Love Story escrita por AnnieJoseph


Capítulo 29
A última noite.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Primeiro capítulo do ano. Bem, ele vai ter quase 3 partes... Por isso está pequenininho assim. Amo vocêees, desculpa qualquer coisa
Sobre os comentários... Meu Deus do céu! Eu ameeeeeei aqueles comentários! Eu juro que não respondo porque se eu usar o Nyah! demais, ele não carrega, e os reviews fazem isso... :( Amei todos, nossa! Muito obrigada!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/47088/chapter/29

 

Estranho, a água não estava tão fria quanto imaginei. O que era mais estranho ainda, era sentir-me aquecida em seus braços. Voltei a superfície da piscina, captando uma boa quantidade de ar. Podia sentir as mãos tímidas de Michael segurando minha cintura, mas não imaginava que ele também estava na superfície da água.

 

– Você é louco! Completamente louco! – Disse, olhando nos olhos dele enquanto tirava as mechas de cabelo do rosto.

 

Ele percebeu isso, e tirou as mãos de minha cintura, molhando meu cabelo pra ajudar. Fechei os olhos, enquanto ele arrumava meus cabelos.

 

– São lindos. Eu amo.

 

– Hã? Er, o que disse?

 

– Seus cabelos...

 

– Oh. – Corei – Obrigada. Amo os seus também, já disse?

 

– Gosta dele desse... tamanho? – Ele franziu o cenho. Senti uma ponta de “escolha” na pergunta.

 

Mordi o lábio inferior disfarçadamente.

 

– Muito. O cheiro é... – Corei novamente.

 

Ele sorriu, percebendo minha timidez idiota.

 

– Vamos, vamos ali. – Ele apontou com o olhar para a aresta da piscina.

 

– Está cansado de nadar nessa piscina de... Hã, uns 3 metros de profundidade? – 3 metros no mínimo.

 

Ele riu baixinho, enquanto nadávamos.

 

– Não... Não é isso.

 

Chegamos á beira da piscina, e logo dei impulso no azulejo pra subir. Ele me interrompeu, me segurando pela cintura.

 

– Onde pensa que vai? – Ele gargalhou sutilmente.

 

– Que? Você está mesmo me mandando? – Eu brinquei. – O que é isso Michael Jackson?

 

Me virei pra ele, consequentemente me sentando no azulejo. Metade de minha perna permanecia dentro d’água.

 

– Isso faz parte do castigo...

 

– Há há! – Eu ameacei me levantar e correr, mas ele me segurou pela perna, com pouca força.

 

Tive uma pequena impressão de que ele sabia que eu não iria mesmo sair dali.

 

– Agora é sério... Por favor, vamos ficar aqui mais um pouquinho...

 

Ele debruçou-se sobre meu colo, e cercou seus braços no contorno de meu corpo sentado. Senti uma pontinha de surpresa em meu coração já acelerado. Seus olhos se fecharam, ele começou a mover as pernas na água. Olhei ele ali, com um sorriso no rosto e afaguei minhas mãos em seu cabelo molhado. Ele suspirou levemente.

 

– De novo, e de novo, vamos dar trabalho chegando molhados assim, na casa... – Disse depois de um longo tempo. Estava perdida nas passadas de perna dele, no movimento que fazia com a água de leve.

 

– Tudo bem, eu costumo aprontar algumas vezes... – Ele riu – E, olha, á culpa é sua...

 

– Minha?!

 

– É, você que me deixa louco dessa forma.

 

Analisei o sentido da palavra, me certificando do que iria fazer dependendo do sentido, e depois de alguns segundos, Michael levantou a cabeça já procurando resposta pela minha não-resposta.

Eu retirei o olhar de seu rosto rapidamente.

 

– Err.. Acho melhor entrarmos... Você pode pegar um resfriado, e eu também. Já pensou, nada de turnê? Vamos, eu também tenho que cuidar desse bebê, porque pelo visto ele está totalmente sem juízo.

 

Ele me olhou com uma carinha de criança decepcionada, mas assentiu com a cabeça. Sabia que eu tinha razão.

Saiu da piscina, e segurou minha mão com a dele. Passei meu cabelo pra trás, sentindo ele me fitar.

