Uma Semideusa Entre Os Marotos escrita por Carol Carrett


Capítulo 2
A Chegada No Acampamento


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas que leem a fic.
Eu iria postar esse cap só quando o proximo estiver pronto, mas não aguentei a ansiedade.
Vamos ao capitulo



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'' Prefiro chorar sozinha. Orgulho? Não. Só quero evitar o julgamento de pessoas que não saibam o motivo de minhas lagrimas.''

Esqueça tudo aquilo que você ouviu sobre ser semideus. Ser semideus é a melhor coisa que se pode existir, matamos monstros, criamos inimigos mortais, conhecemos criaturas da mitologia, temos super poderes e principalmente, podemos ser mortos a qualquer momento. Super divertido! E eu não estou sendo irônica.

Me chamo Katherine Miller, tenho 13 anos e sou filha de Poseidon com uma bruxa, mas ela morreu quando eu tinha 3 anos, e desde então, moro no Olimpo. Tenho cabelos escuros, olhos azuis ou verdes, depende da cor do mar no dia. Quando eu completei 6 anos, Hecate se dispôs a me ensinar magia, e por causa disso e de outros fatores, a minha magia é bem mais avançada do que a de bruxos comuns. Consigo fazer magia com as mãos. Meu sangue divino e o sangue bruxo se misturaram e me fizeram ficar muito poderosa, mais poderosa que muitos semideuses, até mais que Percy Jackson.

Fui obrigada pelo meu pai a ir para o CHB, coisa que eu achei ridícula. E o pior foi que os outros deuses concordaram, eu acho que foi porque eles estavam cansados de explosões diárias e de brigas constantes. Eu recebi essa noticia de ontem de manhã e terei que partir daqui a pouco. Foi mais ou menos assim:

Eu estava deitada em um quarto reservado pra mim no Olimpo, lendo um livro de magia avançada que eu tinha pegado sem a autorização de Hecate, não foi roubo, a culpa não é minha se ela não estava a vista quando eu precisei pedir. Ouvi meu nome sendo chamado na sala dos tronos. Escondi o livro no meu esconderijo secreto, e fui. Durante o caminho eu vi todo mundo feliz, como se tivessem tirado um peso dos ombros. Não estranhei, o povo daqui é mais louco que Psique. Quando cheguei a meu destino, escancarei a porta e entrei

– Eu juro que não fiz nada! – levantei as mãos em sinal de rendição. A coisa era feia, eles estavam em seus tamanhos humanos. Atena fez um sinal, que depois ela queria falar comigo.

– Katherine Miller, os deuses entraram em uma conclusão, sendo uma semideusa como todos os outros e não sendo diferente dos outros. Você irá para o acampamento meio sangue amanhã de tarde! – Zeus foi reto e direto

– Em minha defesa, eu não sou como os outros, e vocês sabem muito bem... então não vou para o acampamento e ponto final. Agora vou voltar a meus aposentos e espero não ser incomodada. – quando me virei, ouvi a voz que menos queria ouvir naquele momento.

– Você vai sim! Querendo ou não, e se não se lembre eu ainda sou seu pai e você não é maior de idade, então eu mando em você. Você ira sim ao acampamento.

– O senhor deixou de mandar em mim quando esqueceu que eu existia, quando não lembrou o meu nome! Eu irei, mas tornarei a vida dos outros campistas um lugar pior que os campos da punição.

