Love Story escrita por AnnieJoseph


Capítulo 10
My Angel




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Um lugar estranho, escuro. Eu podia ver apenas o que pequenas clareiras de luz deixavam enxergar. Caixas empilhadas, um lugar frio, úmido. Eu não entendi o que isso queria dizer, e onde estava. Logo, escuto um choro baixo, vindo da minha esquerda. Com uma certa dificuldade, tateio as caixas de madeira, até ver uma pessoa abraçando suas próprias pernas enquanto chorava. Ele estava sentado no chão, escorado na parede enquanto chorava de soluçar. Surpresa, eu me abaixei e toquei a pessoa.
Seus cabelos grandes, estavam grudados por seu rosto estar molhado do choro, seus soluços eram intensos que eu mal tinha reação em dizer algo. Acariciei os cabelos do homem ali, na minha frente, e tentei levantar seu rosto.
Surpresa. Dor. Espanto. Era Michael.
Arregalei os olhos, enquanto via Michael chorar como um bebe indefeso. Ele me olhava com tristeza, seu rosto estava com uma expressão dolorida.
Rapidamente, meu rosto se tomou pela dor, e quando me aproximei mais, Michael sumiu como num passe de mágica. Eu escutava o eco que seu choro fazia naquele lugar, mas ele tinha sumido. Minha mão parada no ar, tremeu. Michael desapareceu, quando iria tomar-lo em meus braços, quando iria saber o que aconteceu. O eco de seu choro parou, e o silencio me fez gritar.

Acordei  num impulso maior que meu corpo podia oferecer depois de ser pisoteada me fez querer gritar mais ainda. Queria gritar de dor pelo sonho e pela dor corporal. Minha respiração ofegante me fazia sentir faltar o ar, por mais que respirasse. Agarrei  firmemente minhas mãos no colchão, encarando meu quarto. Aos poucos, fui me acalmando enquanto observava a chuva ainda forte lá fora.

 Calma Annie, foi só um pesadelo – Eu murmurei, tentando me acalmar.

Coloquei os pés no chão, ainda sentada na cama me concentrando em escutar a chuva cair no subúrbio lá fora. Respirei fundo, e me levantei devagar. Estava cedo demais, o despertador não tinha tocado ainda. Nos finais de semana, ele tocava 9:30 da manha. Olhei pro relógio no pulso enquanto andava pra fora do quarto. Era 8:24 da manhã.

Não precisei descer pela  escada pra saber que minha mãe e Lindsay não estava em casa. Me inclinei pra frente, segurando no corrimão da escada  e olhei para a sala.
Estava um silencio, e isso me fez olhar no porta bilhetes, na mesinha de centro. Havia um papel lá. Sim, elas já foram.

Me recompus, e voltei pro meu quarto, diretamente pro banheiro. A toalha já estava pendurada no Box, tirei minhas roupas e tomei um banho demorado, o mais quente que podia ficar. Imaginei como seria o dia hoje, sozinha em casa.
Fechei os olhos e desliguei o chuveiro. A água quente que massageava minha pele, e evitada que as dores aparecessem foi tomada por um ar frio, típico do frio que me fez tremer em 5 segundos. Sai, pegando minha toalha. Me enxuguei olhando o reflexo do meu rosto no espelho em cima da pia, sem esboçar nenhuma reação.

Vesti uma calça de moletom preta, larguinha. Uma blusa de frio vermelha, foi a escolha. Um coisa básica, que não me apertasse pra piorar meu estado. Soltei meus cabelos molhados, resmungando em pensamentos sobre ter a preguiça de pentear-los.
Olhei em volta enquanto alcançava meu chinelo de dedos, após ter vestido uma meia preta também, e dei um beijo em um pôster do Michael, sorrindo.

Desci a escada devagar, ligando a TV enquanto passava, indo até a cozinha. O som tomou conta da casa, num canal de culinária logo de manhã. Abri a porta do armário, pegando um cereal. Uma coisa fácil de fazer numa hora que a preguiça me tomava ao ponto de não pentear a cabeleira. Abri a geladeira, peguei o leite e com a outra mão, peguei uma vasilha fundinha.

Coloquei o cereal, o leite por cima e piquei a banana em cubinhos, misturando ; um café da manha rápido e fácil. Peguei uma colher, e caminhei pra sala, me sentando com cuidado no sofá.

– Agora o Ed vai preparar uma receita de canja de galinha que eu garanto que é uma delicia. Pode fazer no almoço que não vai se arrepender. Ed é com você ! – Uma moça bem arrumada falou, sentada em um sofá na TV, após ter dado umas noticias locais.

