, obrigada.

May e Ward voltaram para o avião, acalmando os ânimos do resto da equipe. Colson reportou-se à agente Hand em exatas sete horas e meia desde que a missão lhe fora dada e esta parabenizou o agente e sua equipe por recuperarem o tempo perdido, assim como demonstrou alguma simpatia ao ver que Skye havia acordado. – O que era algo surpreendente vindo da parte dela. – Fitz-Simmons e Skye ficaram conversando no quarto de Fitz, afinal, ela mal tivera tempo de matar a saudade dos garotos com esse lance de achar o Megingjard. Ward saía da sala de Colson e dirigia-se até a cabine e sem bater à porta, ele tomou o assento do co-piloto. Ficou em silêncio por vários minutos olhando a escuridão imensa ao seu redor, apenas com pequenos pontos luminosos que irradiavam das luzes de dentro da cabine e de fora do Ônibus.

– O que foi aquilo hoje? – Resolveu acabar com o silêncio na cabine.

– Aquilo o quê? – May respondia indiferente.

– Se eu não tivesse chegado naquela hora, você teria lutado com Lorelei.

– E a teria derrotado.

– May... – Ele soltou um suspiro – Eu não duvido da sua habilidade em combate porque eu já vi você lutando mais vezes do que eu consigo contar... Mas ela é asgardiana. É desigual...

– Eu sei.

Ele parou um pouco pra pensar no que falar. Ele queria expor qualquer fio de sentimento, mas não sabia como dizer que se importava com ela. Era sempre tenso caminhar ao lado dela, era como dar tiros no escuro.

– Mas eu tinha um incentivo maior para lutar dessa vez. – Ela continuou, para a surpresa de Ward.

– Qual? – Ele perguntou, virando o corpo pra olhar para ela, que continuava com os olhos nos painéis da aeronave.

– Você. – Ela respondeu, olhando pra ele com o canto do olho.

– E da outra vez, não era eu? – Ele tentava a sorte, quase se enrolando em seus próprios argumentos.

– Não. Da outra vez eu lutei com um escravo. E mesmo assim eu me arrisquei. Não só pela missão em si...

Ela parecia estar dizendo alguma coisa, mas o raciocínio de Ward estava muito lento ainda para processar rapidamente as informações.

– Dessa vez não era ela que estava com você. – Melinda dizia num tom cada vez mais suave, como se tivesse baixando a guarda.

Okay, por essa ele não esperava.

– Dessa vez só existia a ira. A ira de um Berserker dentro de mim, Ward. A mesma ira que nós compartilhamos naquele dia. Lorelei estava querendo algo que não era dela. Dessa vez, Grant... Eu não ia permitir.

– O que Lorelei estava querendo, May? – Ele precisava ouvir aquilo nitidamente saindo da boca dela.

– Você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Comentários são sempre bem vindos! :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Battlefield - O Campo de Batalha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.