O Garoto da Última Casa escrita por Bruna Ribeiro


Capítulo 32
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Então, Olá.
Desculpem ter postado tarde, mas é que meu computador deu problema, por isso tive que passar todo capítulo A MÃO para o computador da mamãe e postar aqui, isso porque a rainha das babacas aqui colocou um vírus horrível em seu notebook e a internet não quer mais prestar. Esse capítulo é de longe, o meu preferido e espero que seja o de vocês também.
Outra coisa, algumas pessoas me enviaram algumas músicas que acham que tem tudo a ver com a história. Vocês não imaginam o quão feliz eu fico. Então, por favor, se tiverem uma música que acham tudo a ver com essa história, me mandem. Okay?
BEIJO DA ALEXIS E DO WILLIAM? COMO ASSIM? NÃO ACREDITO, SÓ LENDO MESMO.



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CAPÍTULO 31 - CIDADE DOS MORTOS.

William Hãnsel.

–Ashley, Ashley! - gritei para a loira, que me olhou confusa.

–O que houve, William? - ela perguntou.

–Alexis não está em coma - disse baixo o bastante para apenas ela me ouvir. Parece que eu havia conseguido, porque ninguém me olhou e nem pareceu interessado em nossa conversa.

–Ah, sem piadinhas, okay? - ela continuou antes que eu falasse alguma coisa - Sem piadinhas sobre o estado de Alexis. É claro que ela está em coma.

–Mulher, deixe-me falar, por favor - ela me encarou, de braços cruzados e eu entendi aquilo como um sim - Eu estava no quarto da Alexis, falando algumas coisas que não vem ao caso agora. Então, eu senti um frio muito estranho em minha espinha. Nos dois sabemos que nada que é estranho, é estranho por acaso em Owens.

–Tem ar condicionado no quarto, William. Talvez esteja enganado.

–William Hãnsel enganado? Você só pode estar brincando. Mas escute o resto da história. Tudo bem, continuando, eu já li sobre isso algumas vezes.

–Sobre isso...?

–Espíritos.

–Ah, fala sério, William. Espíritos?

–Oliver, você é uma bruxa. Uma bruxa, entende? Espíritos é fichinha perto do que vi.

–Certo, Okay, espíritos, continue. - ela segurou o riso.

–Eu achei que fosse Alexis, porque era a única opção possível. Minha mãe não seria, meu pai menos, minha irmã sabe Deus. Só podia ser o espírito de Alexis.

–Okay, você andou bebendo algo bem estragado. Aqueles, como é mesmo? Ah, sim, tacos de sorvete. Aquilo deve ter te afetado também.

–Escute, garota - ela cruzou os braços, duvidando. - O vaso da mesa caiu no chão e espalhou as pedrinhas que estavam dentro...

–Isso tudo para me falar que quebrou o vaso do hospital, William? Você não tem jeito.

–Quando cheguei perto das pedrinhas - ignorei seu último comentário e continuei minha história -, estava escrito ''Me ajude'', lá. M-e a-j-u-d-e, Oliver. Com todas as letras.

–Você só pode estar blefando.

–Vamos lá, você é esperta, já deve ter lido sobre isso antes.

–Sobre o quê?

–Há um feitiço, eu li uma vez, sobre uma prisão mental. Você joga o feitiço na pessoa e então, quando ela tem algum problema na cabeça, bate forte ou algo assim, fica presa lá. Você ouviu o médico, não há motivos para a Miller estar em coma, mas eu achei um. Ela está presa dentro dela mesma, Oliver.

Ashley me encarou por alguns segundos e quando pensei que fosse dar um longa e humilhante gargalhada, ela apenas disse:

–Então, vamos ajudá-la a sair.

...

Olaf foi embora do hospital, depois de todos insistimos que seria melhor ele descansar um pouco. Jade, Georgia, Miranda, Sophie e Brad também foram. Claro, Brad quase me matou quando disse que ele precisava voltar e falar com a Horda junto com Georgia. Mas, no final, ele acatou.

Permaneceu no hospital apenas Henry, Jess, Ashley e eu. Todos os quatro, sentados em uma mesa afastada.

–Certo - comecei - Qual o plano? Como vamos tirar a Miller da prisão?

–Não é tão simples mexer com a cabeça de uma pessoa, William. - Henry me disse - Temos que ter muito cuidado.

–Sim - concordou Ashley - Vamos com calma. Vou explicar como esse feitiço funciona e depois podemos pensar em como vamos desfazê-lo.

–Só não entendo uma coisa - Jess interferiu.

–Mais uma? Nossa, sua lista está crescendo, garota. - ela me lançou um olhar mortal, mas continuou falando.

