Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 17
Julgamento II -Que tempos são esses Merlim!


Notas iniciais do capítulo

Oie... espero que tenham que gostem de verdade.

Ah e só lembrando hoje é quarta sendo que eu prometi que postaria quinta ou sexta... Se for levar em conta que eu só posto dias depois do prometido... nesse caso eu acho que mereço rewies kkkkkkkkkk



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Harry encara Scorpius com um sorriso vitorioso assim como Ronald Weasley. O Loiro deu o seu melhor sorriso irônico e comentou com toda a confiança que tinha.

–Agora o show vai começar.

[...]

Harry Potter sem conseguir esconder o seu sorriso se voltou ao Conselho.

–Nem mesmo o advogado dele, que é pago para defendê-lo, acredita que ele seja inocente.

–Senhor Potter acho muito feio que tenha coragem de mentir em um julgamento desse nível.

Scorpius diz calmamente.

–Como é?

–Eu disse que acho muito feio que um senhor da sua idade utilize de sua credibilidade por salvar o mundo bruxo para mentir em um tribunal.

–Não creio que eu esteja dizendo mentiras Malfoy, já que o próprio conselho como as testemunhas que aqui estão puderam observar seu advogado indo.

–Exatamente. Todos aqui o observaram indo e ao que eu me lembre ele em nenhum momento disse que me considerava culpado. Então quando o senhor afirma sem provas torna toda a história uma mentira, não?

–Então nos explique porque ele se foi? Não é comum vermos um defensor desistindo no meio de um julgamento.

–Se foi porque é um covarde e tem medo de enfrentar sobrenomes como Potter ou Weasley.

–E o senhor não tem medo?

–Não vejo o porquê de ter medo. Além disso, eu estou me saindo um defensor melhor que o senhor Heinz, talvez quando eu sair daqui seja essa carreira que vou seguir.

–Não creio que em Azkaban tenha cursos de direito.

–Não está em meus planos frequentar Azkaban, me parece ser um lugar bem solitário.

–Devia pensar nisso antes de matar trouxas.

–Eu não matei ninguém.

–Por sorte, muita sorte, mas os feriu gravemente.

–Não considero quase matar um trouxa um sinal de sorte, mas se pensa assim. Quem sou eu para discordar do grandioso Harry Potter.

Harry se aproximou da bancada de Scorpius e disse baixinho:

–Olha só garoto eu sei que você deve está achando que isso é uma enorme brincadeira, mas até mesmo seus pais sabem que não tem como você escapar da prisão, vou te dar mais uma chance antes de irmos para a decisão do conselho, assuma logo a culpa e eu garanto a você somente quarenta anos em Azkaban. É o máximo que eu posso fazer por você. Porque assim que for para o Conselho será perpétua, não faça isso com seus pais garoto.

[...]

Enquanto Harry e Scorpius discutiam...

Do outro lado da cidade Rose Weasley discava no telefone loucamente.

–Vamos lá atende, atende.

Mais uma vez a chamada caiu. Ela discou novamente.

–Qual é Richard atende essa merda!

Gritava ela para as paredes. E ao que parece elas tinham a escutado porque ele atendeu.

–Richard eu encontrei! Eu sabia que tinha como...

“Rose para, deixa eu falar primeiro...”

–O julgamento já terminou? É isso? Eu liguei atrasada. Eles já deram a sentença.

“Não é isso.”

–Pois então diz logo.

“Estou tentando, mas você não está deixando”.

–Ok, vou me calar.

“Não tem uma maneira fácil de falar isso...” “É...Eu abandonei o caso”

–Como é? Richard você ficou por acaso louco...

“Ele era um idiota Rose, Harry Potter fez um acordo perfeito e ele não quis aceitar, o que queria que eu fizesse não podia sujar minha ficha por um Malfoy”

–Quer saber? Conversamos depois Richard.

“Rose o que você vai...”

Mas as palavras de Richard se perderam no ar porque Rose desligou o telefone.

Rose Weasley olhou pela sua janela sem acreditar no que tinha acontecido. Tá certo que Richard nunca escondeu de ninguém que sua carreira era tudo para ele, mas daí a sair no meio do julgamento? Ele tinha dado a palavra dele a ela. Pelo visto palavras não são mais importantes para ele quanto uma ficha perfeitinha.

E agora Scorpius estava numa roubada maior ainda e pior ela tinha como tira-lo dessa... Não poderia ficar ali sentada esperando por um milagre porque milagres não aconteciam.

Scorpius era um idiota completo, sua família cometeu inúmeras crueldades, mas ele em si era uma boa pessoa e não merecia passar o resto da vida na prisão, ela não poderia deixar isso acontecer, ela tinha jurado que sempre defenderia um inocente.

Sem contar que ele devia está morrendo de medo, ela tinha visto esse medo mais cedo quando eles se despediram... Ele estava com medo. E por algum motivo aquilo mexia com ela a ideia do loiro com medo e sozinho naquele tribunal a deixava triste.

