A Última Filha de Perséfone escrita por Miss Jackson


Capítulo 16
Eu amo você


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me o pequeno capítulo, mas eu nunca consigo escrever coisas demais em capítulos assim wlçnsdçsnd (isso é uma risada, certo? Certo). Ah, Andrico shippers, vocês podem ficar felizes. E para a minha infelicidade – e, provavelmente, a de vocês também –, faltam mais quatro capítulos para a fanfic chegar ao fim. ): Vou começar a escrever uma fanfic sobre a série Fallen. Semideuses Fallen Angels por aqui? xx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/469802/chapter/16

Acordei com um par de olhos quase negros me fitando. Nico sorriu ao meu ver acordada. Sorri também, tentando parecer bonita (eu ficava parecendo uma das Irmãs Cinzentas quando acordava, e Nico simplesmente parecia não notar). Me levantei e falei com a voz rouca e sonolenta:

– Bom dia.

– Bom dia – disse ele. – Sua voz fica legal quando você acorda.

– Legal – retruquei.

– Ei – chamou. – Temos compainha.

Uma garota sorridente apareceu na porta, eu a reconheceria em qualquer lugar apenas pelos olhos que mudavam de cor e pelas mechas que também mudavam de cor.

– Beatriz – disse eu.

– Andrômeda! – exclamou Beatriz alegremente. – Finalmente os achei, já estava ficando desesperada depois do pedido que minha mãe fez para mim.

– Beatriz pode nos ajudar – explicou Nico. – Enquanto você dormia eu e ela estávamos discutindo sobre o lugar onde o Elmo de Hades está, e acabamos chegando à uma conclusão.

– Que conclusão? – perguntei, decidindo deixar as perguntas inúteis para depois (como “Quando a Beatriz chegou?” ou “Alguém por aqui sabe que horas são?”).

– Uma geleira – respondeu Beatriz. – O lugar melhor para esconder um objeto de grande valor seria um lugar menos provável e mais difícil, sem dúvidas é em uma geleira.

– Mas que geleira? – continuei perguntando.

– A reconhecerei assim que chegarmos perto – disse Beatriz, fazendo um sinal de positivo com a mão. – O.k, Andrômeda, vá se arrumar, o solstício de verão já é amanhã.

Enquanto eu me arrumava eu ficava vasculhando minha mente em busca das lembranças que Hécate me devolvera. Estava tudo lá.

– Hécate devolveu minha memória – disse eu assim que terminei de me arrumar. Beatriz e Nico me olharam, surpresos. – Agora eu lembro de tudo. Do dia em que Hades fez a minha cicatriz, do tempo que eu passei no Cassino Lótus, daquele desafio... – Corei. – Lembro de tudo, até do que eu sentia por você, Nico.

– Hã, querem que eu dê licença para os dois? – perguntou Beatriz. Eu e Nico assentimos. – O.k, estarei esperando vocês lá fora. – E saiu.

– O que você sentia por mim? – perguntou Nico assim que Beatriz bateu a porta da casa. Eu não sabia muito bem que palavras usar para responder aquela pergunta, mas sabia a resposta.

– O mesmo que eu sinto por você agora – dei de ombros, esperando que ele entendesse. Ele sorriu de orelha a orelha.

– E o que você sente por mim agora?

– O mesmo que a Annabeth sente pelo Percy – eu também sorri. Nico se aproximou um pouco mais de mim e sussurrou:

– Eu também sinto isso por você, Andrômeda.

– Estamos apaixonados – sussurrei de volta, Nico assentiu. – Ah, deuses...

– Posso? – perguntou ele, dessa vez se aproximando até não haver mais nenhum espaço entre nós dois. Eu assenti e, em poucos segundos, senti os lábios dele pressionando os meus. Para um primeiro beijo de verdade foi bem estonteante, e melhor do que eu imaginava, devo dizer. Um dos braços de Nico abraçava minha cintura, a mão livre afagava meus cabelos. Meus dois braços estavam abraçando o pescoço dele. Era um beijo de verdade, de língua, eu não podia estar mais feliz. Qual é? Eu nunca havia passado de um simples selinho ou quase-beijo! – Eu amo você, Andrômeda.

– Eu também amo você, Nico.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!