Era uma vez no Oeste escrita por nina


Capítulo 17
Fogo vs água


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!
Eu acabei de escrever esse capítulo e corri aqui para postar =) Sabem o que foi a minha inspiração? Duas lindas recomendações!!!
Quero agradecer e dedicar esse capítulo a duas leitoras muito fofas, MikaGrimm e a AnaD!!! Eu ameeei cada palavra que vocês escreveram e já aproveitando, sejam muito bem vindas à "Era uma vez no Oeste"

É isso gente, eu escrevi esse capítulo com muita dedicação, então espero que vocês gostem
BOA LEITURA



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Capítulo 17 – Fogo vs água

De alguma forma, na manhã seguinte, eu não acordei nos braços de um cowboy muito alto, pelo contrário, acordei na minha barraca de costume e cercada por cobertores frios ao invés de braços quentes.

O sol já se infiltrava na minha barraca de lona marrom e eu já podia ouvir muitos murmúrios vindos do lado de fora, o que significava que todos os homens já tinham se levantando e já estavam se preparando para partir.

Eu me espreguicei como um gato, jogando os braços para cima enquanto rodava o tronco. Não sei por quanto tempo eu dormi essa noite, mas meu corpo protestava dizendo que não tinha sido o suficiente.

Assim que eu terminei de colocar meu vestido azul, mais descente do que a minha camisola de algodão, Adrian fez toc toc com a boca, pedindo permissão para entrar, eu agradeci, pois estava tendo dificuldades com os laços do corpete.

–Você está apresentável, pequena Rose? – Ele soou do lado de fora.

– Eu realmente preciso de ajuda com meu espartilho... - No segundo seguinte, Adrian estava ali dentro com um sorriso cafajeste.

– Eu entendo de espartilhos, você pediu à pessoa certa. – Eu revirei os olhos, me virando de costas e jogando o cabelo por sobre o ombro.

– Dê os laços antes que alguém tire conclusões precipitadas. – Logo em seguida, os dedos longos e ágeis dele começaram a trabalhar nos laços.

Adrian e eu já tínhamos superado nosso beijo e eu sabia que poderia confiar nele para estar dentro da minha tenda me ajudando a vestir. Nós tínhamos nos tornado verdadeiros amigos durante todos esses dias.

Quando ele puxou os nós com mais força do que necessário, eu gemi e protestei.

– Ai! Adrian, devagar!– Imediatamente ele soltou um sorrisinho, mas afrouxou os nós. Ele estava tentando me provocar. – Eu achei que você tivesse dito que era a pessoa certa para fazer isso.

– Na verdade, eu sou ótimo é com o processo reverso.

– Por favor, eu não quero saber os detalhes sórdidos da sua vida de cafajeste.

– Cafajeste? – ele puxou os nós mais uma vez, fazendo-me perder o ar por um segundo. – Eu achei que seu conceito sobre mim fosse mais qualificativo, pequena Rose. – Ele fingia estar ofendido.

– Adrian! – eu protestei mais uma vez quando o ar entrou nos meus pulmões. – Eu disse para ir devagar com isso, está apertado demais!

Adrian abriu a boca para vir com uma resposta espertinha, mas isso nunca aconteceu. Na verdade, eu não sei como Adrian saiu vivo para contar a história.

Na porta da minha tenda apareceu um russo bufando de raiva e com olhos mortais, que eram dirigidos para o meu ajudante.

Só então, eu me dei conta das palavras que eu disse. Para alguém que passasse do lado de fora, poderia ter uma conotação um pouco diferente.

– O que está acontecendo aqui? – Dimitri perguntou com voz séria.

Adrian terminou de atar o último nó, deu o laço e sem tirar o sorrisinho do rosto se virou para o russo.

– Rose queria minha ajuda com o espartilho, ninguém melhor do que eu para ajudá-la. – Ele piscou para mim.

– Adrian... – Eu disse em tom de aviso.

– Tudo bem. – Ele disse levantando as mãos em rendição, enquanto passava pelo Dimitri em direção à saída. – A propósito, bela curvatura, pequena Rose.

Eu afundei minha cabeça na minha mão, Adrian não tinha noção do perigo?

Dimitri ainda continuava a olhar para fora, provavelmente seguindo os passos do Adrian. Assim que ele se virou para mim novamente, limpou a garganta.

– Dormiu bem? – Sua voz, por mais incrível que pareça, estava com um toque de carinho.

– Sim, apesar de que eu não me lembre de como vim parar aqui. – ele riu suavemente.

– Eu tive que te carregar até aqui. – Então ele gemeu de dor, apoiando a mão sobre as costas, eu franzi a testa. – Isso explica a minha dor nas costas.

