Os Instrumentos Mortais: Cidade das Águas Sombrias escrita por Clary Morgenstern Herondale


Capítulo 9
Ataque à Luz de Estrelas


Notas iniciais do capítulo

FELIZ PÁSCOA, PESSOAL!!! Vou lançar um desafio para vocês, digam nos comentários uma historia engraçada ou uma brincadeira como uma caça ao tesouro, que aconteceu com vocês durante a páscoa. O autor da melhor historia vai ganhar um capitulo dedicado a ele ( ou ela)!
Bem, espero que gostem do cap! Ate lá embaixo! S2



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A festa havia chegado ao fim. Simon vasculhava a mansão com sua visão vampiresca procurando sua filha, Jennifer, que não estava em lugar algum. Depois de uns minutos, Melissa chega e explica tudo. Jennifer havia voltado sozinha para o Instituto.

Clary, Jace e os outros já estavam se posicionando para ir embora. Simon apertou a mão de Isabelle, que transmitia calor ao seu corpo frio quando, subitamente, sente um conhecido cheiro metálico. Sangue de Vampiro.

Ele disse:

– Podem ir na frente. Quero ver uma coisa.

Ao se afastar dos outros, Simon dá de cara com um rosto conhecido. Raphael. O vampiro diz:

– Olá, Diurno.

– Raphael, o que faz aqui?- Simon disse, engolindo em seco diante de seu maior inimigo.

Raphael sorri e diz:

– Estou só de passagem. Trago um recado de Maureen.

Simon estremece. Maureen, a garota que ele havia mordido e que se transformara em vampira por sua causa. Ela era obcecada por ele, mas devia odiá-lo por não ser capaz de ama-la. Ele diz:

– O que ela quer comigo?

– Com você, nada. Ela quer uma reunião com os membros do Conclave para averiguar a recente situação com as sereias e sua rebelião- Raphael diz indiferente.

Simon estreitou os olhos e perguntou:

– E por que veio dizer isso para mim? Não faço parte do Conclave.

Raphael o olhou com impaciência e disse:

– Mas é casado com um membro. Isabelle Lightwood, se não me engano.

É claro. Raphael só o procurara por ser marido de Isabelle. Ele não tinha importância nenhuma para os vampiros, era só um covarde se escondendo debaixo das asas dos Nephilim.

– Está certo, irei avisá-los- ele disse.

Raphael assentiu e disse:

– Você tem até amanhã. Maureen não gosta de esperar muito, e se eu fosse você, não iria querer irritá-la.

Ele se retira, deixando Simon sozinho na escuridão.

* * *

Melissa contara aos seus pais sobre Christopher. No começo, seu pai tentou sair correndo atrás dele com uma lamina serafim, mas Clary o impedira, dizendo:

– Ele não tem culpa. Não pode matá-lo só por ser filho de alguém! Eu sou a filha de Valentim, e nem por isso sou má e perversa, ou sou? E você, foi criado por Valentim, e não é como ele. Como pode presumir que o garoto é mal se nem mesmo o conhece?

Após todo o drama da discussão, Melissa foi ver como Jennifer estava. Chegando ao corredor, já dava para ouvir o choro e as lamúrias de Jennifer. Isabelle estava com ela e pediu para Missy esperar do lado de fora, pois a conversa seria bem longa.

Melissa entrou em seu quarto e deitou-se. Estava exausta, a conversa com Christopher havia sido bem intensa. Ele lhe contara tudo sobre sua infância, a vida com os Penhallow e até sobre os vislumbres que tinha às vezes sobre o rosto do estranho que o deixara na porta da mansão Penhallow.

Missy estava fascinada com tudo o que dizia respeito a Christopher, ela o via como uma peça vital de sua vida, de sua história, que estava faltando.

Amava o som da voz dele, suave e intensa, e o modo como ele olhava para ela, como se quisesse memorizar cada traço de seu rosto.

Melissa balançou a cabeça, tentando afastar esses pensamentos. Ele era seu primo, não podia sentir coisas assim por ele.

