Love Or Hate?? escrita por Ray Potter


Capítulo 41
O Culpado


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, people. I'M BACK...não exatamente, descobri um jeito legal de postar o/. Usando o roteador do celular hehehehe é lento, mas ajuda, portanto vou fazer o possível pra postar com mais frequência.
BOOAAAS NOTICIAAAS...faltam exatamente 4 capítulos pra voltarmos de onde a fic havia parado...comemoremos irmãos!!!
Quero agradecer as pessoas que comentaram, muitoooo obrigadaa gente, cada review que recebo é muito, muitooo importante pra mim, muito mesmo! E mesmo que eu tenha recebido poucas reviews, eu amei cada uma. Obrigada. E bem vindas leitoras novas.
Este capítulo é dedicado á todos vocês que esperam semanas por um capítulo...valeeu gente.
Enfim...vamos ao capítulo...
Enjoy :D.



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Capitulo 43- O Culpado

Pov’s Thalia

Então eu estava errada , não acredito, é isso mesmo produção? (n/Produção: sim, é isso mesmo) (n/Thalia: droga de intuição) (n/Zoe: olha o plágio) (n/Thalia: mas, não foi um “droga” tipo “a droga da lanchonete”, foi um droga tipo “porra” mesmo, sacas ?) (n/Zoe: eu não posso sacar espadas, é proibido no Elisio) (n/Nico: essa daí tá mais lerda que o Percy) (n/Bianca: ela não é lerda, só é antiquada) (n/Katniss: se é assim, então manda ela vim ter aulas com a Effie, quem sabe, a Zoe muda a cor do cabelo, coloca um laranja, um prata ou um dourado, já que ela é uma estrela, quem sabe, né ?) (n/Zoe: está bem, eu irei, se Hades permitir, e dispenso o cabelo laranja) (n/Thalia: legal, fera, agora podem ir embora, eu vou narrar agora). Eu e Nico ficamos tipo “WHAT?” quando meu pai disse aquilo.
– como assim, pai? – perguntei.
Ele me contou tudo que Percy havia contado pra ele.
– meus deuses, então a Rachel, é inocente?! – perguntou Nico e meu pai assentiu.
– e se ela estiver fingindo?! – perguntei. Eu sei que estou errada, mas sou insistente, vou continuar achando que é a Rachel, até que encontrem o verdadeiro culpado.
– ela não está, filha – disse meu pai.
– ela pode está – eu disse.
– Thalia nunca vai admitir que está errada - disse Nico.
– disso eu sei – disse meu pai – Bem, vou deixar os dois sozinhos, e pelo amor dos deuses, não façam...
– PAI!! – protestei, é muito cara de pau mesmo.
– tá foi mau eu só...
– já entendi, pai!
– tudo bem, estou indo – disse meu pai abrindo a porta e indo embora. Assim que saiu, eu olhei pra Nico.
– dá pra acreditar?
– ele só se preocupa com você, Lia – disse Nico.
– eu sei, eu sei. Podemos mudar de assunto?
– claro – ele disse. – E sobre o que você quer falar?
– sei lá – eu disse dando os ombros, me aproximei mais dele e lhe dei um beijo.
– dormiu bem?
– sim, foi bom dormir com você – eu deixei escapar, ele abriu um sorriso e me beijou de novo.
– também foi bom dormir com você – ele disse sorrindo. Ele me puxou mais pra perto, e eu me aninhei em seu colo, colocando a cabeça sobre seu peito novamente, e ele passou as mãos pela minha cintura. Exatamente como estávamos á horas atrás, quando eu tive aquela idiota crise de choro, me senti como uma estúpida, Nico não tinha obrigação de ficar aqui, ouvindo meu choro, e tentando me acalmar, me sinto fraca por isso ter acontecido, uma completa abestada.
– sim, não há perigo de eu chorar que nem uma idiota novamente.
– eu não achei o fato de você chorar ser idiota.
– não?!
