Capitulo 37- Gravida??

Pov’s Narradora

Todos olhavam incrédulos, sem ao menos, acreditar no que Chris havia feito, tinha gente que nem piscava, apenas, pra ver a reação da valentona, Clarisse no começo correspondeu o beijo, mas, logo depois, empurrou Chris que caiu no chão. Nico e Percy tiraram seus iPhone’s do bolso (ricos).
– vou ligar pra ambulância – disse Percy.
– e eu vou ligar pro meu pai, pra ele ir preparando o caixão nunca se sabe - disse Nico.
– VOCÊ FICOU DOIDO, RODRIGUEZ??? CÊ TÁ BRINCANDO COM A MORTE! – gritou Clarisse irritada.
– foi você que mandou – disse Chris se levantando.
– eu? – perguntou Clarisse.
– sim, você disse “qual são suas últimas palavras?” e dizem que um beijo vale mais que mil palavras – disse Chris.
– awwn que fofo!! – exclamou Silena.
– não vai ser nada fofo, quando ela bater nele, princesa – disse Beckendorf.
– ah, Clarisse, não me bate, cara. Eu não fiz nada demais – disse Chris.
– nada demais?? VOCÊ ME XINGA, ME CHAMA DE GOSTOSA , ME ROUBA UM BEIJO, E AINDA PEDE PRA EU NÃO TE BATER??
– ah, Clarisse, eu não tive culpa, foi a Thalia que mandou – disse Chris.
– E TU É PAU MANDADO DELA POR ACASO??
– EU?? EU NÃO MANDEI NADA – disse Thalia.
– ELA MANDOU SIM, ME AMEAÇOU, A GENTE TAVA JOGANDO “VERDADE OU DESAFIO”, AI ELA ME DESAFIOU Á FAZER ISSO – gritou Chris pra quem quisesse ouvir.
– MAS, EU NÃO DISSE QUE ERA PRA VOCÊ BEIJAR ELA – gritou Thalia de volta.
– ISSO É VERDADE – disse Silena.
– ENTÃO, POR QUE VOCÊ ME BEIJOU, SEU ANIMAL??
– Srta. Clarita Ma Mue e Sr. Christiano Ronaldo na minha sala agora – disse o Sr. D surpreendendo todos
– é Clarisse La Rue
– e Chris Rodriguez!
– tanto faz, pra minha sala, que pouca vergonha é essa?? Se beijando na frente de todo refeitório – reclamou o diretor.
– como o senhor ... – Clarisse começou á falar.
– uma pessoa me avisou sobre isso, não irei dizer que foi a Srta. Marlison ...ops... eu disse - disse o diretor.
– é Calipso – gritou uma das seguidoras de Calipso, provavelmente, a mais idiota delas.
– cala a boca, garota – disse Calipso olhando de cara feia pra menina
– tanto faz, mas, mesmo assim, obrigado. Os dois, pra minha sala, AGORA - disse o Sr.D e Clarisse deu uma olhada pra Chris tipo “te mato depois” e seguiu caminho, e Chris olhou pra Calipso tipo “você me paga, prepara-se pras trollagens”. Os dois saíram do refeitório acompanhados do Sr.D.
– QUAL É O SEU PROBLEMA, VACALIPSO?? – perguntou Thalia indignada.
– QUE FOI?? EU SÓ FIZ O QUE ERA CERTO – gritou Calipson toda debochada.
– SUA TRIBUFU – gritou Annabeth e Percy riu.
– Calipso você já pensou em ir pra Índia? – Thalia perguntou docemente, falando um pouco alto pras pessoas escutarem.
– não, por que? – disse Calipso.
– POR QUE LÁ AS VACAS SÃO SAGRADAS – gritou Thalia e todos do refeitório riram.
– SUA PIRANHA, VOCÊ ME PAGA – disse Calipso.
– DESCULPA, EU NÃO SOU HOMEM BEBEDO, PRA FICAR PAGANDO PUTA – Thalia disse docemente.
– CUIDADO COM O QUE VOCÊ DIZ THALIA GRACE, EU POSSO ACABAR COM VOCÊ E COM ESSE SEU NAMORO, A HORA QUE EU QUISER.
– AH CLARO, COMO VOCÊ É UMA PUTA VADIA, VOCÊ VAI DAR EM CIMA DO NICO, OU, MANDAR UMA DAS SUAS PUTAS “INICIANTES” FAZEREM ISSO POR VOCÊ – gritou Thalia batendo o pé, e cruzando os braços. Nico sabia o que aquilo significava.
