Pocky Game escrita por SatineHarmony


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Pois é, o ship da oneshot é MakoRin. Não é MakoHaru nem RinHaru, e sim MakoRin. Fazer o quê, eu tenho uma incrível habilidade de shippar crack ships (por mais que eu nem os ache tãão crack assim). Acho que ninguém lerá por causa do ship, mas vale a pena arriscar. Boa leitura para qualquer fangirl abençoada que leia isso ^^



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— Eu gosto de você. Saia comigo. — disse, lutando contra a vontade de desviar os olhos em vergonha.

Matsuoka Rin encarava o garoto alto e musculoso à sua frente, dono do sorriso mais belo que já vira na sua vida — mas ele nunca admitiria isso em voz alta, claro. Fora este sorriso e outros mil e um atributos que fizeram-no finalmente declarar seus sentimentos.

— É mesmo, Rin? — Tachibana Makoto arregalou os olhos, surpreso. Isso é bom demais para ser verdade..., pensou o moreno. — Nossa, eu... Quando você me mandou vir aqui, eu não pensei que seria para conversarmos sobre algo desse tipo... — comentou, olhando aos arredores da lanchonete onde estavam. Dali era possível ver o mar, brilhando sob os raios fortes do Sol.

— Eu já entendi a mensagem, ok? Você não teria vindo se soubesse que eu te contaria uma coisa idiota como essa. Você não gosta de mim. — Rin suspirou, baixando seu olhar desanimado para o copo de milk-shake sobre a mesa. Ele estava nervoso, desconfortável. O pior: estava envergonhado. Um Rin envergonhado era um Rin irritado e impaciente. E por que diabos Makoto não para de apreciar a porcaria da vista para responder a minha declaração?, resmungou mentalmente. Começou a tamborilar os dedos no braço da sua cadeira.

— Não, não! — o moreno negou logo, temendo que o outro fosse embora — Não tire conclusões precipitadas, eu... — corou, e o rubor em seu rosto atraiu o olhar do ruivo, que encarou-o boquiaberto. Por que ele está ficando vermelho?, perguntou-se, observando Makoto. — Eu também gosto de você, Rin. — essas palavras saíram em um fiapo de voz.

Rin teve que controlar-se para não transparecer a felicidade que sentia. Decidiu continuar hesitante:

— Você gosta de mim como gosta de Nagisa e dos outros, ou você gosta de mim como... — não teve coragem de terminar a frase. Seria expor-se demais, algo que não costumava fazer.

— Rin! — seu tom era indignado, e a essa altura ele já estava vermelho feito um tomate. — E-Eu gosto de você como amantes. — sussurrou, forçando contra a gagueira momentânea.

Makoto nem usara o termo namorados; amantes! Isso era mil vezes pior!

— Ah. — e isso foi a única coisa que passou em sua cabeça no momento. Mas que brilhante, Matsuoka Rin, o ruivo revirou os olhos para sua própria estupidez. — Se nós já nos entendemos, então o que faremos agora? — preferiu mudar o rumo da conversa, não conseguindo lidar mais com o assunto constrangedor.

— Que tal andarmos um pouco? — sugeriu Makoto, sorrindo.

E assim o dia passou. Eles caminharam à beira da praia, mantendo uma distância segura do mar. Passearam pelo shopping, e o moreno entreteve-se observando as reações do ruivo ao ver as promoções de uma loja de esportes. No caminho de volta à Academia Samezuka, Makoto o acompanhara a força, mesmo com as reclamações que recebera por fazer tal coisa — "Idiota, sua casa é na esquina, por que você vai para o outro lado da cidade desnecessariamente?" —; e estas terminaram quando o mais alto falou: "Eu vou por sua causa. E, tratando-se de Rinrin, nada é desnecessário". Sensibilizado com a resposta, o ruivo deixou-se levar pela sensação daquela mão grande e forte tocando o seu pulso. Retribuiu o carinho após notar que não havia ninguém por perto, entrelaçando seus dedos. E aquele simples gesto fez valer a pena todo o desconforto pelo qual Rin passara ao se declarar para o seu atual namorado.