Lentamente, fechou os olhos e pensou no rosto dele uma ultima vez. Desde a raiz dourada dos cabelos, até seus lábios. Dormiu assim, pensando nele, pelo que seria a primeira de muitas noites.

* * *

Allyson caminhava com cuidado entre os prédios abandonados, procurando com cautela o rastro que havia perdido. Maureen havia lhe dado esta missão, não poderia falhar.

Avistou a capela de uma igreja antiga, estava fechada, mas Allyson sabia que ainda havia alguém lá dentro. Entrou silenciosamente, sentindo o cheiro de sangue quente por perto. Havia um homem louro, com olhos castanhos e pele clara, enchendo pequenos frascos com óleos malcheirosos. Era o padre John, o homem que ela estava procurando.

Ela se aproximou calmamente, pelas costas do homem, e o surpreendeu quando se virou. Ela piscou e seu rosto se transformou, suas presas desceram e ela disse:

– Olá, John. Adeus, John.

E enfiou a adaga em seu peito. Ele se engasgou com o próprio sangue e caiu morto no chão.

Missão cumprida. Agora a lista de inimigos de Maureen diminuiu. Allyson arrastou o corpo para um buraco e limpou o sangue. Aproveitou para avaliar o conteúdo dos frascos e teve sua confirmação. Era água-benta. Jogou o conteúdo fora e saiu da capela.

Agora nenhum outro vampiro seria morto em uma chacina, nenhum vampiro iria mais queimar nos porões da capela. Acendeu um fósforo e o jogou na capela. Assistiu enquanto as chamas engoliam cada estátua, cada viga, cada frasco com as cinzas de sua espécie. Agora estava feito.

* * *

As águas estavam escuras como a noite, os barcos balançavam lentamente. Os nove pescadores estavam atentos, procurando o tal peixe gigante que havia matado tantos de seus companheiros.

Houve uma pequena movimentação na água, e uma cauda emergiu. Era pequena, como a de um golfinho, mas tinha escamas esverdeadas.

Um dos homens se aproximou da beirada do barco, quando algo saltou da água e o agarrou.

Todos os outros ficaram alertas olhando para a água, procurando o homem. Alguma coisa apareceu na superfície, um dos homens pegou uma lanterna e todos soltaram gritos de pavor. Era o tronco destroçado do homem, sem as pernas ou os braços, apenas a cabeça, desfigurada por uma expressão de pavor. A água ao redor estava ficando vermelha e apenas um segundo. Outros corpos surgiram na água, pedaços de braços, pernas, cabeças aleatórios espalhados pela água. O lago inteiro estava vermelho.

Os homens começaram a remar, desesperados, mas o barco não se movia. Alguma coisa o segurava. Uma mulher, loira e bela, emergiu. Ao seu redor haviam dezenas de outras, meio-mulheres, meio-peixes. Sereias.

Elas seguraram as bordas do barco e o viraram sem esforço. Seguraram os homens e lentamente os afogavam e desmembravam.

Apenas um homem havia sobrado. O capitão. Uma sereia de cabelos morenos, olhos verdes e uma cauda vermelha pelo sangue, estava sentada em cima do barco virado.

Ela segurou o homem e disse:

– Vá até o Instituto Lightwood, a igreja abandonada, e diga estas palavras: Sal et veni ignis, ignis et usque ad primam ad mare.

O homem perguntou:

– Da parte de quem darei este recado?

– Diga que foi Vivian, a Dama Vermelha e Rainha do Fogo, quem o mandou- Vivian disse.


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Notas finais do capítulo

oi de novo! vou contar uma brincadeira que fizemos na pascoa: eu acordei na manha de páscoa, superanimada, e ao levantar da cama tinha uma trilha (sabe aqueles mini ovinhos de pascoa? então, eram eles) e resolvi ir catando os ovinhos. A trilha me levou ate o lado de fora da casa, na garagem, onde estava o meu ovo! depois minha irmãzinha acordou e nos procuramos juntas o resto dos ovos. Depois que achamos tudo fomos para dentro e nossos pais estavam na sala, rindo e dai comemos tudinho! ai, ai, bons tempos... bem não se esqueçam de comentar! bjosss até a próxima!



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