Era uma vez no Oeste escrita por nina


Capítulo 12
Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Oi geeente! olha eu mais cedo aqui =)
Bem, eu queria agradecer e dedicar esse capítulo à LARISSA ANDRADE que recomendou a fic!!! cara, eu nem tenho palavras para descrever o quanto eu estou feliz com essa fic e com todo o carinho que tenho recebido!! Larissa obrigada de coração, eu ameei e só estou aqui mais cedo essa semana porque você me inspirou! Então esse capítulo é todo seu
E claro, teremos post duplo...mas eu só vou poder postar no sábado!!! me desculpem =/
Enfim, eu espero que vocês gostem e boa leitura a todas



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Capítulo 12 - Tempestade

Eu estava feliz por finalmente deixar Guadalupe. Em primeiro lugar porque eu estava ansiosa pra cumprir minha missão de encontrar Billy Black e em segundo porque era ótimo me ver longe dos olhares afiados da Moira e dos olhos ciumentos da Tasha.

Eu tinha acabado de juntar meus poucos pertences na mochila de pano e desci para me despedir. Ainda era muito cedo, o sol estava apenas começando a nascer, rompendo com a escuridão.

– Bom dia, pequena Rose. – Adrian foi o primeiro a me encontrar no final da escada.

– Bom dia. – eu respondi educadamente. Depois que eu voltei dos estábulos com Dimitri, dei a desculpa de ir dormir por estar com dor de cabeça, mas eu ainda precisava esclarecer algumas coisas com ele.

– Senti sua falta ontem à noite. – ele tentou me beijar, mas eu empurrei seu peito, me esquivando.

– Adrian... – eu comecei a dizer, mas fomos interrompidos.

– Você vai continuar viajando na carroça ou quer que eu sele seu cavalo Rose? – era Mason e suas bochechas vermelhas.

– Eu vou continuar fazendo companhia ao Sr. Nagy.

– Ouvi meu nome? – Sr. Nagy também apareceu ali, parece que minha conversa com o Adrian teria que esperar.

– Sim, eu estava dizendo que vou seguir viagem com o senhor.

– Isso é uma honra princesa. – ele veio até mim e me deu um abraço confortável.

– Como você está? Eu tive a impressão de que você bebeu um pouco além ontem. – ele me olhava preocupado.

– Nada que uma boa noite de sono não resolvesse.

– Ótimo, Kaluanã quer partir agora. Já está tudo pronto.

Do lado de fora, homens já montavam nos seus cavalos e cerca de duas dúzias de cavalos selvagens estavam ali. Deveriam ser os cavalos que Dimitri levaria até Santa Helena.

Com o canto do olho eu vi Tasha e Dimitri conversando. Ela estava gesticulando como se estivesse brava com algo. Talvez estivesse fazendo uma última tentativa de vir conosco.

– Diga ao seu pai que ele é muito bem vindo para me visitar aqui em Guadalupe. – Lucas era muito educado, ao contrário da sua esposa que me olhava com raiva ao lado dele.

– Eu vou dizer, obrigada pela hospitalidade Sr. Ozera.

– Você é bem vinda. – ele sorriu. – Faça uma boa viagem.

– Obrigada.

– Eu preparei um lanche para a viagem Rose, eu sei como essas comidas de cowboys podem ser ruins. – ela me deu um embrulho de tecidos que parecia conter pães. Eu ficava me perguntando se aquilo era comida de confiança. Mas eu ponderei que sim, ela não faria algo para enfurecer Dimitri, ou Enoma como ela o conhecia.

– Obrigada mais uma vez. – eu sorri.

A pequena Lucy tinha lágrima nos olhos ao se despedir do irmão e do Dimitri, que segundo ela, era seu melhor amigo. Eu sorria para a cena.

Logo estávamos prontos para partir, Dimitri me viu de longe e apenas abaixou a aba do seu chapéu como ele costumava fazer. Eu tinha um sorriso reprimido porque Tasha tinha seus olhos nos nossos gestos.

