Era uma vez no Oeste escrita por nina


Capítulo 31
Como nos velhos tempos


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Último capítulo e em breve postarei o epílogo =)
Espero que gostem e boa leitura



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Capítulo 31 – Como nos velhos tempos

Nós ficamos em Brownsville por mais alguns dias enquanto eu e Christian nos recuperávamos. Christian tinha sido atingido na perna, nada muito grave e por isso estava se recuperando bem. Já eu, tive sorte, segundo o Dr. McLane.

– Apesar do corte não ter atingido nenhum órgão, Rose perdeu muito sangue e precisará de pelo menos dez dias de recuperação antes de pensar em fazer uma viagem de volta. Ela teve sorte, pois a faca não atingiu nenhum vaso importante, caso contrário ela não teria conseguido dado o tempo entre a lesão e a chegada do socorro. – Eu me lembro do Dr. dizendo logo que ele voltou trazendo minha água naquele primeiro dia em que eu acordei.

Esse tempo foi mais do que suficiente para resolvermos os problemas que o Nathan deixou na cidade. Dimitri disse que queria cuidar do corpo do irmão de criação e por isso tinha viajado por três dias para enterra-lo ao lado do túmulo do pai, na pequena cidade onde ficava a antiga fazenda em que fora criado. Eu queria tê-lo acompanhado, e não foram por falta de tentativas, mas no final as palavras do Dimitri sobre minha saúde e segurança acabaram vencendo. Claro, Dimitri era um líder por natureza e o único que poderia me fazer mudar de ideia. Mas as promessas que ele me fez me fizeram aceitar sua vontade mais do que depressa.

Meu pai se disponibilizou a acompanha-lo, o que me deixou um pouco aliviada. Eu sabia que aquela situação seria difícil para Dimitri. Mas depois de sua volta passamos muito tempo conversando e eu estava começando a convencê-lo de que Nathan fez seu próprio caminho e que Dimitri tinha sido apenas parte dele e não o motivo.

Quanto ao Diego, nós fizemos uma pequena despedida para ele no dia seguinte a sua morte. Eu achava que ele merecia um último adeus. Logo depois seu corpo foi enviado para o México, com a mensagem de uma breve visita do Dimitri, e dessa vez eu o acompanharia, era parte de uma das promessas.

Mas mesmo com a vitória, o clima ente todos não era de alegria e comemoração. Tínhamos livrado o Texas do pior bandido e assassino, mas ao longo do caminho muito sangue inocente fora derramado e algumas perdas jamais seriam reparadas ou superadas. Sr. Nagy estava no topo da minha lista, eu sempre sentiria um aperto no peito ao me lembrar do meu querido amigo que se dispôs a fazer meus dias melhores. Dimitri tinha uma lista bem maior, mas ele estava no caminho certo e eu esperava que um dia ele superasse todo o passado conturbado.

Enquanto isso, nós nos empenhávamos em diminuir o caos deixado. Os comparsas do Nathan foram levados à prisão de Brownsville enquanto eles esperavam o julgamento, meu pai conseguira sua escritura da mina de volta e Dimitri tinha herdado a antiga fazenda, ele logo a colocou à venda. Ele não queria começar uma vida naquele lugar.

E no final eu só estava aliviada e embora eu quisesse uma aventura quando voltei ao Texas, eu já estava de bem com elas. Agora eu só queria passar uns dias de paz e tranquilidade. Por enquanto.

– Pronta, Roza? – Dimitri espiou pela porta do quarto de hotel em que eu estava dormindo nos últimos dez dias, trazendo meus pensamentos de volta ao presente.

– Eu não aguento ficar aqui mais nenhum minuto. – Eu sorri, me levantando da cama. Finalmente estávamos voltando para El Passo. – Você e o meu pai estão me deixando louca com toda essa preocupação. – Eu bufei. Os dois quase não me deixavam fazer nada. Eles traziam minhas refeições, me acompanhavam quando eu queria caminhar pela cidade, arrumavam meu travesseiro antes de dormir e até mesmo vinham me verificar quando era a hora de tomar os remédios. Eu já estava sufocando. Mas eu entendia que eles só estavam preocupados, afinal o médico deixou claro que eu precisava de uma boa recuperação por conta da perda de sangue.

