A Garota Uchiha escrita por Fernanda Dixon, moony


Capítulo 13
Capítulo 12 - Primeira Missão = Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna!! Eu sei que postei cedo, mas sempre tem um motivo ;)
Depois que eu tinha postado o capítulo 11, eu fiquei inspirada nesse capítulo, mas como viajei com minha dinda, escrevi tudo no meu caderno (só a metade) e botei no pc, hoje terminei ele todinho *-* Foi um recorde.
Bem, esse capítulo não tem ação, só amanhã, mas ela respondê-la algumas perguntas. Mistérios e uma coisa fofa também *o*
Espero que gostem.
Boa Noite e Boa Leitura.



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Cinco horas haviam passado deste que o Time Gai e Os Jovens Ninjas Da Folha (Como Chamam o Time Satoshi e Amaya) deixaram Konoha. Amaya admirava a floresta com seus olhos negros brilhantes, ela corria pros lados vendo os animais e as doces flores, era uma cena engraçado pros olhos do pessoal, mas era uma cena encantadora e estranha pros olhos do Hyuuga.

Ele achava estranho como um ser pequeno poderia se encantar tanto só por causa de uma missão, na primeira missão de Neji, ele não sentiu nada, foi comum para ele, mas ela devia está nervosa ou com medo, ela poderia morrer na metade da missão, pra que tanta alegria nisso? Não sabia, porém queria saber. Mas não conseguia tirar os olhos daquela cena encantadora porém estranho.

Enquanto caminhavam no pôr-do-sol pela floresta, Gai e Lee caminhavam dando bananeira, Satoshi estava com cara de tédio e sentia vergonha por está vendo aquela cena ou por está perto de loucos, Amaya e Tenten conversavam alegremente enquanto Neji tentava não encarar o doce sorriso de Amaya enquanto pensava em perguntas. Do nada, Gai sai de sua posição dando um pula para trás, dando um susto em Amaya que se encolheu atrás de Tenten, que acabou rindo da cara assustada da amiga.

– Vamos parar por aqui. Está anoitecendo e amanhã vamos continuar nossa jornada. – Diz Gai olhando para a floresta e colocando sua mochila no gramado da floresta fechada.

– Hai. – Dissem todos e colocaram suas mochilas no chão exceto Lee.

– Mas Gai-sensei! Nós ainda nem estamos perto da Vila da Chave, desse jeito só chegaremos daqui dois dias! Precisamos continuar a nossa jornada para a juventude! – Protesta Lee voltando sua posição normal. Até que um soco atinge sua cabeça.

– Seu baka! Andamos por cinco horas nessa floresta, precisamos descansar para chegamos a Vila da Chave, então parar de reclamar! – Disse Tenten irritada.

– Mas...

– Cala a boca Lee e vem logo ajudar a arrumar as barracas. – Pela primeira vez em todo o trajeto da viagem, Neji falou, fazendo Amaya ficar o encarando.

Lee assente e ajuda Neji a fazer a barraca, Tenten chama Amaya para ajudá-la e a mesma aceita, Satoshi faz o mesmo com sua barraca. Enquanto todos botavam as barracas, Gai fazia uma fogueira e em pouco tempo todos já estavam envolta dela.

O silêncio era nítido na floresta, Gai e Lee faziam flexões enquanto contavam, Amaya estava sentada no chão perto da fogueira enquanto fazia o jantar para todos, a noite já reinava na floresta e todos estavam cansados, ficaram cinco horas caminhando e agora estavam bem longe de Konoha, um jantar era preciso.

Satoshi estava sentado encima de um tronco escrevendo em seu pequeno caderno, enquanto os dois restantes do time Gai ficavam em silêncio.

– Hãm... Então... Por que não contam um pouco sobre vocês? Pra nos conhecer melhor? – Pergunta Tenten querendo acabar com aquele silêncio tenso e tentando puxar assunto. Fazendo Satoshi parar de escrever e fechar os olhos, com uma cara de irritação.