Quando minha carroça arrancou seguindo lentamente os cowboys e o rebanho de cavalos eu soltei um suspiro aliviado. Era bom estar na civilização e ter uma banheira quente quando eu quisesse, mas eu não era bem vinda ali e estava grata por finalmente poder continuar com a minha missão inicial. Eu me repreendi por coloca-la em segundo plano, Dimitri estava tomando meus pensamentos e isso não podia tirar o meu foco, meu pai precisava de mim e eu prometi a mim mesma que era capaz.

A paisagem agora tinha se transformado em repetitiva e monocromática, a estepe amarelada, a terra vermelha e os grandes cânions contornados por rios de meandros eram agora comuns para mim.

Eu cantarolava alto com a Sr. Nagy me acompanhado com um sorriso largo. Eu não era uma boa cantora e isso me fazia cantar cada vez mais alto.

Ajude à donzela parceiro

Onde está o corcel indomável?

Ajude à donzela parceiro

Onde está a pistola de uma bola só?

Ajude à donzela parceiro

Eu ria batendo com a bota no chão de madeira enquanto cantava a música de letra fácil.

De repente Sr. Nagy parou, olhando o horizonte.

– Vamos Sr. Nagy, essa é a melhor parte. – eu pedi, mas então uma ventania começou. Isso me fez segurar o chapéu com força na cabeça. Meu cabelo voava no meu rosto e a poeira vermelha subia.

– O que é isso? – perguntei.

– Acho que é uma tempestade. – ele respondeu, em seguida, apontou para um par de nuvens negras se movimentando rápido na nossa direção.

– É seguro estarmos aqui? – eu não achava prudente ficar em um lugar tão aberto com uma tempestade se aproximando. Essa região era conhecida por raios, isso quando não havia um tornado.

– Não é minha primeira escolha. – então ele acelerou o ritmo dos bois. Estávamos bem atrás dos cowboys, mas um tempo depois eu vi um cavaleiro solitário se aproximando.

Apenas quando ele já estava a uns 50 metros eu reconheci Dimitri montando ao nosso encontro.

Eu ainda segurava meu chapéu na cabeça, as nuvens estavam se aproximando e o vento se tornando mais furioso, aquele era uma tempestade muito ruim.

– Sr. Nagy. – ele praticamente gritou para se fazer ouvido. – quão rápido você pode chegar à Villa?

Sr. Nagy inspecionou a estrada na frente dele.

– Vou acelerar o ritmo sem tentar danificar a carroça. – ele disse já aumentando nossa velocidade.

– Ótimo, eu vou acelerar o passo com os cavalos, eles estão ficando assustados, mas eu quero que você chegue antes dessa tempestade os atingir. Essas nuvens estão mudando para um possível tornado. – ele olhou para mim, mas não disse nada. – Não seja muito lento, mas tome cuidado para não danificar a carroça. – então ele partiu.

Sr. Nagy olhou para mim com um sorriso.

– Eu acho que ele está mais preocupado com você do que com a carroça em tudo. Segure-se princesa, isso vai balançar.

Eu segurei firme na madeira, tanto que nós brancos se formavam no meu dedo. Meu traseiro subia e descia com força sobre o assento duro, o fazendo dolorido.

Dimitri seguia com o final da comissão, e vez ou outra aparecia em vista para nos inspecionar, ou me inspecionar, como alegava Sr. Nagy.

– O que é essa Villa que vocês falaram? – perguntei gritando e tentando tirar o cabelo que voava loucamente no meu rosto.

– Uma pequena vila, a maioria dos moradores são vaqueiros. – ele respondeu de volta.

Um trovão rompeu o céu. As nuvens já tinha encoberto o sol e se alguém me dissesse que era noite, eu acreditaria.

O vento pegou ainda mais. E as nuvens formavam formatos estranhos e densos.

– Sr. Nagy, você não acha que isso é um tornado não é?

– O que? – ele gritou por cima do vento.