– não, eu achei que digna de um ser humano, Lia, você é forte, mas não pode ser assim sempre, uma hora você tem que colocar tudo pra fora, e fico feliz em saber que confia em mim pra ficar perto de você quando isso acontecer – ele disse. Naquele momento tive absoluta certeza de uma coisa: ele estará lá, perto de mim, suas palavras de algum modo me reconfortam, quando estou perto dele, sinto que posso fazer o que eu quiser, seja chorar como uma garotinha, ou até mesmo xingar como uma louca varrida. Como resposta, eu levantei a cabeça, e o beijei, e foi um beijo longo, bem longo, quanto mais nos beijamos, mais eu queria que esse beijo nunca acabasse, mas ele teve que parar por causa de uma droga de falta de ar. – Tudo isso, só por que eu disse aquilo? – ele perguntou com um esboço de um sorriso nos lábios, sorri pra ele de volta.
– não, seu besta. Você merece por ser o melhor namorado que eu poderia ter.
– sério isso?
– sim, você acha que eu menti quando disse que eu te amo?!
– não, não é isso, é só que, é meio difícil de acreditar.
– como assim? Acha que eu não posso amar alguém?
– não, Lia – ele disse pegando minha mão – É que, eu achei que eu nunca conseguiria namorar com você, que sempre ia ter algo ou alguém impedindo, começando por Luke, achava que você gostava dele, e eu pensava “Mesmo se a gente conseguir contornar o problema do Luke, ainda teremos a família como obstáculo, sem contar, que, ela talvez nunca goste de mim”. E então, tudo acontece tão de repente, eu e você, juntos, isso é algo que eu não havia pensado que aconteceria.
– mas aconteceu, e agora estamos juntos, então não temos com o que nos preocupar, por enquanto – eu disse sorrindo e lhe deu um beijo novamente.
– ser carinhosa não faz seu gênero – ele disse rindo e me fazendo rir também.
– digamos que pra você, eu abro uma exceção.
– to me sentindo especial, agora.
– você é especial.
– sou?
– pra mim, é – eu disse, e foi a fez dele me beijar. Pude sentir seu sorriso no meio do beijo. Minhas mãos começaram á bagunçar seus cabelos, e o beijo começou á ficar mais urgente, mais voraz, mais quente, como á algumas noites atrás, na festa da casa do meu tio, sinto como se não existisse nada além de nós dois no mundo, e penso no termo que ele usou aquela noite “Respirar pode esperar”, e eu tenho que concordar, porque nesse momento, a ultima coisa que eu quero é tirar meus lábios do dele. Quando dou por mim, eu já estou deitada com Nico em cima de mim, distribuindo beijos por meu pescoço, transmitindo arrepios por todo meu corpo. E então volta á me beijar nos lábios, cheio de desejo e amor. Eu o ajudo á tirar minha blusa, e sei lá onde ela vai parar, isso não importa...pelo ou menos, não agora, abaixo minhas mãos, até elas chegarem na barra de sua camisa, e eu á levanto, pra tira-la, e ele ajuda, até que a camisa está em algum lugar no chão no meu quarto. Nico volta á me beijar, enquanto suas mãos viajam pelo meu corpo, e as minhas mãos, pelas suas costas. De repente, aparece que alguém colocou fogo em volta do quarto, porque fica muito mais quente. Ele volta á me beijar, como se sua vida dependesse disso. Até que chega um momento em que ele para, e sai de cima de mim, deitando do meu lado, ofegante, olho pro ele totalmente confusa. Ele olha pra mim e percebe a minha confusão.
– Lia, não me leve á mal, mas é melhor a gente parar por aqui, quer dizer, você sabe, alguém pode aparecer, e não queremos que isso aconteça, ainda mais se esse alguém for seu pai – ele disse e eu assenti, Nico estava certo, se alguém aparecesse, estaríamos ferrados.
– você está certo – eu disse,minha respiração e meu coração ainda estavam acelerados, eu estava sem blusa, apenas com meu sutiã preto á mostra. Eu sinceramente preciso me acalmar, me levanto e vou em direção ao banheiro.
– onde vai?