Mas, agora, apenas andar de mãos dadas não era suficiente.

Havia dois meses desde aquele fatídico dia — Makoto e Rin encontravam-se semanalmente, e se falavam todos os dias. Eles conheceram suas respectivas famílias — sem introduzirem-se como namorados; Rin não estava preparado para isso —, e o ruivo chegou a brincar com os irmãozinhos do outro. Gou passou a lançar-lhes olhares desconfiados, no entanto, com exceção dela, mais ninguém dos times de natação — Samezuka e Iwatobi — parecia desconfiar de algo, nem mesmo Nagisa. Eles trocavam muitos carinhos — Rin tinha vergonha de admitir quanto tempo ele já passara abraçado ao mais alto em sua cama, enquanto os pais de Makoto pensavam que eles estavam "jogando videogame" —, porém apenas isso, e nada mais.

Beijos? Zero, nenhum.

Não pense que Matsuoka Rin é um tarado afobado — beijar era algo lógico de se pensar depois de dois meses de namoro, certo? Pelo menos tinha sido assim com todas as suas namoradas da Austrália. Ou então os costumes do Japão mudaram no pouco tempo em que ele estivera fora? Nah, o ruivo balançou a cabeça distraidamente, envolto em pensamentos, você sabe que está mentindo para si mesmo como consolo, percebeu.

Ele estava tentando aceitar o fato de que teria que dar o primeiro passo. De novo.

Não é que Matsuoka Rin seja um covarde. Não, senhor, na verdade, o seu excesso de bravura já o colocara em inúmeras situações indelicadas por ser sincero demais, por falar o que não devia.

Então ele usaria uma tática diferente.

— Vamos, Rin? — Makoto o chamou ao final do seu treino. O ruivo costumava esperar pelo seu namorado um quarteirão de distância da escola, temendo que seus amigos o encontrassem.

— Hoje iremos ao meu quarto. — comentou, enquanto juntava-se ao outro para a caminhada.

— Lá na Samezuka? — franziu o cenho — Mas e Nitori?

— Eu o fiz passar o dia fora. — deu um sorriso largo, mostrando seus dentes pontiagudos e intimidantes.

* * * * *

— Sente-se. — instruiu, ao deixar Makoto adentrar o quarto. Ele fez o que lhe foi dito, posicionando-se na beirada da cama de baixo do beliche.

— Então... Você parece muito agitado hoje, aconteceu alguma coisa? — observou o moreno.

— Pare de me analisar assim! — o ruivo virou-se de costas para que seu rubor não fosse visto.

— É impossível — riu, simplório — Você praticamente estampa suas emoções no seu rosto. — informou.

— Tsc, vou considerar isso um elogio. — resmungou, começando a procurar algo nas gavetas da sua mesa de estudos.

— Considere. — pausa — Essa é uma boa mudança de ares.

— Verdade — Rin assentiu, tendo agora em mãos um pacote retangular e vermelho —, você está se referindo a Haru, certo? Aquele cara continua o mesmo de sempre. — comentou, avançando até o seu namorado. Sentou-se ao seu lado na cama, só então mostrando o embrulho que segurava.

— Pocky?! — Makoto estava atônito.

— Sim. — tratou com indiferença dissimulada a reação recebida. — Nós vamos brincar de pocky game. — foi decisivo. Isso era algo que o moreno adorava no ruivo — não, ele não dizia coisas educadas como "Que tal jogarmos pocky game?", e sim "vamos jogar"; em outras palavras, não havia espaço para discussão, sua vontade seria feita e ponto final.

— Pocky... Game?... — o mais alto hesitou.