Logo apareceu um homem bem arrumado, numa cozinha repleta de coisas bonitas e funcionais. Ele sorriu e começou a falar da receita de canja. Uau, acertou em cheio do que eu gostava, hein ? Eu sorri e olhei pra mesinha de centro. Foi aí que percebi que não tinha lido o bilhete da minha mãe. Peguei um caderno, e a caneta que estava ali em cima e peguei também o bilhete.

“Filha, eu e Lindsay já fomos. Espero que durma bem, pois na ultima vez você choramingou muito de dor. Voltamos a noite, qualquer coisa você liga pro celular de Lindsay, que eu comprei ontem. Aé, esqueci de te dizer ! O numero esta na agenda. Beijos. I Love you.”

Coloquei o bilhete em cima de mesa, e voltei a olhar pra TV. Ele começou a passar a receita. Me apressei em copiar, seria legal se fizesse isso hoje. Não sei por que, mas adoro cozinhar quando estou sozinha. Ainda mais uma canjinha nesse frio !

– Agente vai começar  aquecendo o óleo, junto com a cebola e o salsão. Agora já está bom ; é só dourar o peito de frango e agora junta o tomate, mexendo um pouco... – Ele mexia na panela, enquanto passava o que ele dizia na tela.
Eu copiava rapidamente, esquecendo até do cereal no meu lado no sofá.

– Coloque um litro e meio de água, os tabletes de caldo de galinha... E agora coloque a cenoura e a batata. Ai é só deixar cozinha por 15 minutos. Enquanto isso vamos a mais noticias fresquinhas, já voltamos com a continuação ! – Ele sorriu e logo apareceu aquela mulher de novo, pronta pra falar das noticias.

Eu suspirei por não conseguir copiar tudo de uma vez e olhei pro meu cereal. O peguei, apoiando no colo enquanto comia devagar.
Os minutos se passaram e eu já tinha comido o cereal todo. Me deitei no sofá enquanto copiava com mais calma, a receita da canja que faria no almoço. Enfim copiei tudo. Já era 10:10 da manhã e eu entediada  - não por o que não fazer, mas sim por não poder fazer o que quero pelo corpo dolorido, do mesmo jeito era entediante -, deitada no sofá. Aumentei o som da TV, o som da chuva lá fora em um momento parecia maior que o da TV.

Suspirei, procurando alguma coisa na mente pra fazer. Me lembrei do suco de maracujá na geladeira, com certeza me acalmaria e tiraria essa ansiedade. Levantei, andando pro banheiro primeiramente ; peguei a escova de dentes, e comecei a escovar os dentes sem pressa. Escutei um barulho de buzina, parei de escovar os dentes prestando atenção. Deve ser em alguma casa.

Voltei a escovar os dentes. Após isso, fui na cozinha pegar meu suco de maracujá e voltei pra sala sorridente por pensar no sorriso de Michael. Era engraçado como os pensamentos vinham assim. Eu ria a toa, a qualquer hora. Qualquer um que me visse me chamaria de maluca... Como muitos já fizeram – ou me mostraram isso – . Assim que ia me sentar, alguém bateu na porta. Pensei vagamente em confundir isso com o barulho forte da chuva, mas não poderia ser. Encarei a porta com as sobrancelhas juntas.

Segurei o copo nas mãos com mais força, caso eu caísse nesse trajeto que fiz quase correndo e parei em frente a porta, com a mão livre na maçaneta. Abri a porta.
Um choque. Ele encarava o chão, com as mãos no bolso do sobretudo preto. Seu cabelo estava um pouco molhado, deixando um brilho lindo nos cachinhos caídos sobre o rosto.

– Oh Annie. Desculpe chegar assim. Tudo bem ? Espero não te fazer desmaiar... – Ele disse com um sorriso no rosto.

Eu abri a boca, encarando com os olhos mais abertos que podia. Michael Jackson estava na minha porta ! Oh meu Deus, Oh meu Deus !
Acalme-se Annie, respira. Não vai pular nele nem desmaiar de novo ! Ele é um homem normal, perfeitamente lindo e ... Ai meu Deus ! Me segura, olha o sorriso dele ! Esse sobretudo é realmente tudo nesse corpo escultural ! Michael do céu, como você fica bonito com o cabelo molhado de chuva ! Essa blusa toda preta fica tão...

– Annie ? – Ele disse suavemente observando minha reação.

– Oh Michael. Desculpe a indelicadeza. Entre por favor ! – Minha voz tremula – que combinava perfeitamente com meu corpo tremendo agora – saiu como um suspiro enquanto Michael passava por mim sorrindo. O seu perfume me fez fechar os olhos.

Espera ai, Michael estava mesmo na minha casa ?! O meu Deus isso é um sonho ! Preciso respirar e manter a postura... Please, respira, respira...
Abri os olhos lentamente, mas ainda viajava na fragrância que me envolveu.