– no banheiro – respondo, pego minha blusa no chão e corro pro banheiro. Fecho a porta atrás de mim, coloco minha blusa, e lavo meu rosto, pra ver se essa sensação de todos os meus membros estarem queimando, passa. E tento acalmar minha respiração surpreendentemente ainda ofegante. Quando saio do banheiro Nico já está deitado na cama, já vestido com a camisa, assim que fecho a porta do banheiro fazendo um pequeno barulho, ele levanta a cabeça, me olha e me dá um sorriso torto, e se senta se encostando. Ele me faz um sinal que para que eu sente do lado dele, e eu vou, não posso deixar de ficar envergonhada depois do que aconteceu, ou melhor do que quase acontecia. Eu me sento eu seu lado, e ele passou o braço em volta do meu ombro, ficamos calados, porque nenhum de nós não faz ideia do que falar um pro outro. Até que eu decido quebrar o silencio.
– já pensou se pai chegasse disse?! – perguntei rindo, só imaginando o que o Sr.Zeus faria.
– ah, eu só imagino. Acho que talvez ele nunca mais deixasse a gente se ver, ou teríamos que namorar sobre os olhos atentos do seu pai, como nos tempos antigos – ele disse rindo também.
– como se me impedir de ver você fosse adiantar alguma coisa – eu disse e ele riu.
– ninguém controla Thalia Grace.
– é isso aí, o único que tem alguma influência sobre mim é você.
– eu tenho?!
– é, mas só um pouquinho, não vai se achando não – eu disse e ele riu.
– eu não to me achando, tá?
– se você diz – digo dando os ombros.
THALIA VEM AQUI, URGENTE – escutamos a voz de Jason gritando.
VEM AQUI VOCÊ – grite de volta.
NÃO DÁ, VEM LOGO, POR FAVOR –ele gritou de novo.
– Lia, eu acho melhor você ir – disse Nico.
– mas...
– ele é seu irmão.
THALIA,POR FAVOR, MANA – ele gritou de novo. Decidir ir lá pra ver o que era, e se fosse algo que realmente me fizesse perder tempo...Jason ia ver o só o que ia acontecer com ele.
TO INDO, SEU CHATO – gritei. Saí dos braços confortáveis de Nico, e fui em direção ao quarto dele. E abri a porta, o quarto dele é do mesmo tamanho que o meu, só que, é azul, como o céu, e um pouco mais arrumado, assim que entro, encontro um Jason deitado na cama, com uma cara amarrada e sozinho.
– ué, cade a Piper? – perguntei.
– a gente brigou – ele disse.
– qual foi a burrada que você fez dessa vez? – perguntei. Piper e Jason tão namorando faz pouco tempo, e ultimamente, o namoro deles não tá indo muito bem.
– eu prefiro não comentar, mas o que eu devo fazer pra ela me perdoa ?
– ajudaria se você me dissesse o que você fez.
– eu não quero falar.
– por que?
– porque é algo que...er...eu só não quero e pronto!
– me conta, Jason, e me conta agora! – exigir.
– não, Thalia.
– então por que me chamou aqui?
– porque achei que você poderia me ajudar.
– ajudaria se você me contasse.
– eu não quero contar.
– então pronto – eu disse dando os ombros – Mas quando for pedir desculpas, seja sincero.
– achei que não iria me ajudar – ele disse com uma ponta de ignorância e sarcasmo.
– vai se lascar, seu trouxa – eu disse a sai do quarto com raiva. Eu tentei ajudar, e ele simplesmente ainda diz “Achei que você não iria ajudar”, ele é um abestado, idiota, como ele pode ser meu irmão? Aquele besta! Voltei pro meu quarto, onde Nico me esperava sentado na beira na cama com o celular na mão.
– que foi? – perguntei caminhando até ele
– eu tenho que ir, meu pai ligou, ele tava furioso por eu estar tanto tempo sem dá as caras em casa – ele disse, á essa altura eu já estava na frente dele, e ele passou as mãos em volta na minha cintura.
– tem mesmo que ir?
