Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe
Notas iniciais do capítulo
Hey. Estou sem criatividade para o nome do capitulo, espero que esteja bom. Espero que gostem do capitulo também *u*
POV Austin
– Quarta feira – Jimmy falou calmamente.
– Como assim quarta feira? – gritei assustado. Essas pessoas já ficariam no meu pé tão rapidamente?
– Quarta feira – repetiu revirando os olhos – Eles vão gravar seus ensaios também – avisou. Ah, ótimo. Não me leve a mal, mas é que já tem tantas pessoas atrás de mim. Precisava de mais três?
– Tá – falei suspirando.
– Será bom conviver com pessoas de sua idade – Jimmy garantiu. Dei ombros e peguei meu celular de cima de sua mesa.
– Posso ir? – perguntei ansioso para ir para casa.
– Claro – falou sorrindo e eu retribui. Jimmy era um grande amigo apesar de pegar muito no meu pé.
Saí da sala e sorri para a secretária. Ela me pediu para esperar como sempre fazia. Assim tinha tempo de chamar meu carro e o segurança do prédio.
Bem, sempre assim. Mesmo que não pareça, eu tenho muitas fãs. Elas sabem praticamente tudo sobre mim e sempre estão em pé. Na maioria das vezes paro para falar com elas, mas ser seguido o tempo todo não é legal. Por esse motivo dirijo meu carro apenas raramente. Quem dirigi é o motorista da família.
– Podemos ir? – Paul, o segurança, pediu. Assenti e segui-o para fora do prédio. Nós sempre fazíamos isso, principalmente agora que os jornalistas ficavam fora do estúdio à espera de noticias sobre meu álbum e turnê.
Ele andava firmemente enquanto eu andava com as mãos no bolso da calça. Antes de abrir a porta de vidro percebi várias pessoas fora do lugar. Coloquei o capuz da minha blusa fina e abaixei a cabeça. Quando a porta foi aberta fui cegado pelos flashes e gritos. Oh, Deus, era apenas uma turnê.
O segurança me ajudou a passar por todos, mas ainda senti umas puxadas na blusa. Quando chegamos ao meu carro praticamente me joguei no banco da frente. A porta foi fechada com violência, ainda bem que não deixei minha mão lá.
Olhei para o lado e o motorista sorriu para mim. Eu estava deitado no banco tentando recuperar o fôlego.
– Oi Jonas – falei sorrindo envergonhado.
– Ainda não costumou garoto? – perguntou divertido e olhando para frente.
– Nunca vou – falei suspirando e coloquei o cinto.
Jonas ficou conversando comigo até nós chegarmos a minha casa. Ao menos aqui não tinha ninguém. Bem, a verdade é que os muros não deixavam ninguém entrar. Mas, pelo menos ali eu tinha mais paz. Apenas alguns paparazzi estavam do lado de fora. Nós passamos direto por eles e entramos.
A casa tinha um jardim enorme. Realmente enorme. Rosas e outras flores decoravam-no. Minha mãe que fez tudo. A casa não era uma mansão, mas uma casa bem grande. Dois andares e totalmente decorada pela minha mãe. Ela não gostava muito dessas coisas de ser famoso, mas adorava minha profissão.
Jonas estacionou na garagem aberta e eu saí rapidamente do carro. Peguei meu celular e comecei a mexer enquanto andava. Muitas fãs me chamavam em todas as redes sócias. Algumas eu respondia, mas como eram muitas eu não dava conta.
Guardei meu celular quando cheguei à porta. Abri e entrei olhando em volta. Vi minha irmã deitada no sofá e ri. Ela nem trabalhava. Apenas fazia faculdade, como eu.
A porta da frente abria direto na sala então ela foi à primeira coisa que vi. Na sala havia dois sofás brancos grandes e um tapete debaixo deles. Na frente tinha uma televisão gigante ligada no canal de desenhos. Revirei os olhos e andei até a cozinha. Esta, também era um cômodo muito grande. Totalmente branca e com vários aparelhos diferentes.
Encontrei meus pais lá. Minha mãe estava na frente do fogão cozinhando algo. Meu pai estava sentado na mesa pequena a observando.
– Olá – falei parando no batente da porta.
– Olá filho – meu pai falou se virando para mim.
– Oi Austin – minha mãe falou alegremente.
Ela cozinhava apenas algumas vezes, mas adorava. Nós tínhamos uma cozinheira e uma empregada, apenas isso. E isso foi aceito com muita dificuldade. Minha mãe recusou muito no começo, mas acabou aceitando. Afinal, ela e meu pai trabalhavam na empresa de colchões deles. Pois é, apenas uma empresa de colchões, mas que vai muito bem.
– Como foi lá? – minha mãe perguntou curiosa. Antes de responder sentei ao lado do meu pai na mesinha. Tinha apenas uma cesta com frutas na frente.
– Eles vão chegar quarta – falei dando ombros. Eles sabiam muito bem do que eu falava. Contava tudo a respeito da turnê, álbum...
– Já? - meu pai perguntou surpreso.
– Jimmy os quer nos ensaios – expliquei e meu pai assentiu.
– Ficarão em um hotel? – minha mãe perguntou.
– Provavelmente – falei passando a mão no cabelo.
– Se quiser pode trazê-los aqui – minha mãe falou. Ela deve ter dito isso porque eu nunca levava amigos para lá. Não era fácil ter amigos sendo assim... Famoso.