– Acho que só saber meu nome é o suficiente. – Respondeu Satoshi irritado sem encarar Tenten e voltando a escrever.

Amaya balança a cabeça num modo negativo e encarou Tenten.

– Gomenasai pelo Satoshi-kun, ele não gosta quando interrompem sua escrita. Bem, o que querem saber? – Se desculpou Amaya para Tenten, decidindo mudar de assunto.

– Tudo bem. – Disse Tenten sorrindo. – Quantos anos vocês tem?

– Treze.

– Dez.

– Dez anos e já é uma gennin? – Pergunta de novo Tenten, dessa vez admirada, nunca tinha visto uma gennin tão nova.

– Bom... – Pensou Amaya mexendo na panela. – Quando eu entrei para a Academia Ninja, minhas notas eram mais altas do que as dos outros alunos da minha sala, os sensei’s acharam melhor eu entrar numa turma mais velha porque duvidaram um pouco da minha capacidade e eles não queriam me transformar numa gennin nova demais, acabei achando que ia entrar para uma turma onde todos eram um ano mais velhos que eu, porém eu entrei numa turma onde todos eram dois anos mais velho que eu, então eu virem gennin junto com eles. – Respondeu Amaya botando um pouco de arroz e cenoura na panela, depois a mexendo.

– Nossa! Então você deve ser muito boa! Fico admirada! – Admirou Tenten de sua inteligência.

– Isso não é uma coisa de se admirar muito, Satoshi-kun tem treze anos e já é um chunnin. – Disse Amaya com pena que seu melhor amigo não está ganhando atenção.

– Sugoi. – Exclamou Tenten achando estranho.

O silêncio voltou para a floresta, a única coisa que era ouvido pela floresta era a contagem de flexões de Gai e Lee e o barulho da colher mexendo na panela, acompanhado pelo barulho das chamas. Amaya levou a colher cheia de caldo da sopa e experimentou um pouco, está pronta.

– O jantar está pronto. – Afirmou Amaya para todos.

– Hai! – Exclamaram Gai e Lee ficando em pé e se aproximando da roda.

Tenten entregou os pratos para Amaya e a mesma as encheu de sopa que tinha feito, entregou para Satoshi, Tenten, Lee e Gai, o último era Neji, Amaya estava segurando o prato com a mão direita e do nada quando sua mão gelada tocou nas mãos quentes de Neji, uma coisa estranha aconteceu.

Seus olhos se arregalaram e seus olhos foram mudando de cor, seus olhos negros mudaram de cor pra roxo e seus globos oculares ficaram pretos, Neji encarava seus olhos assustado, porém sem mostrar reação, para todos Amaya estava imóvel encarando Neji, mas ela estava vendo uma coisa.

Tudo a sua volta era da cor cinza, dava pra ver paredes de madeira e uma porta de madeira a frente, era ouvido barulho de correria pelo chão de madeira. Um garoto de quatro anos de cabelos compridos castanhos corria ofegante pelos corredores do Clã, antes de chegar pela porta, ele parar pra recuperar fôlego, quando o recuperou, volta a correr e entrar na sala dando origem a uma sala com poucas pessoas e um homem deixado num chão coberto por um cobertor até os ombros, cobrindo seu rosto com um manto. O garoto correr até seu corpo e se agacha, de lá ele chora e soluça encarando seu rosto por cima do manto. Sentia tristeza e raiva, dava pra ver em seus olhos, aquele garoto, Amaya conhecia o rosto. Era Neji. Quando tinha quatro anos.

Um flash aparece interrompendo a continuação daquela imagem, dessa vez era diferente. Na imagem tinha Neji com treze anos novamente, ele chorando de cabeça baixa a centímetros longe do rosto de alguém, suas lágrimas caiam e ele dizia alguma coisa, porém ela não conseguia escutar, aquilo parecia real, ela queria saber por quem Neji estava chorando, até que percebe uma coisa: Ela não conseguia ver a pessoa, só o rosto de Neji, isso já significava tudo. Era por ela que ele está chorando. Ela nela que as lágrimas de Neji caiam em seu rosto. Ele estava chorando por Amaya.