– aham – ele disse, erguendo a cabeça pra olhar pra mim. Eu abaixei a cabeça, e o beijei, eu queria ele ficasse, mas se tio suquinho tá furioso, é melhor não arriscar, não quero Nico de castigo, porque isso impediria ele de vim aqui.
– então...tá bom, mas amanhã você passa aqui, certo?
– sim, nós vamos com Percy ver o outro interrogatório da Rachel, só que vai ser de manhã.
– ah merda, temos a escola, eu não vou pra aquele inferno e você?
– também não, já falei com meu pai – ele disse.
– é nessas horas que tenho vontade de ser filha de Hades – eu disse sorrindo. Ele sorriu também.
– bom, deixa eu ir, não quero deixar meu pai mais furioso do que ele já está – ele disse tirando as mãos da minha cintura, e se levantando. Ele me puxou pela cintura e me deu um beijo
– Vai me acompanhar até a porta?
– não, to com preguiça – eu disse rindo.
– só podia ser você mesmo – ele disse me deu um selinho. – Tchau, Lia.
– tchau – eu disse sorrindo pra ele. Nico tirou as mãos da minha cintura e foi em direção á porta, abriu e foi embora, e eu me joguei na cama.

Pov’s Percy
Era estranho, acordar sem ter Annabeth do meu lado, ou acordar ir pro quarto dela, e ver que ela não esta lá, isso sim é o pior. Na primeira noite que passei em casa sem ela, acordei achando que tudo não passara de um pesadelo, e que eu ia no quarto dela, e ela estaria lá, e reclamaria do fato de eu não ter batido na porta, mas isso não aconteceu, ela não estava lá. Até hoje eu faço isso, mas sei que ela não estará lá, vou apenas para me lembrar dos momentos que passamos ali, e aquilo me dar esperanças de que ela irá acordar novamente, recobrar os sentidos. O dia amanheceu ensolarado, praticamente perfeito, as nuvens brancas no céu pareciam algodão, o céu estava de um azul tão lindo e límpido, e o sol brilhava cobrindo as árvores de dourado, fazendo o dia ficar ainda mais bonito, mas isso não faz diferença pra mim, eu continuo triste com o coração desolado. Atena e meu pai não vão poder ir ao interrogatório da Rachel está manhã, os dois terão que trabalhar, mas por minha sorte, terei Nico e Thalia ao meu lado. Cheguei no distrito de policia, e só encontrei Nico me esperando na porta.
– cadê a Thalia? – perguntei.
– titio disse que ela não podia perder aula – ele disse.
– então, tá bom, vamos entrar logo – eu disse. Nos íamos subindo do degrau quando escutamos alguém gritar.
– ME ESPEREM, SEUS TROUXAS - era a voz da Thalia, nos viramos e ela corria até nos com a mochila nas costas, e um sorriso no rosto. – Ei, acharam que iam ver o interrogatório da louca sem mim?!
– não era pra você está na escola? – perguntei.
– achei que seu pai não tinha deixado – disse Nico.
– e ele não deixou. Mas desde de quando eu sigo as ordens dele?
– verdade – disse Nico. O pior que ele estava certo, tio Zeus não consegue controlar a Thalia mesmo.
– vamos entrando – eu disse. Nós entramos e fomos pro mesmo lugar em que eu ficara ontem. Um investigador ficou ao nosso lado. Nossos olhares ficaram fixos na porta do outro lado do vidro. Minutos depois, Rachel entrou, ela ainda parecia um tanto perturbada, mas estava melhor que ontem, tomou um banho, seus cabelos vermelhos não estavam mais oleosos, estavam brilhantes e lavados, as orelhas não estavam mais tão profundas como ontem, seu aspecto parecia melhor, e ela parecia menos atordoada. A investigadora Miller e a psicóloga entraram, hoje seria apenas elas duas, já que o Kyle e os outros estavam ocupados, tentando conseguir mandados, e investigando o possível suspeito.
– bom dia, Rachel, como está? – perguntou a psicóloga.
– m-melhor – ela respondeu.
– você vai poder responder as perguntas da investigadora? – a psicóloga perguntou novamente. Rachel levantou o olhar pra elas e permaneceu calada.