– Lia, calma, você sabe que eu não caio nessa – disse Nico se levantando e acalmando Thalia.
– UMA HORA VOCÊ IRÁ CEDER, NICO - gritou Calipso, Nico se virou pra ela.
– EU NUNCA IREI CEDER Á VOCÊ, NEM Á NENHUMA OUTRA GAROTA, CALIPSO. EU ESTOU COM A THALIA, E ENQUANTO EU ESTIVER COM ELA, NENHUMA GAROTA ME INTERESSA. E MESMO SE EU NÃO ESTIVESSE COM ELA, E NEM ESTARIA LOUCO DE FICAR COM VOCÊ OU COM UMA DESSAS DAÍ, SEM QUERER OFENDER, MAS, VOCÊS DÃO PRA QUALQUER UM – gritou Nico, dessa vez, deixando Calipson sem fala, e sem ação.
– É ISSO QUE VAMOS VER, NICO DI ÂNGELO – Calipso disse finalmente saindo do refeitório acompanhada de suas fieis seguidoras.
– essas meninas amam fazer cosplay de puta - comentou Léo.
– não é cosplay de puta, elas são putas mesmo – disse Thalia olhando de cara feia pra elas enquanto as mesmas saiam. Nico pegou a mão de Thalia á tranquilizando.
– vem, comigo, Lia. Quero conversar com você – ele disse, e ela assentiu. Os dois saíram do refeitório de mãos dadas, e Nico á levou pro armário do Zelador.
– por que me trouxe aqui? – perguntou Thalia.
– pra conversar, eu te conheço, Lia. Sei que ficou receosa e insegura quando a Calipso disse aquilo, sobre mim.
– eu não fiquei nada!
– ficou sim, você cruzou os braços, e bateu o pé. Eu te conheço, Lia.
– olha, Nico. Eu não tenho motivo pra ficar desse jeito, por causa daquela vaca e de suas prostituas fiéis. E se você ficar com elas, tudo bem, eu nunca mais olho pra sua cara e pronto – ela disse cruzando os braços.
– eu jamais ficaria com uma delas, Lia. Elas são mais rodadas que saia de dançarina de forró – ele disse e ela riu.
– sei disso, Nico.
– então, não se preocupe. A Calipso, pode tentar qualquer coisa pra me seduzir, mas, eu serei sempre fiel á você. – ele disse puxando ela pela cintura.
– eu sei, não precisa falar toda hora – ela disse.
– eu gosto desse seu jeito – ele murmurou e á beijou. Thalia colocou as mãos em volta do cabelo dele, enquanto, ele puxava ela contra seu corpo. Eles param o beijo dando pequenos selinhos, e depois, sorriram um pro outro.
– a melhor coisa que eu fiz na vida, foi ter ido pra sua casa daquela tarde – disse Nico.
– é, concordo, se não fosse por isso, papai ainda estaria casado com aquela vaca – disse Thalia.
– só isso, que foi bom?
– não, besta. Também tem o fato de estarmos juntos.
– ainda bem que você disse isso – ele disse rindo e á beijou novamente.
– já imaginou se o zelador entra nos pega aqui?
– nós saímos correndo, e se ele nos acusar pro diretor, e negamos tudo – disse Nico.
– nossa, desde de quando você ficou assim?
– muita convivência com você, dá nisso!
– você ta muito engraçadinho pro meu gosto.
– e qual é o seu gosto?
– hum...você, pode ser?
– claro que pode, Lia. – ele disse beijando ela, e então o sinal tocou.
– ah que legal, aula – Thalia disse totalmente irônica.
– é aula, é muito legal – Nico concordou com o mesmo tom de voz e eles riram.
– eu poderia incendiar a escola.
– essa uma boa ideia, mas, melhor não. Você pode ser presa.
– merda!! – Thalia ralhou.
– vamos, logo, Lia – disse Nico abrindo a porta e seguindo com Thalia pro corredor, onde tinha vários alunos correndo de um lado pro outro, desesperados para não perder a próxima aula.
– tchau, Lia. Nos vemos mais tarde – ele disse dando um selinho nela
– tchau, Nico – ela disse, e os dois seguiram por direções opostas, cada um pra sua aula.
No final das aulas, Thalia, Nico, Percy, Annabeth, Léo, Jason , Piper e Luke, estavam caminhando pelos corredores em direção á saída. Quando Chris veio correndo na direção deles, abriu caminho entre Piper e Luke, e acabou derrubando o irmão dele no chão, e Jason segurou Piper pela cintura impedindo a mesma de cair.
