Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby
Notas iniciais do capítulo
OI demorei um pouco mas 1) tava em provas 2) vocês não tão deixando reviews. Eu to de férias agr, e vou postar toda semana, mas quero reviews! Gente sério, custa nada e deixa a autora aqui muito feliz. Espero que gostem, esse é meio que um extra.
No feriado de Natal, conforme o combinado com meus pais de um ano em Hogwarts e um ano em casa, eu fui para casa.
Como sempre, a Mansão Snow iria ficar animada, pois minhas primas iriam passar o feriado lá e a gente sempre acaba em risadas. Veelas também sabem se divertir.
Meus tios chegaram pela Rede Flu e ninguém caiu, como eu faço todas as vezes que me transporto assim. Abracei minhas primas primeiro, Fleur e Gabrielle, e depois meus tios, minha tia Adeline e meu tio Norman.
Sentamos no sofá, na sala principal, e começamos a conversar, a principio apenas minhas primas e eu.
– Então, como está Hogwarts? – Fleur começa me perguntando sobre isso.
– Tudo bem... – dou de ombros. – Só tem mais gente que me odeia agora. Não que eu ligue pra eles.
– Por que isso?
– Porque estou bem amiga de um dos meninos mais bonitos da nossa escola e porque soquei um menino.
– Você fez o que? – minha mãe e minhas primas falam ao mesmo tempo e eu mordo o lábio, piscando o olho junto, arrependendo de ter falado.
– Soquei um menino. – decido nem comentar sobre Malfoy no trem. – E em minha defesa eu estava certa. Além de que ainda ganhei pontos por isso.
– O que aconteceu Lis? – meu pai pergunta e usa o apelido mais fofo do mundo, que no caso só eles usam.
– Ele estava me apostando, literalmente. – uso os braços pra gesticular. – E eu ouvi, então comecei a gritar e ele depois diminuiu o gênero feminino. Foi aí que eu soquei ele.
– Fez bem, Lis. – meu pai coloca a mão no ar e eu bato nela.
– Ok, você estava certa nessa. – minha mãe revira os olhos azuis escuros e meus tios riem. De repente sua expressão se torna séria novamente, e com um traço de preocupação. – E Hogwarts? Está segura?
– Se refere ao Black? – minha tia pergunta para minha mãe, falando sempre em francês, e ela assente.
Nunca entendi por qual motivo nós temos que falar francês, e não eles falarem inglês, afinal estamos na Inglaterra, em nossa casa, e eles sempre vem pra cá. Sério, eles precisam aprender inglês.
– Está segura sim mãe. Mesmo eu sendo amiga do senhor- ímã-para-problemas. – respondo, omitindo o que Madame Rosmerta disse em Hogsmeade.
– Falando nos seus amigos... – meu pai começa a falar e eu reviro os olhos.
– O que têm eles?
– Nada, só quero saber se você ainda tem os mesmos amigos. – ele dá de ombros.
– Tenho sim, mas fiquei amiga de um menino chamado Cedrico Diggory. – respondo.
– Diggory? – meu pai muda o tom de voz para um de surpresa.
– É, por quê? – estranho a mudança. – O que tem ele?
– Nada, mas eu era amigo do pai dele quando estudava em Hogwarts. Amos Diggory era da mesma Casa que eu, só que ele era um ano mais velho.
– E ele não gostava dos seus amigos, sr. Snow. – Ella, que surgiu do meu lado, comenta.
– Quem eram seus amigos? – olho da elfa para meu pai, que ri brevemente.
– Meu melhor amigo era Frank Longbottom, mas ele andava bastante com os marotos, então acabei sendo colega deles também. Só que eles irritavam muito o Amos, além de que o Potter sempre ganhava dele no Quadribol.
Arregalo os olhos por um momento.
– Você conhecia os marotos? – pergunto incrédula.
– Claro que sim, eram mais novos que eu, mas eu os conhecia. Na verdade, todo mundo conhecia eles. – ele me encara. – Como você conhece eles?
– Ahn... ouvi falar por aí. – disfarço e resolvo perguntar depois mais detalhes sobre os marotos. Viro para falar com as minhas primas de novo. – Então, como vai Beauxbatons?
– Mesma coisa de sempre. – Fleur começa e aponta para Gabrielle. – Essa aqui está adorando a escola, o primeiro ano está uma maravilha pra ela.
Agora que pude reparar nela, ela se parece muito com Fleur quando era mais nova. Gabrielle tem os mesmos cabelos louro-prateados e tem os mesmos traços que a irmã mais velha.