– Está me chamando de gorda? – Minha voz tinha subido dois tons e estava mais ofensiva do que eu previa.

– Eu não diria gorda, apenas mais... – Eu tentei levantar uma sobrancelha como ele sempre fazia, mas devo ter falhado miseravelmente. Seus olhos se tornaram quentes por um segundo, então voltaram para o brilho de diversão. – Você também não é a garota mais leve que eu já carreguei, então, agora me deve uma massagem. – ele sorriu torto.

– Vai sonhando. – eu passei por ele enquanto colocava meu chapéu no lugar. – E se você me chamar de gorda de novo, você pode sentir falta pela manhã de algo que vocês homens gostam muito. – eu o ouvi engolir em seco, em seguida, me seguir com milhões de pedidos de desculpas e elogios exagerados.

...

– Quanto tempo até estarmos finalmente em Santa Helena? – eu pisquei meus olhos, tentando usar a mão para evitar o sol forte que descia pelo horizonte.

Tínhamos viajado o dia todo e meu corpo já começava a protestar. Dimitri vez ou outra lançava olhares desejosos em direção aos seus vaqueiros, eu sabia que ele amava o seu trabalho e que ficar na carroça trazia o mesmo sentimento de um pássaro preso a uma gaiola. Não é que ele não gostasse da minha companhia, pelo contrário, eu tinha percebido o sorriso de criança em dia de natal que ele me dava quando conversávamos, ou mesmo quando ficávamos na companhia um do outro, pelo menos eu esperava que isso não fosse coisa da minha cabeça. Mas ele estava disposto a manter o olho em cima de mim constantemente e dizia não confiar em mais ninguém comigo.

– Eu acredito que amanhã ao entardecer. – Ele concluiu depois de fazer seus cálculos mentais. – Nossa viagem atrasou bastante depois do... – Ele se calou, olhando-me culpado.

– Está tudo bem. – Ele limpou a garganta antes de continuar. A morte do Sr. Nagy ainda era muito recente para todos nós e meu peito sempre se apertava ao me lembrar dele.

–Então, Rose, você vai finalmente me dizer o que você vai fazer em Santa Helena? – ele mudou de assunto, para meu desgosto.

Eu confiava no Dimitri, eu vinha desenvolvendo esse sentimento por ele nos últimos dias, e ele se fazia merecedor dele. O problema era que eu não confiava na sua honra, ou melhor, eu sabia que ele colocaria sua honra acima de tudo. Ele tinha prometido cuidar de mim e quando soubesse dos perigosos que eu estava me submetendo, com certeza me impediria e todo meu plano iria por água a baixo.

Eu não podia arriscar, pelo menos, não ainda.

– Vou encontrar alguém. – Dei de ombros.

– Quem, Rose? – Ele insistiu já um pouco impaciente.

– Vou descobrir assim que chegar lá.

– Aquela cidade é perigosa, você espera que eu a deixe andando sozinha quando chegarmos?

– Não sozinha, o Adrian prometeu me ajudar e...

– Você disse a ele? – Ele me cortou, sua voz mostrava que ele não estava satisfeito. Eu me chutei mentalmente e mordi o lábio. – Você disse a ele e não quer me dizer?

Quando eu não respondi, ele levou a mão à cabeça, em um gesto de irritação.

– Eu só quero te ajudar Rose, mas você precisa facilitar as coisas.

– Eu vou te dizer no momento certo. – Ele parecia desesperado e eu ouso dizer, chateado.

– Só me diga uma coisa, você não está indo atrás do Nathan depois de tudo o que eu te falei, não é? – Eu engoli em seco, eu não estava indo atrás do Nathan exatamente, só do homem que sabia onde encontrá-lo.

– Não. – Eu disse, mas ele me olhava desconfiado.

– Por favor, Roza, não faça nada estúpido, você viu do que ele é capaz.

Sim, eu sabia. Aquela bala era dirigida para mim, isso porque o bandido supôs que eu e o Dimitri tivéssemos algo, se ele soubesse que eu era filha do Mazur, as coisas teriam ficado ainda piores.

– Eu estou sendo cuidadosa, e como eu disse, não estou procurando pelo Nathan.

– Isso não muda nada, existem homens muito piores do que ele por ai. – Ele me deu um olhar preocupado, e eu sabia que ele se culparia se algo me acontecesse.

– Eu vou ser cuidadosa, camarada. Eu já disse que sou vaso ruim, e vaso ruim não quebra fácil. – Eu tentei fazer uma piada, mas ele não achou nenhum pouco de graça.

– Não brinque com essas coisas, Roza. Eu me preocupo com você. – Sua voz era intensa e ao mesmo tempo me trazia conforto.