–Esse feitiço acaba com qualquer pessoa, porque é justamente uma prisão. A pessoa presa é forçada a acreditar que nunca sairá daquele lugar e não tem como se comunicar com as pessoas de fora. Como Alexis Magricela Miller conseguiu falar com William?

–Deve ter a ver com o poder da Alexis - Henry respondeu e Jessica fez uma careta confusa - Alexis tem um poder, por ser Híbrida, eu sei, só não sei qual ainda. Conheço esse feitiço como conheço a palma da minha mão e ninguém conseguiu ou consegue fazer algo assim, nunca. Isso não pode ser coincidência.

–Coincidência ou não, Alexis está presa, então nos foquemos nisso, por ora - Ashley falou, cruzando os braços por cima da mesa. - Só um bruxo muito poderoso, alguém do nível da Horda, poderia fazer algo assim.

–Não me surpreenderia se fosse obra da própria Horda.

–Não fale bobagens, William, assim como você, a Horda só perderia com o estado atual de Alexis - Ashley continuou - Acho que A Bruxa, a líder, a tia da Alexis está por trás disso tudo.

–E eu achei que tinha problemas familiares - resmungou Jessica.

–Por isso, precisamos mais do que nunca tirar Alexis de onde quer que esteja. Elas já devem saber sobre Sophie, já devem saber sobre o perigo que também representa.Pensem comigo, não é muito estranho os pais de Sophie morrerem, Patrick do nada aparecer e então eles começarem a se esconder?

–Mas Patrick poderia querer ter Sophie, apenas para entregar depois para as Bruxas - falei e Ashley concordou.

–Poderia, de fato, mas não o fez. Talvez ele tenha gostado o suficiente de Sophie para isso. Você, William, capturou Patrick com certa facilidade, mesmo com a segurança que elas haviam dado a ele.

–Mas porque ele já havia dado o que elas queriam, o ingrediente para, possivelmente, esse feitiço ai, esse que deixou a Miller do jeito que está - rebati.

–Mas - ela continuou calmamente -, ainda não faz sentido.Tudo bem, finja que você é uma delas. Eu sou Patrick, um buscador poderoso, precioso e importante. Sendo tudo isso, os inimigos me desejam morto, você precisa me proteger. Então, você pede para eu buscar um ingrediente necessário, eu busco e então você para de me proteger? Não faz sentido.

–Está me dizendo que elas deixaram eu capturar Patrick?

–É exatamente o que estou falando - confirmou a loira - Elas deveriam querer Sophie, Patrick deve ter se negado e Elas, cá entre nós, não deixariam barato. No final das contas, você, William, fez o trabalho por elas. Patrick morreu fiel a Bruxas que traíram sua confiança, se ele tivesse descoberto isso antes, provavelmente saberíamos alguns segredinhos delas.

–Droga - percebi que fazia sentido - Então, aquela Bruxa, o braço direito da Lancaster, a que esqueci o nome, não possuiu Patrick por nada. Ela queria ter certeza de que o mataríamos. Babacas espertas!

–Tudo bem - Ashley me disse - Sabemos disso, desse pequeno talvez, agora, mas isso não vai ajudar Alexis. Vamos lá, como disse antes, a tia da Alexis a quer fora do caminho, para depois de concentrar em Sophie.

–O que devemos fazer para tirar Alexis de lá? - Jessica perguntou, impaciente.

–Precisamos entrar dentro da cabeça dela - ela respondeu - Precisamos fazer com que ela entenda que está presa.

–Se ela acreditar que está presa, ficará livre? - disse, meio incerto. Estava muito fácil.

–Sim, mas não se engane. É complicado. A pessoa que entrar na cabeça dela, apenas terá 5 minutos, nem mais nem menos, para realizar essa missão. Se ela não se convencer em 5 minutos, não se convencerá mais.

–Nunca?

–Nunca, William.

–Quem vai? - Jessica perguntou.

–Eu posso ir - se disponibilizou Henry.

–Não, eu vou - discordei e todos me encararam - Olha, com a Miller assim quem mais sai perdendo sou eu. Mais que todo mundo. Se eu conseguir fazê-la acreditar, ótimo, tenho uma chance, caso contrário, eu morrerei em breve, mas vocês podem, sei lá, tentar ajudar meu filho.

–William...

–Henry, eu sei que gosta dela, cara, eu sei que quer ajudá-la, mas é uma coisa nossa. Eu tenho certeza que ela é a Híbrida da Maldição e que irá me salvar, e se estiver certo, e vale lembrar que raramente erro, estamos ligados desde nosso nascimento. Fomos predestinados a isso.

Todos continuaram me encarando.

–E eu não estou disposto a discutir - falei por fim.

