Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 5
Família...


Notas iniciais do capítulo

Hey. Estou sem criatividade para o nome do capitulo, espero que esteja bom. Espero que gostem do capitulo também *u*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/471638/chapter/5

POV Austin

– Quarta feira – Jimmy falou calmamente.

– Como assim quarta feira? – gritei assustado. Essas pessoas já ficariam no meu pé tão rapidamente?

– Quarta feira – repetiu revirando os olhos – Eles vão gravar seus ensaios também – avisou. Ah, ótimo. Não me leve a mal, mas é que já tem tantas pessoas atrás de mim. Precisava de mais três?

– Tá – falei suspirando.

– Será bom conviver com pessoas de sua idade – Jimmy garantiu. Dei ombros e peguei meu celular de cima de sua mesa.

– Posso ir? – perguntei ansioso para ir para casa.

– Claro – falou sorrindo e eu retribui. Jimmy era um grande amigo apesar de pegar muito no meu pé.

Saí da sala e sorri para a secretária. Ela me pediu para esperar como sempre fazia. Assim tinha tempo de chamar meu carro e o segurança do prédio.

Bem, sempre assim. Mesmo que não pareça, eu tenho muitas fãs. Elas sabem praticamente tudo sobre mim e sempre estão em pé. Na maioria das vezes paro para falar com elas, mas ser seguido o tempo todo não é legal. Por esse motivo dirijo meu carro apenas raramente. Quem dirigi é o motorista da família.

– Podemos ir? – Paul, o segurança, pediu. Assenti e segui-o para fora do prédio. Nós sempre fazíamos isso, principalmente agora que os jornalistas ficavam fora do estúdio à espera de noticias sobre meu álbum e turnê.

Ele andava firmemente enquanto eu andava com as mãos no bolso da calça. Antes de abrir a porta de vidro percebi várias pessoas fora do lugar. Coloquei o capuz da minha blusa fina e abaixei a cabeça. Quando a porta foi aberta fui cegado pelos flashes e gritos. Oh, Deus, era apenas uma turnê.

O segurança me ajudou a passar por todos, mas ainda senti umas puxadas na blusa. Quando chegamos ao meu carro praticamente me joguei no banco da frente. A porta foi fechada com violência, ainda bem que não deixei minha mão lá.

Olhei para o lado e o motorista sorriu para mim. Eu estava deitado no banco tentando recuperar o fôlego.

– Oi Jonas – falei sorrindo envergonhado.

– Ainda não costumou garoto? – perguntou divertido e olhando para frente.

– Nunca vou – falei suspirando e coloquei o cinto.

Jonas ficou conversando comigo até nós chegarmos a minha casa. Ao menos aqui não tinha ninguém. Bem, a verdade é que os muros não deixavam ninguém entrar. Mas, pelo menos ali eu tinha mais paz. Apenas alguns paparazzi estavam do lado de fora. Nós passamos direto por eles e entramos.

A casa tinha um jardim enorme. Realmente enorme. Rosas e outras flores decoravam-no. Minha mãe que fez tudo. A casa não era uma mansão, mas uma casa bem grande. Dois andares e totalmente decorada pela minha mãe. Ela não gostava muito dessas coisas de ser famoso, mas adorava minha profissão.

Jonas estacionou na garagem aberta e eu saí rapidamente do carro. Peguei meu celular e comecei a mexer enquanto andava. Muitas fãs me chamavam em todas as redes sócias. Algumas eu respondia, mas como eram muitas eu não dava conta.

Guardei meu celular quando cheguei à porta. Abri e entrei olhando em volta. Vi minha irmã deitada no sofá e ri. Ela nem trabalhava. Apenas fazia faculdade, como eu.

A porta da frente abria direto na sala então ela foi à primeira coisa que vi. Na sala havia dois sofás brancos grandes e um tapete debaixo deles. Na frente tinha uma televisão gigante ligada no canal de desenhos. Revirei os olhos e andei até a cozinha. Esta, também era um cômodo muito grande. Totalmente branca e com vários aparelhos diferentes.

Encontrei meus pais lá. Minha mãe estava na frente do fogão cozinhando algo. Meu pai estava sentado na mesa pequena a observando.

– Olá – falei parando no batente da porta.

– Olá filho – meu pai falou se virando para mim.

– Oi Austin – minha mãe falou alegremente.

Ela cozinhava apenas algumas vezes, mas adorava. Nós tínhamos uma cozinheira e uma empregada, apenas isso. E isso foi aceito com muita dificuldade. Minha mãe recusou muito no começo, mas acabou aceitando. Afinal, ela e meu pai trabalhavam na empresa de colchões deles. Pois é, apenas uma empresa de colchões, mas que vai muito bem.

– Como foi lá? – minha mãe perguntou curiosa. Antes de responder sentei ao lado do meu pai na mesinha. Tinha apenas uma cesta com frutas na frente.

– Eles vão chegar quarta – falei dando ombros. Eles sabiam muito bem do que eu falava. Contava tudo a respeito da turnê, álbum...

– Já? - meu pai perguntou surpreso.

– Jimmy os quer nos ensaios – expliquei e meu pai assentiu.

– Ficarão em um hotel? – minha mãe perguntou.

– Provavelmente – falei passando a mão no cabelo.

– Se quiser pode trazê-los aqui – minha mãe falou. Ela deve ter dito isso porque eu nunca levava amigos para lá. Não era fácil ter amigos sendo assim... Famoso.