– SOCORRO, ELA TA DOIDAAAAAAH – disse Chris correndo pra longe.
– cê ta bem, Piper? – perguntou Jason.
– to sim – ela disse se recompondo e ajudando Luke á se levantar. Assim que ele ficou de pé, Clarisse passou correndo abrindo espaço entre Piper e Luke novamente, Piper foi mais rápida e desviou, já Luke não teve tanta sorte e caiu no chão...de novo.
– VOLTA AQUI, RODRIGUEZ, EU VOU MATAR VOCÊ – gritou Clarisse correndo na direção em que Chris havia ido.
– PORRA QUE MERDA. CÊS FICAM CORRENDO PELO CORREDOR, COMO SE ESTIVEM NO JARDIM DE INFÂNCIA –Luke gritou reclamando, e se levantando, enquanto, os outros caíram na gargalhada - Isso, podem continuar rindo da minha cara – ele disse sarcástico, e pra provocar os amigos riram mais escandalosos – Vocês querem fazer o favor de parar?? – ele pediu, mas, aparentemente ninguém escutou, e eles continuaram rindo.
– ai ai...isso... foi... hilário – disse Léo que continuou rindo.
– nem foi tão engraçado assim – disse Luke.
– mas, eu não to falando, sobre você ter caído, eu to falando dessa sua cara de idiota – disse Léo e logo voltou á rir. Luke cruzou os braços e ficou sério.
– cara de idiota tem a sua vovozinha – disse Luke. Aos poucos seus amigos foram parando com de rir.
– essa frase é minha – disse Thalia recuperando o fôlego.
– e minha vó tem mesmo cara de idiota – disse Léo rindo
– sem dúvida, Hera parece uma vaca endiabrada – concordou Jason.
– ei, também não é pra esculachar minha vovó, nem tão querida por mim. Ela é uma velha mal amada, só isso – disse Léo dando os ombros.
– ainda bem que pararam de rir agora podemos...- Luke começou á dizer e os outros voltaram á rir feito loucos, como se tudo aquilo tivesse sido combinado – Por que eu fui falar? Eu e minha maldita boca grande!
– desse...jeito...eu...morro...só...de...rir – disse Percy fazendo pausa pra rir em cada palavra, ele já estava quase sem fôlego
– eu não vejo graça nisso – disse Luke.
– é, por que, você não vê sua cara de idiota – disse Piper rindo
– o que há de errado com a minha cara?? Eu sou muito lindo, o.k? – disse Luke, e foi que os outros riram mais ainda. Bianca chegou com um enorme e encantador sorriso em seus lábios.
– oi gente...er...por que estão rindo desse jeito? - ela perguntou apontando pra eles, e arqueando as sobrancelhas, e olhando pra Luke.
– sei lá, Bia, eles aparentemente, são doidos – disse Luke.
– é, que o Luke tem uma cara de idiota – disse Nico rindo.
– eu não acho isso – disse Bianca com a cara mais séria do mundo.
– você só pode estar brincando – disse Annabeth rindo.
– não, eu to falando sério. Luke não tem cara de idiota, até que, ele é...bonito – disse Bianca abaixando a cabeça e ficando vermelha com o seu próprio comentário. Luke abriu um sorriso tímido, e acabou corando também.
– e gente, olha só, festival de tomates – disse Thalia.
– ei, não zoa, minha irmã. Ela é sua cunhada, também – disse Nico.
– eu não disse nada demais – disse Thalia dando os ombros.
– se a Silena tivesse aqui ela diria...- disse Piper, os amigos se olharam e falaram juntos em uníssono.
– Awwn gente, que fofo – eles falaram juntos e riram.
– Silena é exagerada – disse Bianca ainda meio sem jeito e sem coragem de olhar pra Luke.
– sem dúvida – concordou Luke, olhando pra ela, na esperança de que ela olhasse em sua direção. “Oh, deuses, como ela é tímida” – pensou Luke.
– bem, turma, vamos logo, que o gostoso pra dedeu aqui, tem muita coisa pra fazer – disse Léo.
– tipo o que? – perguntou Piper.
– você não faz ideia, do quanto ser gostoso, bad boy supremo e gato pra dedeu é difícil. Tenho que ficar bonito e depois pegar umas gatinhas – disse Léo.
– Léo, nós queremos a verdade – disse Piper.
– não, eu falando sério, eu tenho que pegar umas gatinhas, eu e meu pai estamos ajudando uma ONG de animais, e temos que pegar gatinhas abandonadas - disse Léo.
– e os gatinhos? – perguntou Percy.