Ninguém discutiu.

...

Depois da conversa, todos foram fazer suas partes no plano. Ashley e Jessica foram até a biblioteca pegar alguns livros e entender melhor como me fazer entrar na cabeça da Miller;Henry foi falar com o médico e pedir 5 minutos de visita. O médico, provavelmente, acharia que com 5 muntos, Henry quis dizer que seria rápido, mas era literalmente 5 minutos.

Eu, apenas fiquei sentado da frente do quarto da Miller.

''O que vou falar para convencê-la?'' pensei ''Oi, Miller, você está presa. Acredite que pode sair e saia, garota''

Não.

Não.

E não.

Talvez eu devesse ter deixado Henry ir, ele sempre sabia o que falar.

–William está preparado? - Ashley espantou meus devaneios, acompanhada de Jessica - Tudo certo, Henry?

–Sim, tudo certo - Henry apareceu ao meu lado, ofegante - O Sr White é um bom homem.

–Quanto pagou para ele? - perguntei, sem pensar.

–Mais do que você imagina. Quando os mundanos falam que tempo é dinheiro, não estão brincando.

–É agora? - Ashley confirmou para mim.

Ótimo.

Tudo podia estar em minas mãos.

Ótimo.

–Vamos então.

O bipe das máquinas me fez querer voltar. Mas então eu vi a Miller, vi uma vida toda pela frente, vi pessoas felizes e não sofrendo, vi a Maldição destruída e continuei na sala.

–Vamos, opa, é agora, eu consigo - Ashley me deixou nervoso, assim como ela provavelmente estava - Venha até mim, William - e eu fui. Ela colocou a mão em minha cabeça e começou a recitar algumas palavras em Latim.

Fechei meus olhas absorvendo as palavras, mas os abri um segundo depois. Nada aconteceu.

–Oliver, não quero falar nada não, mas você é uma bruxa meio poser. Nada aconteceu - falei. Mas ela não prestou atenção, estava olhando para meus pés. Olhei também e tomei um susto. Era eu, bem não exatamente eu. Era meu corpo. - Tudo bem, você não é tão poser, está perdoada.

Olhei em volta.

Tudo parecia a mesma coisa - mesma cama, mesma cena, mesma janela - só pareca que tudo estava mais desfocado.

–Você tem 5 minutos, William - escutei Ashley falar e mesmo estando ao meu lado, sua voz parecia longe e então sumiu. Ashley, Jessica e Henry sumiram.

Ouvi um choro e soluços.

Olhei ao redor e percebi uma sombra. No canto da sala havia uma meninazinha, encolhida, chorando.

–Olá, bem, sou William - disse e ela continuou chorando - Você viu minha amiga. Ela é meio altinha, tem cabelos escuros e olhos tamb...

–Eu quero ir para casa - a menina me disse.

–Ora, bem isso é, bem, espero que consiga - a menina levantou o olhar. Nossos olhares se encontraram e eu quase pude sentir o tamanha de sua tristeza. Seu vestido, percebi também, estava sujo, muito sujo. De sangue.

–Não se pôde ir para casa, quando se está morta.

Eu sai do quarto o mais rápido que consegui.

O corredor do hospital estava vazio.

Eu ouvia gritos, eu ouvis choros, eu ouvia pragas, mas estava vazio.

–Nota mental: Nunca perguntar o que Alexis tem na cabeça - falei para mim mesmo.

–Você é um Hãnsel? - me virei, analisei o cara alto, magro e cheio de sangue em minha frente, que parecia ter levado um tiro no meio do peito, e então confirmei - O que faz aqui, garoto?

–Estava passando, resolvi visitar.

Ele riu.

–São sempre engraçadinhos, os Hãnsel, digo - ele me disse - Seu bisavô também era.

–Posso imaginar.

–Até, é claro, me matar com um tiro.

–Uou, o quê?

–Isso mesmo, seu ancestral me matou.

–Acredito que teve um motivo, e mesmo que não tivesse não sou ele, não é da minha conta. Minha conta já está cheia, mais essa não.

–Eu poderia descontar em você, toda a minha raiva.

–Até poderia. Mas não vou deixar.

Corri novamente. Corri por vários corredores e cheguei a recepção. Olhei para um, dos muitos espalhados pelo hospital, relógio de parede. Eu tinha três minutos.

–Olá - escutei alguém falar, parecia uma voz infantil. Não olhei para ela, continuei a olhar ao meu redor procurando a Miller - Você tem os olhos iguais ao do meu irmãozinho.

–Legal, né? - continuei a procurar a Miller, sem olhá-la.

–O nome dele é William. Ele gosta de me morder também, ás vezes - então eu olhei finalmente em sua direção. Meu coração deu um salto quando reconheci aqueles cachinhos. Annabeth. Minha irmã.