Saí sem me importar com a cara dos outros deuses, quando eles não podiam mais me ver, corri para meu quarto. Abria a porta e me joguei na cama e soquei o travesseiro, com força varias vezes. Senti lagrimas de raiva caindo no mesmo e o deixando sujo. Deve estar se perguntando por que eu odeio tanto o acampamento, se a maioria ama mais o CHB que a própria casa. É porque eu não suporto ter que encarar as pessoas depois que elas descobrirem que eu não sou igual ao Percy. E ainda mais se elas soubessem que eu sou mais estranha que todos os outros, mas eu queria poder falar que ajudei o Percy milhares de vezes, nem da pra contar quantas vezes eu salvei a vida dele. Eu estava sempre lá, à pedido de Poseidon, invisível por causa de um feitiço. Deve ser por isso que não gosto muito do Percy. E também, se eu me estressar muito acontecem coisas terríveis, como da vez que Apolo e Hermes jogaram tinta 24 horas em mim, eu fiquei muito irritada e as coisas ao meu redor começaram a flutuar, e só pararam quando eu me controlo. Hecate disse que se eu estiver muito brava com uma única pessoa, isso vai ficar mil vezes pior.

Só parei quando ouvi uma batida suave na porta, me olhei no espelho que tinha na parede, fiz desaparecer as lagrimas em meu rosto e no travesseiro, e abri a porta, era Atena.

– Posso entrar querida?

– Claro. – ela entrou e se sentou em minha cama e deu duas batidinhas ao seu lado, para eu me sentar. Sentei-me e ela começou:

– Primeiro quero que saiba que nem todos os deuses foram a favor de te mandar para o Acampamento Meio Sangue. Eu, Apolo, Hermes, Hecate, Artemis e Ares votamos para você ficar aqui conosco no Olimpo, mas fomos a minoria, já que Zeus convocou até os deuses menores...

– E meu pai? Ele votou em quê?

– Ele não pôde votar, já que ele é seu pai.

– Hum, mas então, era só isso que tinha para falar?

– Na verdade não. Eu queria lhe dar um presente. - ela fez aparecer uma caixa – Esse é um presente de todos nós, pensamos em alguma arma, mas você já tem. Esse é um presente que só minha filha Annabeth tem.

Ela me entregou a caixinha e eu abri, dentro tinha um par de luvas pretas sem os dedos, fez um gesto para eu coloca- las. Fiz o que ela pediu.

– Pense na frase: Quero ficar invisível e se olhe no espelho.

Fiz tudo e me olhei no espelho, ou melhor, tentei me olhar no espelho. Ai Meus Deuses! Eu estava invisível! Que máximo.

– Agora é só pensar o contrario e volta a ficar visível. Bem agora tenho que resolver uns assuntos. – ela se levantou e veio em minha direção abrindo os braços num pedido silencioso para eu ir abraça- lá. Fui até ela com lagrimas nos olhos, quando ela me abraçou me senti protegida – Kath quero que saiba que eu te amo como se você fosse minha própria filha, nunca vou querer ocupar o lugar de sua mãe, mas saiba que eu sempre estarei aqui, sempre.

Soltei-me e fechei os olhos, quando os abri, ela não estava mais lá. Decidi começar a arrumar as minhas coisas, peguei uma mochila e fiz um feitiço indetectável de magia. Foda- se a regra de só usar magia quando for extremamente necessário, se eu posso fazer magia sem o ministério saber, vou usar isso ao meu favor. Coloquei alguns livros de magia, alguns all star, umas mudas de roupa, apesar de só precisar de shorts, por causa da blusa laranja berrante, coloquei também uns dracmas e dinheiro trouxa e um kit para pegadinhas, afinal o que é uma boa encrenqueira sem o seu kit para pegadinhas? Nada.

Quando acabei de arrumar tudo e verificar se não ficou nada de importante, vi que já era de noite e me deitei para dormir já que amanhã vai ser um dia muito cheio.

Agora que acabei com o Flash Back, vou terminar com meu banho e ir me vestir para sair daqui. Vesti- me e peguei a mochila, pus o colar e o anel que viram arco e flecha e adaga, respectivamente. E sai, parecia que todos estavam felizes hoje, porque deve ser o aniversário de alguma ninfa. Fui até o elevador e apertei o botão para chama- lo, ouvi o som que avisa que ele chegou, antes de entrar eu me virei e olhei em volta, mesmo que eu não diga em voz alta, eu sentiria falta daquele lugar por um bom tempo, respirei fundo e entrei. Apertei o primeiro botão, que me levaria para o térreo. Deuses, alguém tinha que por uma musica descente aqui. As portas se abriram depois de um tempo e eu sai.