– isso ai, é com o Charles e a Silena, eu e meu pai, só pegamos as gatinhas – disse Léo.
– e os cachorros? – perguntou Luke.
– ai é com outro grupo. LUKE, EU SÓ PEGO GATINHAS, ENTENDEU?? – Léo gritou bem alto, e todos no corredor olharam pra ele.
– nossa eu não sabia que o Luke era gay – uma garota disse.
– nem que ele gostava do Léo, e queria ficar com ele – disse outra.
– lá se vai, mais um gatinho que se torna gay – disse outra.
– talvez ele faça companhia pro Pólux- disse um garoto.
– EU NÃO SOU GAY, ENTENDERÃO? ISSO É UM MAL ENTENDIDO– gritou Luke. Os amigos tentavam sufocar o riso, por conta do mal entendido.
– ENTÃO COMO O LÉO DISSE PRA VOCÊ, QUE SÓ PEGA GATINHAS? – perguntou um garoto.
– LÉO EXPLICA PRA ELES! – pediu Luke
– o que? Eu não, explica você. Eu tenho que ir pra casa, me preparar, pra...você sabe...pegar as gatinhas. Tchau galera – disse Léo, indo embora pelo corredor com um sorriso travesso em seu rosto.
– LUKE É GAY – gritou um cara.
– EU NÃO SOU GAY, CARAMBA- disse Luke.
– ENTÃO PROVA – gritou outro garoto. Luke olhou em volta, então deve uma ideia. Olhou pra Bianca que estava tentando não rir, puxou ela pela cintura, á deixando surpresa.
– foi mal, Bia – ele murmurou, e á beijou.
– AGORA SIM, ELE NÃO É MESMO GAY – gritou uma garota. Nico olhou pra Thalia com uma cara de “ele ta pegando minha irmã, na frente de todo mundo, só pra provar que não é gay”, Nico aparentemente não gostou daquilo, sabia que sua irmã, era uma garota que se apaixona facilmente, e que, o que Luke estava fazendo, era apenas pra provar que não era “gay” de fato. Ele só não queria que sua irmã saísse magoada nessa história, se não, ele quebraria a cara de Luke, e dançaria sapateado no teto dele.
– LUKE ME SOLTA, CARAMBA – Bianca gritou irritada, se soltou dele, e saiu correndo em direção ao estacionamento, ela não queria que fosse assim, não daquele jeito. Nico olhou pra Luke com raiva, e apontou pra ele.
– se ela ficar chorar, se trancar no quarto ou pelo ao menos demonstrar qualquer sinal de que esta magoada, eu juro, que eu quebro sua cara, e porra daquele teto também – disse Nico.
– ei, cara, somos amigos – disse Luke.
– e ela é minha irmã – disse Nico e logo depois saiu correndo atrás de Bianca.
– NICO, ESPERA AÍ – gritou Thalia e saiu correndo atrás de Nico e Bianca.
– pelo ou menos, ninguém mais pensa que eu sou gay – disse Luke.
– larga de ser idiota, Luke – disse Jason.
– cuidado com seu teto – disse Annabeth.
– ah meus deuses, meu teto – disse Luke saindo correndo.
– e então, quem topa ver, o que vai rolar no estacionamento? – perguntou Percy
– vamos logo, pra não perder nada – disse Jason. Os quatro saíram correndo em direção ao estacionamento. Quando chegaram, nem Bianca nem o carro dela estavam lá, e Nico estava furioso olhando pra Luke.
– Nico se acalma, cara. – disse Luke.
– é, Nico, não vá se precipitar, vamos pra sua casa, falar com Bianca – disse Thalia tentando acalma-lo, e ela estava conseguindo. – Vamos no meu carro.
– mas e o meu? – perguntou Nico.
– me da a chave, Jason leva – disse Thalia, Nico entregou a chave pra ela, e Thalia jogou pra Jason que pegou a chave.- Agora vamos, Nico. Qualquer coisa, eu mesma te ajudo á dar uma lição no Luke
– isso é sério? – perguntou Nico.
– sim. Agora vamos – disse Thalia, puxando Nico na direção do seu carro, e os dois partiram.
– vamos, Annie? – perguntou Percy.
– vamos – disse Annabeth, os dois foram pro carro de Percy e seguiram viagem. Logo depois Jason e Piper também foram. Segundos depois, Chris viera correndo pelo estacionamento com Clarisse em seu encalço. Até que ele fez a coisa mais idiota que alguém que esta sendo perseguido por uma garota, afim de te matar , faria. Ele parou.
– se a sua intenção era me matar, você conseguiu, eu to morto de cansado – disse Chris.