– Um tornado. – levantei minha voz. – Você acha que isso é um tornado?

– Eu não sei, é possível. Mas não estamos na temporada deles. – ele deve ter visto minha preocupação. – Não se preocupe já estamos chegando. – ele acariciou minha mão confortavelmente.

Quando chegamos à divisa da cidade a chuva começou a cair, era gelada e com enormes pingos. Um cheiro de terra molhada se levantou no ar.

Dimitri e os cowboys estavam acabando de colocar os cavalos nos estábulos da vila e corriam para entrar em um estabelecimento.

Assim que paramos na porta do local, eu fui puxada pela cintura por um cowboy alto e colocada no chão antes que eu pudesse protestar. Meu cabelo pingava e minhas roupas já estavam coladas no meu corpo.

– Rose, entre. – Dimitri comandou sem nem mesmo me olhar. Eu lancei um olhar furioso para ele e já estava com um discurso sobre como ele não mandava em mim na minha cabeça, mas antes que eu pudesse dizer algo, ele me empurrou porta adentro.

– Agora não é hora para discutir, preciso levar esses bois e tirar os mantimentos da carroça. – eu concordei e segui o Sr. Nagy para dentro.

Os cowboys já estavam lá, tirando as roupas e botas molhadas. Eu me senti uma intrusa, mas ignorei a quantidade de homens seminus.

– Sr. Nagy, vocês chegaram bem a tempo. – um homem apareceu para nos recepcionar.

– Yuri. – Sr. Nagy sorriu para o homem de corpo forte e cabelo cortado bem curto para combinar com a barba aparada. – Obrigado por nos receber na sua hospedaria, estamos com kaluanã.

– Tiro Certeiro? – o homem perguntou.

– Sim, ele está terminando de guardar os equipamentos.

Então ele me percebeu ali e levantou as sobrancelhas surpreso.

– E quem é a moça?

– Eu sou Rose Mazur. – me apresentei, estendendo a mão. O homem pareceu ainda mais surpreso.

– A filha do Sr. Mazur? – ele perguntou retribuindo meu aperto.

– Ela mesma. – A voz imponente do Dimitri foi ouvida da entrada. Ele apareceu ali completamente encharcado, da cabeça aos pés. Seu cabelo comprido grudava no seu queixo e sua camisa branca marcava seu peito e abdômen musculoso e atraente...

– O que você aprontou dessa vez? – Yuri perguntou divertido, eu agradeci por ele interromper meus pensamentos perturbados. Rose você precisa se tratar urgentemente.

– O que você quer dizer? – ele disse colocando o chapéu sobre uma mesa.

– Primeiro Nathan e o seu bando apareceram por aqui ontem, mas acho pouco provável ainda estarem nas redondezas. E também homens do Sr. Mazur passaram por aqui três dias atrás e estavam oferecendo recompensa para quem encontrasse a filha dele. – ele me olhou de cima a baixo. – Parece que ela vale mais do que estão pedindo. – eu tentei cobrir meu corpo exposto e marcado.

– Yuri. – Dimitri rosnou. –Precisamos de quartos.

– Temos quartos para todos. – o homem disse. – Sintam-se em casa. – então ele gritou. – Maria, teremos quinze hospedes essa noite, esquente água para o banho. – Uma mulher respondeu em espanhol. A maioria dos homens saiu, ou indo para seus respectivos quartos ou seguindo pela porta ao lado que eu diria ser o saloon.

– Então o infame Tiro Certeiro. – o homem, Yuri se debruçou sobre o balcão da recepção. – Eu não sei se lhe devo um obrigado ou um tiro no meio da testa. – Dimitri sorriu.

– O que há entre eles? – perguntei baixinho para o Sr. Nagy ao meu lado. O homem sorriu antes de responder.

– Há alguns anos Yuri desafio Kaluanã para um duelo por beijar sua namorada. Bem, essa era a pior época dele na questão paquerador. Mas Yuri sabia que não tinha menor chance contra o homem, então ao invés de aceitar o desafio, Kaluanã o forçou a pedir a mão da moça em casamento. Agora eles são casados e tomam conta da hospedaria. Yuri e Dimitri se tornaram bons amigos depois disso.