Dimitri sorriu de lado para minha cara de exasperação. Ele já estava cansado de ouvir isso ao longo da semana, mas parecia nunca se importar. Ele entrou no quarto e pegou minha pequena bagagem, então veio até mim e me puxou pelo ombro, para logo em seguida plantar um beijo demorado na minha testa.

– Eu achei que você já teria se acostumado com toda a atenção. – Ele me guiou porta afora, ainda me mantendo em seu abraço.

– Bem... – Eu sorri maliciosamente. – Eu posso ter me acostumado com algumas coisas. – Como, por exemplo, o fato do Dimitri ter dormido comigo nas últimas duas noites. Nós apenas nos deitados abraçados e passamos parte da noite contando histórias e nos beijando. Mas isso me lembrou dos dias em que passamos viajando no deserto e eram lembranças que eu jamais esqueceria.

Dimitri riu.

– E eu espero que você não se enjoe rápido. – Ele disse. – Seria terrível ter que sequestra-la e obriga-la a viver comigo, porque, Roza, eu não vou deixar você ir para lugar nenhum. – Eu adorava Dimitri de bom humor, e apesar da brincadeira eu sabia que ele estava falando totalmente sério.

– Acho bom mesmo, camarada. E acho bom também que seu fã-clube esteja ciente de que agora você já tem dona. – Só de pensar que onde quer que Dimitri venha a passar sempre terá uma garota pronta para afundar suas garras nele me deixava com o sangue fervendo. É isso que eu ganho por me apaixonar pelo cowboy mais gostoso de todo o Texas.

– Fã-clube? – Dimitri me olhou de lado, levando uma sobrancelha divertida enquanto descíamos a escada de madeira que rangia.

– Não se faça de desentendido. – Ele me deu seu sorriso sedutor, como da primeira vez que nos vimos. – Quem você é agora, Tiro Certeiro? – eu zombei.

– Roza, eu sempre serei quem você quiser que eu seja. E só existe você, minha dona. – Ele ria me puxando porta afora e para o sol forte da manhã Texana.

Eu sorri internamente. Eu podia tirar um bom proveito disso. Eu tinha o sedutor e selvagem Tiro Certeiro, o corajoso guerreiro de honra Kaluanã, o carinhoso e prestativo Enoma, o herói misterioso Billy Black, e acima de tudo eu tinha o meu Dimitri.

...

Eu estava suando muito, mesmo com o chapéu tapando parte do meu rosto do sol, eu sentia o suor escorrendo pela minha têmpora, meus pés ferviam dentro da bota de couro cru, o colete me pinicava, a poeira intoxicava minha respiração e meu traseiro estava dolorido devido aos dias sentada na sela. Mas era tão bom estar viajando novamente. E melhor, com Dimitri ao meu lado.

Ele parou o seu cavalo de frente a uma casinha simples de alvenaria, com as paredes de um bege desgastado e descascando. Uma pequena plantação de cactos floridos decorava a frente, mas a casa parecia-se com um lar.

Eu parei meu cavalo também, observando o homem ao meu lado. Dimitri era tão lindo em cima de um cavalo. Eu adorava vê-lo segurar as rédeas com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo, vê-lo descer do cavalo com uma agilidade impressionante para seu tamanho e principalmente a camisa branca indiana que marcava os músculos fortes de suas costas. Eu suspirei. Isso era tudo meu.

– Chegamos. - Dimitri anunciou, fazendo meus pensamentos pecaminosos se espantarem por um tempo.

– Esta é a casa? – Perguntei, girando meu corpo sobre a sela para que Dimitri pudesse me puxar.

– Segundo as informações, mas já vamos descobrir. – Ele agarrou minha cintura e me desceu, puxou nossos cavalos e os amarrou no tronco ao lado, então, apertou minha mão na sua e nos guiou para a porta de madeira da entrada.