Rin assentiu em resposta, tirando um dos doces da caixa. Colocou-o entre os lábios:

— Morda a outra ponta. — instruiu, aproximando seu rosto do de Makoto.

— Err, por quê, Rin? — começou a gesticular largamente com as mãos enquanto falava. O ruivo suspirou com isso — esse era um conhecido costume do moreno quando estava nervoso.

— Você sabe como funciona um pocky game, não se faça de idiota. — acusou. — Por que você não vai em frente? É só um doce, nada de mais.

Certo, é só ir mordendo, Makoto, você consegue, Tachibana tentou pensar positivamente. Ele não estava muito confortável com a situação presente, porém uma das coisas que mais detestava era negar algo a Rin. Ele não podia culpar o ruivo, pois sabia que uma hora isso aconteceria — afinal, estavam juntos há dois meses, nada mais normal do que eles se aproximarem —, no entanto a abordagem do menor o surpreendera muito.

Makoto abriu a boca, relutante, e fincou seus dentes de forma cuidadosa e sem convicção no palito doce.

Esmeraldas encontraram um par de rubis atônitos — ele realmente fez o que eu mandei!, surpreendeu-se o ruivo —, e isso apenas aumentou o nervosismo de ambos. Rin deu o primeiro passo com uma mordida pequenina e hesitante, e logo Makoto imitou-o. Eles seguiram assim, vagarosamente.

O ruivo foi pego desprevenido com a lentidão, achando incomum como, na verdade, estava gostando bastante da demora — justamente ele, que trazia consigo como melhor amiga a impaciência. Mas seria impossível negar que era muito interessante ver seu namorado — o moreno estava com algumas gotículas de suor na testa, indicando ansiedade, e suas mãos apertavam com força a coberta da cama. Suas sobrancelhas estavam franzidas em concentração, e seus olhos estavam fechados.

Rin já observara milhares de vezes a beleza de Makoto — lê-se: comera com os olhos — durante os treinos mistos da Samezuka com Iwatobi. A forma como ele pulava na água para posicionar-se de costas para a corrida. Os arcos formados por suas extensas braçadas enquanto nadava. O par de mãos grandes e fortes que apoiava na beira para sair da piscina. A forma como a água escorria pelo seu tronco musculoso. Sua expressão de gratidão ao ver o vencedor da disputa da qual participara. Droga, por que ele tinha que ser tão perfeito?

E então seus narizes tocaram-se. O ruivo sentiu um calor confortável emanar do corpo próximo de si, e seu coração deu um salto de taquicardia em resposta.

No último segundo, Rin desviou a cabeça. Ele se odiou profundamente por isso — droga, se queria tanto, por que desistira? Isso não fazia sentido algum!

Makoto abriu os olhos no mesmo instante, ligeiramente atordoado. Levou uma mão à ponta extrema do pocky, empurrando-o em direção à sua boca. Quando terminou de comer o doce, tentou quebrar o silêncio desconfortável:

— Então isso quer dizer que venci? — deu um sorriso orgulhoso, brincalhão.

— Creio que... Sim. — Rin abaixou seu olhar, a colcha da cama parecendo, repentinamente, ser muito mais interessante do que o moreno à sua frente. Passou uma mão pelo cabelo vinho, frustrado. — Eu quero revanche. — pediu, numa voz baixa que denotava orgulho ferido.

— Claro, Rinrin. — o ruivo escutou o sussurro quente ao pé do seu ouvido, e, quando viu, Makoto já tinha se apossado do pacote de doces. O moreno provocou-lhe cutucando uma das suas maçãs do rosto com a ponta de um pocky que pegara.

— Não fique muito presunçoso, Makoto. — murmurou, começando a triturar raivosamente o palito à sua frente com seus dentes afiados, feito um tubarão.

Uma das raras coisas na qual ambos adolescentes concordavam: o mais divertido do relacionamento entre eles era a sua instabilidade — da mesma forma que ora Rin ficava vermelho de vergonha, e ora irritado, Makoto extremava entre delicado e dominante.