Eu sorri para a história. Eu ainda estava meio confusa com o pensamento do Dimitri, mas achei a história engraçada do mesmo jeito. Eu voltei minha atenção para os dois amigos.

– Maria está esperando nosso primeiro filho. – Yuri sorria brilhantemente.

Uma moça morena e hispânica, muito bonita por sinal, entrou trazendo toalhas. Essa deveria ser a esposa dele, Maria.

– Bem, isso é maravilhoso. – Dimitri cumprimentou a moça. – Eu deveria ser no mínimo o padrinho do garoto, afinal, eu sou o único que trouxe você dois juntos.

– Sim, depois de fazê-la se apaixonar por você. – eles pareciam fazer piadas da situação. A moça bonita sorria para mim e me ofereceu a toalha. Eu agradeci, pois já estava começando a me sentir com frio.

– Isso é passado agora. – Dimitri voltou a falar.

– Mas e você Tiro Certeiro, não acha que está na hora de se estabelecer com uma das garotas que você beijou? – Dimitri cruzou os braços e se recostou no balcão também. Enquanto isso, Maria me serviu uma xícara de chá quente.

– Yuri, você sabe que eu não sou do tipo para casar. Minha vida é na estrada.

– Mas não há uma menina lá fora que você goste mais do que outras?

Imediatamente eu me lembrei de Natasha Ozera e não pude esconder meu desgosto. Mas então o sorriso do Dimitri veio na minha direção.

– Talvez haja uma... - eu fiz uma careta por cima da minha xícara, enquanto Yuri me olhava com curiosidade. Mas então meus pensamentos me levaram para um lugar diferente da raiva. Será que ele gostava mais de mim do que de todas as outras garotas que ele já conheceu? Não, ele só estava tirando sarro da minha cara como sempre fazia. O pior foi que esse novo pensamento me trouxe tristeza.

– Eu tenho dó dessa pobre coitada. – eu disse fazendo todos rirem. Yuri concordou e disse que já gostava de mim.

Depois disso o Sr. Nagy me guiou até o meu quarto, a mando de certo cowboy autoritário.

Meu quarto era pequeno. Havia apenas uma cama de solteiro com lençóis amarelos, um armário e uma mesa com cadeira. Cheirava a mofo e a cigarro, mas ao menos era seco e tinha um par de cobertores limpos.

– Eles irão trazer água para seu banho em breve. Se precisar de algo querida, estarei lá em baixo. – ele sorriu antes de fechar a porta atrás dele.

Minutos depois Maria trouxe um balde com água quente para temperar a banheira e meu saco de pertences também estava com ela.

– A água está adequada? – ela perguntou. Eu testei a água da banheira de madeira e aprovei.

– Está perfeita, obrigada.

– Se precisar de algo é só avisar. – eu acenei e ela saiu.

Ainda tremendo de frio eu me afundei na água quente e tomei meu banho necessitado.

Minhas roupas estavam molhadas, então eu optei por estendê-las ali mesmo e sem opção me deitei na cama, pulando o jantar.

...

No meio da noite eu acordei quando um trovão fez minha janela tremer. Eu pulei assustada e um raio iluminou meu quarto, seguido de mais um trovão. O barulho da chuva lá fora estava furioso e o barulho do vento parecia assovios.

Minha garganta estava seca e eu me perguntava que horas era. Eu procurei pela minha garrafa de água para constatar que ela estava vazia.

Eu decidi descer, não deveria ter ninguém acordado há essa hora.

Eu coloquei o vestido que estava mais seco e tentei passar silenciosamente pelo corredor, mas quando cheguei à escada a amaldiçoei por ranger tanto.

Quando finalmente cheguei ao topo fui fazer uma dança para comemorar e não percebi que estava sendo observada. Um riso me fez girar meus pés e encarar um cowboy de dois metros.

