The Revenge escrita por Nina


Capítulo 2
Capitulo 1- Mortes


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui estou eu com o primeiro capitulo.
Quero agradecer à tainar16 e Valentina Sparrow por comentarem no prólogo!!
O capitulo passado teve 19 visualizações e dois comentários. Que tal se nesse mais gente comentar??
PS: A personagem Sophia Petrova é uma criação minha, e um certo personagem "desconhecido" também, mas como eu sou um pouco má, a identidade dele só será revelada no próximo capitulo.
Aproveitem o capitulo!



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Bulgária 1490

Dois longos anos haviam se passado desde que Katerina foi deserdada e expulsa da Bulgária pelo próprio por conta da criança ilegítima que a quarta filha deu à luz.

Desde então, Krum Petrova, o pai de Katerina, se tornou um homem ainda mais rígido com a postura de suas outras filhas, Nadia, Iullia Khristina e Sophia, não querendo que nenhuma delas cometesse o mesmo erro e arrumasse barriga de um desconhecido e jogasse, ainda mais, o nome da família na lama.

As três primeiras filhas já estavam com o futuro garantido: Nadia e Iullia haviam se casado com filhos de um comerciante muito rico de Cyrillic e Khristina tinha sido prometida à um conde pouco mais de dois meses atrás. Só faltava a jovem Sophia, de 15 anos, se comprometer à alguém. E ela era o maior problemas das quatro.

A personalidade da menina era parecida demais com a de Katerina e isso preocupava o tão rígido pai. Na época em que Katerina engravidou, Sophia foi a única que não virou as costas e a julgou, era apegada à irmã demais para isso. Ela então ajudou sua mãe, Iodanka, a cuidar da gravidez da irmã e esteve presente na hora do trágico parto da criança e viu com espanto o pai não permitir sua tão amada irmã de segurar a própria filha por pelo menos uma vez.

Após a irmã ser banida para todo o sempre da Bulgária, o brilho e felicidade de Sophia foi embora junto a irmã. Todas as noites a pequena menina chorava silenciosamente se lembrando dos momentos que tinha vivido com Katerina. Das vezes que entravam na floresta para colherem flores ou pegar frutos, e de quando Katerina arrumava os longos cabelos castanhos de Sophia e elogiava a cor de seus olhos, iguais aos do mãe.

Naquela fria noite de 1492 o pai Petrova tinha mandado fazer um jantar especial para toda a família, pois tinha um comunicado importante a fazer: tinha achado um companheiro ideal para a filha casula e à tinha prometido em casamento para o homem de 32 anos.

O pobre coração de Sophia se encheu de desespero ao ouvir aquilo. Se casaria com um velho e nunca mais viveria com sua mãe. Sem pensar no que estava fazendo, ela se levantou enfurecida da cadeira e começou a gritar.

– Ne mozhesh da napravish tova za men tatko! (O senhor não pode fazer isso comigo papai!)- Sophia gritava com lágrimas nos olhos.

Tishina! Znam, che tova, koeto e naĭ-dobroto za vas i nyama da vi pozvoli da unishtozhi zhivota si i nasheto semeĭstvo kato Katerina napravi! (Silêncio! Eu sei o que é melhor para você e não irei permitir que destrua sua vida e nossa familia como Katerina fez!)- O pai se levantou de sua cadeira, à cabeceira da mesa, e segurou no braço da garota com força a sacudindo.

Sophia se soltou das mãos de ferro de seu pai, deu um passo para trás e disse para o pai sem ressentimento algum:

– Az nyama da se omŭzha za edin starets ! Predpochitam da umra, otkolkoto da bŭdat prinudeni da napravyat tova! (Eu não irei me casar com um velho! Prefiro morrer a ser obrigada a fazer isso!)

Ela se virou e saiu correndo em direção à floresta, ignorando os gritos desesperados de sua mãe “ Moeto dete , ne go pravete ! Vŭrni se ot maĭka si. (Minha menina, não faça isso! Volte pela sua mãe.)”. Ela não parou de correr por um segundo e entrou floresta a dentro só pensando em se livrar daquilo tudo.

