Disturbia escrita por Flávia Rolim, Ana


Capítulo 8
VIII - Outra Ruiva No Pedaço


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada, meus amolindos!!!
Acabei de escrever mais esse capítulo para vocês e vim correndo deixá-lo aqui. Vamos seguindo explicando, aos poucos, o que aconteceu com Dean e Sarah no passado e vamos resolvendo as encrencas passadas e criando novas... rsrsrs
Espero que gostem do novo capítulo!!

Vamos lá??????



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– Droga! – gritou Dean quando os demônios que estavam com Sarah, desapareceram. Os outros que aguardavam do lado de fora, começaram a entrar na casa e a atacar os irmãos e Mark. Dean derrubou uns cinco e Sam estava mais ou menos nas mesmas proporções. Como Mark não tinha nada que pudesse matá-los, ele apenas tentava se proteger atrás de um círculo de sal.

Dois demônios pegaram Dean e o arremessaram contra uma parede. Sam, vendo a cena, abaixou a guarda, o que fez com que outros dois demônios segurassem-no com força. Eles colocaram os dois irmãos um ao lado do outro e começaram a bater neles com bastante força. Um dos demônios deu um soco tão forte em Dean, que feriu o lábio inferior do loiro, começando imediatamente a sangrar. Outro deles deu um chute no estomago de Sam que este perdeu o fôlego, imediatamente.

Parecia que havia chegado o fim, até que a sala ficou completamente branca e todos os demônios, um a um, caíram no chão. A luz branca foi desaparecendo até que os rapazes pudessem ver quem havia acabado de chegar ao lugar.

– Olá. – falou a mulher ruiva que estava em pé, na porta. Usava uma calça jeans bem colada ao corpo, uma blusa vermelha folgada e por cima disso, um casaco de couro preto. – Desculpem a demora. Pegar um receptáculo hoje é bem mais difícil que antigamente, mas até que a Bonnie aqui, foi fácil. Difícil foi encontrá-la. Ela é tipo daquelas garotas que gostam de escalar montanhas e pular de bang jump. Estava escalando o monte Everest, acreditam?

– Quem é você? – perguntou Sam ainda sem fôlego.

– Desculpem! Eu me chamo Muriel.

– Você é um anjo? – perguntou Dean.

– Sim! Castiel me mandou para ajudar. – falou ela e se aproximou dos rapazes. Tocou-lhes as testas e todas as feridas cicatrizaram imediatamente.

– Ótimo! – falou Dean seriamente.

– Porque o Cas não pode vir? – perguntou Sam se pondo de pé.

– Ele está meio ocupado com outros demônios em Lincoln, mas assim que terminar, ele aparece.

– Eu já estou aqui. – falou Castiel aparecendo um pouco mais atrás.

– Falando no diabo, ele chegou. – falou Dean.

– Eu não sou o diabo. Não está me reconhecendo, Dean? – falou o anjo virando levemente a cabeça para o lado direito.

– É modo de falar. – respondeu o loiro. – quer saber, esquece. Temos que encontrar a Sarah.

– É para isso que estamos aqui. – falou Muriel.

– Não nos leve a mal, mas a última anjo ruiva em quem confiamos, tentou matar nossos pais, antes mesmo que pudéssemos nascer.

– É, eu sei. – falou a mulher. – Ana era uma verdadeira vadia. – A mulher encarou os irmãos que se olharam perplexos. Dean sorriu e olhou para Castiel.

– Eu sinto muito Cas, mas eu tenho um novo anjo preferido.

– Okay, está tudo muito bem, mas a minha filha e a Sarah ainda estão com os demônios. – falou Mark se aproximando do grupo. – O que vocês pretendem fazer?

– Primeiramente, temos que saber o que está acontecendo aqui. – falou Sam.

– Estão tentando mudar a Sarah. – falou Muriel.

– Como assim, mudar a Sarah? – perguntou Sam.

– Fazer com que a alma dela seja manchada. – respondeu Cas. – Assim eles podem controlá-la da forma que bem entenderem.

– Quando você fala “manchar a alma” você está querendo dizer... – começou Dean a seguir uma linha de raciocínio, mas o anjo lhe interrompeu.

– Exatamente isso que você pensou. – falou Castiel. – Eles vão forçá-la.

– Filhos da puta. – falou o loiro com raiva.

– E para que precisam de nossas crianças? – falou Mark.

– O sacrifício de crianças puras durante um ritual desse gênero, torna o bruxo um dos mais poderosos possíveis.