– Ok – falei assentindo e ela sorriu.

– Vai acordar sua irmã – meu pai falou. Bufei revirando os olhos.

Fui até a sala rapidamente e parei na frente dela. Ela dormia tranquilamente, este é o problema. Peguei uma almofada do outro sofá e sorri. Joguei em sua cabeça com o máximo de força. Ela acordou assustada e olhando em volta. Seu olhar parou no meu. Sorri enquanto ela me fuzilava com os olhos.

– Idiota – gritou.

– Dorminhoca – gritei rindo. Ela jogou uma almofada em mim. Desviei enquanto ria, mas não percebi a outra que ela jogou em seguida. Minha cara virou com tanta força que ela colocou.

Semicerrei os olhos e me joguei em cima dela. Coloquei meus braços em volta dela e comecei a aperta-la. Ela tentava sair, mas eu apertei ainda mais nosso abraço. Ela tentava sair de todos os jeitos, mas eu não facilitava.

– Mãe ele não me solta – Rydel gritou do jeito que consegui. Ri, mas não me mexi.

– Austin Moon solte-a agora – minha mãe apareceu na sala com uma cara irritada. Soltei Rydel rapidamente e ergui os braços.

– Ela começou – menti e apontei para a garota. Ela revirou os olhos.

– Ele está mentindo – ela gritou emburrada.

– Parem agora – minha mãe gritou impaciente.

Bem, por favor, não se engane, continuo sendo um famoso e não uma criança. Ok, talvez.

POV Ally

Depois que saímos da faculdade fomos direto para a casa de meus pais. Carter dirigia, eu fui no banco da frente enquanto Dez e Trish estavam no banco de trás. Nós conversamos durante o caminho, porque não era muito perto.

– Chegamos – Carter murmurou aliviado. Ele estacionou na frente da pequena casa.

– Até que enfim – Dez reclamou saindo do carro. Nós todos saímos do carro e entramos na casa sem nem mesmo tocar a companhia.

– Chegamos – Carter gritou escandalosamente. Fui até ode minha mãe provavelmente estaria. A lavanderia. Nunca vi alguém gostar tanto de lavar roupa. E foi lá que a encontrei.

– Oi mãe – falei enquanto ela abria a maquina de lavar.

– Ally – ela gritou se virando. Sorri e ela veio me abraçar - Faz tempo que não vem aqui – ela reclamou.

– É que temos algo para contar – falei sem graça. Ela seguiu comigo até a sala e viu todos lá sentados nos sofás. Meu pai também estava sentado ao lado de Carter.

– Oi princesa – meu pai disse agora me abraçando.

– Oi pai – falei sorrindo. Quando já estávamos todos sentados ficamos em silencio.

– O que tem para contar? – minha mãe perguntou curiosa.

– É uma coisa boa não é? – meu pai perguntou assustado. O que ele pensava? Que eu estava gravida?

– Em partes. Nós vamos viajar na quarta – falei rapidamente. Os dois arregalaram os olhos quando assimilaram o que falei.

– Como? – meu pai perguntou surpreso.

– O que? – minha mãe gritou mais histérica.

– Aceitamos contrato. A turnê será por seis meses. Vamos na quarta – falei fechando os olhos com medo.

– Allyson Ellen Dawson – minha mãe gritou e eu me encolhi ainda mais – Você ainda é menor de idade. Ficará meses fora? – ela falou indignada e eu abri os olhos cautelosamente. Vi pelo canto de olho Carter, Dez, Trish e meu pai se levantando.

– Carter irá conosco – falei apontando para ele. Carter me olhou furioso e eu sorri debochadamente.

– Você também? – minha mãe gritou nervosa.

– Sim – ele sussurrou de cabeça baixa.

– Não acredito que irão ficar meses fora – falou erguendo os braços.

– Não vamos morrer mãe. Apenas iremos trabalhar – falei dando ombros.

– Mas, podem acontecer tantas coisas – ela falou dramaticamente. Percebi que Dez, Trish e meu pai haviam saído da sala. Carter estava sentado de braços cruzados no sofá.

– Não acontecerá nada – bem, talvez – Ligaremos para você quando pudermos – falei suspirando cansadamente.

– Quero que linguem sempre - falou apontando ameaçadoramente para nós dois.

– Tá - Carter murmurou e ela olhou-o irritada.

– Cuide bem de sua irmã. Você tem que ser responsável - falou seriamente e eu me controlei para não rir.

– Com certeza - Carter falou com sarcasmo, mas ela não percebeu.

– Bom. Já arrumaram tudo para a viagem? E vão de Miami já para a turnê? – perguntou e eu me afundei mais no sofá.

– Ainda não arrumamos. E acho que sim – falei indiferente.

– Ally... – ela começou a falar e eu revirei os olhos. Depois de mais uns três discursos, nós finalmente podemos jantar.

Ela pegou no meu pé a todo segundo, porque eu sou a mais nova. Mas, quando chegou a hora de irmos embora ela chorou um monte. Olha que nem estávamos nos despedindo.

E o pior de tudo isso fui eu mesma. Na verdade, meus pensamentos. Que sempre iam parar em Austin. Esperava que quando o conhecesse isso acabasse. Se não, eu estou ficando louca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E entãooo? Cada vez mais perto de eles se conhecerem hein hehehe Comentem genti :3