O tempo passou e no meio da madrugada Sophia ouviu gritos vindo de sua casa e suas irmãs pedindo por socorro. Em certo momento os gritos pararam e Sophia sentiu uma imensa vontade de ir ver o que tinha acontecido, mas sua consciência a alertava de que alguma coisa estava errada e de que ela poderia correr perigo indo até lá. Então ela esperou até o amanhecer.

E quando os primeiros raios de sol tocaram a grama da floresta, ela voltou em direção à sua casa, mas assim que chegou lá preferiu não ter voltado diante da cena que viu.

Suas irmãs mortas no chão, o pai preso por uma espada cravada em seu coração e sua mãe na cama morta com Kristina à seus pés. E a extensão de corpos continuava. Todos os empregados e cunhados mortos.

Toda a sua família morta e ela nem ao menos sabia o culpado. Mas diante do corpo sem vida de sua mãe ela jurou vingança à quem quer que fosse ele.

No quarto um jovem de pele clara, olhos azuis e cabelos loiros observa o desespero da jovem sem ser notado por ela. Ele deu um pigarro chamando a atenção da donzela para sim. Quanto esta se virou tomou um susto, mas logo suas feições surpresas foram substituídas pela raiva.

– Napravi li go ? Shte te ubiya , kopele ! ( Foi você quem fez isso? Eu vou te matar, desgraçado!)- A donzela gritou enfurecida.

– Ne byakh az , no az znam koĭ sŭm i da pomogne da si otmŭsti . (Não fui eu, mas sei quem foi e posso a ajudar a se vingar.)- Ele falou calmamente se permitindo a sorrir brevemente.

– Kak ? (Como?)- Perguntou apreensiva, mas com uma estranha sensação de segurança.

– Zatvori si ochite i vie shte znaete. (Feche os olhos e você saberá.)- Ele falou e sorriu mais largamente, mostrando os dentes.

Ainda com a estranha sensação dentro de si, ela obedeceu. Sem se importar com a possibilidade dele ser um maníaco aproveitador de donzelas e que pudesse matá-la. Ela não se importava em morrer. Sua família estava morta, sua sobrinha tinha sido entregue para uma pessoa qualquer, Katerina, sua tão amada irmã, tinha sumido. Não havia mais nada para lutar o sobreviver.

O desconhecido se aproximou lentamente de Sophia e acariciou o rosto lindo de feições nobres dela. Ela não demonstrou reação alguma. Sem se prolongar mais ele levantou um pouco a manga de sua vestimenta e mordeu o próprio braço, tirando sangue. Sangue esse que levou até a boca da donzela, que abriu espontaneamente sem saber o que era.

Quando sentiu um gosto estranho em sua garganta, ela abriu os olhos se deparando com sangue no braço do rapaz e em sues próprios lábios. Horrorizada com aquilo ela ia gritar, mas ele foi mais rápido e tomou sua cabeça em suas mãos e quebrou o pescoço dela.

Sophia estava morta. Temporariamente. O desconhecido era um antigo vampiro e quando acordasse, Sophia também seria uma. Uma vampira fria e maligna em busca de vingança.

O desconhecido pegou Sophia no colo e saiu da casa dos Petrova indo em direção à floresta, onde existia uma cabana afastada e fora do alcance dos raios de sol. Só assim Sophia poderia completar a transformação e não correr risco de ser queimada pelo sol.

Deixou o corpo inerte dela em uma pequena cama e saiu, novamente. Mas dessa vez ele tinha uma missão a fazer: o pai de Sophia a tinha prometido em casamento para um homem, e o vampiro de olhos azuis encontraria esse homem que daria uma ótima primeira refeição para Sophia. A refeição que completaria de vez a mudança de humana para vampira.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem suas opiniões, ok?
Vamos à um aviso importante: Minhas aulas voltam nessa quarta feira, e como estou no último ano do ensino médio terei que me dedicar muito à escola... Então postarei os capitulos somente nos finais de semana. E se vocês comentarem bastante nesse capitulo, e no de amanhã (vou postar o segundo amanhã), no próximo fim de semana venho aqui com DOIS capitulos novinhos!
Comentem muitão e LEITORES QUE NÃO COMENTARAM NO PRÓLOGO COMENTEM NESSE!!
Beijinhos da tia Nina!



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