– Okay, estão tentando estuprar a Sarah e transformá-la em uma bruxa hiper poderosa. É isso? – perguntou Sam.

– Exatamente. – concluiu Muriel. – Você falando assim ficou algo ainda mais sombrio.

– E onde isso vai acontecer? – perguntou Mark.

– O ritual deve ser feito a meia noite e em solo sagrado. – respondeu Castiel. Imediatamente os rapazes olharam para o relógio acima de suas cabeças. Ele informava que faltavam quinze minutos para a meia noite.

– Estamos sem muito tempo. – falou Dean. – Quando você fala “solo sagrado” quer dizer uma igreja, correto?

– Não. – respondeu Cas. - Deve ser feito em um cemitério.

– Existem dois cemitérios nessa cidade. – falou Mark.

– E todos eles contêm demônios. – falou Muriel fechando os olhos e sentido a cidade ao seu redor. – Não há como saber em qual ela estará.

– O jeito é nos dividirmos. – falou Sam.

– Eu vou com o Sam. – falou Muriel e piscou para o moreno que sorriu sem graça.

– Okay então. – falou Dean. – Faça o seu melhor, Castiel. – Assim que disse isso, o anjo o tocou em sua testa e os dois sumiram de onde estavam. Muriel fez o mesmo com Sam e logo haviam ido também. Apenas Mark ficou na casa, extremamente apreensivo.

...~...

Sarah estava deitada em um colchonete que foi posto em uma cripta. Estava completamente nua e tinha suas pernas e braços presos com cordas extremamente grossas. Várias velas ornamentavam aquele lugar e o tornava ainda mai sombrio.

Os demônios haviam dado alguma coisa para ela, porque Sarah mal conseguia manter seus olhos abertos, estava bastante dopada. Essa havia sido a forma de mantê-la sob controle, até porque, se Sarah se estressasse ou ficasse ansiosa, ela destruiria tudo e todos em questão de segundos.

– Olá docinho. – falou um homem ao entrar no lugar e se aproximar de onde Sarah estava deitada. Ele passou a mão desde a perna da mulher e foi subindo devagar até chegar o rosto. – Nós vamos nos divertir muito, eu posso garantir. – falou ele e deu um beijo no pescoço de Sarah. Depois foi subindo até chegar aos lábios dela. Ele beijou a boca da garota e depois se afastou para olhá-la. Foi nesse momento que Sarah buscou força de só Deus sabe onde e deu uma cusparada na cara do demônio. Ele devolveu a gentileza com uma bela tapa no rosto da garota. – Você é bem rebelde, mas eu vou conseguir que você seja uma vadiazinha submissa. É uma promessa.

...~...

Sam e Muriel apareceram no cemitério mais ao norte da cidade. Aquele era onde mais havia demônios e por isso, acharam que era ali que Sarah estava. Nem bem chegaram, foram recebidos com um ataque de cerca de cinco de uma única vez. Muriel abateu dois e Sam enfiou a faca de Ruby nos outros três.

– Vai por ai que eu sigo por aqui. – falou Sam.

– Nada disso, lindinho. – falou a anjo. – Estou aqui para proteger você. Vamos juntos.

– Okay. – Sam sorriu sem graça e os dois seguiram até onde a concentração de demônios ia aumentando. Todos estavam entorno de uma cripta.

– Para trás, Winchester. – falou Muriel e esticou a mão na direção dos demônios. – Ei, vocês querem brincar? – De suas mãos saíram a luz branca e Sam apenas virou-se para que a luz não o cegasse. Nesse momento viu dois demônios virem correndo por trás de Muriel. Pegou a faca e os acertou em cheio. No primeiro, cortou-lhe o pescoço e no segundo, cravou a faca direto no coração.

A luz se alastrou por todo o cemitério até que finalmente, se apagou. Todas as pessoas possuídas caíram no chão. As que tinham o corpo em perfeito estado, logo retornaram a si, mas aqueles que já estavam mortos, permaneceram caídos no mesmo lugar.

– Sarah! – gritou Sam e saiu correndo para dentro da cripta, mas ao abri-la, encontrou as crianças que haviam sido seqüestradas.

– Okay, não era bem isso que a gente estava esperando, mas tudo bem. – falou a ruiva.

– Temos que levá-los de volta para casa e ajudar o Dean e o Castiel no outro cemitério.

– Sem problemas. – respondeu Muriel

...~...

O demônio seguiu na direção de Sarah outra vez, abrindo o zíper da calça e deixando-a cair, junto com a sua roupa de baixo.

