I'm Not the Enemy escrita por Queen B


Capítulo 37
Capítulo 37- Pontos Para...


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEEENTE, deve ter mais de um ano que não posto nada. sei lá. só sei que mudei de país com meus pais por um tempo, eu não conseguia achar as coisas, porque uma parte da história está em meu celular, computador e IPad, e eu havia até esquecido de postar. então, estou de volta!
desculpem meus erros de português. :)
e além disso vou mudar algumas coisas, como a atriz que uso como Flyer. se tiverem sugestões.



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—Klaus? O seu namorado? –ele disse a palavra com desgosto.

—Diga logo Ty. –cerro os dentes.

—Djok, Burlem e minha mãe decidiram o que fariam com ele.

Cambaleio para trás. Isso não era bom. Até o meu treinador estava envolvido nisso. Eu me sentia culpada por tudo, eu sempre amei o Klaus inexplicavelmente. E eu sempre esperei um dia para contá-lo sobre meu caso com o namorado da minha irmã, talvez ele pudesse entender que Ty poderia me ajudar a aproximar da diretora Yvana, que era a sua mãe, e assim eu poderia saber onde meu pai estava.

—E o que eles decidiram?

—Eu não sei Flyer. –ele passou a mão no cabelo.

—Eu sei que você sabe!-elevo a minha voz.

Eu fui burra demais para perceber, depois de alguns anos, que meu pai havia desaparecido. Ninguém tinha informações dele e a ALRS não era o que eu imaginava. Obviamente, ficando lá, me sentia mais forte e confiante. Mas não me sentia bem com o que eles faziam.

—Eu não sei!

—Eu sei que você sabe. Ou você me conta, ou eu revelo tudo para Gabrielle! –ameaço. Gabrielle já sabia de tudo, mas Ty não sabia disso. –Eu sei que sua mãe ficaria desapontada com você quando descobrisse e a minha irmã... Quem saiba meu pai até descubra. Ele vai querer te matar.

—Flyer! Eu já te falei que seu pai desapareceu. Ele nunca vai saber, porque ele nem liga mais para vocês. E a irmã é sua, sua traição é maior e provavelmente minha mãe também não ficaria nada feliz com você.

—Eu não ligo para o que vão pensar de mim. Já queria sair da ALRS fazia um bom tempo. E a decepção da minha irmã seria muito maior com você, ela não esperaria isso de um garoto de ouro como você.

Era verdade. Eu apenas entrei na Aliança porque meu pai vivia falando e quando ele sumiu, pensei que me juntando a eles, poderia ficar mais próxima do meu pai e convencê –lo a voltar para casa. Mas eu estava errada. Ninguém sabia onde meu pai estava.

—Você não pode ir embora.

—Sim, eu posso. Você não sabe do que está falando. Eu só quero ver o Klaus.

A porta se abre e Djok entra estranhando a proximidade e expressões zangadas em mim e no Ty. Eu me afasto e cruzo os braços. Eu sabia que Ty começaria a falar e convenceria Djok. Até porque, ele, meu pai e Burlem nunca aprovaram meu namoro com o Klaus. Meu pai falava que Klaus ocuparia meu tempo com algo nada duradouro e que ao invés disso eu poderia estar participando da Aliança. Enquanto Burlem e Djok afirmavam que Klaus era uma distração e atraso na minha vida.

—Flyer está atrás do Klaus.

—O que? Eu te disse que aquele garoto não é uma boa coisa para você. –Djok ajeitou o terno. –Não sei te contaram, mas ele tentou ajudar aquela garota que estava no seu lugar a fugir. Os dois teriam ido embora se não fosse por Ty.

—Ele estava tentando me ajudar!

—Ele estava contra a ALRS! –ele me interrompe elevando a voz. Eu me sentia pequena diante dele. –E aquele Klaus sabia que aquela garota estava com amnésia e se passando por você.

—Quem tem que discutir isso sou eu e ele. Eu sempre deixei claro que meu namoro não era outra coisa para a ALRS controlar na minha vida. Deixe-me vê-lo! –eu praticamente rosno.

A porta da sala se abre novamente. Uma cabeleira escura e de olhos claros tenta se manter em pé em duas muletas. Seu olhar parou em Ty. Era a primeira vez que ela via ele desde quando descobriu do nossos casos. Mas Ty não fazia ideia de nada.

—Ele está bem. Eu não iria deixar que nada de mal acontecesse com ele. Agora, Klaus está trabalhando na Base da Aeronáutica da ALRS, aqui em Moscou. Fica no andar -8. Pode ver ele. –ela se dirigia á mim, mas seus olhos não desviaram de Ty.

Ele teria grandes problemas.

—Obrigada irmã.

Esbarro em Djok quando saio correndo para fora. Nunca acreditei que Gabrielle poderia fazer um favor desses. O que me deixou irritada é saber que Klaus está trabalhando para a Aliança. Eles deviam ter o forçado a fazer o serviço, ainda mais aqui em Moscou, a milhares de quilômetros da casa dele e de mim. Era de propósito. Eu tinha certeza.

—Klaus? Klaus? –eu procurava entre as dezenas de funcionários da base.

O andar -8 era monstruosamente alto. Repleto de aviões e naves, carros de golfe passando e pessoas andando com um macacão azul. Era uma espécie de galpão.

—Você conhece algum Klaus?

