Uma Semideusa Entre Os Marotos escrita por Carol Carrett


Capítulo 5
Noite Agitada


Notas iniciais do capítulo

Heyy pessoinhas!
Tudo bem?
Sei que demorei, mas não foi culpa minha.
Gente! No capítulo anterior teve muitas visualizações e 3 comentários. É muito importante para mim saber o que vocês estão achando da fic. APAREÇAM FANTASMINHAS! EU NÃO MORDO. Apenas um "gostei'' ou um ''odiei'' ajuda. Please
#VaiTerCopa Pra qual país vocês estão torcendo? Eu to torcendo pra Alemanha, mas acho que o Brasil ganha.



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''Amigo não é aquele que diz "Vá em frente". E sim aquele que diz "Ta bom retardado, eu vou com você''

Então, depois da minha saída fenomenal, fui para o chalé 11 e peguei a minha mochila. E andei calmamente até o lugar que eu iria passar todos os dias, até o fim da minha vida. Nem um pouco dramática né Kath?

Parei em frente ao chalé 3 e o observei, aquele cheiro que maresia que saía dele era tão familiar, era um cheiro de lar. Respirei fundo, uma coisa que eu estava fazendo muito nessas ultimas horas, e entrei. Eu posso não gostar desse acampamento, mas uma coisa eu tenho que dizer, eles tem muito estilo. A primeira coisa que se vê quando se entra no chalé, é a fonte de água com alguns dracmas; em um das paredes, tem um beliche (que as duas camas estavam ocupadas) e na parede oposta tinha uma cama e outro beliche. Preferi ficar com a cama.

Decidi tomar um banho para tirar aquele suor do corpo. Entrei no banheiro, e durante o banho, pensei em tudo o que estava acontecendo com a minha vida: Primeiro, eu sou expulsa da minha ''casa’’. Segundo, eu chego aqui e já luto com ciclope. Terceiro, eu tive que lutar para deixar a salvo uma bandeira ridícula. E quarto, todos ficaram surpresos por existir mais um filho de Poseidon, que no caso sou eu.

Sai do banho, me troquei, penteei o meu cabelo e optei por deixa- lo secar naturalmente. Saí do banheiro e fui direto para a minha mochila que eu tinha deixado em cima da cama, olhei em volta a procura de alguém e constatei que não tinha ninguém às vistas, então abri a mochila e enfiei o braço a procura de uma bolsa que eu tinha para essas ocasiões especiais. Eu remexi tudo a procura da bolsa, o meu braço inteiro estava la dentro, e, depois que derrubei alguns livros, e uns frasquinhos de poções que eu tinha feito ao decorrer da minha vida, achei finalmente a maldita bolsa.

Nela tinha tudo o que eu precisava para fazer o que eu faço de melhor: aprontar.

Enquanto eu checava tudo o que tinha dentro dela, falando nisso, eu preciso fazer uma visita a Hermes e renovar o meu estoque. A porta se abriu e um Percy ainda em choque apareceu:

– O que você está fazendo aqui?

– Me firmando no meu novo lar, não está vendo?

– Já que a partir de agora você vai morar comigo, temos que estabelecer umas regras- sentou-se em sua cama, que era de frente para a minha, de sentei direto e fiz uma cara de desinteressada- Olha, sei que foi um espanto para todos...

– Não para mim

–... que não sabiam- completou ele como se não tivesse ouvido a minha reclamação

– Não podemos nos falar depois? Tenho assuntos mais importantes para tratar- peguei a minha bolsa e caminhei até a porta

– Katherine!

– O que?

– Nada – fingi que achei super normal a atitude e fechei a porta

Como já estava escuro, só tinham alguns semideuses andando pelo CHB, e eles já estavam indo para seus respectivos chalés por causa das harpias. Procurei rapidamente os gêmeos com os olhos, e os encontrei acenando freneticamente para mim, sinalizando para eu ir até eles. E eu o fiz

– Começaremos depois que todos forem para suas camas, mas só temos que tomar cuidado com as harpias. - disse um deles, já que os dois são idênticos, ainda não arrumei um jeito de diferencia- los, mas vou achar.

– E enquanto isso, vamos armar um plano- disse o outro.

Bem, eu não vou contar o plano a vocês por que perderia a graça da noite inteira. Após termos bolado o plano, nos sentamos em uma rodinha e conversamos um pouco. E finalmente, todos foram para seus chalés.

Nós fomos correndo para os fundos do chalé de Afrodite, as minhas primeiras vitimas seriam eles. Só pelo fato de eu não ter ido com a cara de duas garotas e também porque os gêmeos disseram que eles são alvo frequente das pegadinhas. E já estávamos nos fundos, a única janela era uma no alto, como iríamos subir? E como de tivessem lido minha mente, eles pegaram uma escada que estava muito bem escondida.

– Como já somos craques nisso, deixaremos você fazer todo o resto. – e apontaram para a escada num convite para eu subir.

Revirei os olhos, peguei as luvas que tinha ganhado de Athena, ajeitei a bolsa em meu ombro e subi a escada super rápido; levantei a janela com muito cuidado para não fazer barulho e acordar alguém, e entrei.

Lá dentro estava muito escuro, então peguei a minha varinha (sim, mesmo aprendendo magia com Hecate, eu comprei uma varinha no Olivaras quando tinha 11 anos) e disse Lumos, para acende- la. Coloquei-a na orelha, igual se coloca a caneta, para deixar as minhas duas mãos livres para trabalhar.