– Ok – falei assentindo e ela sorriu.
– Vai acordar sua irmã – meu pai falou. Bufei revirando os olhos.
Fui até a sala rapidamente e parei na frente dela. Ela dormia tranquilamente, este é o problema. Peguei uma almofada do outro sofá e sorri. Joguei em sua cabeça com o máximo de força. Ela acordou assustada e olhando em volta. Seu olhar parou no meu. Sorri enquanto ela me fuzilava com os olhos.
– Idiota – gritou.
– Dorminhoca – gritei rindo. Ela jogou uma almofada em mim. Desviei enquanto ria, mas não percebi a outra que ela jogou em seguida. Minha cara virou com tanta força que ela colocou.
Semicerrei os olhos e me joguei em cima dela. Coloquei meus braços em volta dela e comecei a aperta-la. Ela tentava sair, mas eu apertei ainda mais nosso abraço. Ela tentava sair de todos os jeitos, mas eu não facilitava.
– Mãe ele não me solta – Rydel gritou do jeito que consegui. Ri, mas não me mexi.
– Austin Moon solte-a agora – minha mãe apareceu na sala com uma cara irritada. Soltei Rydel rapidamente e ergui os braços.
– Ela começou – menti e apontei para a garota. Ela revirou os olhos.
– Ele está mentindo – ela gritou emburrada.
– Parem agora – minha mãe gritou impaciente.
Bem, por favor, não se engane, continuo sendo um famoso e não uma criança. Ok, talvez.
POV Ally
Depois que saímos da faculdade fomos direto para a casa de meus pais. Carter dirigia, eu fui no banco da frente enquanto Dez e Trish estavam no banco de trás. Nós conversamos durante o caminho, porque não era muito perto.
– Chegamos – Carter murmurou aliviado. Ele estacionou na frente da pequena casa.
– Até que enfim – Dez reclamou saindo do carro. Nós todos saímos do carro e entramos na casa sem nem mesmo tocar a companhia.
– Chegamos – Carter gritou escandalosamente. Fui até ode minha mãe provavelmente estaria. A lavanderia. Nunca vi alguém gostar tanto de lavar roupa. E foi lá que a encontrei.
– Oi mãe – falei enquanto ela abria a maquina de lavar.
– Ally – ela gritou se virando. Sorri e ela veio me abraçar - Faz tempo que não vem aqui – ela reclamou.
– É que temos algo para contar – falei sem graça. Ela seguiu comigo até a sala e viu todos lá sentados nos sofás. Meu pai também estava sentado ao lado de Carter.
– Oi princesa – meu pai disse agora me abraçando.
– Oi pai – falei sorrindo. Quando já estávamos todos sentados ficamos em silencio.
– O que tem para contar? – minha mãe perguntou curiosa.
– É uma coisa boa não é? – meu pai perguntou assustado. O que ele pensava? Que eu estava gravida?
– Em partes. Nós vamos viajar na quarta – falei rapidamente. Os dois arregalaram os olhos quando assimilaram o que falei.
– Como? – meu pai perguntou surpreso.
– O que? – minha mãe gritou mais histérica.
– Aceitamos contrato. A turnê será por seis meses. Vamos na quarta – falei fechando os olhos com medo.
– Allyson Ellen Dawson – minha mãe gritou e eu me encolhi ainda mais – Você ainda é menor de idade. Ficará meses fora? – ela falou indignada e eu abri os olhos cautelosamente. Vi pelo canto de olho Carter, Dez, Trish e meu pai se levantando.
– Carter irá conosco – falei apontando para ele. Carter me olhou furioso e eu sorri debochadamente.
– Você também? – minha mãe gritou nervosa.
– Sim – ele sussurrou de cabeça baixa.
– Não acredito que irão ficar meses fora – falou erguendo os braços.
– Não vamos morrer mãe. Apenas iremos trabalhar – falei dando ombros.
– Mas, podem acontecer tantas coisas – ela falou dramaticamente. Percebi que Dez, Trish e meu pai haviam saído da sala. Carter estava sentado de braços cruzados no sofá.
– Não acontecerá nada – bem, talvez – Ligaremos para você quando pudermos – falei suspirando cansadamente.
– Quero que linguem sempre - falou apontando ameaçadoramente para nós dois.
– Tá - Carter murmurou e ela olhou-o irritada.
– Cuide bem de sua irmã. Você tem que ser responsável - falou seriamente e eu me controlei para não rir.
– Com certeza - Carter falou com sarcasmo, mas ela não percebeu.
– Bom. Já arrumaram tudo para a viagem? E vão de Miami já para a turnê? – perguntou e eu me afundei mais no sofá.
– Ainda não arrumamos. E acho que sim – falei indiferente.
– Ally... – ela começou a falar e eu revirei os olhos. Depois de mais uns três discursos, nós finalmente podemos jantar.
Ela pegou no meu pé a todo segundo, porque eu sou a mais nova. Mas, quando chegou a hora de irmos embora ela chorou um monte. Olha que nem estávamos nos despedindo.
E o pior de tudo isso fui eu mesma. Na verdade, meus pensamentos. Que sempre iam parar em Austin. Esperava que quando o conhecesse isso acabasse. Se não, eu estou ficando louca.
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E entãooo? Cada vez mais perto de eles se conhecerem hein hehehe Comentem genti :3