– Bom dia Jack! – cumprimentei o porteiro

– É Josh!

– Tchau Jonas

Sai do prédio e olhei em volta. ‘’ Lá vamos nós’’ pensei, tirei a mochila das costas e vasculhei a procura de dinheiro mortal para chamar um táxi, eu até chamaria o Taxi das Irmãs Cinzentas, mas eu morro de medo delas. Qualquer um tem medo delas.

Achei o dinheiro no momento em que um táxi estava passando, fiz um aceno com a mão e ele parou,dei as coordenadas certas para ele chegar ao acampamento, mas ele disse que não poderia me deixar no topo, então eu teria que subir sozinha. Minha temporada no acampamento já começará cansativa.

A viagem é meio longa, então eu fiquei vagando em pensamentos totalmente diferentes, tipo: ‘’Qual pegadinha eu vou fazer primeiro?’’, ‘’Será que eu vou conseguir fazer amigos?’’, ‘’O que vão pensar sobre mim’’, ‘’Será que meu querido irmão vai gostar?’’. Eram tantas perguntas, mas eu só poderei saber a resposta quando chegar lá. No meio da viagem eu abri a minha bolsa e peguei um livro.

O resto da viagem foi tranquila, eu não disse nada e o taxista também não. Eu só ficava olhando pela janela, só desviei o olhar quando senti o carro parar. Antes de descer, perguntei quanto deu a corrida e ele me respondeu:

– Nada! O pagamento será você morta. – e ele se virou, na hora eu descobri o que ele era: Ciclope.

Peguei a minha mochila e abri rapidamente a porta e sai, no momento seguinte eu corria para a colina com um ciclope enlouquecido atrás de mim, eu sabia disso pois ouvia ele correndo, ele estava quase me alcançando quando eu tirei o meu anel e pressionei a pedra em cima, e ele virou uma adaga, eu teria arrancado meu pingente para pegar o arco, mas não daria tempo de por a flecha e atirar.

Eu parei de ouvir os passos e parei de correr, esse foi o meu pior erro. Ele apareceu na minha frente e me empurrou com muita força, bati a cabeça em uma árvore e doeu muito, mas só deu tempo de eu focalizar a minha visão e sair do caminho antes que eu tivesse sido atingida por uma árvore. Ainda um pouco tonta, peguei a minha adaga e fui para cima dele, e na hora que ele ia me socar na cara eu dei uma cambalhota para frente e passei entre as pernas dele, ele se virou furioso e disse:

– É hoje que você irá morrer, semideusa insolente!

E veio pra cima de mim, quando ele estava perto o suficiente, eu, com toda a minha força, enfiei a adaga no estomago dele e observei ele virando pó dourado. Depois eu peguei a minha mochila que tinha deixado perto da arvore que eu caí, e continuei a ir para a colina, depois de poucos passos comecei a sentir uma forte dor na cabeça com algumas pontadas de tontura, pus a mão onde estava doendo e senti algo molhado lá, quando vi, era sangue. Tentei andar mais rápido, para ver se conseguia chegar antes de cair desmaiada, mas ia ficando cada vez mais forte, até que caí à poucos metros do pinheiro de Thalia. A última coisa que eu ouvi antes de cair desmaiada na floresta foi uma voz muito conhecida por mim:

– Pessoal! Achei ela!

Nome: Katherine Miller (Zooey Deschanel)

Idade: 13 anos

Sobre: Irônica, chata e muito irritante. É meio fechada e misteriosa, mas é só ela passar a confiar em você, que ela vira uma pessoa muito amável e divertida. Pode ser meio boca suja, dizer que não precisa de ninguém e aprontar todas, mas no fundo é apenas uma garotinha deslocada.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Talvez o proximo eu só consiga postar semana que vem.
Não se esqueçam dos reviews, por favor