Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 38
Desde o primeiro beijo


Notas iniciais do capítulo

Heeey lindas. Muito obrigada as garotas que recomendaram, Isa Santos e a LOVE Rydellington, recomendações lindas meninas!! 53 favoritos e mais de 500 comentários, vocês são as leitoras mais perfeitas que existem! Capitulo bem fofo espero que aguentem hahaha
Boa leitura!



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POV Ally

Acabei gostando de Miami mais do que imaginei. Assim como, acabei passando mais tempo em Miami do que imaginei. As semanas foram passando, as pessoas se perguntavam onde Austin Moon estava, muitas se convenceram que ele dedicou semanas para descansar. E essa era a verdade. As pessoas provavelmente se perguntavam onde eu estava porque vim para Miami e sumi repentinamente. E era entre essa duvidas que o tempo passou e chegou dia 29 de novembro. Meu aniversário.

Meus pais lamentaram não estar comigo neste dia, mas estava tudo bem. Afinal, eu havia escolhido estar em Miami. E havia sido incrível mesmo tão simples. Nós nos divertimos fazendo um bolo com notas musicais. Algo difícil, mas que mesmo torto, conseguimos fazer.

Mimi e Mike, os pais de Austin me deram um colar escrito “Ally”. Carter me deu todos os livros de Harry Potter, admito que adorei. Já Rydel e Austin me deram um presente só, mas que era algo que eu nunca imaginaria.

Os dois organizaram todas as fotos possíveis da turnê em um álbum. Havia muitas fotos que Austin tinha tirado comigo e outras eram as que Rydel insistia em tirar. Todas elas tinham os nomes das cidades e algum ponto marcante dela que faria lembrar-me da cidade. Como Paris, ao lado do nome da cidade tinha uma miniatura da Torre Eiffel.

Trish e Dez também disputaram minha atenção. Os dois estavam tristes por estarem longe de mim e ao mesmo tempo felizes pelos meus 18 anos.

Esse dia foi maravilho e as coisas começaram a passar mais rápido desde esse dia. Nós saiamos de casa mais e não eram muitas as pessoas que nos viam. Austin me apresentou Miami e repentinamente já estávamos no dia doze de dezembro. Tudo já estava começando a ser decorado para o natal.

– Ally vamos sair? – Austin pediu. Era quase sete horas da noite de uma sexta feira. Dei ombros e tive a impressão de ver Rydel sorrir. Até mesmo meu irmão estava estranho.

– Por quê? – perguntei olhando Austin. Nós quatro estávamos sentados na sala assistindo qualquer coisa que passava.

– Nós quase não saímos de noite e eu quero te mostrar Miami de um jeito diferente hoje – ele falou sorrindo e eu franzi a testa.

– Tudo bem – falei e Rydel pulou do sofá.

– Vem, vou te ajudar a se arrumar – ela falou alegremente e eu ri ainda confusa.

A loira me arrastou e já parecia ter planejado tudo porque tinha o vestido perfeito para mim. O vestido era branco e que ia até o meio das minhas coxas, justo até a cintura e depois mais largo.

– Porque branco? – perguntei depois que coloquei o vestido.

– Para dar sorte pelo resto da vida – ela falou pensativa e eu ri.

– Tudo bem então – falei enquanto colocava o salto que ela havia me entregado. Ele era preto e combinava com a jaqueta que eu havia colocado por cima.

– Agora pode ir – Rydel disse balançando as mãos me expulsando.

Ri e fiz o que ela pediu descendo as escadas com cuidado. Rydel veio atrás de mim. Encontrei Austin na sala falando com Carter e os dois riam de algo. Sorri com a amizade dos dois.

– Vamos? – perguntei e Austin se virou para mim.

Ele sorriu e veio até mim. Austin beijou minha testa e então pegou minha mão me puxando até encontrarmos os pais deles. Avisamos que íamos sair e eles não se surpreenderam. Os dois sorriram e vi o pai de Austin piscar para ele. Eu não tinha duvidas que sou sempre a ultima a saber de tudo.

– Agora sim, vamos – Austin sorriu e nós saímos logo depois de ele pegar a chave do carro dos pais.

– E posso saber aonde vamos? – perguntei curiosa. Nós entramos no carro e ele riu.

– Claro. Tem um prédio aqui em Miami que fica perto da praia. Ele é conhecido por ser enorme e um ponto turístico porque todos querem subir lá e observar a cidade inteiro. – ele explicou enquanto mantinha sua atenção na estrada também.

Nós ainda não havíamos ido à praia, mesmo que a cidade seja conhecida principalmente por isso. Eu também não entendi muito bem porque as pessoas gostavam de ver Miami de um lugar tão alto, mas concordei.

– E temos que ir a noite? – perguntei confusa e ele continuou sorrindo. Mesmo não entendendo seu motivo de sorrir eu sabia que ele não pararia tão cedo.

– Essa é a graça – ele disse piscando.

Miami era bem agitada pela noite, festas em todos os lugares. Acho que até mesmo as praias continuavam sendo movimentadas há essa hora. Não demoramos muito para chegar ao local que Austin tanto queria ir.

O prédio realmente era muito alto e também de frente para a praia. Austin parecia estar nervoso quando saiu do carro e pegou minha mão. Estranhei essa atitude, mas não disse nada.

Austin me explicou enquanto andávamos até a entrada, que o prédio foi construído na cidade há muito tempo. Desde sempre foi uma gravadora, e foi nela que Austin começou sua carreira. O prédio alternava entre o antigo e o novo. Todos os dias para os visitantes do lugar eles mostravam a história do local, seus sucessos desde que fundaram e então mostravam a belíssima cidade de outro ponto de vista.

