Just another trouble escrita por misstsuki


Capítulo 2
Cap 2: Sonhos?


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san!!!^^
Bem, esse capitulo não é lá o mais emocionante que eu escrevi, fora que ele só mostrará o lado escolar da Mai.^^''
Mas mesmo assim espero que vocês gostem! O próximo capitulo será postando em breve e eu não vejo a hora de postá-lo!!!^^
Aproveitem o capitulo!^^



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Mai podia sentir o medo tomar conta de seu corpo, por mais que quisesse se movimentar seu corpo não a obedecia, ela estava de olhos fechados, queria evitar ver a cena que se desenrolava a sua frente.

Gritos masculinos carregados de raiva, e outros carregados de determinação, como se quisesse proteger algo realmente valioso.

O que estava acontecendo?

Pi, Pi, Pi

...

Pi, Pi, Pi (tentativa falha de despertador...)

O som do despertador fez com que a garota abrisse os olhos castanhos lentamente tentando se acostumar com a claridade que invadia seu quarto pela janela de seu apartamento.

–Um sonho...?-murmurou Mai.

A Taniyama sentou-se em sua cama ainda sonolenta tentando se localizar. Ela olhou a sua volta vendo sua escrivaninha bagunçada com papeis de trabalhos escolares e alguns papeis do trabalho, olhou para o armário bege com detalhes pratas, e fitou por alguns segundos o uniforme escolar que estava pendurado na porta do armário. E por fim, seus olhos pararam no despertador que continuava a apitar e que por sua vez marcava 7:53 da manhã.

De repente todo o sono da adolescente pareceu sumir, os olhos se arregalaram e ela caiu de sua cama.

–Eu vou me atrasar para a escola!!!-gritou antes de correr para o banheiro de seu apartamento segurando uma toalha.

Ela já havia se esquecido totalmente do sonho que tivera.

...

–3...-disse uma garota com cabelos castanhos claros presos em duas maria-chiquinhas.

TAP TAP TAP

O barulho dos passos rápidos se aproximava.

–2...-falou a outra com cabelos castanhos mais escuros do que a primeira.

TAP TAP TAP

Estavam cada vez mais perto.

–1...-falou um rapaz alto de cabelos castanhos escuros e olhos verdes.

E então...

–BOM-DIA!!!-exclamou Mai abrindo a porta da sala de aula abruptamente chamando a atenção dos estudantes que estavam dentro do local.

Logo em seguida, o sinal da escola soou, anunciando o inicio das aulas.

Mai andou em direção das duas garotas e do garoto que já estavam sentados em seus lugares rindo da aparência cansada de Mai, graças a corrida que ela havia praticado para não se atrasar para as aulas...mais uma vez.

Ela se sentou perto da janela, mais especificamente na penúltima carteira, onde finalmente pode soltar um suspiro aliviado.

–Essa foi por pouco Mai.-falou Michiru, a garota dos cabelos longos e escuros-São exatamente 8:30 agora.

A Taniyama fitou a amiga que estava sentada ao seu lado e deu outro suspiro.

–Eu não ouvi o meu despertador começar a tocar.-tentou justificar-se.

A garota de maria-chiquinhas, que se sentava na carteira atrás de Michiru riu da expressão da amiga, o que chamou a atenção de Mai.

–O que foi Keiko?-indagou.

–Hum? Ah, não é nada.-disse Keiko-Eu só estou pensando que você não mudou nada. Você sempre se atrasa desde que nos conhecemos.

–Ei!-retrucou Mai endireitando-se na sua carteira-Eu não me atraso desde sempre...só...-ela parou para pensar um pouco-...só...de vez em quando.

–O que significa “de vez em quando” para você Mai?-perguntou o único rapaz do quarteto.

A morena olhou para a carteira atrás dela para fitar um garoto de 18 anos, cabelos castanhos escuros e olhos verdes, muito bonito por sinal. Mai estreitou os olhos perigosamente.

–O que quer dizer com isso Natsume? ”De vez em quando” significa o que a própria frase quer dizer. De. Vez. Em. Quando.

Natsume riu da expressão perigosa da amiga.

–Ok, ok. Já entendi.-falou rindo-Eu paro.

Um silêncio se instaurou entre os amigos, antes deles começarem a rir.

Acho que eu estou passando tempo demais com o Naru.–pensou Mai-Estou começando a responder até do jeito que ele responderia.

–Mas e então Mai?-perguntou Keiko parando de rir-O que aconteceu para você não escutar o despertador?

–Aposto que ela desligou o despertador e voltou a dormir.-riu-se Natsume.

–Ei!-exclamou Mai indignada. Era assim que eles a viam?

–Ou...-falou Michiru fazendo suspense, chamando a atenção dos outros três-...acabou sonhando com o Shibuya-kun e não queria acordar!

O rosto de Mai ficou vermelho instantaneamente, Keiko tentava não gargalhar muito alto, e Natsume simplesmente permaneceu calado.

–Mi...Michiru!!!-gritou Mai vermelha, chamando a atenção dos outros alunos uma segunda vez em poucos minutos, ela riu envergonhada e voltou-se para a amiga-Eu não sonho com o Naru!-Não todas as noites pelo menos...-completou Mai mentalmente.

A morena riu do rosto corado da amiga, aquilo era hilário demais.

–Desculpa, só estou brincando um pouco.-disse a garota.