– eu ainda quero te socar – disse Clarisse cerrando os punhos, ela não parecia nem um pouco cansada.
– vamos dar uma trégua, você não me bate, e eu não te provoco.
– eu não sei, eu gosto de te bater.
– e me beijar, não é melhor?
– não, você não beija direito – disse Clarisse.
– O QUE? Olha, pra sua informação, as minas piram com meus lábios quentes – disse Chris e Clarisse caiu na gargalhada.
– que minas?? Chris, de todos os beijos que eu dei, o seu foi de longe o pior.
– talvez seja por que, eu estava no pânico e com medo de que você me matasse – disse Chris.
– talvez, mas, seu beijo continua sendo horrível.
– eu posso provar que você esta errada, é só você deixar.
– você esta pedindo pra me beijar?
– claro, se eu tentar, você me mata.
– ainda bem que sabe, e pra sua informação, Chris, eu não quero beijar você!
– como quiser, mas, eu já disse que eu posso provar que meu beijo é maravilhoso, e pode valer muito á pena.
– não me faça rir, e me responda, uma coisa, por que você me beijou em?
– tire suas próprias conclusões!
– idiota!
– pode me xingar, contanto que não me bata!
– eu quero te bater!
– não fala isso, por favor- ele pediu recuando de costa.
– calma, Chris, não vai doer muito – disse Clarisse se aproximando. Chris virou as costas e saiu correndo, Clarisse correu atrás, e pegou ele, e lhe deu apenas uma soco no estômago e um no olho, que com certeza, irá ficar roxo.
– ai, Clarisse, doeu.
– era pra doer, e agradeça por eu não te bater mais. – disse Clarisse virando as costas e seguindo seu caminho. “Pelo ou menos, ela não me espancou até a morte” – Chris pensou- “CARA ISSO É DEMAIS”

Nico chegou em sua casa, ao lado de Thalia. Assim que o carro entrou na garagem, os dois saíram correndo em direção ao quarto de Bianca. Abriram a porta do grande quarto, o quarto de Bianca era branco, preto e roxo com uma grande cama de casal, com edredom roxo e preto, e travesseiros brancos, tinha uma mesa de estudos onde tinha livros em suas prateleiras, e havia três portas, uma pra varanda, uma pro banheiro e uma pro closet, e Bianca estava deitada em sua cama, com um fone no ouvido escutando música em seu iPad e tinha um sorriso no rosto.
– Bianca?! – Nico chamou alto pra Bianca poder escutar, e Bianca imediatamente tirou os fones, que Nico deduziu estar em um volume médio, assim ela poderia tê-lo escutado.
– algum problema, Nico? – perguntou Bianca – ah oi Thalia!
– oi – disse Thalia. Nico se sentou na ponta da cama, e Thalia ficou em pé ao seu lado, com as mãos pousadas em seu ombro.
– por que você saiu correndo daquele jeito? – perguntou Nico
– porque eu estava irritada com o Luke, ele não podia ter me beijado assim, na frente de todos, e sobre aquelas circunstâncias – disse Bianca.
– você gosta dele? – perguntou Nico, Bianca ficou ruborizada com aquela pergunta.
– não é da sua conta, Nico!– disse Bianca.
– eu sou seu irmão, portanto é da minha conta – disse Nico.
– você é meu irmão mais novo – argumentou Bianca.
– mas, eu quero te proteger e ajudar mesmo assim – disse Nico.
– eu sei, Nico, e te entendo, mas isso é algo que eu prefiro guardar pra mim mesmo – explicou Bianca.
– e você não ta magoada com o Luke, ou tá? – perguntou Nico.
– não, eu só estou com raiva mesmo. Mas, não se preocupe, maninho. Deixe que esse problema, eu mesma resolvo. Nico, eu sou grande demais pra você querer cuidar de mim, eu sei me cuidar sozinha. Deixe eu resolver meus problemas – disse Bianca.
– mas, você sempre se intromete na minha vida – disse Nico.
– por que eu sou a mais velha, eu posso, você não. – disse Bianca.
– isso é injusto – disse Nico.
– Nico, nós sempre cuidamos um do outro, mas, acho que, agora eu deva resolver minha vida, sozinha. E se bem, que o Luke não é nem um problema – disse Bianca.
– ela ta certa, Nico – disse Thalia.
– tudo bem. Mas, se o Luke te magoar eu juro que...
– NICO!!- Thalia e Bianca falaram juntos.