– Abra bem as pernas, docinho, vou te levar ao paraíso. – Ele se posicionou entre as pernas de Sarah. – ou melhor dizendo, vou te levar ao inferno.

– Você vai sozinho. – falou Dean e atirou. A bala entrou em cheio na cabeça do demônio que caiu no chão pegando fogo, internamente. O loiro observou a mulher em cima daquele colchonete, completamente despida. Olhou em volta alguma coisa que pudesse esconder a nudez da garota.

– Aqui. – falou Castiel passando o sobretudo para Dean.

– Obrigado, Cas. – falou o loiro e correu até Sarah, jogou o sobretudo em cima do corpo da loira e começou a desamarrar os braços dela. Reparou que havia um talho nos lábios dela que sangrava. Com um pedaço de sua camisa, que ele rasgou, limpou o ferimento devagar, para não provocar dor.

Sarah abriu os olhos com bastante dificuldade, já que eles pareciam pesar toneladas e ficou pasma ao ver o loiro cuidando dela. Esperava que fosse o Sammy a salvá-la, mas ao invés disso, Dean estava ali.

– Dean... – perguntou ela com dificuldade.

– Calma, está tudo bem. – falou ele voltando a tirar os nós da corda que segurava as mãos da garota. Castiel tirava os que estavam nos pés. – Cas, eles a violaram? – perguntou Dean e Castiel passou a mão, há quinze centímetros de distancia do corpo de Sarah.

– Negativo. – falou o anjo. – chegamos a tempo.

– Graças a Deus. – falou o loiro.

– Você... veio. – falou a garota olhando para ele.

– Eu cometi um erro no passado, Sarah. Não vou cometê-lo outra vez.

– Obriga... – ela não conseguiu concluir, porque desmaiou.

– De nada, sua chata. – falou ele e enfiou as mãos por baixo do corpo da garota, sustentando-a nos braços. – Vamos embora, Cas.

O anjo tocou em Dean e em Sarah e reapareceram na casa de Mark, exatamente no momento em que Sam e Muriel trouxeram a filha do dono da casa.

– Sarah. – falou Sam preocupado. Correu até o irmão para tirar a garota dos braços dele.

– Ela está bem. – falou loiro e hesitou em entregar Sarah para o irmão.

– Ponha ela lá em cima. – falou Mark e Dean subiu as escadas, segurando a garota nos braços.

...~...

Flashback, 1998 (Salvation – Iowa)

Dean estava sentado em sua cama, pesquisando alguma coisa em um livro antigo que havia pegado na biblioteca de Bobby. Ele lia e escrevia o que achava em um pedaço de papel, até que precisou ir ao banheiro.

Sarah o observava pela greta da porta e assim que ele saiu, ela entrou correndo para ver do que se tratava todo aquele momento de intelectualidade. Pegou os papeis e começou a lê-lo. Havia algo sobre vampiros, cortar as cabeças e sangue de uma pessoa morta.

– O que você está fazendo aqui? – perguntou o loiro saindo do banheiro e pegando a garota no flagra.

– Depende. – falou Sarah e mostrou a folha de papel. – o que diabos é isso?

– Nunca mexa nas minhas coisas. – falou Dean e tomou o papel da mão da garota. – Isso é um livro que estou escrevendo. – falou ele tentando disfarçar.

– Eu não sou mais criança, Dean. – falou Sarah seriamente. – Então não me trate como uma. – Dean encarou a garota seriamente. – Eu sei que você está pesquisando sobre a coisa que está na floresta. Eu ouvi você tentando convencer o Sammy a caçar aquela coisa, com você.

– Fica espiando os outros e ouvindo conversas alheias, está me saindo uma bela de uma fofoqueira. – falou o loiro.

– Pode me chamar do que você bem entender, Dean Winchester. – falou ela. – Mas você vai me levar nessa caçada.

– Sem chances. – falou Dean seriamente abalado, com aquela conversa.

– Ou você me leva ou eu começo a gritar agora mesmo e espalhar para os quatro cantos que você está planejando caçar aquela coisa sozinho.

– Você não faria uma coisa dessas. – falou Dean.

– Depende, vai me levar?

– Não. – respondeu Dean e Sarah respirou fundo, como se estivesse se preparando para gritar. O rapaz correu até ela e lhe tapou a boca antes que ela chamasse o Bobby. – Está bem, sua irritante. Você vai comigo, mas eu juro que se você se afastar de mim, eu deixo você lá e venho embora.

– Combinado. – respondeu a jovem e sorriu.