– E esse garoto em? – ela me lança um olhar malicioso, o mesmo que Fred e Jorge me dão toda vez que estou com eles.
– Não ouviu o que eu disse antes? Ele é um dos mais bonitos da escola, tem várias meninas com inveja. – dou de ombros.
– Estão namorando? – Fleur fala mais baixo para meus pais não ouvirem.
– Não! Por que todo mundo fica falando isso? – reviro os olhos.
– Ok, ok, se acalma! – ela levanta as mãos em defesa. – Por que não usa sua habilidade em desenho e faz um retrato dele?
– Porque não. – mostro a língua pra ela e Gabi ri. – E você hein? Nada de namorado?
Acho que nunca tinha visto Fleur corar tanto quanto ela corou agora. Arregalo os olhos e tapo a boca.
– Você tá namorando?! – sussurro, animada.
– Quase. Então cale a boca, minha mãe não pode saber.
– Por que não? – continuamos falando baixo.
– Porque ela meio que odeia esse garoto. – rio da justificativa. – O que foi?
– Nada, é que quando eu odeio um garoto, minha mãe odeia ele junto comigo.
– Posso saber o que estão falando de mim? – ela escuta a conversa, de novo, e eu viro pra ela rindo.
– Só estou comentando que você odeia todas as pessoas que eu odeio também, você me apoia.
– Isso é verdade, mas ainda acho que esse seu ódio por aquele menino Malfoy vai virar outra coisa. – ela insinua algo e eu faço gesto de vômito.
– Eca! Mãe, sério, como pode dizer isso? A Ella fica de prova, eu o odeio muito.
– Isso é verdade, sra. Snow. – a elfa assente, encarando com aqueles olhos em formato arredondado brilhantes.
– Só digo uma coisa Lis, quem desdenha quer comprar.
– Que tal pararmos esse assunto? – meu pai reclama e todos riem. – Adele, desse jeito vai me deixar de cabelo branco antes do tempo. – ele brinca com a minha mãe, que dá um beijo rápido nele.
– Querido, ela vai ter que crescer alguma hora.
– Garanto vocês que não têm nada pra se preocupar com o Malfoy. – penso direito. – Talvez vocês possam se preocupar se um dia ele aparecer morto por aí... – eles arregalam os olhos e eu rio. – Brincadeira, eu só mataria alguém se eu tivesse ódio mortal. Ou nem isso.
Meu pai passa um braço ao redor de minha mãe e meu estômago ronca alto, fazendo todos rirem.
– Que horas são? Estou com fome. – reclamo. – Ella!
– Pois não, senhorita? – ela vem correndo.
– Vai demorar muito o jantar?
– Alissa para com isso, esfomeada. – Fleur me cutuca e eu mostro a língua pra ela. – Nossa que madura.
– Sinto muito senhorita, mas vai demorar mais um pouco o jantar. – as orelhas pontudas da elfa se abaixam um pouco, como se ela se sentisse culpada por isso.
– Ella, tome o tempo necessário. – minha mãe intervém e depois me encara. – Lis, por que não tenta se distrair? A fome pode passar.
– Ok. – levanto e puxo Fleur pra fora do sofá também. – Vem, vamos brincar de Snap Explosivo. – olho para Gabrielle sentada. – Você também Gabi.
– Na verdade, eu até que estou bem aqui. – ela corre para o lado de minha tia.
– Fleur, você não vai se livrar. – seguro ela pelo pulso e subo as escadas para pegar meu baralho.
– Joguem essa coisa lá fora! – minha mãe grita do andar debaixo.
– Mas lá fora está frio. – reclamo quando desço as escadas novamente.
– Você está um horror hoje em Ali. – Fleur me dá um empurrãozinho e ri.
– Lis, se você jogar Snap Explosivo aqui em casa, vai queimar tudo! – minha mãe tenta me convencer e meu pai ri do lado dela.
– Alissa, por que não faz assim: a gente janta agora, troca os presentes, dorme e amanhã você joga Snap Explosivo lá fora, na hora do almoço. – ele se intromete e sugere algo até que aceitável.
– Pode ser...
– Ai graças aos céus. – mamãe relaxa no sofá. – Lis, depois desse Natal, acho que vou te deixar em Hogwarts para sempre.
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Gostaram? Logo logo sai o próximo cap, pf deixem reviews, quanto mais delas, mais rápido o cap sai