Eu franzi a testa, eu nunca esperei ver esse cowboy arrogante deixar tantos sentimentos intensos se fazer visível em seu rosto. E isso me confundia.

– Meu pai não vai culpar você caso algo me aconteça, ele sabe da filha que tem. – Foi tudo o que eu consegui dizer. Dimitri suspirou.

– Não é desse tipo de preocupação que eu estou falando, Roza.

– Não? – Perguntei com um fiapo de voz.

– Não, Roza. Não é. – Eu achei que ele fosse falar mais, mas ele parou por ai. Meu cérebro ficava rodando com todas as nossas conversas desses últimos dias, e quando eu ia perguntar o que ele queria dizer com isso, ele falou primeiro.

– Você parece cansada. Vamos parar por aqui. – Em seguida, ele arrancou com a carroça para alcançarmos os cavalos. Eu decidi deixar minha dúvida para depois.

Naquela noite, montamos o acampamento no meio da planície. Christian era o responsável por fazer o jantar hoje, e eu fui designada para ser sua ajudante enquanto todos se empenhavam em montar as tendas e cuidar dos cavalos.

– Rose, me passe àquela panela funda que está ao lado das batatas. – Eu já estava cortando as cebolas e ele não parava de me dar serviços extras.

– Pegue você. Estou ocupada. – Continuei com meus afazeres.

– Rose, eu não posso deixar de mexer esse guisado, o fogo está forte e eu não quero que ele queime. – Ele disse impacientemente.

– Se você for ficar mexendo isso, não vai precisar da panela agora. – Usei minha lógica.

– Rose! – Ele gritou exasperado. Mas eu gostava de apenas irritá-lo. Eu tinha enchido sua paciência a noite toda já, dizendo que ele deveria falar com a Lissa assim que voltássemos para El Passo.

– Eu já estou acabando com as cebolas, esquentadinho. – Eu resmunguei, sabendo que isso iria irritá-lo ainda mais.

Eu vi quando ele bufou e tentou se esticar para alcançar a panela, isso tudo sem desviar os olhos do guisado ao fogo ardente da fogueira. O movimento desengonçado fez com que ele se desiquilibrasse, fazendo o tripé tombar e o caldo quente cair na sua mão. Ele gritou e usou todo seu vocabulário de baixo calão.

– Rose! Isso não teria acontecido se você fosse uma boa menina! – Ele continuou resmungando.

– Eu disse para você esperar, quem mandou não me ouvir. Eu já disse que a Lissa não gosta de homens impacientes.

– Isso vai ter volta. – Ele prometeu. Eu ri.

– O que? Vai me jogar a panela quente? Vamos ver o que o Kaluanã acha disso. – Eu gostava de usar isso a meu favor, todos ali sabiam que o Dimitri tinha prometido me proteger.

Christian sorriu, como se uma ótima ideia tivesse se formado na sua cabeça. Eu dei de ombros, ele não seria inteligente o suficiente para planejar algo bom.

Depois do jantar, quando todos os homens foram dormir, sentei-me com Dimitri mais uma vez. A fogueira nos aquecia na noite que tinha se tornado a mais fria até agora, e ainda sim, nós compartilhamos um cobertor indiano. Esta posição parecia tão natural para mim, fazia meu coração acelerar.

Então eu dei atenção para nossas mãos juntas. Para mim isso não era algo amigável e inocente, mas eu não sabia o que se passava inteiramente na cabeça do Dimitri. E se ele estivesse me consolando apenas por pena? E se fosse tudo apenas uma questão de dever? Afinal ele parecia me odiar antes da promessa ao Sr. Nagy. Eu limpei a garganta antes de falar.

– Você está segurando a minha mão. – Tentei agir com naturalidade.

– Você está segurando a minha. – Foi sua resposta. Eu sorri levemente.

– Você segurou a minha em primeiro lugar.

– Pelo que me lembro, você não teve nenhuma objeção.

– Você está insinuando que eu deveria ter tido? Muito bem... – Eu comecei a puxar a minha mão de volta, mas ele a puxou de volta com força. Seu rosto era ilegível, mas eu achei que eu poderia ver um pequeno sorriso em seu rosto sob a pouca luz da fogueira.

– Eu não quis dizer isso.

– Então qual seria o ponto de segurar minha mão? – Ele sorriu torto e seus olhos brilharam maliciosamente.

– Eu não quero que elas fiquem frias.

– Bem, nesse caso, é melhor você tomar a outra também. – Ele sorriu, puxando minha outra mão, enquanto eu nossos ombros se roçavam por debaixo do cobertor.

Não tocamos mais no assunto mãos, mas eu não conseguia me concentrar em outra coisa a não ser o quanto minhas mãos estavam quentes e meu corpo formigando com seu toque.