– Desculpe aparecer assim, do nada. É que não tivemos como nos conhecer e ao mesmo tempo temos que falar sobre os shows... Não sei por onde começar. – Michael parecia tímido. Eu diante disto, parecia uma índia, com medo dos colonizadores. E que colonizador...

– Oh não, a culpa foi minha... – Antes que pudesse terminar de falar e me desculpar, Michael se aproximou e me deu um beijo curto no rosto. Eu arregalei os olhos sentindo o quão macio seus lábios era. Estremeci, logo vendo ele se afastar, tímido. Seu rosto estava vermelho, igual ao meu. Mas a vermelhidão do meu rosto era não só por isso.

Fiquei calada enquanto observava o seu jeito sem graça de tirar o sobretudo molhado, e pendurar no braço.

– Eu tenho sérias crises de asma. E fora que fui pisoteada, só piorou minha situação te ver, foi inesperado... – Eu suspirei. – Sente-se.

Michael pareceu sentir dor, seu rosto se contorceu. Ele se sentou ao meu lado, virado pra mim. Eu entendi rapidamente.

– Mas não é sua culpa Mike... – Eu tentei corrigir, falando mais besteira ainda. – Oh. Desculpa. Michael.

Ele sorriu um pouco, mas parecia chateado ainda.

– Tudo bem, pode me chamar de Mike. – Ele abaixou o olhar.

– Não acredito que você está aqui. – murmurei atordoada – A dias atrás eu escutava sua voz só pelas musicas...  – Eu sussurrei, sorrindo.

Ele sorriu, encarando meu sorriso.

– Você é mesmo minha fã... Fico muito grato. Eu amo meus fãs. – ele olhou pra suas mãos, e as apoiou no joelho.

– Oh, sim. – Gelei. Isso era uma indireta ou ele queria ser gentil ? Não se iluda Annie ! Calma...

– Bem, naquele dia, como você pouco ficou sabendo antes de desmaiar novamente quando me viu... – Ele suspirou, se entristecendo, olhou pro chão, parecia procurar palavras pra dizer.  – Eu queria te contratar pra fazer a BAD tour comigo... Eu já vi umas gravações de você, tocando ; feitas escondidas de você, e – Ele voltou a olhar pra mim,  sorrindo. – E queria muito que aceitasse. Além de tudo, eu fico feliz por não só realizar o seu lado fã. É por você que estou aqui, onde estou. Eu devo muito a vocês. – Ele sorriu novamente, me olhando nos olhos.

Eu suspirei com a boca, sorrindo também. Eu queria captar tudo que podia desse momento perfeito. Um sorriso dele era tudo o que eu precisava pra me manter feliz.
O jeito como ele se expressava, não só pelo modo de falar e também de olhar as coisas, de sorrir, de mostrar tudo o que sente no seu rosto assim, quando se está perto era tão incrível ! Era como se tivesse vendo uma escultura perfeitamente moldada na minha frente. Ele era tudo que eu pensei de perto, e muito mais . Muito mais charmoso, mais lindo, mais atraente, mas cavalheiro, mais fofo, mas encantador, mais absurdamente tudo de bom.

– Sim, é claro. – Sorri, olhando pro chão. Precisava mudar essa coisa “fácil”. – Sabe Michael, eu sempre tive vontade de trabalhar com o que gosto de fazer. Sempre gostei  de tocar profissionalmente, mas não tinha esperanças. Foi uma sorte tremenda conseguir a bolsa pra entrar na Music Center. E ainda mais receber um convite de você... Nossa, é um sonho realizado ! – Eu voltei a olhar pra ele e percebi que ele me encarava antes disso. Sim, ele não tinha vergonha.

– Eu não sabia disto... Como entrou lá ? – Ele parecia interessado em saber.

Mais uma vez, observei ele além do normal. Seria difícil me lembrar que ele me fez uma pergunta a cada vez que isso acontecer.

–... Ah. Sabe aquela minha amiga ? Serena. Ela tinha torcido o pulso no dia da apresentação e, eu toquei no lugar dela. Ai, gostaram de mim e me deram a bolsa.

– Nossa Annie, isso é ótimo ! – Exclamou – Nesse dia, aquelas pessoas que te avaliaram, da outra academia, me falaram muito bem de você. Nisso, eu decidi te procurar, já que todos me indicavam você. – Ele mordeu o lábio inferior, estampando um sorriso mais encantador possível, aquilo combinava perfeitamente com a mordidinha nos lábios que me deixava louca, quando via ele fazer na tela da televisão.

– Uau – Eu murmurei, sentindo uma vertigem gigante.

Segurei-me no sofá com os dois braços enquanto fechava os olhos pra disfarçar. Minha cabeça girava.

– Você está bem ? – Ele se preocupou. Ouvir isso, me fez sentir estupidamente idiota, como poderia achar que tudo que ele faz e diz me deixa voando nas nuvens ? Parecia uma criança...