—Não querida. Mas se quiser pode me chamar assim. –um cara fez a piada e seus amigos riram.

Uma cabeça saiu de dentro da nave onde eles trabalhavam. Seus olhos estavam sem brilho, seu rosto suado e vestia uma regata branca, com a calça azul do uniforme.

—Flyer! –ele me chamou.

—Klaus!

Seus pés desceram acelerados escada a baixo da porta da nave e seu peso me empurrou para trás, me envolvendo em um forte abraço. Minhas costas batem nas rodas de um avião com força.

—Você vai me machucar.-sussurro e ele me beija.

Seus lábios me enchem no rosto inteiro de curtos beijos.

—Você está bem? –esqueci o quanto ele me conhecia bem. Qualquer suspiro, desvio de olhar ou sorriso era um sinal pra ele.

—Só estou cansada. Desde quando fizeram a cirurgia para o fim da amnésia eu não tive descanso. Acho que agora podemos voltar ao normal.

Eu realmente não estava animada como eu imaginei quando o encontrasse. Mas me sentia mais segura em relação a segurança dele agora que o vi.

—Vamos embora daqui. –eu puxo sua mão.

—Não posso. Eu trabalho aqui agora.

—Você não precisa mais. Está liberado. –selo nossos lábios rápido.

Sua reação não foi de alívio, ele estava sério e passou a mão no cabelo ajeitando os fios, assim como fazia quando estava nervoso ou queria me provocar. Mas não era uma provocação.

 

—Não é isso. Gosto daqui, quero continuar trabalhando aqui. Está vendo essa aeronave? Chama “Polet”.

Polet era o apelido que ele me deu. Porque Flyer, infelizmente, era mais nova americano do que russo. E Polet significava voo, e a tradução do meu nome era aviador. Não sei de onde ele tirou Polet, mas eu gostei.

—Você colocou meu nome? –sorrio e olho para a nave cinza e bonita. –Ok. Mas isso não significa que...

Então reparo no que ele havia dito. Ele gostava de trabalhar na ALRS. Sua nave tinha o meu apelido.

—O que? –olho indignada. –Como...? Klaus, e o que vivíamos falando sobre aqui? Você nunca gostou da ALRS quando eu servia a eles, sempre dizia que eles me manipulavam e que me transformaram em uma maquina de guerra.

—Eu me sinto melhor aqui. Eles estão 50 anos tecnologicamente mais avançados do que qualquer avião que trabalhei. Aqui tudo é possível e eu tenho um espaço, uma voz. Participo mais e estou criando um novo rascunho de jatos.

—Isso é o que você acha. Mas não é assim que as coisas funcionam Klaus. A ALRS não é pra qualquer um. Tanto que eu estava planejando sair.

Ele não podia estar falando sério. A Aliança levou o meu pai, eu, minha irmã e agora Klaus. Principalmente Klaus, que conhecia todos os bastidores e barbaridades que aconteciam debaixo do pano que eu contava a ele.

—Mas você resolveu ir para Nova York. Por isso, antes de ir, nós dois terminamos. Você escolheu a ALRS a mim. –ele cruzou os braços falando em um tom mais calmo.

—Eu escolhi o meu pai! Era a minha primeira grande missão na Aliança e talvez assim eu pudesse ter noticias dele ou receber parabéns do próprio.

—E eu estou escolhendo meu sonho.

—Então estou terminando com você. –cruzo os braços o imitando.

Eu o fito da minha maneira mais fria, esperando sua reação desesperada de reatar o nosso namoro ou pedir desculpas, como ele sempre fazia.

—Não tínhamos voltado a namorar.

—Mas você deve ter curtido muito comigo quando eu estava com amnésia. Tentou salvar a garota mesmo sabendo que ela fingia ser eu.

—Salvar ela é salvar você fisicamente. Não podia arriscar que te machucassem.

Ele tinha razão. Mas eu não podia abandonar a confusão que comecei agora admitindo que ele estava certo. Eu precisava ir mais fundo, algo que Klaus não pudesse revidar. Semicerro os olhos.

—E o que você pretendia fazer dormindo com a minha irmã? Não estava me machucando?

Ding. Ding. Ponto para mim.

—Não estávamos namorando. –ele fica indignado.

—Ela é a minha irmã. Gêmea. Sem mais desculpas. Você não ia me contar, eu iria descobrir de uma forma. –descruzo os braços e o olho com desprezo. –Galinha.

Mais um ponto ou três para mim. Saio andando furiosa. Eu não voltaria para salvá-lo e nem me arrependeria. Klaus também deve estar irado, odiava quando era chamado de galinha. Porque ele sempre foi um. Antes de namorarmos, tinha a fama. Ignorei os homens que riam enquanto eu passava e entrei no elevador atordoada.

—Vou sair e volto mais tarde.

—Espere Flyer! Agora não! –Djok segurou meu braço com força.

—Eu vou voltar, não estou fugindo. Não quero deixar Gabrielle sozinha aqui. –eu o encarei.

Talvez ele tenha me soltado devido aos meus olhos lacrimejantes de fúria. Então me afastei dele e revirei os olhos. Eu não estava chorando, apenas estava brava. Muito.

—Aonde vai?

—Qualquer lugar.


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Notas finais do capítulo

como eu disse acima, quem tiver sugestões sobre a atriz aue posso usar como a Flyer! vou mudar a capa



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