Quando a fogueira se transformou em pequenas brasas eu comecei a cochilar, enquanto Dimitri acariciava meu ombro levemente. Eu estava contando sobre quando eu fiquei presa na mina.

– Dois dias depois... – Eu dei um longo bocejo, o fazendo rir.

– Acho que alguém está com sono. Vamos! Você deve descansar. – Ele guiou meu corpo sonolento até a minha barraca.

Ainda na porta, ele me deu um beijo na testa e me desejou boa noite.

Eu não consegui esconder o sorriso do meu rosto enquanto eu tirava meu vestido apertado e ficava apenas com a camisola de algodão que eu usava por baixo. Chutei minhas botas pesadas para longe e muito lentamente trancei meu cabelo. Eu estava lenta e caindo de sono. Quando finalmente me dirigi para meu colchão fino, eu me deixei cair sobre ele. Isso me despertou imediatamente.

– Filho da mãe! – Eu me levantei em um pulo.

Meu colchão e cobertores estavam ensopados e mais gelados do que a madrugada dos desertos. Não tinha condições de dormir naquele lugar. Christian me pagaria, isso só podia ser obra dele.

Mas isso ficaria para amanhã, agora eu só queria dormir. Jurei mais alguns palavrões enquanto vestia a minha bota e sai em busca da tenda do Mason e do Adrian, nenhum deles se importariam em dividir a cama comigo essa noite. Eu me abracei quando um vento gelado passou por mim.

– Maldição. – chiei baixinho quando percebi que não sabia onde eles estavam dormindo essa noite.

Na escuridão, eu tropecei em um tronco que mais cedo servira de banco. Meus dedos foram comprimidos dentro da bota e eu tentei abafar meu grito de dor para não acordar ninguém.

– Roza? – Dimitri deve ter ouvido meu gemido e estava na porta da sua barraca, que era ao lado.

– Oi, camarada. – Tentei me reerguer e esconder a dor.

– O que você está fazendo? – Eu tremi quando mais uma rajada de vento passou por mim.

– Meu colchão está... Está ensopa... ado. – Meu queixo agora batia.

Dimitri correu para me alcançar, me abraçando com seus braços quentes.

– Ensopado? – Ele perguntou com um pingo de diversão.

– Christian molhou meu colchão só porque eu deixei que ele queimasse a mão mais cedo. – Ele riu suavemente.

– Onde você estava indo? – Suas mãos corriam pelos meus braços, tentando me esquentar.

– Estou procurando a barraca do Adrian, talvez você pudesse ajud...

– Você não está dormindo com ele. – Sua voz era determinada e eu não ousaria contestá-lo.

– Nesse caso, eu preciso de um colchão novo, camarada.

– Não temos mais colchões, mas você pode dormir comigo, se você não se importar? – Eu não disse nada por um momento. – Você não precisa, eu só não quero que você pegue um resfriado e... Não se preocupe, eu nunca faria nada a você...

– Tudo bem. – Eu cortei seu desconcerto.

– Tudo bem? – Ele não parecia acreditar.

– Claro, eu confio em você. E é apenas uma noite, não é? – Eu senti seus braços me apertando um pouco mais.

– Sim, apenas por hoje. – Ele começou a me guiar para sua barraca. Era muito escuro ali, mas eu podia ver sua silhueta procurando por um cobertor, que logo foi jogado no meu ombro.

O cobertor não adiantava em nada, seus braços estavam fazendo um trabalho melhor. Ele percebeu isso, porque ele me puxou para seus braços novamente, enquanto nos deitávamos. Eu me sentia a vontade agora, como se àquele fosse o lugar a que eu pertencesse.

Ele se deitou por trás de mim, me puxando pela cintura, até que nossos corpos estivessem colocados.

Eu deixei minha cabeça encostar-se ao seu peito, enquanto eu fechava os olhos, já sentindo o calor me invadir.

– Boa noite, Roza. – Eu o ouvi dizer próximo ao meu ouvido.

– Boa noite, camarada.

A última coisa que eu pensei antes de dormir era que agora eu já não estava com tanta raiva do Christian, pelo contrário, eu sentia que eu deveria agradecê-lo em um futuro próximo.


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Notas finais do capítulo

Então??? Eu tive pedidos para fazer a Rose acordar nos braços desse cowboy hahaha para as fãs do Christian, eu acho que a Rose deveria agradecê-lo servindo de cupido para ele e para a Lissa =) quem concorda o/ hahaha No próximo capítulo eles chegam, finalmente, a Santa Helena.. E claro, teremos mais ainda essa semana graças as recomendações... então, mãos a obra Nina!
Beijos e até o próximo



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