–Ann-Annabeth! - sorri e me ajoelhei em sua frente. Eu mal pude acreditar. Eu só a conhecia por fotos, fotos antigas. - Você é tão linda.

–Você me conhece? - ela não entendeu o que estava querendo dizer e fez um careta capaz de derreter qualquer coração. Não que fosse preciso, no meu caso, meu coração já estava derretido.

–É claro. Você é minha irmã. Sou o William.

–Mas você é grandão e não me morde.

–Não sei como te dizer isso, mas sou eu.

Ela me analisou por alguns instantes.

–Você, então, já pode me levar para tomar sorvete?

–Já.

–Isso é muito legal. Quero tomar sorvete. Mamãe e papai não deixam, eles dizem que não posso andar livremente. Mas eu não entendo, irmão.

–Mamãe e papai estão aqui?

–Estão. Lá no quarto. Mamãe sempre fala de você. Papai nunca. Ele não gosta, fica triste. - ela me disse - Venha comigo, William, vou te levar para eles, vão adorar de ver - ela me puxou.

Mesmo uma parte de mim querendo entrar por aquele correr e ir ver meus pais, eu sabia o que tinha que fazer. Fechei meu olhos e me soltei de Annabeth.

–Não posso agora, garotinha - falei -, estou procurando por uma garota. Alta, cabelos escuros, olhos também, magra...

–Alexis?

–Isso mesmo, você a conhece?

–Sim, ela estava muito triste quando chegou e eu fiz companhia á ela. Ela também conheceu mamãe e papai.

–Onde ela está?

–No refeitório. Ela sempre fica lá.

–Obrigada, Annabeth.

Quando eu estava me preparando para correr, Annie segurou em minha calça.

–Promete que volta, William?

Seu olhos demostravam carinho e minha resposta não pôde ser outra.

–Prometo, Annie. Eu te amo.

–Eu também te amo, mas só quando não me morde.

Corri sorrindo.

Quando cheguei naquele espaço pequeno que era o refeitório, havia apenas uma garota ali. Alexis Miller.

Ela estava com a cabaça baixa e quando gritei seu nome, ela me olhou e sorriu.

–Meu Deus, William, graças. Eu quero sair daqui. Tem algum tipo de porta, algo assim? Ei, como chegou aqui? Ah, Minha Nossa, eu conversei com sua irmã...

–Miller, cala a boca, só um pouquinho - falei, mesmo sorrindo. Era tão bom ouvir ela falar. - Você está presa.

–Não, estou dormindo, eu me vi. Só não sei como acordar.

–Você está presa. Não discuta, só acredite.

–O quê?

–Precisa acreditar que está presa e pode sair daqui.

Olhei para trás da Alexis, para um relógio. Eu tinha mais 1 minuto.

– Garoto, eu não estou entendendo absolutamente nada.

–Eu tenho apenas 1 minuto, por favor, acredite - pedi.

–Em quê?

–Acredite que está presa e que pode sair daqui.

O tic-tac do relógio me levou ao desespero e situações assim, pedem medidas ao nível.

Eu me aproximei de Alexis Miller, e antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, encostei meu lábios no dela. Ela parecia assustada, mas depois retribuiu. Eu não deveria esta fazendo aquilo, mas por que não me importava? Tecnicamente eu não estava beijando Alexis, estava beijando seu espírito. E, cá entre nós, até que o espírito de Alexis beijava bem.

–Volte para mim - disse antes de fechar meu olhos novamente.

Quando acordei estava de volta ao hospital, com Jessica, Henry e Ashley ao meu redor.

–E então? - Jessica me ajudou a levantar e Ashley começou com as perguntas.

–Não sei - confessei - Eu encontrei ela, mas não sei se ela acreditou.

Cercamos a cama de Alexis Miller e esperamos por alguma reação.

Ela não se mexeu.

Talvez eu não beijasse bem, Talvez o beijo não deveria ter acontecido, talvez tudo aquilo fosse um erro e talvez eu morreria em breve.

Mas então os meus ''talvez'' desapareceram quando Alexis abriu os olhos.

Parecia assustada, aliviada e bem.

–Acho que chegou a hora de acordar - ela disse e eu concordei.

Nossos olhares se cruzaram e ela sorriu.

Ela não esqueceu do beijo, afinal.


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Notas finais do capítulo

Acho que mereço comentários, por ficar falando de mortos e espíritos a essa hora, meu povo.
E ainda SOZINHA AQUI NA SALA, CRUZES
Espero que tenham gostado e não esqueçam de me enviar as músicas que acham que tem tudo a ver com essa história hein
Adios



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