– ta bom, ta bom, já vi que não posso com as duas mulheres mais importantes da minha vida – disse Nico, e Bianca e Thalia sorriram uma outra.
– agora vamos, deixe sua irmã sossegar. Você fez diluvio em tampinha de xarope – disse Thalia e Nico riu, os dois saíram do quarto. E Nico respirou aliviado, por dois motivos, o primeiro, sua irmã estava bem e o segundo, ele não teria que bater em Luke, muitos menos, destruí o teto dele.

Pov’s Percy
ESTOU EXTREMAMENTE PREOCUPADO...você deve estar se perguntando “ah Percy, por que você esta preocupado ??”. Irei lhe responder, faz mais ou menos, duas semanas desde de que eu e Annabeth assumimos nosso namoro, e á exatamente dois dias, Annabeth vem sentindo tontura e ás vezes ela fica enjoada com a facilidade. E tudo que pode levar á isso me assusta, ela pode estar grávida e isso me assusta, e ou, ela pode estar com uma doença séria, o que me assusta também. Entre a gravidez e a doença séria, eu prefiro a gravidez. Mas, isso é basicamente impossível, porque eu usei proteção, á menos que...a camisinha tenha furado, isso pode ter acontecido, eu fui concebido por causa disso...sim, minha mãe ficou grávida de mim, por causa de uma camisinha furada, e sempre que eu aprontava alguma coisa quando eu era criança meu pai falava “Maldita camisinha, Sally, me lembre de um dia processar a fábrica”, mas, ele falava brincando, o.k? Meu pai me ama gente, sou o orgulho dele...é sério (n/Tritão: EU que sou o orgulho dele) (n/Percy: né nada, sou EU.) (n/Tritão: PAI, isso é verdade??) (n/Poseidon: er...sim, Tritão) (n/Tritão: você prefere um mortal, ao invés de mim? Eu sei que eu não salvei o Olimpo, mas, isso é sacanagem, sou seu filho faz uns 3000 mil anos. #Chateado feat. Bolado, com licença, eu vou ali, falar com minha filha Ariel) (n/Percy: você é pai da “pequena sereia”?) (n/Tritão: sou, sim. No filme falam que ela é filha do deus do mar, mas, o nome do cara é “Tritão”, então sou eu) (n/Poseidon: isso é uma ofensa á mim, me lembrem de processar á Disney a afogar os produtores desse filme) (n/Tritão: ah merda, a Ariel tá ocupada, então, é o jeito eu ir tomar um drink com o linguado, ou, com qualquer outro peixe que aparecer na minha frente) (n/Poseidon: se você virar alcoolatra, eu vou te mandar pros A.A.N.F.D.M) (n/Percy: A.A.N.F.D.M.??) (n/Poseidon: Alcoolatras Anônimos No Fundo Do Mar) (n/Percy: ata). Pois bem, o que me preocupa é que Annabeth esteja mesmo grávida, isso pode destruir nossa vida, eu sei que Annabeth sonha em pra faculdade, e um filho pode tornar isso impossível. O jeito é torcer pra ela não esta grávida, e nem ter uma doença grave.
– Percy, por que tá tão calado? – perguntou Annabeth me fazendo voltar á realidade. Nós dois estávamos na cozinha preparando dois sanduíches pra nós.
– nada, não, amor. Eu só tava pensando – eu disse, enquanto tirava da geladeira os ingredientes pra fazer um sanduíche perfeito.
– e desde de quando você pensa? – perguntou Annabeth rindo, enquanto pegava os pães e os colocava sobre a bancada da cozinha. Ela estava de um lado e eu do outro, apenas a bancada estava no meio de nós.
– engraçadinha você, em? – eu falo.
– muito – ela disse. Annabeth coloca um pão do meu lado da bancada.
– quer atum? – pergunto mostrando o atum enlatado.
– ah droga!! – ela disse ficando pálida.
– que foi?
– ta tudo girando, e eu to enjoada – ela disse colocando a mão sobre a barriga. Eu corro até ela, e seguro na cintura e ela coloca o braço em volta do meu ombro.
– quer vomitar? – pergunto.
– não, eu to melhor – ela disse. Eu carreguei ela, e á coloquei sentada em cima da bancada. Eu não quero assustar ela, mas, acho que devo falar o que eu acho sobre o motivo desse enjoou.
– ta melhor mesmo?
– to, sim, Percy – ela disse. Eu dou um beijo nela, pra me dar coragem pra poder falar.
– Annie, eu acho que precisamos conversar sobre esse seus enjoos e tonturas – eu disse.
– também acho – ela disse.
– eu acho que você pode es...