Amaya sai daquelas lembranças piscando muitas vezes, até que voltar ao normal, Neji ainda a encarava sério e curioso, suas mãos quentes ainda estavam encima da mão direita de Amaya, quando ela notou isso, ficou corada.

Neji só saiu do transe quando viu Amaya desviar o olhar enquanto suas bochechas rosadas ficavam vermelhas, ele tinha se prendido naquele céu de escuridão que era os olhos de Amaya, até que ele volta a se recompor.

– Pode soltar. – Disse frio, fazendo Amaya balançar a cabeça e assenti.

Amaya soltou a mão direita e sua mão esquerda a segurou pelo pulso fazendo um carinho, ela estava em choque pela visão, estava ofegante e suava frio com medo, que tipo de visão foi aquela? Aquilo foi real? Isso vai acontecer? Parecia tão real, tinha medo de isso acontecer, por que ele estava chorando? Quem era aquele homem que Neji chorava? Ela não sabia. Mas sabia que viu as lembranças mais tristes de Neji, não só lembrança, como uma parte do futuro.

Amaya só voltou ao normal quando escutou Tenten chamar seu nome, ela só notou que todos a encaravam curiosos e preocupados –exceto Satoshi- Amaya estava em pé de costas para todos enquanto segurava seu antebraço o massageando.

– Amaya-chan? Você está bem? – Pergunta Tenten encarando Amaya preocupada.

Ela encara todos respirando ofegante, Amaya estava com medo que eles a olhassem de um jeito estranho, como todos de Konoha, não queria que eles sentissem medo dela, agora Amaya podia confirmar... Ela é um monstro. Kitsune estava aprontando com ela, só podia ser. Mas se não for? Ela é uma jinchuurinki que carregar Kitsune, ela é um monstro.

– H-hai... n-não foi nada só... s-só um pouco de tontura. – Mentiu Amaya, mas parece que isso fez todos acreditarem, menos é claro Neji.

– Deve ser fome, come um pouco para amanhã de manhã acorda com fogo da juventude! – Disse Gai que nem tinha tocado na sopa, como os outros.

– Ho! Concordo com o Gai-sensei Amaya-san. Come um pouco. – Falou Lee enchendo o prato da Amaya de sopa e a entregou, a mesma demorou pra aceitar, mas assentiu como agradecimento.

Amaya não estava com fome deste hoje de manhã, mesmo sentindo-se fraca e cansada, sabia que era fome, porém não conseguia comer, quando ela tinha saído de casa para se encontrar com o pessoal, já tinha se passado da hora do almoço e não tinha comido nada. Eles tinham razão, ela precisava de energia pra amanhã, então acabou tomando a sopa.

Todos provaram da sopa e pela cara de todos, estava delicioso a sopa que Amaya tinha feito.

– Oh! Amaya-san! Sua sopa está divina! Uma delicia! – Elogiou Lee dando seu melhor sorriso.

– Hai! Essa sopa me faz sentir como se toda minha juventude estivesse voltando ativa! – Disse Gai tomando sopa.

– Huuuum! Amaya-chan, sua sopa está mesmo deliciosa, onde aprendeu a cozinhar desse jeito? – Pergunta Tenten encarando Amaya, que estava corada.

– Arigatou minna. – Agradeceu e encarou Tenten. – E que eu moro sozinha em casa, como não tenho ninguém pra fazer minha comida e não tenho dinheiro para comprar comida, aprendi a cozinhar sozinha. – Respondeu Amaya tomando a sopa.

– Sugoi! Deve ser difícil para você fazer tudo isso sozinha.

– Não é difícil. – Diz Amaya sorrindo.

– Até que para uma criança você não cozinha tão mal. – Disse Neji de olhos fechados sem encarar Amaya, mas sabia que ela tinha corado.