Mai suspirou antes de voltar a se sentar em sua carteira.

–Eu só não ouvi o despertador, ok?-falou a Taniyama tentando dar um fim àquela conversa.

E antes que alguém pudesse voltar a irritá-la, o professor entrou na sala de aula, o que Mai agradeceu mentalmente, a única coisa que não a alegrava era a matéria.

História.

Talvez fosse esse o motivo dela não gostar de trabalhar na parte de pesquisas durante os casos em que a SPR se metia.

...

–E assim foi o termino do segundo xogunato.-disse o professor de história, Matsuyoshi Hiro, um homem com quase 60 anos, cabelos cinzas quase grisalhos e de sorriso gentil.

Matsuyoshi-sensei olhou para seus alunos, parte deles prestava muita atenção e tomavam notas sobre a matéria. Entretanto, não eram todos os alunos que apreciavam três aulas seguidas de história, cada uma de uma hora e dez minutos, em uma única manhã de quarta-feira, uma vez que os outros dois professores haviam faltado.

Os olhos castanhos do professor se focaram nos alunos que brincavam com suas borrachas, naquela típica brincadeira de escrever em um lado da borracha “SIM” e no outro lado “NÃO” (Vão dizer que nunca fizeram isso?), nos que estavam com as cabeças deitadas sobre suas carteiras, e nos que estavam lutando contra o sono.

Entre os que lutavam contra o sono estava Mai, que apoiava sua cabeça na mão esquerda tentando a todo custo manter-se acordada.

O professor olhou para o relógio que estava posicionado sobre a lousa, constatando que ainda faltavam 30 minutos para sua aula acabar. Ele suspirou. A matéria tinha que ser dada independente se seus alunos estavam ou não interessados.

–Bem, vamos ir para o terceiro e último xogunato, também conhecido como “Xogunato Tokugawa”.–falou Hiro gentilmente.

Os olhos de Mai começaram a se fechar lentamente. E alguns ruídos começaram a chegar em seus ouvidos.

–O período do terceiro xogunato ficou conhecido também como Período Edo, ou apenas Edo, que era o nome da nossa atual capital Tokio.-continuou o historiador começando a se empolgar.

Mai deitou sua cabeça sobre a carteira, a voz de seu professor já estava começando a ser abafada por gritos e pelo som das katanas se chocando umas contras as outras.

–O Período Edo foi governado pelos xoguns da família Tokugawa até o ano de 1868 e...

Nada...a morena não ouvia mais nada do que seu professor de história falava, apenas o som de algo se queimando, gritos e tilintares metálicos chegaram aos seus ouvidos antes de ela apagar completamente.

...

Quando ela voltou a abrir seus olhos a única coisa que ela podia ver era a escuridão, mas não era a mesma escuridão confortável quando ela estava prestes a ver Gene, mas uma imensidão negra fria e carregada de emoções negativas.

–Como ela ousou!!!

O grito de cheio de raiva de um homem fez com que Mai desse um pulo e procurasse pela origem da voz, mas nada havia mudado.

–Calma Senhor...

Outra voz masculina, mas está era mais suave e tentava acalmar o que havia gritado primeiro.

–Calma?-disse o primeiro ironicamente-Como você quer que eu fique calmo em uma hora dessas???!!!

Nenhuma resposta do segundo homem.

–Nenhuma mulher recusa a mim!!!

–Ma...mas Senhor...o Senhor pode ter qualquer mulher...todas cairiam ao seus pés...

–NEM TODAS!!!!

O grito do primeiro homem assustou mais uma vez Mai, que por sua vez não entendia o que estava acontecendo naquele sonho.

–A ÚNICA MULHER QUE EU REALMENTE QUERO NÃO QUER NEM SE APROXIMAR DE MIM!!!

E por uma boa razão...-pensou Mai.

O segundo homem permaneceu em silêncio, ele já não sabia mais o que dizer para o homem que gritava zangado por uma possível rejeição, deduziu a morena.

–Mas eu não irei desistir...

E com essa última frase, Mai sentiu seus olhos pesarem e então caiu na escuridão.

...

A Taniyama só voltou a abrir os olhos quando sentiu alguém a balançar pelo ombro e uma voz masculina a chamar.

–Mai!-disse Natsume-Acorda ou vai perder a hora do almoço!

A morena lentamente se levantou de sua carteira para em seguida se espreguiçar, aquelas aulas de história realmente haviam lhe dado muito sono.

–Almoço?-indagou Mai olhando para o relógio da sala que marcava 12:07, ela havia dormido apenas os últimos 30 minutos da aula de história? E aliás, o que significava aquele sonho? Seria um sonho normal? Afinal, a SPR não estava nem em um caso.

–Mai!-chamou Natsume novamente, a amiga estava mais no mundo da lua do que o normal.

–Eh? Ah...desculpa Natsume!-exclamou a Taniyama envergonhada por ter deixado o amigo falando sozinho-O almoço né?! Vamos porque só temos mais meia hora!

O rapaz arqueou sua sobrancelha direita, alguma coisa estava errada com sua amiga, mas se ela não queria tocar no assunto ele respeitaria isso.

–Sim, vamos logo!-disse o moreno-Michiru e Keiko já estão almoçando do terraço.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Realmente esse capitulo tava parado...mas prometo que no próximo teremos altas emoções!^^
Mereço comentários???

Kissus



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