E se ... escrita por lovejoshifer


Capítulo 31
Baby BOOM.




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Sabe aqueles dias em que você não faz nada direito? Estou passando por uma semana assim, desde a confessam do Sebastian parece que tudo parou.

– Hazel?- Augustus me tira dos pensamentos- eu tenho visto que você anda tensa.

– Tensa é apelido- me encosto no seu ombro- o que vamos fazer?

– Acho que ela só está confusa.

– Acho que ela quer dá um golpe- Emma entra no nosso quarto- posso dormir com vocês?

– É claro- a acomodamos no meio da gente- a Anna pintou suas unhas?

– Pintou, gostou?

– Azul fica bem em você.

– Obrigada, Pai, o que vocês estavam fazendo?

– Conversando.

– Sobre o otário do Sebastian?

– é não chame seu irmão assim.

– Desculpa pai.

Augustus no meio da noite desiste de dormir com a gente, Emma adora dormir agarrada em mim o que é meio desconfortável.

– É hoje- Acordo com Sebastian sentado na minha cama, os olhos inchados e a cara de espanto.

– Vem cá- abraço ele- deita aqui- Sebastian empurra Emma a fazendo dar um resmungo.

O caminho até a casa da garota e estranho, o único barulho são os soluços de Sebastian de tanto chorar e Anna cantando junto com o radio.

– VAI EMMA- elas cantam juntas Ain’t it fun do Paramore, elas fingem ter uma guitarra e uma bateria imaginaria.

– Vocês podem parar?- Bash pede.

– PARA VOCÊ DE CHORAR, SEU MARICA- Diz Emma.

– EPA, pode parar os três – Augustus reprende.

– Desculpa- Emma pede, mas coloca a língua para o irmão, Anna nesses últimos dias ficou neutra, ela trata Sebastian como sempre tratou e tenta evitar conflitos com ele, no fundo ela sabe que ele está nervoso.

– Preparados?- pergunto.

– Um pouco- Anna responde. A casa é bem simples comparada a nossa, talvez por Dora ser filha única, os pais dela nos recebem com felicidade o que me deixa mais nervosa.

– Então vamos ser avós- a mãe dela comemora.

– é, parece que sim- me sinto desconfortável e Augustus também. Sebastian analisa Dora atentamente, a garota estava nervosa assim como eu em meus partos e futuramente no transplante de pulmão.

– EU PRECISO CONTAR UMA COISA- ela se solta do meu filho- O FILHO NÃO É SEU.

– QUE PORRA É ESSA- Anna se levanta furiosa, mas consigo puxar antes que ela faça qualquer coisa, a garota joga os exames em cima da mesa.

– Eu estou gravida de quatro meses, e só namoro Sebastian há dois meses.

– Você ia me empurrar um filho que não é meu? IA DIZER O QUE?

– QUE NASCEU PREMATURO- ela começa a chorar- EU ESTAVA APAVORADA, QUERIA FAZER UM ABORTO, MAS NÃO TENHO CORAGEM.

– E VOCÊ IA COLOCAR A CULPA EM MIM? EM MIM DOROTHEIA SÉRIO?

– ME DESCULPA, EU TE AMO.

– FODA-SE, FODA-SE TUDO- ele joga um copo no chão- DESULPA, MAS FODA-SE- Sebastian sai correndo da casa.

– Esse foi um almoço rápido- Emma sempre tem uma frase triunfante. Vou até o carro onde encontro Sebastian, ele está com a aparência de como se nada tivesse acontecido.

– Você ta bem?

– Estou ótimo, tirei um peso das minhas costas.

– Bash não fale assim.

– Desculpa, ela ia me enganar mãe.

– Ela viu a oportunidade, ela deve estar mais apavorada que você e agora deus sabe o que os pais dela vão fazer com ela.

– Agora é problema é dela- ele está tentando parecer frio. Ao chegar em casa já sei o que ele vai fazer, jogar vídeo game e comer sorvete, Anna vai direto voltar ao seu mundo de compositora junto com a sua fiel escudeira, a Emma.

– Ele está arrasado- Augustus me serve chá- o pior é que nem terminei de comer.

– Posso fazer um sanduiche?

– Estou bem.

Fico até tarde corrigindo provas e trabalhos.

– Sebastian? Onde você pensa que vai- ele parecia nervoso.

– Dora está tendo um aborto, o pai a expulsou de casa.

– Onde ela está?

– A poucas quadras daqui- pego a chave do carro e deixo um bilhete mal escrito para Augustus. Encontramos ela sentada no parque.

– Sebastian- ela diz com uma voz chorosa- obrigada.

– Eu ainda sou seu amigo- Sebastian sempre foi como o pai, não importa o que a pessoa faça a eles, eles sempre irão ajudar.

– Eu ajudo- levamos ela para o hospital local, Sebastian ligou para a mãe dela que chegou bem rápido- Como ela está?- pergunto a Bash.

– Está bem e o bebe também, e por acaso é uma menina.

– Que ótimo.

– Mãe- ele segura minha mão- Obrigada.

– Obrigada você por ajudar ela.


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