– se não quiser falar, tudo bem, nós entendemos – disse a investigadora. Rachel negou.
– e-eu quero falar. S-se eu f-falar, vou ajuda ela, né?
– claro que vai – disse a investigadora sorrindo amigavelmente.
– então, e-eu falo – disse Rachel.
– ótimo, nós só queremos saber, por que,você mandou aquela mensagem pra ela?
– eu queria a ajuda dela, não queria voltar pra aquele hospício, Annabeth era a única que podia me ajudar - disse Rachel e a primeira vez desde de ontem que vejo ela chamar o nome da Annabeth.
– deixa eu adivinhar, ela não acreditou em você, certo? – perguntou a investigadora e Rachel assentiu.
– ela correu, de mim... não sei por que – disse Rachel, naquele momento, ela parecia mais com ela mesma.
– vai ver ela estava com medo de você.
– por que ela teria medo de mim?
– pense na quantidade de coisas que você fez pra ela. E no que ainda seria capaz de fazer- a investigadora disse.
– eu fui má, m-muito má, reconheço isso.
– mas, nunca é tarde pra mudar, Rachel. Acredita, você vai se recuperar. Se não fosse por você, a Annabeth estaria morta, foi você que chamou a ambulância certo?-
– s-sim.
– você fez a diferença, ela teria morrido se não fosse por você.
– c-como ela está agora?
– dormindo, a Annabeth está dormindo – disse a investigadora com calma.
–ela está bem?
– graças á você, sim.
– e o Percy, e-ele tem raiva de mim?
– ah não, ele também de agradece, acredite, ninguém sente raiva de você.
– e-então, p-por que ele não me v-visitou?
– er, ele está um pouco ocupado com a Annabeth, mas ele irá ver você – disse psicóloga. Sentir uma pontada de culpa, era pra ter visitado ela ontem, mas estava tão sobrecarregado com aquilo tudo, que acabei esquecendo.
– posso fazer mais uma pergunta?
– sim- Rachel respondeu assentindo.
– você se lembra de como o homem que atropelou a Annabeth era? – perguntou a investigadora, e Rachel assentiu, mas então ela colocou as mãos na orelha e balançou a cabeça, como se uma lembrança horrível lhe viesse á cabeça.
– mal, mal, ele era mal, atropelou ela, sim, ele fez isso – ela disse atordoada, naquele momento o pouco de sanidade que tinha na Rachel se foi. A investigadora e a psicóloga trocaram olhares preocupados.
– ainda é duro pra ela reviver as lembranças do acidente, é melhor não perguntar – disse a psicóloga e a investigadora assentiu.
– ei, calma, está tudo bem – disse a investigadora tentando acalma-la.
– vem, Rachel, vamos voltar pro centro de reabilitação, você vai pintar, que tal? – disse psicóloga, a palavra “pintar” pareceu ter efeito em Rachel, por ela se acalmou.
– eu quero ir – ela disse assentindo.
– espero que não se importe, investigadora.
– está tudo bem – disse a investigadora assentindo.
– ótimo, vamos Rachel – disse a psicóloga, e ela e Rachel saíram da sala.
– é dificil imagina-la como culpada, óbvio que não foi ela – disse Nico. Nós dois olhamos pra Thalia, a ideia de que a culpada era Rachel tinha partido dela, e sabemos que ela nunca irá admitir que estava errada.
– obviamente não foi a louca, mas se não fosse por mim, vocês não teriam encontrado ela, e então não saberiam quem foi que atropelou a Annie – disse Thalia.
– tá, mas a sua intuição estava errada – eu disse.
– fica caladinho, fica – disse Thalia. Nico riu e deu um selinho nela.
– ei, podem parar com isso, por favor – pedi.
– eu só não te dou uma resposta, porque você já tá sofrendo demais – disse Thalia. A porta se abriu revelando a psicóloga.
– olá, bom dia, me chamo Ashley Rodriguez, é um prazer – disse ela se apresentando pra Thalia e Nico.
– sou Thalia.
– e eu o Nico.
– prazer. Sr. Jackson, eu vim aqui lhe pedir um favor.