Andei cuidadosamente até o banheiro e constatei que eu não serviria para ser filha da Afrodite, a maioria é muito enjoadinha. O banheiro tinha 427139 tipos de shampoo e de condicionador: tinha uns para cabelos cacheados, lisos, ruivos, loiros, morenos, desidratados, tingidos... Pelo amor de Afrodite! Eu ficaria a noite toda aqui só pra colocar o plano em ação!

E sem perder mais tempo, comecei.

Dentro da minha bolsa tinha uma caixinha cheia de tintas permanentes. Eu fiz assim: abria o vidro de condicionador e escolhia uma cor de tinta aleatória, colocando- a em seguida. As vezes misturava duas cores de tintas. No final, a minha tinta estava praticamente acabada. A única que se salvou foi a rosa, porque eu tinha outros planos pra ela. Conferi se todos estavam em seus lugares e saí rapidamente daquele lugar, o cheiro de muitos perfumes diferente juntos estava me dando enjoo.

Quando estava perto da janela ''desliguei’’ a luz da varinha dizendo Nox, coloquei a cabeça pra fora e assoviei para eles colocarem a escada no lugar. Segurei a minha bolsa firmemente em meu ombro e desci.

– E aí? Conseguiu?

– Ainda duvida de mim Travis?

– Eu não sou o Travis, sou o Connor.

– Vocês podem enganar a todos, mas ninguém engana Katherine Miller. Travis, você tem três pintinhas no pescoço e seu cabelo é minimamente mais claro.

– Desculpe-nos ó rainha. – e fizeram uma reverencia

– Vamos logo seus idiotas. Eu quero dormir essa noite ainda.

E, prestando muita atenção, fomos para a nossa próxima parada. O Chalé de Ares.

Sim, nós estamos querendo morrer.

Nessa etapa, nós três vamos participar. O plano é simples, entrar, pegar todas as blusas do CHB, colocar dentro de um balde e jogar tinta rosa nelas.Apesar da Clarisse ser a minha amiga, tenho que aprontar com ela também. A parte perigosa é que diz a lenda que eles dormem com armas em mãos. E nunca ninguém se atreveu entrar la pra descobrir É tipo uma missão suicida

O modo para entrar era praticamente o mesmo, só que sem a escada. Os filhos de Ares tinham ''colado’’ umas pedras na parede para fazer uma parede de escalada. Subimos rapidamente, Connor com o balde pendurado em seu braço. Eles entraram primeiro para ver se a barra estava limpa. E quando tudo estava checado, eu entrei.

Nos dividimos para pegar camisas. Quando eu estava na ultima, tropecei em um tênis jogado e cai com tudo no chão. Ainda no chão, fechei os olhos e prendi a respiração esperando que alguém acordasse. Felizmente Tique estava comigo agora e ninguém acordou. Mas como ela ama brincar com a minha sorte. Um garoto que estava dormindo na cama que estava do meu lado piscou os olhos e se sentou na cama atordoado

– O que..

– Shhh! Isso é um sonho! Deite- se – empurrei de leve seu corpo de encontro à cama – Volte a sonhar com sangue, armas, vitorias e tudo o que um filho de Ares sonha. Shhh.

Ele disse algumas palavras sem nexo e voltou a se deitar.

Ufa! Essa foi por pouco.

Me garanti que ninguém mais tinha acordado. Gente, eu tava perdendo a minha habilidade de aprontar. E levantei.

Reunimos-nos em um canto do chalé e jogamos todas as blusas dentro do balde. Na verdade, se tivéssemos tempo eu iria querer lavar elas primeiro porque tem algumas que o cheiro é terrível. Peguei a tinta na bolsa a joguei inteira lá. Achei um galho de alguma arvore qualquer jogado por ai (quem em sã consciência tem um galho no quarto?) e mexi com ele.

– Como vamos fazer para elas secarem?- dei o meu sorriso de gênio.

– Isso- enfiei a mão dentro da bolsa e tirei um fio de nylon- Vamos pendurar

Já que eles eram muito mais altos que eu os mandei amararem o fio, uma ponta em cada cama que estavam frente a frente. E penduramos todas as camisas no varal improvisado. Nos afastamos e admiramos o trabalho, apesar de ter algumas que não ficaram inteiramente pintadas, todo esse trabalho valeu a pena.

– Vamos logo que eu quero dormir essa noite ainda.

– Acame-se senhorita estressada, já acabamos por aqui.

– Amém! Graças ao bom e velho Hermes- levantei as mãos para cima em um sinal de agradecimento

Tiramos tudo o que podia dizer que passamos por ali e o chalé ficou igual, tirando, é claro, o varal. Descemos rapidamente a parede. Mas como temos uma sorte tremenda uma das harpias que estava fazendo ronda por ali nos viu e tivemos que correr o mais rápido possível para não virarmos picadinho de semideuses. Consegui chegar a tempo em meu chalé.

A única coisa que eu quero agora é uma boa noite de sono

Nome: Sirius Black (Ian Somerhalder)

Idade: 13 anos

Sobre: A ovelha negra da família Black. Junto de seus amigos forma os "Marotos". No começo não gosta muito da novata, mas com os passar dos anos eles ficam amigos e essa amizade pode virar algo a mais. Consegue ser tão egocêntrico quanto James.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Se quiserem mandar perguntas para mim ou sobre a fic, fiquem a vontade!
Comentem!!!!!1



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