Ele bateu firmemente na porta, três pequenas batidas.

Olhamos um para o outro, esperando.

Logo a porta foi aberta, fazendo um som arrastado no processo. Uma mulher jovem apareceu na abertura. Ela tinha um sorriso tímido e duas covinhas profundas nas bochechas. Os cabelos castanhos revoltados estavam presos por uma cumprida trança, seus olhos dourados eram pequenos e formava uma fenda bonita, mas o que me chamou a atenção foi o bebê que ela segurava no colo. Um bebê gordinho e com um tufo de cabelos revoltos na cabeça.

– Posso ajuda-los? – A moça sorriu gentil, ela tinha um forte sotaque espanhol.

– Estamos procurando por Carmen Martinez. – Dimitri disse.

– Eu sou Carmen. – A moça se dispôs a dizer. Mas isso eu já sabia. Ela era a cara do irmão.

– Carmen, eu sou Dimitri e essa é minha noiva, Rose.

Eu não pude deixar de sorrir, eu me derretia quando Dimitri me apresentava como sua noiva. Mas eu precisava me acostumar, afinal, já fazia um mês desde que ele pediu a benção do meu temível pai. Abe ficou feliz em chamar Dimitri de seu filho e disse que estava errado em relação a ele, Dimitri era o melhor homem para proteger e amar sua filhinha. Palavras de Abe. Além de que, Dimitri esteve terminando seus últimos serviços como cowboy no último mês e agora queria usar o dinheiro da fazenda do falecido Nathan para abrir um negócio mais estável. Eu protestei no início, dizendo que eu não queria privar ele de fazer o que mais gostava, meu cowboy disse que o que ele mais gostava era de estar ao meu lado, não importava onde. Depois disso, ele me convenceria de qualquer coisa. Acho que se livrar da sombra do Nathan foi como uma libertação para o Dimitri, ou pelo menos, ele estava no caminho certo.

– Dimitri? – Ela perguntou confusa.

– Tiro Certeiro. – Dimitri disse. Ela pareceu confusa ainda. – Kaluanã.

Carmen sorriu e acomodou o filho no ombro para nos estender a mão. Ela pareceu saber quem éramos agora e com certeza já sabia o porquê de estarmos ali.

– É um prazer conhece-los.

– O prazer é todo nosso. – Sorri educadamente para ela quando apertei sua mão pequena, porém calejada do serviço pesado.

– Entrem, por favor. – Ela nos guiou porta adentro, para uma sala com sofás que pareciam muito aconchegantes. – Meu marido está trabalhando na mina, mas já está quase na hora dele chegar. Sentem-se. – Ela apontou para o sofá.

Eu me sentei no sofá marrom e Dimitri se acomodou ao meu lado, colocando a mão na minha coxa inconscientemente. Ele não conseguia manter suas mãos longe de mim. Não que eu reclamasse.

– Vou trazer um chá gelado, vocês devem estar com sede de toda a viagem. – Carmen disse com uma preocupação típica de mães.

– Não se incomode, não vamos tirar muito do seu tempo. – Dimitri disse, tomando frente.

– Não é incomodo nenhum. – Carmen abanou a mão, insistindo. – Apenas segure o pequeno Pablo para que eu possa trazer a bandeja? – Ela se dirigiu a mim dessa vez.

Eu acenei um pouco relutante em segurar um bebê. Eu com certeza faria a coisa errada. Como deixa-lo cair de cabeça ou fazê-lo vomitar em mim.

Carmen sorriu e colocou o bebê nos meus braços. Eu permaneci dura enquanto passava um braço por suas costas e segurava sua cabecinha macia com a outra.

Carmen se afastou da sala, em busca do nosso chá.

Eu não ousava mexer um músculo e isso parecia estar divertindo meu noivo.

– Você está incrivelmente linda segurando um bebê. – Ele sorriu, ainda rindo da minha posição de pedra.