– sim?!
– você poderia visitar a Srat.Dare? Ela quer muito falar com você.
– é claro que sim, eu ia fazer isso hoje á tarde – eu disse e a Ashley sorriu pra mim.
– ótimo, ela precisa conversar com alguém, e por favor, não fale do acidente.
– pode deixar – eu disse.
– ótimo, até mais – ela disse.
– até – eu disse e ela saiu da sala ao lado do investigador que estava acompanhando.
– você vai mesmo? – perguntou Thalia.
– sim – respondi.
– quer que a gente te acompanhe? – perguntou.
– não, eu quero fazer isso sozinho – eu disse eles assentiram.
– o.k, como quiser – disse Nico.

Naquela tarde eu fui visitar a Rachel. O centro de reabilitação, não era bem um hospício, era um lugar onde as pessoas que tinham problema pequenos se recuperavam, algumas delas já estiveram doidinhas da silva, mas conseguiram sair dessa. Eu entrei falei com uma enfermeira e ela estava me levando em direção ao quarto em que Rachel estava. Até que somos parados por um cara estranho, ele era alto, magro, loiro, parecia um espantalho, e os olhos azuis tinham um brilho meio insano, como ele tivesse jogado vídeo game e tomada cafeína a noite toda. Ele tinha um ursinho de pelúcia rasgado na mão.
– quem é você? – ele perguntou pra mim.
– Octavian, o que está fazendo aqui? – perguntou a enfermeira.
– andando com os pés, quem é ele? – respondeu.
– ele é um visitante.
– hum – disse o tal do Octavian, ele me olhou desconfiado e saiu andando.
– ele também está em recuperação? – perguntei.
– sim, ele se chama Octavian, teve vários surtos de loucura, tentou induzir umas pessoas á atacarem outras por pura raiva. Hoje em dia, ele já esta recuperado, desconta sua raiva em ursinhos de pelúcia, mas os médicos ainda não acham seguro que ele saia – explicou a enfermeira.
– desconta a raiva em ursinhos de pelúcia?!
– sim, chegamos – ela disse. Estávamos na frente de uma porta branca, com o numero “75” dourado na frente – E lembre-se não fale do acidente – ela alertou e eu assenti. Peguei na maçaneta, á girei, abrir a porta e entrei no quarto. Rachel estava usando uma calça desbotada e uma camisa branca, ambas sujas de tinta, seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo, e ela estava pintando alguma coisa.
– oi – eu disse pra ela notar minha presença, já que estava tão concentrada pintando. Ela virou o rosto pra me olhar, e em seu rosto surgiu o esboço de um sorriso.
– oi, veio me visitar? – perguntou. Ela não parecia instável, parecia mais equilibrada, acho que a pintura está fazendo bem pra ela.
– sim.
– você me odeia?
– não, claro que não – respondi – O que você está pintando ?
– lembranças ruins – ela respondeu com um ar sombrio e soltou um suspiro.
– posso ver? – pedi.
– se você quiser – ela disse dando os ombros, me aproximei até que fiquei em frente a pintura. Tive vontade de sair correndo dali, mas não o fiz, era uma pintura perfeita na Annabeth, só, que seu rosto formava uma expressão de dor e sofrimento, uma lágrima escorria de seus olhos, e ela estava machucada, caída, Rachel havia pintado Annabeth, após o acidente. E era uma pintura perfeita, eu tive vontade de chorar – A Ashley me disse que era bom pintar as coisas ruins que aconteceram comigo – murmurou.
– você pinta muito bem – eu disse.
– obrigada, essa foi a pior lembrança que eu tinha, e tive que colocar isso pra fora – ela disse. Olho em volta do quarto, e vejo que tem duas poltronas brancas, uma do lado da outra, uma mesa com uma cadeira, e uma televisão em cima de uma pequena estante, e em um canto tinha uma caixa aberta, eu vi que estava cheia de quadros pra pintar. Percebo que tem uma porta, que presumo que dê pra outro quarto. Vejo que na mesa tem uma bandeja com um prato com bastante comida, e um copo de suco ao lado.
