“Se as nuvens estão bloqueando o sol. Sempre tente ver aquela luz por trás delas. O lado bom das coisas. E lembre de continuar tentando.”

Alô- minha mãe disse ao telefone, enquanto eu e Santana voltamos a discutir sobre a obsessão dela pelo cabelo.

O que?- minha mãe disse e ficou séria. Está certo disso? – Nesse momento eu e Santana olhamos para ela e ficamos com um olhar questionador, até que eu a escutei dizer.

Vou levá-la de volta imediatamente- Depois desligou o telefone e ficou com cara de brava e bem eu já sabia o motivo, afinal Santana não tinha autorização para sair, mas bem ela parecia muito bem então achei que ela também tinha que sair.

Mentiu pra mim, Quinn! Santana não podia sair- minha mãe disse com raiva.

Mãe, espere um minuto. Vamos conversar sobre isso.

Ela deu a volta bruscamente e eu me desesperei e toquei no volante.

Mãe, me escute?- eu gritei tentando chamar sua atenção.

Não toque no volante. - ela gritou de volta. Enquanto isso o carro estava sem controle algum, resolvi largar o volante e voltamos pra pista, então minha mãe começou a chorar e disse.

Quinn, isso foi um erro. – Ela disse chorando.

Sinto muito, mãe. Você está bem?- eu realmente sentia muito e sabia que desde o incidente ela se sentia mal e um pouco culpada.

Estou me arriscando com o tribunal com você. - ela começou a chorar mais e eu odeio quando ela faz isso, foi assim no dia do incidente e ta sendo assim agora.

É minha culpa! Quinn não sabia. Ela na sabia. - Santana disse, tentando aliviar o clima que foi criado. - Ela é minha amiga e está torcendo por mim. É um desentendimento com o hospital, mas vamos resolver. Leve-me de volta ao hospital, mas leve Quinn pra casa. Ela está bem. Confie em mim e verá. – Santana como sempre me ajudando, desde que cheguei ao sanatório, foi pra ela que contei tudo, que chorei e a minha melhora se deve em grande parte a ela.

Depois disso levemos Santana para o hospital e continuamos o nosso caminho para casa e confesso que estava ansiosa.

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Antes passei em uma biblioteca perto da minha casa, eu queria ler os livros que Marley usa em suas aulas. Ela sempre me pedia isso então achei que era uma forma de provar que eu mudei.

Enquanto voltava pra casa, observava as ruas de lima e como nada nunca mudava por lá, de certa forma não era tão ruim morar em lima, tinha algo mágico e eu não sabia muito bem o que era só sabia que tinha.

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Ao chegar em casa notei que só a foto da minha irmã estava na parede,enquanto a minha foto estava em cima da mesa. Bem ela sempre foi à filha favorita mesmo. Escutei meu pai falando, ou melhor, discutindo sobre futebol com um amigo dele.

Ele não notou que eu estava ali, estava mais preocupado com a ordem dos controles. Meu pai sempre foi cheio de coisa em relação a arrumação da casa em dias de jogos. Depois de alguns minutos ele notou a minha presença.

Continua...