– Camarada, não me faça mexer. Vou acabar derrubando o bebê e então teremos que fugir pela janela antes que uma mãe raivosa apareça novamente. – O bebê parecia ser feito de espuma e tinha um cheirinho gostoso, típico deles. E vestia apenas uma fralda de pano branca.

Dimitri riu.

– Você está fazendo certinho, Roza. Relaxe. – Ele fez um carinho nos meus ombros e eu me permiti relaxar, um pouco.

O bebê parecia me olhar com curiosidade, seus olhos dourados presos nos meus escuros. Ele deveria estar com alguns meses, quatro ou talvez cinco, e parecia esperar alguma coisa de mim, e era por isso que eu tinha receio de crianças, eu nunca sabia o que fazer. No final eu acabava fazendo errado e o resultado era uma criança abrindo o berreiro.

Dimitri pareceu perceber que eu estava desconfortável, pois ele colocou sua cabeça na visão do pequeno Pablo e fez uma careta divertida enquanto brincava com seu tufo rebelde de cabelo. O bebê deu uma gargalhada gostosa e se agitou nos meus braços, balançando seus bracinhos gordinhos na direção do meu noivo.

– É só um bebê, Roza. – Ele sorriu, me encorajando. – Não vai te morder.

– Eu não sei o que fazer com eles. – Confessei. – E ele pode não ter dente, ainda. Mas crianças mordem, camarada, e não deve ser nada agradável.

Dimitri voltou a rir, divertido.

– Mas parece que ele gostou de você. – O bebê tinha parado de rir e voltou a me olhar com curiosidade. Eu tentei levantar uma sobrancelha para ele, mas como sempre acabei falhando e saiu mais como uma careta, fiquei esperando o choro iminente. Porém, o bebê voltou a rir e suas mãozinhas apertaram meu rosto, eu acabei rindo com ele. Era impossível não amá-lo quando ele fazia isso.

– Até que eu gostei dele. – Eu disse e agora um pouco mais a vontade relaxei os ombros ainda mais e acomodei o bebê no meu colo, dando minha mão para ele brincar e apertar. Eu sorria feito uma boba para sua carinha gordinha e sempre que ele olhava para mim ria e soltava gritinhos agudos.

Dimitri pareceu orgulhoso do nosso avanço e não conseguia esconder seu sorriso que era de derreter corações Texas afora.

– Desculpem a demora. – Carmen voltou, com uma bandeja em mãos. Um cheiro forte de erva cidreira e limão a acompanhava.

– Estamos nos divertindo aqui. – Dimitri disse.

– Pablo gostou de você. – Carmen repetiu as palavras de Dimitri enquanto colocava a bandeja sobre a mesa de centro e olhava de mim para o seu filho. – Normalmente ele não se dá bem com estranhos.

– Eu sou péssima com crianças, acho que ele apenas está entediado. – Eu disse.

– Você é ótima com crianças, só não sabe ainda, Roza.

– Então já que vocês vão se casar pretendem ter filhos em breve? – Carmen perguntou, servindo um copo para Dimitri.

– Não em breve. – Dimitri disse. Já tínhamos falado sobre crianças e era o sonho dele construir sua própria família. Mas eu era muito nova para pensar nisso e queríamos aproveitar um pouco mais a presença um do outro, e quando minha mãe me abandonou me fez ver que um filho é algo para se programar, então, Dimitri concordou que esperaria até que eu estivesse pronta.

– Vamos aproveitar um pouco um ao outro primeiro. – Esclareci. Arrancando um sorriso sábio de Carmen.

– Pablo é meu primeiro filho, mas eu e meu marido já queremos mais. Segurar seu filho nos braços pela primeira vez é a melhor sensação de todas. Algo mágico.

– Eu espero poder me sentir assim um dia. – Eu admiti. Dimitri sorriu para mim e voltou a apertar minha coxa, como um gesto de apoio.

Carmen nos serviu o chá, mas eu recusei o meu quando percebi que teria que abrir mão do pequeno Pablo. Eu até que estava gostando de segurá-lo. Eu não pude deixar de ver o brilho de felicidade nos olhos do meu noivo.