– você não almoçou? – perguntei.
– n-não. Não consegui, eu tinha que terminar de pintar – ela disse.
– coma, Rachel. Você precisa – eu disse e ela negou com a cabeça.
– não, eu tenho que terminar.
– já está terminado.
– não, falta finalizar – ela disse.
– você finaliza depois que comer – eu disse.
– desde de quando se preocupa comigo?
– não seja tola, sempre me preocupei com você, só que, as vezes as circunstâncias me fizeram te odiar – eu disse.
– mas você ainda me odeia?
– não, agora vá comer – eu disse calmo.
– tá bom – ela disse assentindo, pegando a baNdeja de comida, e se sentando em uma das poltronas, eu me sentei na outra. Ela comeu praticamente tudo em silêncio, e bebeu todo o suco – Feliz agora?
– sim.
– Percy, como está a Annabeth?
– ela está dormindo agora – eu disse.
– por que sempre que eu pergunto como ela está, me dizem que está dormindo?
– porque ela está dormindo.
– ela morreu?
– não- respondi.
– então o que aconteceu com ela?
– ela esta bem, Rachel.
– você não está mentindo, não parece está mentindo, está sendo sincero. Quero ver ela.
– você não pode vê-la.
– por que?
– porque ainda não é o momento certo.
– tem algo errado- ela disse inclinando levemente a cabeça.
– não tem.
– tem sim, você não consegue mentir pra mim.
– eu acho melhor não contar.
– conte!
– não!
– conta!
– não. – eu disse, mas então palavras da Thalia me fez a mente, não podemos contrariar loucos, por mais normais que eles pareçam ser.
– conta, conta, conta! – pediu de novo.
– a Annie está em coma – eu disse. Rachel respirou fundo e fechou e os olhos, pensei que ele fosse surtar, mas então, ela abriu os olhos, se levantou pegou o pincel, e foi em direção ao quadro, as tintas estavam no apoio do quadro, ela mergulhou o pincel e começou á pintar.
– Ashley disse que quando eu sentir que estou prestes á surtar, ou entrar em pânico, eu devo contar ate 10, e voltar á pintar, se não tiver algo pra eu pintar, tenho que pensar no momento mais feliz da minha vida – ela murmurou parecendo distante.
– você está se sentindo bem? – perguntei e ela assentiu.
– eu quero ver a Annabeth- ela disse novamente ainda concentrada na pintura.
– tem certeza?
– tenho, eu quero ver como ela está, ter certeza de que está viva.
– você tem que falar com a Ashley primeiro, se ela concordar, eu mesmo te levo pra ver a Annabeth – eu disse.
– é mesmo? – ela perguntou sorrindo.
– sim – eu disse. Passei mais ou menos duas horas conversando com ela, Rachel disse que quer fazer um quadro pra Annabeth, pra quando ela acordar, e pediu minha ajuda, eu óbvio concordei em ajuda-la.

Pov’s Autora
A noite estava fria ao leste da Primeira Avenida, os investigadores do lado de fora, estavam cansados, mas nem por isso, abandonavam seus postos á frente do numero 104. Os investigadores Carlos Smith e Taylor Vega estavam dispostos á prender o tal criminoso.Não era tão tarde, mas também não muito cedo, quando um Camaro 78 parou na frente da casa, os investigadores despertaram, ligaram uma pequena câmera, ninguém da rua suspeitava que dentro daquele carro de vidro escuro tinha dois investigadores, prontos pra prender á qualquer hora o suspeito. Um homem barrigudo desceu do carro xingando.
– aquela vadiazinha manchou o meu lindo carro de sangue – ele disse passando a mão no carro – Ah, mas ela pagou por isso, espero que esteja morta!
Os investigadores se entreolharam, sabendo que aquele cara era realmente culpado. Era gordo, meio careca, e tinha o cigarro na boca.
– aquela garota não vai mais saí por aí manchando o carro dos outros, ah ela não vai mesmo – e então feliz da vida, ele entrou no numero 104.
– gravou? – o investigador Smith perguntou pro outro, o Taylor.