O ruivo sentiu mãos em sua nuca, impedindo-o de avançar até a outra ponta do pocky, onde encontrava-se o moreno.

— Ah, não! — rosnou em frustração — Você não vai fugir agora, Tachibana Makoto — grunhiu.

— Me dê um instante para pensar. — o coração do menor partiu ao meio ao detectar uma nota de desespero no pedido alheio.

— Desculpa. Eu agi feito uma criança mimada de novo. — Rin suspirou com pesar, tirando da sua boca o pocky parcialmente comido.

— Não é esse o problema, eu que...

Como era de praxe o moreno culpar-se a si mesmo, Rin não teve paciência para a sua explicação:

— Droga, Makoto, por acaso você tem noção do que você faz comigo? — o ruivo inspirou fundo, tentando acalmar-se. Coração, por favor, pare de bater tão rápido!, suplicou. O quarto só não havia sido tomado por total silêncio devido ao seu maldito batimento cardíaco apressado. — Você é muito bonito, bonito para caralho — o mais alto corou com o elogio às avessas —, mas eu não estou falando da sua aparência. Quero dizer, seu corpo é... — interrompeu-se para que ambos não morressem de vergonha com a informação constrangedora. Oh!, agora não era só o seu rosto que estava quente. Parou para não embaraçar-se ainda mais: — A questão é: eu am... — não, ele não usaria essa palavra tão cedo — ...Adoro tudo em você. Tudo. Desde essa sua mania de interromper nossos encontros para fazer carinho em gatos de rua, até a sua educação excessiva, que me deixa com vergonha de xingar perto de você. E eu te qu...

— Shh, Rin, já foi o suficiente. — Makoto indicou para que se silenciasse. Seu rosto bronzeado parecia estar mais vermelho do que se era humanamente possível, quase da cor dos cabelos do menor. — Mas esse não é o problema, tenha certeza de que eu também quero você. É só que... — Rin prendeu o fôlego em expectativa. Só que o quê? O que ele fizera de errado? — É só que eu nunca beijei alguém antes.

E o único som escutado após isso fora o barulho do pocky caindo das mãos do ruivo, rumo ao chão. Que diabos? Makoto era um puta pedaço de mau caminho e ninguém jamais se interessara por ele? Não, isso não era possível. Essas garotas deveriam ser retardadas, apenas.

O moreno compreendeu a sua mudez:

— Não é como se ninguém nunca tivesse se oferecido. É só que eu não estava afim. — justificou-se.

— E agora, você também não está a fim? — Rin pressionou indelicadamente, como era seu feitio.

— Não, eu quero, eu quero! — Makoto quase engasgou-se com a sua própria declaração tímida. — Mas... — hesitou. O ruivo já estava ficando cansado disso:

— Mas o quê? Você tem medo dos meus dentes? — adivinhou, sua voz beirando desprezo. — Você quer dar o pé? Você descobriu que é cem por cento hétero?

E Rin seguiria com suas suposições — seguiria, se um certo moreno alto e bronzeado não tivesse pressionado seus lábios contra os dele.

— Por Deus, Rinrin, cale a boca! — murmurou contra a boca do ruivo. O menor encarou-o com olhos arregalados, sem reação. E-eles... Eles estavam se beijando!... Diante da realização, suspirou de alívio, e sentiu um choque percorrer sua espinha com a pequena fricção entre eles dois.

Makoto fechou os olhos fortemente, devido à poderosa carga de emoções que atravessara seu corpo. Ele sabia que ainda não tinham feito nada — estavam apenas com seus lábios pressionados, sem sequer mexê-los —, e, para ser sincero, ele nem sabia ao certo o que deveria fazer. Abrir a boca, acariciar-lhe o rosto? Porém, antes que começasse realmente a se preocupar com sua inexperiência, algo quente e macio tocou seus lábios.

