Psychopath escrita por GemmaStew


Capítulo 18
Capítulo 18




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POV'ROSE

Carlisle sorria enquanto falava ao telefona com deus sabe quem. Esme pela primeira vez em meses aceito sair com algumas amigas para tomar um café e conversar mesmices. A mesma estava bem mais tranquila em saber por mim que Edward estava bem e estava vivo. Porém o acidente que o mesmo teve lá, mais que Esme logo ficou mais calma quando o viu vivo naquele mesmo dia.

Estava sem paciência pelo sorriso de Carlisle. Qual motivo para tamanha alegria? O mesmo falava quase em um sussurro. Algo de errado havia ali.

– O que foi pai? - Carlisle me olhou com os olhos brilhantes. O que diabos estava acontecendo?

– Uma esperança. Rose simplesmente uma esperança.

– Do que esta falando? - Perguntei confusa.

– Preciso ir na delegacia.

– Porque? Pra que? Pai?

– Depois lhe conto Rose, não agora, mais depois. - Falou pegando seu casaco e colocando seu celular no bolso do mesmo.

– Espera, eu vou com o senhor. - Levantei o acompanhando. O mesmo me olhou negando minha ida mais não liguei. Certeza era algo em relação a Edward e precisa esta presente nesses momentos, já que Carlisle não costumava contar nenhuma novidade sobre Edward.

Seguimos para a delegacia que ficava a mais ou menos vinte minutos da nossa casa. Descemos do carro e fomos em passos rápidos até a delegacia. Carlisle se identificou e gesticulou para que o seguisse.

– Cheguei. - Falou alto entrando na sala com cheiro de cigarro. O delegado que tomava um copo de café nos olhou surpreso por me ver ali.

– Não era só o Doutor a vim aqui?

– Ela é teimosa, não ficaria em casa. Pode falar, Rose não fará nada estupido. - Carlisle me encarou sério. Suspirei sentando em uma das duas cadeiras em frente a mesa do delegado.

– Bom o senhor já esta mais ou menos sabendo não é? - Suspirou. - Então vamos ser mais claros e específicos. - Limpou a garganta. - Achamos aquela tal digital na maçaneta do quarto onde Kate foi encontrada, e fomos fazer os devidos exames para comparar a digital encontrada com a digital de Edward.

– E? - Falei, Carlisle me olhou fuzilador mais não estava ligando.

– E que a digital não é igual a digital de Edward. Ainda estamos terminando os exames para termos uma base de quem seja a digital mais é completa certeza de que não é do seu filho.

– Isso quer dizer? - Falei mais uma vez.

– Isso quer dizer que Edward tem uma prova a menos de que foi realmente culpado pelo crime. O quarto desde o acidente não foi tocado ou visitado por ninguém a não ser a pericia. E essa foi a única pista do culpado, já que o mesmo foi astucioso ao ponto de não deixar marcas. - Sorri. Provavelmente estava extremamente e estranhamente sorridente. Isso é maravilhoso.

– Mais delegado, isso pode ajudar na liberação dele?

– Bom você pode entrar com um pedido jurídico para a liberação dele já que temos uma prova, lembrando, apenas uma prova que inocenta ele. Antes não tínhamos nada que o inocentasse pelo menos 1% agora temos. E analisando as circunstancias o pedido de liberação dele irá ser encaminhado ao hospital e imediatamente seu filho é solto. - Levantei rapidamente.

– Então vamos fazer isso agora pai.

– Rose não..

– Como assim não? Vamos sim..

– Licença delegado, vou conversar com a minha filha e já retorno para terminarmos a conversa. - Carlisle levantou pegando no meu braço e me arrastando para fora da sala. - Você poderia ficar quieta?

– Porque? Você não enxerga? Temos a libertação de Edward em nossas mãos, só irmos atrás dos nossos direitos e dos direitos dele e ele será solto. Pai Edward pode ser solto.

– Não é tão fácil assim.

– Porque não? Porque o senhor não quer? O que te faz querer manter Edward naquele lugar? O ver sofrer? Ele jé esta ali a um ano praticamente e não teve um dia que o meu irmão não sofra naquele lugar que ele é tratado como um louco. O lugar que você o colocou. Pare de ser egoísta, não posso acredita que você não queira o bem do seu filho.

– Lógico que quero..

– Então começa a demonstrar que deseja o bem dele. - O mesmo me olhou sério mais logo abaixando seu olhar.

– Faço o possível.

– Não é o suficiente já que Edward continua preso ali. - O mesmo me olhou com os olhos tristes.

– Vamos tirar ele dali eu prometo.

– Então de até mais aquele delegado e vamos atrás desse pedido jurídico para tirá-lo dali o mais rápido possível. - O mesmo concordou com a cabeça em seguida entrando na sala do delegado.