Amaya não sabia se aquilo foi um elogio ou algo parecido, mas ela gostou disso e ficou toda envergonhada, não podia conhecer Hyuuga Neji como seus amigos, mas sabia de uma coisa: Ele é Lindo.

[...]

Algumas horas haviam se passado deste que todos tinham jantado, Gai decidiu ir dormir cedo em sua barraca que dividira com Lee, então os dois times ficaram em uma roda envolta da fogueira. Começava por Tenten, Amaya, Satoshi, Lee e Neji, todos encarando a fogueira aquecendo todos, o silêncio novamente reinou a floresta, até que finalmente foi interrompida.

– Então, você é mesmo uma gennin? – Tentou puxar assunto Lee.

Amaya acabou deixando um risinho sair com a pergunta de Lee, ela não o culpava, só estava tentando puxar assunto. Satoshi revira os olhos e Tenten ri junto com Amaya, Neji não faz nada, só encara Amaya.

– Sou sim. Uma gennin que só usar Ninjutsu. – Falou irônica.

– Só Ninjutsu? Incrível! Nós só usamos Taijutsu, eu tenho talento para fuinjutsu, Lee para Taijutsue e Neji, técnicas do Clã Hyuuga, mas usamos sempre Taijutsu. - Disse Tenten.

– Sugoi! Eu só uso Ninjutsu de elementos e Satoshi só de cristal.

– Um homem usando técnica de cristal? Isso é novidade. – Disse Lee rindo junto com as meninas. Satoshi só fez uma cara irritada.

– Pelo menos eu sei fazer Ninjutsu. – Resmungou Satoshi.

– Calma Satoshi-kun, só estamos brincando, participa conosco. – Convida Amaya encarando o amigo.

Satoshi, deste os seus seis pra sete anos de idade, nunca brincou, sua infância não foi um mar de rosas como todos pensam, sua infância foi de escuridão e de mentiras, ele acha que foi de mentiras, mas nunca foi, isso que ele não se toca, brincar ela nunca brincou e não queria começa hoje, para não se lembrar de sua mãe e não queria brincar com... ela.

– Prefiro ficar no meu canto.

– Acho que poderíamos parar de brincadeira e falar de coisa séria, começando pela missão. – Interrompe a diversão Neji, fazendo todos encarar ele, o mesmo estava de braços cruzados e com um olhar sério e frio para todos.

– O Hyuuga tem razão, devemos parar com essa palhaçada e começar com a coisa séria, isso é uma missão Rank-C, mesmo que eu não goste um pouco de Rank’s desse nível, essa missão pode nos enganar. – Disse Satoshi.

– Okay, mas por onde começamos? – Pergunta Tenten.

– Por que não mostrar a caixa pra nós? O Hokage-sama nos contou que era pra nós entregarmos ela pra Vila da Chave, ele disse que essa caixa é perigosa e vários ninjas estão atrás dele, posso criar um clone caso o inimigo tentar pegar, nosso objetivo é enganar o inimigo. – Disse Amaya.

– Sugoi! Agora entendi porque você avançou dois anos na Academia. – Elogiou Lee, Amaya deu um sorriso.

Tenten assentiu e virou-se para pegar uma coisa na mochila, quando tirou e virou-se, todos viram como era a caixa, era uma caixa média com vários desenhos de dragões chineses –iguais a marca de nascença de Amaya- e no topo da caixa, tinha um desenho de uma raposa assustadora de 11 caudas, a caixa era aberta encima e tinha vários detalhes, era da cor roxa.

Assim que Amaya viu a caixa, sua marca de nascença começou a ficar inquieta, parecia que se mexia e que estava com medo da caixa, o que era isso?

– O Hokage-sama disse pra a gente, que essa caixa só pode ser aberta por alguém que é digno de usá-lo, a caixa na verdade, ela foi criada á quinhentos anos atrás feito por um Clã que era dominado por uma besta, ela só pode ser aberta por parentes do herdeiro da besta. – Explicou Tenten.