Flashback Off.

A garota que estava desmaiada na cama, acordou cerca de cinco horas depois. As drogas que os demônios haviam lhe dado tinham um efeito eficaz. Ela não acordaria se os rapazes não tivessem chegado a tempo e certamente tudo estaria perdido.

Mexeu-se na cama e percebeu que alguém segurava a sua mão, como um ato de preocupação. Abriu os olhos devagar e deu de cara com um Sammy adormecido, sentado em uma cadeira, com a cabeça apoiada na cama.

– Ei, bela adormecida. – falou a loira e apertou a sua mão para que Sam pudesse acordar.

– Ei.- falou ele sorrindo e apertando os olhos por causa da luz. – Você acordou.

– É, não graças aos demônios. – falou ela e sorriu. – Eu gostaria de saber o nome da droga que eles me deram. Assim eu poderia comprar e tomar quando eu não conseguisse dormir. – Ela sorriu e Sam também.

– Como você consegue fazer piada em uma hora dessas?

– Hello, Sammy. – falou ela se sentando. – Até parece que você não me conhece.

– É, até parece. – falou o moreno e encarou a jovem, ternamente. Levou a mão até a mancha roxa que estava na maça de seu rosto e ao tocar, Sarah gemeu. – Desculpa. – falou ele e se pôs a observá-la.

– O que é, Sammy? – perguntou ela curiosa.

– Só pensei em algo que o Mark me disse. – falou ele.

– O que ele lhe disse que te deixou tão pensativo? – perguntou Sarah, mas assim que se calou, Dean entrou no quarto.

– Ah, a azeite acordou.

– Dean, já chega. – falou Sam. – Sarah acabou de acordar, não vou deixar você provocá-la.

– Nossa, ele está sensível hoje. – falou o loiro. – Enfim, estamos dando o fora daqui. Vocês vêm ou não? – o loiro deixou o quarto e Sarah encarou o moreno.

– Eu não entendi esse apelido. – falou ela.

– Vai por mim, é melhor não saber.

– Qual é, Sammy? Me diga. – ela olhou para ele com a maior cara de curiosa e o rapaz pigarreou antes de responder.

– Extra virgem. – falou ele e Sarah deixou o queixo cair.

– Eu mato ele. – falou ela e se levantou. – Não antes de matar o meu tio.

...~...

O impala havia chegado há algumas horas em Salvation. Depois de toda a explicação, broncas e desespero, finalmente eles conseguiram explicar o que aconteceu para Bobby.

Sarah seguiu para fora da casa, depois que os ânimos se acalmaram, e sentou-se na beira do lago, no fundo da casa.

Estava com a mente tão desligada que só percebeu que não estava sozinha, quando uma garrafa de cerveja parou ao seu lado.

– Você vai arranjar a maior encrenca com meu tio, me trazendo cerveja, Sammy. – Ela levantou a cabeça e deu de cara com o loiro prendendo um riso.

– Tente novamente. – falou ele e se sentou ao lado dela, sem pedir permissão. – Vou dar uma dica: É o outro irmão, o mais gostoso da família. – Sarah riu em deboche e pegou a garrafa.

– Você não cuspiu aqui dentro, cuspiu?

– Que espécie de cavalheiro acha que eu sou? – perguntou o loiro e deu um gole na sua cerveja. Sarah sorriu e também bebeu.

– Eu queria agradecer, por salvar a minha vida. – falou a garota.

– Eu não esperava um agradecimento, mas não há de que. – respondeu ele.

– As coisas não vão mudar. – ela deu outro gole na cerveja. – Eu ainda odeio você.

– O sentimento ainda é recíproco. – falou ele.

– Te odeio mais ainda porque você me viu nua. – falou ela.

– Sabe aquele sinal que você tem no inicio da virilha, é bem sexy e tentador. – falou o loiro e Sarah o empurrou dentro do lago. – Está louca mulher?

– Só resolvi te dar um banho, para apagar o seu fogo. – falou ela e sorriu. – Te vejo depois.

– Quando eu sair daqui, você vai me pagar. – falou ele.

– Estou tremendo de medo. – falou ela e deu as costas para ele. Seguiu na direção da casa, morrendo de rir.

– Essa mulher é louca. – gritou Dean ao sair do lago. – Mas eu gosto dela.


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Notas finais do capítulo

É isso, meus hunters lindos!!!
Até a próxima?????

Beijinhos repletos de alces e pudins para voces.

Suas Deangirls,
Flávia Rolim e Karol!!!



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