– Você é sonâmbula? – ele perguntou rindo.

– Olha quem fala. – cruzei os braços no peito.

– Eu desci porque tinha uma janela batendo e deixando uma brisa entrar. Qual a sua desculpa? Não conseguia dormir? – nesse momento um trovão rompeu o céu, me fazendo pular de susto. Ele sorriu. – ou você tem medo de tempestades?

– Não seja estúpido. Eu só estou com sede. – resmunguei e me arrastei até o restaurante. Ele seguiu atrás de mim.

– Você não desceu para jantar. Não está com fome? – eu avistei uma jarra de barro e quase pulei de felicidade.

– Eu disse que estou com sede, não fome. – eu me saboreei com a água fresca.

– Eles mantêm jarras dessas na quarto. Você desceu porque sabia que me encontraria aqui? – eu quase cuspi a água da minha boca.

– Você é mais idiota do que eu imaginava Dimitri. Até parece. – eu enchi mais um copo. Será mesmo que no quarto tinha uma jarra dessas? Bem, agora não adiantava mais.

– Eu gosto quando você me chama de Dimitri. – ele sorriu, puxando uma cadeira e se sentando ao contrário, apoiando os braços no encosto e me olhando.

– Porque esse é o seu nome. – eu ironizei.

– Eu poderia ter mentido.

– Você não mentiu.

– Como você pode ter certeza? – ele levantou a sobrancelha. Eu gostava muito mais quando ele estava sem o chapéu escondendo suas bonitas feições. Mas então eu me dei conta de algo. Como eu sabia que ele dizia a verdade?

– Eu não sei. – fui sincera. – eu apenas sei.

Ele me olhou por um longo tempo antes de falar novamente.

– Eu tinha um amigo que dizia a mesma coisa. – havia saudade na sua voz. Eu sabia que ele estava me contando algo íntimo e do seu passado, o que ele não fazia com ninguém. Então eu me recostei na mesa para ouvir.

– Onde seu amigo está agora? – perguntei com cuidado.

– Ele está morto, por minha causa. – sua voz agora tinha raiva.

– Sinto muito.

– Você não tem que fazer isso? – eu franzi a testa.

– Fazer o que?

– Me olhar com pena. Eu não quero a pena de ninguém. – eu olhei para ele até que ele desviasse o olhar.

– É por isso que você é distante das pessoas? – ele me olhou surpreso. – Por medo de perder mais alguém? - sua feição mudou completamente, agora era sombria e sua postura era atenta.

– Roza, não torne isso mais difícil. – ele se levantou e ia saindo, mas eu segurei seu braço. Ele poderia ter saído do meu aperto facilmente, mas ele parou e me olhou.

– Responde.

– Eu sou assim. Esse é o jeito que eu sempre fui Rose. Você é apenas mais uma mulher que eu queria. – subitamente ele me puxou pela nuca, selando seus lábios nos meus de forma feroz e quase selvagem. Eu o empurrei para longe, fúria subindo na minha cabeça.

– Você sabe como são as regras. Eu beijo uma mulher apenas uma vez e agora eu consegui o que eu queria. – então ele virou as costas.

– Você sabe o que? – eu gritei o fazendo me encarar por um momento. – Eu estava começando a acreditar que você fosse um homem diferente. Parece que eu me enganei. Você não passa de um cowboy solitário e arrogante. Você é sozinho e vai morrer sozinho Dimitri. – eu passei por ele bufando, subindo as escadas e me trancando no quarto. Rose você não pode se deixar cair nas teias dele, eu me repreendi antes de adormecer.


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Notas finais do capítulo

Entãoo?? Vocês pediram por um beijo.... agora podem começar as ameças criativas hahaha Mas eu prometo que tudo será explicado, então, peguem leve hahaha
E para me redimir pela demora vou deixar um spoiler

" – Você é idiota? Eu disse para não se afastar demais. O que eu diria ao seu pai se algo acontecesse com você? – essa era a preocupação dele. "