– Espera. Como assim? O Hokage-sama não disse isso pra nós, ele disse que essa caixa foi criada pelo Segundo Hokage e que foi escondida pelo mesmo. – Disse Amaya intrigada.

– Ele pode ter seus motivos para não contar a verdade, mas ele só disse isso para nós, nada mais. – Disse Neji finalmente abrindo os olhos encarando Amaya.

A mesma estava de cabeça baixa encarando o chão, ela sabia o verdadeiro motivo dele não ter contado, foi por causa dela, ele não queria contar por causa da Kitsune, mas por que não contar? Amaya ia fazer uma coisa que desejou nunca mais fazer.

– Tenten-san... você poderia me emprestar a caixa?

– Pra que quer? Você achar que é digna dele? Nenhum de nós é, muito menos você. – Implicar Neji.

– Cala boca Neji! Pode pegar May-san. – Falou Tenten estendendo a caixa.

Quando Amaya pegou a caixa, ela conseguiu ver os segredos da caixa, seus olhos foram mudando de novo e dessa vez, todos conseguiram ver os olhos dela. Amaya agora via uma raposa grande de onze caudas atacando as pessoas, ela urrava e jogava ninjas pra longe com suas caudas compridas e peludas, até que aparecer um vulto preto de um homem que segurava a caixa, quando abriu ela, uma luz roxa saiu dela e atingiu a raposa, fazendo ele entrar dentro da caixa que nem poeira, ele gritava e dizia.

“– Eu Me Vingarei! –“

Era isso que ele gritava até que a caixa se fechou, porém conseguiu ver seus olhos vermelhos alaranjados, que nem de um demônio, que nem da Kyuubi de 12 anos atrás, sem duvida era Kitsune, porém não conseguiu ver sua aparência, só o jeito que ele machucava as pessoas, era isso que Amaya guardava dentro de si.

Fechou os olhos e balançou sua cabeça, até voltar ao normal, encarou todos que a encaravam esperando alguma coisa, até que ela respirar fundo e devolver a caixa para Tenten.

– Temos que ir dormir, está tarde e precisamos acordar cedo para nossa missão. Boa noite minna. – Disse Amaya se levantando e indo para a barranca, sem olhar para trás. Deixando todos curiosos e preocupados.

[...]

A lua cheia iluminava a área fazia da floresta alguns metros do grupo, todos dormiam em suas barracas dividindo com alguém, menos Amaya.

A morena não conseguia dormir deste que tinha visto a visão, aquele desastre, ouvindo aquelas pessoas gritando, a deixavam apavorada, ainda mais a visão que tinha visto do Neji, aquilo a atormentava, deixava ela preocupada.

Respirou fundo pela décima vez e se levantou, fazia duas horas que não conseguia dormir, ela precisava de ar fresco. Amaya encarou sua amiga de cabelos castanhos, ela não ia acordar já que não acordou com o movimento de Amaya, bem devagar conseguiu sair da barraca sem acordar Tenten e seguiu-se até a cachoeira.

Amaya usava sua típica regata preta e um short azul claro, claro que ela não deixou sua marca de nascença a mostrar, ela estava escondida com ataduras que chegavam aos seus dedos, iguais aos de Neji. Deste aquela visão, ela não tinha parado de pensar em Neji, tinha muitas perguntas é claro, mas não queria ofende-lo, ela nem mal o conhece e já queria fazer perguntas, quem faz isso?

Foi para a cachoeira e sentou-se encima de uma pedra enquanto encarava as águas caírem nas pedras, Amaya adorava cachoeiras, ainda mais as que ficavam envolta de pedras, ela sentia-se bem na água, mesmo que gostasse mais de fogo, a água lhe acalmava e lhe deixava livre.

Enquanto ficava pensando, Amaya brincava com seus dedos em uma flor violeta, uma linda e pequena flor toda roxa escura, ela tinha um sorriso doce, mas ela mudar quando escutar uma voz atrás de si.