– Sim. – Abri os olhos novamente, e olhei pra ele. Estava preocupado, me olhando assustado. Ele parecia segurar seu próprio corpo – Foi só uma vertigem... Nada demais.

Ele parecia procurar novamente, palavras pra dizer e eu, tentando acalmar meus nervos. Acabara de ter uma vertigem por causa de uma mordidinha de lábios, imagina se recebesse aquele abraço apertado dos meus sonhos. Ah não ! Não poderia desmaiar de novo !
Controle-se Annie. É uma chance única !

– Você... Parece que não vai poder ir no show amanhã... – Sua voz abaixou mais. O timbre lindo me deixava mais tonta ainda.

– Não ! – Eu falei rápido demais – Quer dizer, eu vou poder sim. Na verdade as dores estão passando já. – Eu disse sem graça.

– Que ótimo, eu preciso de você lá. Desculpa a indelicadeza, por que continua tendo vertigens  ? – Ele reprimiu um sorriso.

Ops, não seria a hora para a fã dentro de mim se manifestar.

– Eu sou muito franca, sincera. Não  acho bom usar a minha sinceridade agora mas digamos que é uma parte fã minha. Você entende ? – Minhas bochechas coraram, senti o calor se acumulando no rosto.

– Um pouco. – Mais uma vez mostrou seus dentes perfeitos pra mim.

– Opa. – Fechei os olhos instantaneamente, me xingando mentalmente por ser fraca. – Desculpe.

Ele levantou as sobrancelhas, e sua mão se estendeu no ar, na altura de meu ombro, mas ele recolheu-a, antes de me tocar.

– Você tem certeza que pode ir ao show amanhã ? Você não me parece bem, Annie. – Seu semblante se entristeceu.

– Está tudo bem, de verdade. – Eu menti. A presença dele era demais pra mim. A minha vontade era de pular em seus braços e o beijar o mais caloroso possível.

– Bem... Eu preciso ir agora. Tenho uma premiação local e... Annie. Se você não puder ir amanhã, eu te entendo. E até aconselho você ficar e descansar. É só me avisar nesse número. – Ele olhou pra seu sobretudo nos braços, e procurou um bolso. Retirou de lá um cartão, escrito por ele mesmo, com o telefone. – É pessoal. Fica mais fácil ; se te passasse outro, não conseguiria falar tão facilmente assim comigo. – Ele sorriu, sem mostrar os dentes.

– Tudo bem Michael. Eu estou incrivelmente feliz por trabalhar ao seu lado. De verdade... – eu sorri abertamente, sentindo meu coração disparar.

Observei sua feição, o jeito que ele sorria, o quão encantado eram seus gestos... E não me contive. Me aproximei dele, e passei meus braços pelo seu tórax, apoiando minha cabeça no seu ombro enquanto respirava a fragrância mais deliciosa do mundo, jamais sentida antes.
Parecia que meu coração iria pular pra fora do peito. Uma crise de choro invadiu, juntamente com a vontade de gritar e ainda mais, querer sentir os lábios dele, se encontrando com os meus. Michael me abraçou forte, fechando suas mãos em minhas costas gentilmente. Deixou cair no chão, o seu sobre tudo, mas não se preocupou.
Fechei meus olhos enquanto escorria uma lágrima pela minha face. A respiração ofegante, coração acelerado, e muita, muita vontade de encarar seu rosto mais de perto.

– Eu estava desacreditando que você era minha fã. Como pode me deixar sem um abraço desses ? – Ele falou lentamente, ainda me abraçando forte. Sua voz era baixa, e mesmo assim não deixava de ser firme.

Eu não respondi, fiquei paralisada com sua voz, paralisada de sentir seu corpo junto ao meu. Sua roupa era pesada, grossa, mas pelo abraço forte que lhe dei podia sentir o contorno de seu corpo de leve. O coração pulsando, a respiração suave. Era tão boa essa sensação... Era inacreditável. Sem palavras. Eu mal conseguia raciocinar direito, e tinha medo de que agisse por impulso, agisse sem pensar.

– Desculpe. – Falei baixo, me desgrudando com dificuldade de Michael enquanto olhava pra baixo. Precisava me conter. Eu não ganhei em um concurso pra passar férias com ele, eu iria trabalhar e isso é muito diferente.

– Que isso Annie, é um abraço, somente. – Ele falou normalmente, me observando. Só não pude ver sua expressão, pois ainda olhava o chão.

Eu suspirei com a boca, e levantei o rosto.

– Bem, eu prometo ligar se eu não puder ir. Mas tenha certeza que vou. Exceto se eu terminar de me quebrar, ou coisa parecida. – Disfarcei, estava com a face constrangida.

– Sim. Tenha cuidado... Bem, eu preciso ir. – Ele encarou a porta, não conseguia  entender sua expressão.


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