“Tinha medo que a realidade pudesse levar embora minha felicidade.”

— Antes de dormir

Assim que cheguei em casa, totalmente feliz, meu pai veio falar comigo sobre o jogo.

Assim que você saiu, os Red Skins fizeram uma jogada e passaram para Randle El. Reid perdeu tempo desafiando, perdeu o desafio e o jogo. Se está em casa, mostre respeito pelo que eu faço. E devemos passar tempo juntos. Quero você longe de problemas. – Ele dizia em um tão de frustração e preocupação, o que realmente me surpreendeu, mas resolvi não me incomodar e contar as novidades.

Pessoal, tenho ótimas noticias. - eu disse muito animada.

O quê? Quais noticias ótimas?- meu pai perguntou

As coisas estão melhorando. – eu disse

Estão mesmo? – ele perguntou de volta.

Então eu finalmente entendi o porquê do convite e resolvi lhes dizer.

Quer saber, sei porque eles me convidaram.- eu disse em tom de entendimento

Olha, ela pode estar com aquele cara. - meu pai disse e eu sei o quê ele está tentando fazer, quer que eu desista de lutar por ela.- Aquele... – ele tentou continuar, mas eu o cortei.

De jeito nenhum! – eu disse, mas ela continuou falando.

Ela pode estar com ele. Ela tem medo de você. Ela não quer falar com você. – eu sei que ele estava tentando me desanimar, mas eu sou Quinn Fabray e não desisto assim tão fácil.

Então liguei para a tal professora de história, e meu pai me pediu pra desligar o telefone, e tentou pegar da minha mão, me pedindo pra desligar, e eu não entendia o porque dele fazer aquilo.

Pai, essa é a minha vida. – eu gritei, tentando o fazer parar.

Me dê o telefone. – ele gritou de volta. - Me dê o telefone.- ele insistia.

Quinn. - minha mãe gritou, tentando me fazer largar o telefone.

Precisa entender. Você quer voltar?Então pare! – meu pai disse tentando me fazer entregar o telefone ou eu ia voltar para o sanatório.

Eu não quero voltar. - eu disse choramingando.

Então não aja assim. – meu pai disse firme, porém doce. – foi quando a campainha tocou.

Tenho uma ordem para verificar essa casa. - era um policial.- Quinn Fabray? – ele perguntou.

Sim.-disse

Sr e Srª Fabray, sou o policial Jesse. - ele disse e continuou. – Essa é minha ronda. Sei da ordem de restrição. E sei que foi até sua antiga escola. Não é permitido. Fui designado para o seu caso, então nos veremos muito. Faça um favor a você. Cumpra a medida. 150 metros. - ele disse impondo aquilo, como se eu fosse uma criminosa.

Então meu pai disse que eu tinha que respeitar a ordem de restrição, como se eu já não soubesse disso. O policial foi embora e deixou seu cartão, caso meus pais precisem de algo.

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Fui ao consultório do Dr. Will naquela tarde e novamente ele tentou me fazer tomar a medicação então eu tive que reclamar.

Marley está esperando eu entrar e forma e ajeitar minha vida. Então ela ficara comigo, e isso é melhor do que qualquer remédio. – eu disse calmamente

Quinn, quero que se prepare para a possibilidade de que ela pode não voltar. Amor trata-se de deixar - lá ir e ver se ela volta. Enquanto isso, se ouvir aquela música, não desmorone. Então tenha uma estratégia, certo? Você precisa. - Eu tentei acompanhar o que ele disse depois de deixar Marley ir, mas não conseguir, não quero deixa- lá ir pois ela e eu temos que ficar juntas.

Tenho que falar algo. – eu disse antes que ele continuasse com aquele, blá blá blá.

Está bem. – ele disse compreensível.

Isso é o que eu acredito ser verdade. É o que aprendi no hospital. Você tem que fazer tudo que puder dar o seu melhor, se fizer isso e for positivo, tem uma chance de ser feliz. – eu disse inspirada.

Então Dr. Will apenas me disse para pensar em uma maneira de me controlar, e disse que meu horário tinha acabado. Falei sobre a festa ou jantar, que Sam daria domingo e disse que minha mãe queria que eu usasse o vestido que ela comprou, mas eu queria usar a camisa do meu time que minha irmã me deu, então ele me ajudou a escolher...

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Então as 20hrs, eu estava em frente à casa de Sam, com a camisa do meu time, uma garrafa de vinho e flores. Naquele momento eu me liguei que devia ter ido de vestido e estava quase voltando, quando Sam abriu a porta.

Quinn, o que está fazendo?- Sam perguntou, vindo em minha direção.

Tenho que ir, cara.- eu disse apreensiva

Por quê?- ele perguntou surpreso.

Não posso ficar. Eu errei. Não devia ter vestido isso. – eu disse um pouco rápido demais, PIS estava incomodada por ter ido tão informal.

Você está bem. Gostei da camisa, queria usar uma. Está confortável. - ele perguntou

Mercedes não vai gostar. E você está de gravata. - eu disse, pois sabia que só ia aumentar a raiva que Mercedes tem de mim.

É o convidado de honra, use o que quiser. - Sam disse sendo simpático, como sempre.

Sério?- eu perguntei ainda apreensiva.

Entre. - ele disse voltando a ficar animado.

Então me dei por vencida, e entrei. Fiquei surpresa com a casa de Sam, era enorme e muito bela. Então encontramos Mercedes a nossa espera com o filho deles no colo, que era a mistura perfeita dos dois. Ela ainda criticou minha blusa, por não ser apropriada para o jantar, mas resolvi ignorar.

Então Sam me levou pra conhecer o resto de sua casa, que era realmente magnífica. No meio disso ele falou que não estava bem, que sentia como se estivesse sendo esmagado, pela família, pelo bebê, pelo trabalho como corretor. Então ele disse que não tem como ser feliz o tempo todo, e eu nossa, eu tiver que discordar, estávamos começando uma pequena discussão quando a campainha tocou.

A irmã adotiva da Mercedes, também vem tudo bem pra você. - Sam me perguntou

Quem?- eu respondi tentando me lembrar dela.

Irmã da Mercedes. - Sam falou novamente.

Rachel? Rachel e Finn? – perguntei agora lembrando um pouco dela.

Só a Rachel. - Sam disse com certo desconforto

O que aconteceu com o Finn.- perguntei

Ele morreu. - Sam disse triste

Finn morreu? – perguntei surpresa e confusa.

Policias morrem. –Sam disse

Como ele morreu. - perguntei curiosa

Por favor, não toque no assunto. - Sam me pediu

Como ele morreu?- perguntei mão me importando com o que Sam disse.

E foi naquele momento que eu ouvir a voz mais doce de todas e olhei na direção da pessoa que falou.

Quem morreu?- Rachel perguntou

Oi, Rachel! Essa é Quinn. Quinn, minha cunhada, Rachel. - Sam nos apresentou animado, tentando mudar de assunto.

Ela olhou nos meus olhos e eu nos olhos dela, e que olhos lindos, ela era inteiramente linda e eu fiquei desnorteada por certo tempo.

Continua...