– O que está fazendo acordada? – Pergunta a voz familiar dando um susto em Amaya.

Quando ela se virou, deu de cara com Neji, ele trajava uma regata preta igual de Amaya e a bermuda escura, seus cabelos marrons escuros estavam presos do jeito de sempre, dessa vez ele não usava bandana, porém escondia sua testa com ataduras.

– O que você está fazendo aqui?

– Eu perguntei primeiro, me responder aí eu te respondo. – Disse frio como sempre.

Amaya deu um suspiro e voltou a encarar a água fria enquanto Neji senta-se ao seu lado.

– Não consigo dormir. E você?

– O mesmo.

Então o silêncio voltou para a floresta, só dava para escutar a cachoeira batendo na água fria, os dois não se encaravam e nem diziam nada. Até que finalmente alguém interrompe.

– Quero fazer uma pergunta. – Disse Neji.

– Pode falar, sou toda ouvida. – Falou Amaya rindo um pouco e sorriu para ele, fraco, mas sorriu.

– Por que você estava tão contente quando saiu de Konoha? Missões não são parquinhos, são coisas sérias, não tem tempo para se divertir, pra que tanta alegria? – Pergunta Neji ainda frio e sério encarando Amaya.

Ela só deu um sorriso fraco e encarou a flor roxa que brincava com os dedos, antes de respondê-lo.

– Você não deve me conhecer, mas irei contar para você uma coisa... Na nossa vila, eu não sou bem tratada como todas as crianças são, sou diferente de todas elas, eu estou presa numa escuridão sem fim e presa a uma maldição, não é bem uma maldição, e sim um selo, a vila foi como uma gaiola para mim, eu era o pássaro negro e Konoha é a gaiola, queria ser livre, queria mostrar pra todos que posso ser boa e não má, então escolhi meu caminho ninja, virando uma kunoichi de Ninjutsu. Eu... fiquei contente por finalmente sair da Aldeia, ai eu posso mostrar que sou boa pessoa. Por isso que fiquei contente, por isso toda aquela alegria, eu... só quero ser aceita pela minha Vila. – Respondeu Amaya.

Neji, não pode deixar de encará-la, Amaya era igual a ele, sem dúvida era igual, Neji vivia numa escuridão por causa do pai e por causa do selo amaldiçoado, Amaya vivia numa escuridão por causa de seu passado desconhecido e por Kitsune, os dois eram pássaros presos numa gaiola.

– Você não precisa que ninguém te aceite, não dá pra força isso, aquelas pessoas que lhe aceitaram pelo que você é, são verdadeiras pessoas. – Lhe encorajou Neji.

Amaya, não deixou de corar novamente e desviar o olhar, ela sentiu-se envergonhada por ele de novo, Amaya já não estava entendo isso, parecia quando estava perto de Naruto, porém forte e diferente. Os dois passaram algumas horas conversando, Amaya não conseguia tirar seus olhos negros aos olhos perolados de Neji, o próprio a mesma coisa.

Ficaram conversando até que Amaya acaba bocejando e Neji ver.

– Acho melhor irmos dormir, precisamos está bem de manhã cedo.

– Tem razão. – Disse Amaya que se levantou da pedra e encarou Neji. – Arigatou Neji-san, pela conversa... eu... eu adorei. – Disse Amaya e do nada, ela beijou sua bochecha esquerda, deixando ele paralisado e ela corada. – Oyasumenasai Neji-san. – Falou e saiu indo pra sua barraca.

– Oyasumanasai... Amaya. – Sussurrou Neji, mas Amaya já tinha ido embora.

Pela primeira vez na vida, Neji sentia-se envergonhado por Amaya e aqueles olhos negros cheios de mistério. O que será que ela esconde? Não sabe. Mas saber que ela esconder muitos segredos por trás daqueles olhos negros. E ele descobri-la.


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Notas finais do capítulo

Beijos lindos!



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