– estar grávida – ela adivinhou.
– ei não fala alto, nossos pais podem escutar.
– impossível, eles saíram. E então, você acha que eu possa estar grávida?
– sim, eu acho – eu disse.
– Percy, isso é impossível, nós usamos proteção.
– eu sei, mas, em certos casos, isso acontece – eu disse.
– calma, a gente pode dar um jeito de descobrir isso.
– e a sua...
– mestruação?? Se formos esperar por ela, vamos ter que esperar umas duas semanas. E eu não sei se aguentaria de tanta ansiedade.
– merda!! A gente podia comprar teste de farmácia – eu sugeri e ela negou com a cabeça.
– não Percy, é muito perigoso, alguém pode ver.
– pior, e agora ? Como vamos descobrir? – pergunto.
– ginecologista – disse Annabeth abrindo um sorriso.
– e como vamos lá, sem nossos pais desconfiar?
– primeiro, nós não vamos, EU vou sozinha. E eu posso dizer que vou na casa da Thalia, ela irá me encobrir e nem vai perguntar o motivo.
– mas eu quero ir com você.
– não, Percy. É algo que eu devo fazer sozinha.
– mas...
– mas nada, ou eu vou sozinha, ou eu não vou. E teremos que esperar!
– ta bom – eu disse e ela me deu um selinho;
– é isso ai.
– Annabeth, e se foi algo que você comeu?
– pode ser, mas, por que você acha isso?
– sua mãe também tá assim, só que pior. Ela sentiu o cheiro do perfume da Silena, e correu pro banheiro pra vomitar.
– mas se fosse a comida, você e seu pai também estariam assim
– eu e ele somos fortes, e pode ter sido algo, que só vocês duas comeram.
– mas, eu e a mamãe não dividimos nada esses dias.
– então, eu não sei o que é, só espero que não seja nada grave.
– e que eu não esteja grávida.
– pois é. E quando você vai no hospital?
– eu quero que seja o mais rápido possível, vem, vamos procurar na agenda telefônica, e tentar marcar uma consulta pra amanhã – ela disse saindo da bancada e ficando de pé
– mas e o nosso sanduíche?
– depois, Percy. Saúde em primeiro lugar – disse Annabeth.
– ou filho – murmurei.
– o que disse?
– eu disse, pra irmos logo.
– ata, então vamos – ela disse. Demorou, mas, finalmente conseguimos marcar uma ginecologista pra amanha de tarde, será ás 15:00.

De noite eu mal consegui dormir, na escola, eu mal consegui prestar atenção nas aulas, se bem que, eu nunca prestava atenção na aula mesmo. E então, a tarde havia chegado, finalmente, eu e Annabeth estávamos apreensivos. Meu carro estava parado na frente de um grande hospital no centro de Manhattan, próximo á Times Square. Annabeth não demonstrava, mas, eu sei que ela estava nervosa.
– tem certeza que não quer que eu vá com você? – perguntei pra Annabeth.
– não, eu já disse que isso é algo que as mulheres devem fazer sozinhas – disse Annabeth.
– e se você se sentir mal?
– eu estarei em um hospital, eu vou ficar bem, não se preocupe.
– assim que acabar, me ligue e eu venho de busca, tá bom?
– tá bom, Percy – ela disse. Eu me inclinei e á beijei, era pra ser um beijo rápido, mas, Annabeth colocou as mãos em volta da minha nuca e do meu cabelo, e juntou ainda mais nossos lábios, e minhas suspeitas se confirmaram, ela estava nervosa. Ela aprofundou mais um beijo, e me beijou apaixonadamente, como se sua vida dependesse disso.
– calma, Annie. Vai ficar tudo bem – eu disse quando paramos o beijo, colando nossa testa.
– e se...
– vai ficar tudo bem, eu prometo!
– você não vai me deixar se estiver grávida, né?
– claro que não Annie, se você estiver mesmo, iremos enfrentar isso juntos, mas, provavelmente, você não esta – eu disse.
– que os deuses te ouçam. Agora eu tenho que ir, se não me atraso! – ela disse, me dei um selinho e saiu do carro. Eu á observei até que ela entrou no hospital, e depois, dei partida no carro, indo em direção á minha casa. Quando cheguei, fiquei surpreso em ver, meu pai e Atena lá, á essa hora eles estão no trabalho
– oi filho!
– oi pai, o que estão fazendo aqui?
– temos uma noticia pra dar pra você, e pra Annabeth. Por falar nisso, cadê ela? – perguntou Atena
– saiu, foi na casa da Thalia, eu acho – eu disse.