Rose respirou fundo, e gritou para o apartamento em alto e bom som “Eu te odeio Malfoy. Eu te Odeio”. Entrou no seu quarto pôs uma camisa branca, uma calça jeans escura, e o blazer preto. Calçou um Scarpin preto. Fez um rabo de cavalo deixando alguns fios soltos.

[...]

Nunca Rose tinha entrado pelo ministério por aquela cabine, ela sempre ia pela lareira com seus pais, mas isso havia acontecido nos anos “bons” quando ela ainda achava que felicidade era fazer tudo o que os outros quisessem e que a tristeza que se senta no final do dia era apenas cansaço. No tempo que seus pais ainda tinham algum sentimento além de raiva e indiferença para com ela.

Ela mandou os pensamentos para longe, e discou os números 62442 para entrar no ministério. Os detalhes ainda eram os mesmos, a mesma fonte, a mesma cor das paredes, mas ela não se deixou olhar ao redor, não tinha tempo para sentimentalismos, Scorpius Malfoy estava lá em cima esperando ser salvo... Ela não pôde deixar de rir da ironia. Geralmente era a garota que tinha que ser salva nos filmes trouxas. Mas como Scorpius havia dito “Que tempos são esses Merlim!”.

Rose Weasley passou despercebida do meio do ministério era uma das vantagens de ser ruiva e está no ministério londrino eles imaginavam que você era uma Weasley (nesse caso tinham razão). Entrou facilmente no elevador o único problema foi quando chegou ao decimo andar, Thomas Lavor estava na porta.

–Desculpe moça à sessão já iniciou não pode mais entrar.

–Eu sei que já começou por isso minha pressa, por favor me deixe entrar.

–Desculpe não posso fazer nada.

–Veja bem, só eu sou Rose Weasley, se você não me deixar entrar eu vou gritar aqui até meu pai aparecer. Você quer mesmo vê Ronald Weasley bravo com você?

–A senhorita é Rose Weasley?

–Quer vê minha identidade?

–Não. Eu vou lhe deixar entrar, mas tem que entrar sem fazer barulho, ok?

–Claro. Muito obrigada, obrigada mesmo. Você está salvando uma vida. Sinta-se feliz.

–Sim senhora.

Rose Weasley entrou no exato momento em que Scorpius dizia:

–Qual é Potter, se vai me propor um acordo diga alto o suficiente para que o Conselho também escute.

Ela ainda não tinha sido visto por ninguém o que a surpreendia porque na sua cabeça as batidas do seu coração poderiam ser escutadas na Itália. Seu pai estava ali. Sua Mãe. Hugo. Praticamente toda sua família...

–Ok, eu acabei de propor ao senhor Malfoy 40 anos de prisão se ele assumir a culpa de uma vez por todas.

Foi preciso alguns segundos para que Rose lembrasse como é que se falava, mas então seus focalizaram Scorpius e ela se lembrou do por que estava ali. E sem perceber ela já tinha falado.

–Ele não vai aceitar o acordo.

(Nota da Autora Linda e Maravilhosa, eu poderia parar aqui e postar só no natal né? Kkkkkk. Mas como tenho bom coração vou continuar kk)

No momento em que disse isso ela pôde vê como se em câmera lenta todas as cabeças daquela sala se virando para ela. Rose evitou olha-lo e se dirigiu a bancada em que Scorpius a estava olhando atônico. Seus olhos cinza me encaravam arregalados. Ela não conseguiu evitar o sorriso em seus lábios. Ela estava com as mãos suando, o coração acelerado, morrendo de medo e mesmo sem falar nada ele a fazia rir e mesmo que não admitisse nem mesmo para si desde que chegara ao ministério aquela era a primeira vez que se sentia mais ou menos tranquilo e era por está ao lado dele.

–Desculpem o atrasado. Eu sou Rose Weasley e me apresento como defensora legal de Scorpius Malfoy.

–Ela não é minha advogada.

Scorpius falou apavorado.

–É claro que sou. Que porra você está falando Malfoy?

Diz a ultima parte em um tom que somente os dois podiam escutar, mas como todos na sala estavam estupefatos pela entrada de Rose era possível escutar a discursão “silenciosa” que eles começaram.

–Falando a verdade, você não é minha advogada Rose.

–Eu vim aqui salvar a sua maldita pele será que pode calar a sua maldita boca e me deixar fazer meu trabalho.

–Seu trabalho não envolvia vim aqui no julgamento.

–É, mas Richard saiu, as coisas mudaram, eu não poderia ficar sentada no apartamento esperando para saber se você tinha sido ou não condenado a Azkaban.

–Rose eu disse não, você não vai assumir esse caso. Aqui não.

–Não me importo com o que diga Malfoy eu vou te defender e pronto.

–Weasley, por favor. Por Merlim! Deixa de ser teimosa só um pouquinho. Para de ser cabeça dura. Eu estou dando conta disso muito bem, não preciso da sua ajuda.

Scorpius diz desesperado.