 

– Algum problema, Annie? – Juntou seu corpo mais perto do meu.

 

Podia ter sentido frio antes, mas não sei porque, me sentia quente novamente. Podia ser ou não o calor humano, mas de qualquer forma seria ele que estava causando isso.

 

– Não, não... Eu...

 

– Não, você está diferente. Não gostou de eu ter...

 

– Que isso Michael, eu amei entrar na piscina agora, por mais que foi inesperado, eu amei. – Fugi do olhar dele, propriamente me guiando entre o jardim.

 

– Alguma coisa tem de errado ai. Por que não quer me contar?

 

– Está tudo ok, é só um receio de...– Parei de andar, e o encarei. – Te perder. De tudo acabar de alguma forma.

 

Ele já fazia o mesmo, e não parou. Segurou minha outra mão com a sua outra mão, o rosto preocupado.

 

– Nunca iria fazer isso. Eu te amo Annie. Eu sei que está tudo tão corrido, não tenho tanto tempo e coragem mas... – Ele corou, mas não tirou seu olhar de mim. – Eu te amo. Muito. Eu amo você.

 

Meu corpo gelou, inteiramente.

 

– Tudo é... Tranquilo agora, mas... As coisas não estão não tão boas Michael, eu sei... Eu só quero que saiba que...

 

Shiii... Para de pensar bobagem. Preciso de você comigo.

 

Eu te amo muito. – Sussurrei, já sentindo seus braços ligeiros me envolvendo, e sua boca me tomando.

 

Seus lábios se moviam com cuidado nos meus. Como se quisesse explorar com muita calma,cada pequena parte. Eu, estava mais calma, e mesmo assim tinha uma vontade quase incontrolável de fundir nossos corpos novamente. Um sentimento tão estranho e intenso! Queria rir. E por fim, acabei fazendo isso entre os beijos.
Ele parou de me beijar, não entendo absolutamente nada. A expressão estava em seu rosto intrigado.

 

– Desculpe... – Eu dei um longo selinho dele.

 

– Ah! Annie, o que foi?

 

– Não pense que fez nada de errado... Ao contrário. É que... – Eu gargalhei de novo.

 

– Ah Annie! Não tem graça! – Ele disse constrangido.

 

– Ah meu Deus, que judiação. Desculpa, desculpa, desculpa. É meus pensamentos estranhos... – Segurei sua mão, e começamos a andar de novo.

 

Ele me olhou mais um pouquinho, por fim, mordeu o lábio inferior pensativo e encarou o chão enquanto andava. Eu o olhei fazendo isso, e me senti culpada. Ele poderia estar tendo pensamentos errados em relação á isso. Mas, não conseguia falar agora. Como iria dizer pra ele que tinha umas vontades do tipo, de morde-lo na boca, de beijar e mordiscar seu pescoço e de fundir nossos corpos, sem que isso pareça que quero fazer sexo com ele? Completamente fora do normal! Eu não tinha coragem de dizer isso, mesmo! E agora, que fiz a burrada de rir, o deixei intrigado. Teria que arrumar uma forma de dizer... Sem parecer tão... Tarado.

 

Andamos até a porta da casa calados e nem nos olhamos. Estava com raiva de mim mesma por isso ter acontecido. Eu estava sem jeito, e não dava oportunidade dele prosseguir...
Suspirei pesadamente enquanto entrávamos na casa. Ele não tirou os olhos do chão. Chegamos ao segundo andar, e finalmente eu apertei um pouco mais a mão dele na minha. Ele me olhou de vagar, como se tivesse receio do que veria. Isso me doeu por dentro.
Larguei a mão dele já chorosa, e andei em direção á porta fechada do quarto em que estava. Assim que entrei, olhei em volta percebendo que estava no quarto dele.

 

– Droga! – Gemi de raiva, fechando a mão no punho, trincando os dentes.

 

Logo seus braços estavam em minha cintura, me abraçando por trás. Fechei os olhos, sentindo a respiração fraca em meu ouvido. Tudo nele parecia tão ousado, mas ele mal sabia o efeito que causava naturalmente.

 

– Você sempre erra. – Ele debochou, me apertando mais contra ele. Parecia que ele gostava que isso acontecesse.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.