Carmen apenas sorriu e tomou meu próprio copo para si.

Beberam em silêncio por um tempo. Até Dimitri limpar a garganta.

– Carmen, eu acho que você já sabe o porquê da nossa visita. – Ele disse.

– Sim. Eu estava esperando por você, eu gostaria de saber como aconteceu. – Sua feição alegre sumiu, dando lugar a uma triste.

– Eu prometi ao Diego que viria até aqui. Eu gostaria de ter feito mais para agradecê-lo, mas eu não pude. Isso era o mínimo que eu poderia ter feito. – Dimitri continuou. – Ele morreu para salvar a Rose, morreu dando fim ao sofrimento futuro de muitas pessoas, de muitas famílias. – Dimitri não queria dizer que Diego matou antes de morrer. Mas isso pareceu bastar para Carmen, ela suspirou de alivio, sabendo que seu irmão morreu como herói, não em vão.

– Nós o enterramos há dois meses. Ele era muito amado aqui na região, não entendi quando ele chegou dizendo que partiria para o Texas. Ele passou a vir cada vez menos aqui, mas eu estava esperando sua visita para conhecer Pablo. E de repente eu me deparo com o corpo dele. – Carmen estava se segurando para não chorar e logo eu me vi segurando também.

– Eu sinto muito, Carmen. – Dimitri disse solícito.

– Eu espero que ele tenha sido o homem que meu pai o ensinou a ser.

– Ele foi. – Eu me ouvi dizendo. – Ele me salvou, Carmen. Ele disse que queria trazer orgulho para a família dele, para você. Ele foi um grande homem, honrado e com um coração enorme. Eu estou orgulhosa dele e espero que você também esteja.

– Eu estou agora. – Ela me deu um sorriso triste, mais como um obrigada. – Eu ouvi algumas coisas sobre ele desde sua morte e eu espero que sejam todas elas mentiras.

– Lembre-se dele com um homem que se sacrificou para se redimir e que amou a família acima de tudo. – Eu disse, pois era assim que eu me lembraria dele.

...

Depois de conhecermos o marido de Carmen e depois de muito sacrifício para tomar o pequeno Pablo do meu colo, eu e Dimitri partimos. Tínhamos uma longa viagem de volta.

– Então, camarada, qual nossa próxima parada?

Ele guiou seu cavalo para a saída da cidade, ao meu lado. O sol já descia no horizonte, vermelho como fogo e quase tocando o solo.

– Estava pensando, temos dois meses até nosso casamento.

– Sim, nós temos. – Concordei, gostando do rumo da conversa. – Então?

– Acho que temos tempo de sobra para uma lua de mel antecipada, Ibrahim já está acostumado a ter sua filha raptada por mim. – Eu sorri, definitivamente gostando do rumo da conversa.

– O que você tem em mente, camarada? – Perguntei.

– Acho que temos tempo para que eu possa te mostrar todos aqueles lugares incríveis que eu citei. – Ele me deu um olhar doce e que era só meu.

– Eu acho que temos sim. E acho que você não poderia ter uma ideia melhor, camarada. Então, qual nossa próxima parada?

– Você escolhe amanhã, Roza. Porque agora eu estava pensando que nossa próxima parada vai ser naquele cânion. – Ele apontou para as montanhas a nossa frente, um lugar lindo, com uma incrível vista para o pôr do sol. – E em breve. Vamos montar nossa barraca e fogueira, assistir ao por do sol abraçados, então vamos nos deitar e fazer amor a noite toda, lento, profundo e sob o luar. – Meu coração acelerou com seu olhar intenso e sorriso torto.

– Como nos velhos tempos?

– Sim, Roza. Como nos velhos tempos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Galera, me ajudem a divulgar a fic, pfv. Pode ser favoritando, recomentando e até mesmo comentando. Agora que estamos no final eu realmente gostaria disso e agradeceria =)
Beijos e até o epílogo