A língua de Rin.

Ela percorreu levemente até o vão, repousando ali como se pedisse permissão. Após alguns segundos sem resposta, o ruivo revirou os olhos e puxou rudemente os cabelos castanhos da nuca de Makoto, aproximando-os ainda mais.

— Mako, por favor, abra essa boca. — sua súplica saiu em um mero sussurro.

O mais alto abriu ligeiramente a boca, e Rin teria rido da sua expressão se não estivesse tão concentrado em outra coisa. Escutou Makoto arquejar ao passar sua língua entre os lábios do mais alto sem cerimônia. Logo começou a explorá-lo avidamente, seu aperto na nuca do moreno fortalecendo-se. Rin queria ficar mais perto do seu namorado, fundir-se a ele, se fosse possível — na verdade Rin conhecia uma boa forma de fazer isso, porém agora isso seria demais para Makoto. O desejo era tão forte que Rin teve que resistir ao impulso de sentar-se sobre colo alheio. Em vez disso, pernas embolaram-se sobre a cama, enquanto o ruivo colocava-se numa posição na qual ficasse mais próximo do moreno sem invadir o seu espaço mais pessoal.

— Rin... — suspirou, tonto com suas ações.

— Hehe, nós não fizemos nada ainda, Mako — riu ao ver os olhos verdes nublados de êxtase.

— Eu sei. — o rosto do moreno ficou mais focado, e ele colocou, decididamente, suas mãos em ambos os lados da cintura do ruivo, puxando-o em sua direção. Despreparado, Rin não mostrou resistência, e, com seu namorado tão próximo de si que mal conseguia vê-lo, sentiu a língua de Makoto passar delicadamente pelos seus dentes pontiagudos.

— Isso não é brinquedo. — alertou o menor ao notar a curiosidade quase infantil de Makoto. E, com isso, prendeu o lábio inferior do moreno entre suas "presas". O mais alto reagiu com um gemido surpreso, mas pareceu gostar, pois logo dedicou-se a roçar seu lábio superior no do outro.

Quando Rin parou de mordê-lo, Makoto passou a plantar beijos em cada milímetro dos lábios inchados do ruivo.

O moreno hesitou levemente ao ver-se com a ponta da língua próxima da entrada da boca de Rin — como é que o Rin fez mesmo? Ele faz tudo parecer mais fácil... Decidiu desistir da sua cautela, e ir sem medo — afinal, o seu namorado nunca terminaria consigo por beijar mal.

Invadiu a boca de Rin, e quase suspirou ao sentir o calor alheio envolvê-lo. Suas línguas se tocaram, e Makoto escutou algo que suspeitava ser um gemido vir do ruivo. Este começou a acariciar seus cabelos castanhos, entrelaçando seus dedos nas mechas sedosas. As mãos do moreno nas suas costas puxaram-no contra si, e seus peitos encontraram-se.

Estava muito quente para Rin — tudo o que ele sentia, pensava e ansiava por era Makoto, e ter seu desejo atendido era algo... Divino. O perfume doce do moreno intoxicava sua mente, seu corpo, seu ser.

— Porra, Mako... — agarrou-se mais ao moreno, querendo soltá-lo nunca mais. O seu namorado tinha mentido, só podia ser isso — não era possível alguém que alegava inexperiência ser capaz de fazer tais coisas enlouquecedoras.

Aos poucos acalmaram-se o suficiente para se separarem, buscando por ar. Makoto deu um beijo carinhoso na sua testa:

— Agora podemos brincar de pocky para valer?

Rin pegou um dos doces do pacote vermelho, que estava, até então, esquecido sobre a cama, e deu um sorriso maldoso que mostrava todos os seus dentes pontiagudos:

— Seu desejo é uma ordem, mestre.

Cerca de meia hora depois Nitori recebeu uma mensagem do seu senpai ameaçando-lhe de morte caso voltasse para o quarto naquela noite.


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