Como Austin era muito conhecido no lugar não houve problema algum que fossemos pela noite, só não teríamos a explicação do lugar.

– E aí cara – Austin disse assim que passamos pela porta e um homem estava sentado atrás de um balcão.

– Você veio mesmo – o homem se surpreendeu e nós rimos.

Não foi difícil entender que tudo isso foi planejado. O que era difícil entender era, o que foi planejado.

– Podemos subir? – Austin perguntou e o funcionário concordou.

Nós entramos em um elevador e eu sabia que iriamos para o último andar.

– Acho que você planejou tudo isso – falei desconfiada e Austin riu.

– Pode até ser – ele sorriu e eu estreitei os olhos.

– Você sempre está planejando algo – observei e ele riu ainda mais.

– E isso é bom?

– Com certeza – falei e ele sorriu convencido.

– Pode ter certeza que ainda vai ter muitas surpresas – ele avisou. Eu não sabia se ficava feliz ou com medo. – Vamos começar por essa – Austin falou e então me puxou para fora quando a porta do elevador abriu.

Subimos os poucos degraus que tinha e já estávamos no terraço do prédio. Foi neste momento que eu entendi porque alguém gostaria de subir aqui. De um lado estava praia e uma imensidão escura. Do outro lado estava a cidade e sua mais variadas luzes e cores. Era possível ver a ponte da cidade que mudava de cores, roxo, azul, verde, mas no momento estava vermelho. Essa cor refletia em todo o rio de baixo da ponte.

– Poucas são as pessoas que podem vir aqui. Sou uma delas – Austin sorriu. Desviei por alguns segundos os olhos da perfeita cidade para seus olhos, igualmente perfeitos.

– E porque estamos aqui, com uma imagem tão especial? – perguntei curiosa e ele riu nervosamente.

– Porque eu preciso de um lugar especial para fazer uma coisa especial – ele explicou e suspirou – Para começar, eu nunca percebi que eu havia sido idiota o suficiente para não te pedir em namoro. Não sei se já percebeu, mas eu nunca havia feito essa pergunta – oh, sim, eu percebi – E eu não posso continuar sendo idiota para sempre. Portanto... – ele disse e eu ri.

Meu coração se acelerou ainda mais quando o observei ajoelhar e então sua mão foi ao bolso de sua jaqueta para voltar com um pequeno objeto na palma.

– Ally Dawson, aceita ser minha namorada? – ele perguntou. Austin sorriu de uma maneira capaz de parar o coração de qualquer uma e então me mostrou uma aliança de prata. Ri tentando continuar a respirar.

– Claro que sim – respondi com os olhos cheios de lágrimas.

Ele riu e se levantou para em seguida me beijar. Quando nos afastamos Austin pegou minha mão e colocou o anel sem problema algum em meu dedo. O loiro levou a mão ao bolso novamente e pegou outra aliança agora para ele. Austin sorriu e eu o ajudei a coloca-la.

– Eu te amo – falei sorrindo.

– Eu também te amo – ele respondeu e me beijou novamente.

– Até que enfim - reclamei.

– Não tenho culpa se nós já considerávamos um namoro desde o início – ele deu ombros e eu tive que concordar.

– Acertou o lugar, é incrível – falei e nós dois ainda abraçados olhamos em volta.

– Sabia que gostaria – ele sorriu.

Nós dois ficamos por muitos minutos apenas abraçados e olhando para a cidade inteira, como se conseguimos enxergar o mundo inteiro, o qual nós conhecemos quase todo.

– Só para constar ainda estou considerando que estamos namorando desde que te beijei pela primeira vez – ele falou seriamente e eu me afastei para olhar em seus olhos.

– E posso saber por quê?

– Por que foi a partir desse momento que não pensar em você se tornou impossível. E eu tive certeza que você era ou seria apenas minha – ele sorriu e eu fiz o mesmo.

Austin realmente sabe ser romântico, mas ninguém precisa saber disso além de mim. Outra coisa que eu também sabia, era que tudo isso que Austin disse é exatamente o que eu também senti.


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Notas finais do capítulo

Gritem aleluia para o Austin!! Mudando de assunto, como sabem, fui no show da R5 dia 5 no RJ e como muitas me pediram vou falar um pouco, quem não quiser ler não precisa e é quase o mesmo texto de More Than This (minha outra fic).
Antes de começar vocês tem que saber algumas coisas, eu tenho uma linda amiga, a Sam que está na minha fic More Than This e dia 4 a Sam foi no M&G e rolou um Siker (Sam e Riker) de verdade. Gente, a foto dela com o Riker é PERFEITA!! E se não bastasse acabar com meu coração shipper de Siker ela falou de mim para o Rocky. Eu meio que gosto MUITO do Rocky e ela sabe como ninguém, então, falou de mim para ele. Quase que vocês ficam sem autora!!!! Eu pirei muito com o que ele disse.
Dia 5 vocês também quase ficaram sem autora. O show deles foi perfeito, eles surpreenderam em tudo que fizeram, as declarações de amor pelo Brasil foram lindas e eles tocam perfeitamente. Para as garotas que não foram eu torço muito que da próxima vez vocês consigam porque não se arrependerão! E também lembrei de todos os pedidos de vocês de vídeos (os de gritar e pular também). Minhas duas irmãs foram ao show e como elas não são fãs, apenas gostam, gravaram por mim muitas partes. Eu estou colocando todos em um tumblr, mas ainda não terminei, vou colocar o link no final desta nota, mas não esta tudo lá, quando eu terminar volto a colocar. Lembrando que nenhum dos vídeos são meus, nem fotos, nada, então xingamentos, pessoas falando, nada eu ok? hahahahaha
http://rockylynchsgirl.tumblr.com/r5inbrazil
COMENTEM AMORES. Só mais dois hein!