–Malfoy, por favor. Por Merlim! Deixa de ser tão orgulhoso, só um pouquinho.

Ela diz ironicamente e ele sorri.

–Senhor Potter. Eu, Scorpius Malfoy, aceito sua proposta.

Rose Weasley não acreditou no que tinha ouvido. Não! Ele não fizera isso.

Movida pela raiva ela deu um tapa (daqueles muito bem dado) na cara do Malfoy. Porque sinceramente! Ela havia se mostrado na frente de quase toda a família e ele a agradece assim? Por sorte Harry assim como todos ainda estavam perplexos ainda tentando relembrar como se falava. O primeiro a recobrar a fala foi Ronald Weasley.

–Ele assumiu a culpa. Pronto acabou.

Rose juntou todo seu autocontrole e se virou para seu, nas palavras dele, ex-pai.

–Na verdade Senhor Weasley segundo a constituição propostas aceitas só são validas quando o advogado do réu aceita, as palavras do réu só são validas para colaborar com o seu defensor e o Estado. E segundo a mesma constituição as testemunhas não têm direito a opinar durante os julgamentos, a presença das testemunhas serve apenas para garantir um julgamento justo e neutro. Se uma das testemunhas desobedecer isso a juíza do caso tem como dever expulsar a testemunha do julgamento.

Ela disse da forma mais fria e indiferente possível.

–Não é mesmo, Meritíssima?

Perguntou agora se virando para sua mãe usando o mesmo tom que usou com Ronald.

–Sim. É verdade, mas o réu afirmou que você não é defensora dele.

–Ele estava apenas perplexo, não era esperando que eu viesse aqui, não é mesmo Scorpius.

Rose o olhava de um modo tão, mas tão assassino que ate mesmo ele ficou com medo.

Scorpius a encarou.

–É verdade meritíssima.

–Meritíssima, eu peço alguns minutos de recesso para conversar com meu cliente a sós.

Hermione a encarou. Meu Merlim... Aquela era Rose, Rose sua filha. A filha que ela pensava ter perdido, bem ali na sua frente, defendo um Malfoy. Merlim que tempos são esses?

–Dez minutos de recesso.

Foi tudo que Hermione conseguiu dizer.

[...]

A sala que Hermione agora estava com Harry, Ronald não podia entrar ali, mesmo que a sala fosse destinada também para as testemunhas, porém Hermione e Harry estavam na parte destinada somente e apenas para a juíza. Uma sala bem pequena que continha somente uma escrivaria e duas cadeiras.

Não era muito comum ela se usada já que dificilmente tinha casos com recesso geralmente não se viam motivos para tal, mas a presença e principalmente a entrada “triunfal” de Rose Paige Granger Weasley mexeu com a cabeça de todos. Ninguém sequer podia imaginar uma coisa dessas.

Harry encarava Hermione, preocupado, ela parecia que iria enfartar a qualquer momento.

–Mione, você que está bem?

–Claro que não estou bem. Era Rose, Harry. Rose.

–Eu sei. Não acreditei quando a vi. Ela está mais... Sei lá. Madura. Séria.

–Ela está defendendo o Malfoy. Ronald deve está tendo um ataque. Você viu como ela falou com ele? Ou comigo? Foi totalmente fria. Indiferente. Ela me odeia deu para vê nos olhos dela Harry. Ela me odeia. Minha própria filha me odeia. Minha única Filha me odeia. Eu devo ser um ser humano terrível.

–Mione, você não é um ser humano terrível. Rose não odeia você, só está magoada. Qualquer na posição dela estaria. Acho que é por isso que ela está defendo o Malfoy para mostrar para Ronald e para toda nossa família que ele tinha razão e que ela realmente não é uma Weasley.

–Não, ela realmente se preocupa com ele. Sinceramente? Acho que ela pouco se importa em provar alguma coisa para todos nós, ela veio aqui unicamente para livrar a cara do Malfoy.

–Bom, eu sinto muito por ela. Porque ela pode ser sua filha, mas provou em Hogwarts que não tem sua inteligência, por isso duvido muito que consiga derrotar você.

–Não sei Harry. Sinceramente não sei de mais nada.

Hermione exclamou derrotada.

–Nós temos que nos concentrar Hermione. Agora que Ronald não vai mesmo querer parar de caçar os Malfoy’s. Nossa única chance de fazê-lo parar é colocar o Malfoy na cadeia. Só assim ele vai parar Hermione, não podemos vacilar.

–Eu sei, e se o garoto for inocente Harry?

–Eu vou tentar fazer mais um acordo com ele, mas ô garoto teimoso.

[...]


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Notas finais do capítulo

Algumas de vocês esperavam que ela chegaria... kkkk nao sei se foi da forma como queriam ou imaginaram, mas espero ter agradado...
p.s: Pensei em colocar a parte da Rose e do Scorpius conversando durante o recesso ou a reação do Ronald, mas nao queria cansar a vista de vcs MUAHAHAAHAHAAHAHAHA
BJOS
E quem sabe até o natal ;)