POV'BELLA

Estava cansada e meus olhos involuntariamente se fechavam. Não dormia a uma noite, e havia juntado o dia e a noite. Olhei para o relógio que marcava exatas sete da noite. Essas horas Edward estaria dormindo por conta dos remédios, o deixaria descansar.

Levantei pegando minha mochila e indo em direção a porta. Quando abri me deparei com Alice me olhando. Desta vez não parecia bêbada. Estava perfeitamente sóbria, mais raivosa.

– Pode entrar? Precisamos conversar amiga. - Falou com um ar debochado. Suspirei voltando para sala. A mesma entrou fechando a porta atrás de si.

– O que quer?

– Estou me controlando para não te estrangular. - Falou séria. Suspirei. - Como você mete Edward com o carrasco? Quer vê-lo morto por acaso?

– Lógico que não.

– Então porque aceito ele te defender?

– Claro que não aceitei. Ele foi de teimoso que é, parece até que não o conhece. - A mesma suspirou ainda me olhando.

– Ele poderia esta morto.

– Você acha que não sei disso?

– Duvido muito que saiba já que concordo com isso. Me surpreenderia se não tivesse aceitado. Você sempre tão indefesa que precisa de ajuda para continuar vida. - Falou com uma voz estranha. - Poderia ser menos ridícula? Tenha controle sobre a sua vida, para de ser tão indefesa e sínica. Precisa mete-lo nisso? Lógico que precisa porque sou Isabella a doce e inocente Isabella que não tem opinião própria nem atitude e que precisa da ajuda dos outros para permanecer aqui. Mesmo arriscando a vida do próximo mais a sua vida primeiro porque ela é egoísta. - Falou praticamente gritando. Graças que as portas vedavam bem impedindo de ser ouvida com perfeição as conversas que tinha dentro da sala.

– Porque gosta tanto de me agredir com palavras? Porque aparenta me odiar tanto?

– Esta vendo? Sempre a vitima da história, talvez seja essa sua arma para fazer as pessoas se arriscarem por você. Muito esperta.

– Você não sabe o que fala.

– Ao contrário, sei muito bem. Tenho te observado por muito tempo e você boba demais me julgava amiga. Nunca fomos sua idiota.

– Então porque continua aqui? Perdendo o seu tempo falando com a estupida? Porque não foi embora?

– Porque eu O AMO! - Falou forte me assustando. - Não o amava mais descobri que o amo, nunca me senti assim, nunca senti essas sensações quando me aproximo de alguém, mais ele tem alguma coisa diferente, uma energia diferente, um sorriso diferente, um carisma diferente, uma maneira diferente. - Seus olhos continham lagrimas, e sabia que os meus também, aquela palavras caíram como uma tonelada de tijolos sobre mim. - Confesso no começo era apenas o tesão excessivo que tinha e tenho sobre ele, a curiosidade de experimentá-lo, de senti-lo de todas as formas. Mais depois fui percebendo que o motivo de querer tanto transar com ele era porque no fundo crescia um sentimento por ele. Por aquele olhar, por aquele homem. Então fui experimentar uma conversa sociável, então foi aí que vi que ele é diferente de todos os outros. Foi aí que descobri que o amava sem ao menos saber se ele sentia o mesmo. - Já chorava como uma criança. Meu coração doía, o que faria agora? - Por isso venho aqui perder meu tempo com você enquanto podia esta com ele o admirando mesmo de longe. Porque não quero que ele se machuque por sua culpa. Não quero que ele morra ou sei lá por sua culpa. Edward anda se arriscando muito por você, e não vou permitir mais isso, não vou vê-lo se machucar por você. - Sentei no sofá me desligando de tudo ao meu redor. Estava com um peso e uma dor enorme no coração. Suas palavras haviam destruído a felicidade que depois de um tempo havia dado o ar da graça. Não pretendia assumir, mas, ela tinha razão. - Porque do choro? - Falou limpando suas lagrimas. - A verdade doí não doí? Saber que por sua culpa Edward esta se desgraçando aqui dentro. - Cobri meu rosto com as mãos. Estava segurando as lagrimas e a vontade de matar Alice naquele exato momento.

– Eu também o amo okay? - Alice serrou os olhos criando uma aparência surpresa. - Posso não ter todo esse desejo que você tem mais também o amo. Amo o seu jeito, amo seus defeitos que não são lá defeitos que considero uma boa parte qualidades. Me apaixonei pela companhia dele, pelo seu sorriso, pela presença dele. E você.. Você tem razão em tudo o que disse, aparentemente não o amo tanto quando sinto que amo já que o deixei se arriscar por mim. Irei resolver isso.

– Assim espero. Não tenho vocação para triângulos amorosos. - Deu um sorriso irônico saindo da sala. Depois que tive a certeza de que a mesma estava longe, o que me restou foi chorar. Ela estava certa. Estava destruindo a vida de Edward aqui, e não conseguiria viver comigo mesmo sabendo que ele esta sofrendo por minha culpa. Preciso afasta-lo.


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