We are Malfoys escrita por Bia Vald3z


Capítulo 4
Chapter Three - Ninguém mexe com um Malfoy.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem do meu Scorpius Trouble Malfoy.
Capítulo dedicado à Victória Rusher.



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I think of you every night and day
You took my heart, then you took my pride away
I hate myself for loving you

Scorpius

Seis de Setembro de 2015. 10h40. Corredores de Hogwarts.

O loiro corria pelos corredores, esbarrava nas pessoas e gritava um ''desculpa'' se nem olhar pra trás. Seu olhar era de pura fúria e raiva, ele poderia matar alguém com aquele olhar. O seu grupo de amigos se preocupou quando ele passou como uma flecha entre eles.

Ele suava e sua roupa grudava ao corpo, ele andou praticamente o castelo inteiro a procura do idiota ex-namorado de sua irmã. Como ele sentia raiva dele. Quando avistou a sua vítima, puxou levemente os cantos dos lábios dando um sorrisinho. Ele chegou no Zabini e o prensou na parede, atraindo olhares assustados pra sua direção. Ele gostou quando viu o seu olho roxo, e sua boca com um corte, assim como o resto do rosto, ele nunca gostou tanto do Potter.

–Achou que podia brincar com a minha irmã e sair livre disso? -Ele deu uma risada forçada e ríspida - Nós somos Malfoys, nós nunca ficamos por baixo. Ninguém mexe com um Malfoy e saí impune.

Ele terminou de falar e logo acertou um sono no rapaz, eles poderiam estar duelando com suas varinhas em punho. Mas ele sabia que mesmo o Zabini sendo grande e forte pra sua idade, ele ainda não era do tamanho do Malfoy, dois anos mais velho que ele. E também, não tivera aulas de lutas trouxas como ele.

Ele lhe acertou com um chute no estômago, Jake se curvou e o Malfoy deu uma cotovelada no seu nariz, o fazendo sangrar. O loiro deu uma risada, e continuou a socá-lo. As pessoas olhavam atônitas para os dois, Zabini nem se defendia e o Malfoy poderia matá-lo a qualquer instante. Mas ele parou e tudo que fez foi cuspir no garoto deitado no chão, não antes de lhe dar um último chute.

Ele deu de costas, os olhares o acompanhavam, surpreendentemente ele seguiu até um grupo de Gryffindos que observavam tudo assustados.

–Obrigado por defender minha irmã, Potter. -Ele disse se direcionando há Albus, que acenou com a cabeça, e balbuciou um ''faria por qualquer uma'' O loiro fingiu que não ouviu esse último comentário. Quando estava indo embora, a irritante sabe-tudo Weasley, resolveu lhe dar uma lição de moral, ele sentiu o seu sangue ferver, ele odiava aquela garota que se achava melhor que ele mesmo sabendo que ninguém daquela escola estava a altura de um Malfoy. Ele não se achava preconceituoso, longe disso, mas ele sempre fora criado com aquele ar de somos os maiorais. Seu pai havia mudado muito dês do tempo de Hogwarts mas seu ar pomposo nunca mudava.

–Você não deveria ter batido nele, Malfoy. Ele não pode nem se defender.

O garoto fechou os punhos e deu um sorriso sarcástico pra garota. -E quando ele tentou estuprar minha irmã ontem a noite, ela tinha como se defender? Porque se o seu priminho não tivesse chegado, ela teria sido. Agora com licença, cabeça de fogo.

A ruiva arregalou os olhos, olhou para o primo que balançou a cabeça. Ela virou na direção do Malfoy, mas ele andava apressado em direção as masmorras. Ela nem havia percebi que ele havia chamado ela de cabeça de fogo, ela odiava esse apelido ridículo.

Rose.

Seis de Setembro de 2015. 12h00. Salão Comunal Gryffindor.

–Você deveria ter falado que ela estava daquele jeito por ter sido estuprada, Al. -A ruiva dizia furiosa ao primo, que reprimia a vontade rir. Ela era tão parecida com sua mãe, Ginny e ainda havia um traço da tia Hermione, mãe dela. -Devíamos contar para o diretor.

–Se ela quiser contar, ela que conte. Eu não me meto mais na vida da Malfoy. -Ele disse calmo, mas no fundo ele queria encarar novamente aqueles olhos azuis. -Já pensou o irmão dela me bater daquele jeito por que fiz algo que ela não queria? Eu não, Rose.

A garota fez uma careta e olhou furiosa para o primo, cruzando os braços na altura do peito. Mas, ela acabou soltando um risinho observando a cara assustada do primo imaginando levar uma surra épica do Malfoy mais velho.

–Se você quer assim. Eu ainda acho, que como monitores, deveríamos contar para Neville.

–Caso você não se lembre, o irmão dela é monitor também. Ele vai contar pro tio Nev, eu acho. Em falar na família Longbottom, eu tenho que ir. Tenho um encontro com a Alice.

–Encontro? Nem vamos podemos sair do castelo hoje... -Ele fez uma cara de anjo pra prima, que corou e assentiu o mandando ir logo. -Merlin, até a Alice vai pra Sala Precisa.

Ela sussurrou mais pra si mesma a última parte. Não que Lice fosse feia, ela era muito linda na verdade. Com longos cabelos castanhos, pele clara e olhos azuis incríveis. Rose queria ter olhos claros, mas ela tinha os olhos âmbar de sua mãe e os cabelos ruivos flamejantes do seu pai, como ela queria um cabelo loiro e lindo como os de Rachel Parkinson.

Ela suspirou frustrada e foi até seu dormitório, aonde ela pegou um livro trouxa, A culpa é das Estrelas, é um livro antigo e difícil de encontrar. Ela ganhará de natal de seu avô e ele se tornou seu livro preferido. Ela até conseguiu comprar o filme e assistia ele sempre que podia.

Mas ela não prestava atenção no que lia, sua mente vagava em outra direção. Tudo que ela pensava era queria que garotos reparassem mais nela, no seu cabelo ruivo na altura dos ombros, nas pequenas sardas do seu nariz arrebitado, no seu jeitinho maluco, digno se sua madrinha Luna, e nos seus olhos âmbar. Ela era tão parecida com sua mãe, e ela sabia que sua mãe tivera muitas paqueras na idade dela, ou até antes, ela teve o maravilhoso Viktor Krum e até o galã Cormac McLaggen, então porque ela não podia ter? Tudo que ela queria era um namorado atencioso e que gostasse realmente dela, lhe fizesse surpresas e a beijasse. Ela nunca admitiria em voz alta, mas ela queria que esse alguém fosse Scorpius Malfoy, o seu primeiro e único amor.


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