– claro, e devo acrescentar que comprar essa câmera foi a melhor coisa que fiz na vida. Ela pegou o áudio e as imagens direitinho – respondera. O celular de Smith tocou. Era o investigador Kyle.
Ligação On
– Smith falando – disse.
– Carlos, tenho noticias sobre o possível suspeito. Várias pessoas moram no prédio, mas, só um deles possui um Camaro 78.
– pode falar, Christian!
– seu nome é Gabe Ugliano, não é casado, já tem alguns antecedentes, por dirigir bêbado, e até mesmo por tentativas de estupro, tem 40 anos e mora sozinho. E vocês, tem alguma novidade?
– ah se temos. O suspeito acabou de praticamente se declarar culpado, o Taylor gravou tudo.
– perfeito. Mande o vídeo agora mesmo, daqui pra meia noite, eu consigo o mandato.
– vai acordar o juiz de novo, Chris?- Smith perguntou esboçando um sorriso.
– ah se vou, ele tem que me dar o mandato. Assim que conseguir, vou pra ir, vamos colocar esse criminoso atrás das grades.
– estamos esperando, qualquer movimento do suspeito, nós os avisaremos.
– perfeito. Até mais tarde, fiquem de olho nele.
– pode deixar.
Ligação Off

Carlos e Taylor esperaram...e esperaram, e esperaram um pouco mais, até que se surpreenderam com uma batidinha no vidro do carro, e o rosto do investigador Christian Kyle aparecer em meio o vidro, eles abriram imediatamente e preparam suas armas.
– o juiz ficou uma fera, mas consegui o mandato – disse Kyle com um sorriso triunfante no rosto.
– vamos prender esse criminoso – disse Smith. Eles foram em direção ao numero 104, a construção era algo dos anos 80, aqueles tipos de casa que você só ver no “Todo Mundo Odeia Chris”, era um pequeno prédio de tijolos, que ficava em uma área residencial um tanto apertada, no meio da Quinta Avenida, em leste com a primeira. Eles subiram as escadas íngremes e deixaram Kyle assumir a liderança, já que era ele que sabia o numero do apartamento. Finalmente chegaram ao um corredor apertado, caminharam até o numero 10.
– é aqui – sussurrou Kyle e bateu na porta. Ninguém respondeu, e ele deu mais batidas insistentes, até escutar alguém de dentro gritar que já estava indo, e alguns xingamentos, o que não facilitava nada sua situação. Assim que Gabe abriu a porta, deu de cara com 5 homens, todos armados, 3 de ternos e 2 de uniformes de policia.
– Gabe Ugliano?! – perguntou Taylor.
– sim?! – disse sabendo que não poderia mentir.
– o senhor está preso – anunciou Kyle.
– eu? Mas por que? Eu não fiz nada! – ele disse tentando se defender em vão.
– ah é mesmo? É por isso que a aquela garota ao qual você chamou de vadiazinha está no hospital, em coma – disse Smith com raiva já. Os policiais pegaram Gabe que não mostrou qualquer sinal de resistência, e o algemaram.
– agora, Sr. Ugliano, vamos para a delegacia, o senhor precisa esclarecer muitas coisas pra gente – disse Taylos. E eles seguiram com o culpado para a delegacia...


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Notas finais do capítulo

LEIAM AQUI, PLEASE! Enfim gente, eu sei que tem muitos reviews não respondidas, e eu prometo responder todaaas, alias só irei postar o próximo capitulo quando todas as reviews estiverem devidamente respondidas, entendam, foi uma promessa que eu fiz. Mas juro pra vocês que irei responder bem rápido, e provavelmente postarei no domingo, sim domingo, porque to em semana de prova. Mas enfim, é bom estar de "volta".
Espero que tenham gostado do capítulo, e espero também que mandem reviews dizendo o que acharam, pra mim é muito importante a opinião de vocês, afinal sem leitores não tem fic.

Enfim tenho que ir agora, tenho que estudar, prova amanhã...choremos irmãos! Tchaaau povoo.
BEIJOOOOOS e até o próximo que provavelmente sai domingo!