– e você onde estava?? – perguntou meu pai desconfiado.
– no centro de Manhattan, perto da Times Square – respondi, dessa vez eu não menti, e isso fez as desconfianças do meu pai, sumirem.
– ata, pois bem, quando a Annie volta? – perguntou Atena.
– eu não sei – respondi, eu não menti, de novo.
– pois bem, ligue pra ela, e peça pra não demorar – pediu Atena,
– pode deixar – eu disse. Mandei mensagem pra Annabeth lhe avisando, ela não respondeu, já teve estar na consulta. Então, eu esperei, tive que distrair meu pai e Atena falando sobre qualquer coisa que não envolvesse Annabeth. Só estava esperando ela me ligar.
– a Annie ta demorando, né? – disse Atena.
– esta, mas ela não vai demorar – eu disse.
– você esta dizendo isso, desde de quando chegou – disse meu pai.
– eu vou ligar pra ela – disse Atena, nesse momento, a porta da sala se abriu.
– não é preciso, eu cheguei – disse Annabeth sorrindo.
– ah, oi filha. Onde estava? – perguntou Atena.
– na casa da Thalia – respondeu Annabeth automaticamente – O que foi?
– temos que contar uma noticia pra vocês- disse meu pai. Annabeth caminhou até mim, me deu um selinho e se sentou do meu lado, e colocou o braço em volta do meu ombro, e eu coloquei minha mãe em seu joelho
– podem falar – eu disse;
– é que...fala você, peixinho – disse Atena. PEIXINHO??
– conta você, corujinha – disse meu pai. CORUJINHA?? Agora quem tá enjoado sou eu.
– vocês vão se casar de novo? – perguntei me lembrando da cena no restaurante.
– não, é que...Atena conte logo! – disse meu pai.
– tá bom, é que...eu to grávida! – disse Atena abrindo um sorriso de orelha á orelha.
– eu fui muito eficiente quando disse que iríamos fazer filhos – disse meu pai, orgulhoso se si mesmo. Eu e Annabeth ficamos boquiabertos, olhamos um pro outro surpresos.
– e então, o que acharam da novidade? – perguntou Atena.
– é maravilhosa – eu disse me recuperando da surpresa.
– isso mesmo, é ótima – concordou Annabeth.
– que bom que compreenderam, agora vocês terão um irmãozinho – disse Atena.
– ou uma irmãzinha – disse meu pai. E talvez essa bebe, antes mesmo de nascer, já tenha um sobrinho – eu pensei. O que me lembra que eu e Annabeth temos que conversar.
– bem, eu fico muito feliz em saber disso – eu disse.
– e eu também – concordou Annabeth.
– ótimo, pois, sábado iremos dar uma festa pra comemorar isso –disse meu pai.
– legal. Agora, eu e Annabeth precisamos conversar – eu disse pegando na mão de Annabeth e me levantando.
– é mesmo, assunto de escola. Eu vou ajudar ele em uma matéria – disse Annabeth.
– vocês formam um belo casal – disse Atena, eu olhei pra Annabeth.
– concordo com você – eu disse.
– bem, vamos, logo, Percy – disse Annabeth. Nós fomos pra antiga biblioteca da minha mãe. Eu sentei na poltrona de camurça verde, e fiz um sinal pra ela se sentar no meu colo, e ela se sentou.
– e então? – perguntei.
– e então o que?
– o que deu o resultado, Annabeth. Me diga a verdade- eu disse, Annabeth respirou fundo e disse.
– deu negativo. Eu não estou grávida – ela disse sorrindo, e eu sorri também, e á beijei. Um alivio percorreu todo meu corpo, como se o céu fosse tirado das minhas costas. Mas, então, o alivio some, se ela não esta grávida, o que ela tem??
– espera, Annabeth, se você não esta gravida, o que você tem? – perguntei nervoso.
– eu não sei, a doutora me recomendou fazer uma consulta. Mas ela me deu um palpite.
– que palpite? – perguntei.
– eu posso estar com anemia – ela disse.
– claro você não come – eu disse e Annabeth revirou os olhos.
– eu como sim!
– e muito pouco, por sinal!
– você é tão...protetor.
– eu só quero seu bem, Annie.
– eu sei, seu chato – ela disse e eu rir. Eu á beijei novamente.
– vem, vamos comer – eu disse tirando ela do meu colo, e me levantando.
– mas, eu não to com fome!
– mas você vai comer, pelo ou menos, uma maçã
– ta bom, uma maçã – ela concordou, dei um selinho nela, e seguimos pra cozinha...