Benvenuto, Miss America escrita por Luh


Capítulo 9
Capítulo 9- E um mês depois...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente tudo bem? Bem estou aqui postando. Muitooooooo obrigada pelos comentários, logo os responderei!!

SUPER PROPOSTA
Mas eai? Esse capítulo teremos mais de 20 comentários? Para eu postar no meio da semana?? Olha pessoal estarei viajando semana que vem, então eu só postaria na outra, mas seu eu receber pelo menos 20 comentários irei postar (vou dar um jeito, mesmo que tenha que levar o computador para tomar sol) no meio da semana.
ó basta um Amei, Gostei, Tá bem mais ou menos ou tá Péssimo. Rapidinho, né?

Muito obrigado por tudo pessoal!!

Espero que gostem!!!
Desculpe qualquer erro!



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– Nós temos que nos certificar que os governos da aliança estão de acordo em cortar a distribuição. – falo.– Mas lembrem-se teremos que diminuir gradativamente a distribuição de alimentos, porém nunca deixá-los sem nada.

Já fazia um mês que o Aquila havia pousado comigo e Theo no aeroporto da Itália. Pouco havia acontecido desde então. Esses últimos 30 dias tinham sido um tanto normais, mesmo eu estando em um país novo com novas pessoas. Ainda não tive a chance de dar uma de turista, e nem sei quando poderei, porque meus dias são assim: acordo, vou para a aula de italiano, vou para uma série de reuniões, almoço, mais um pouco de trabalho e o resto do dia livre. Porém quando chego ao meu horário livre já estou muito cansada para se quer dar um passo para fora do castelo. E olhe só: ainda não me aventurei por esses corredores. Não conheço nada desse palácio, mas mesmo assim ele transmite um ar de casa que me faz poucas vezes pensar em Illéa, a minha antiga casa.

E agora estou na sala de reunião do rei com mais nove pessoas, e olha que está faltando gente. A sala não tem janelas, por isso é um tanto escuro mesmo tendo paredes de cores claras. A mobília é praticamente composta apenas de uma grande mesa redonda de carvalho preto bem no centro e algumas cadeiras em volta para as pessoas sentarem, mas, como na maioria das reuniões, preferimos ficar em pé ao redor da mesa, para todos ficarem no mesmo patamar.

– Está quase tudo certo, senhorita America. Apenas a França está ainda analisando a proposta. – fala Ottavio, um homem de meia idade, já com mais fios brancos aparecendo no meio de seus cabelos castanhos escuros do que os originais e olhos castanhos que, provavelmente, a muito não tinham o brilho da juventude. Mas ainda sim, se vestia com ternos de mais alta grife, com cortes normalmente usados por jovens. Bem, ele tinha uma bela autoestima, isso ele tinha, para usar aquele tipo de terno. Mas não vamos deixar a aparência nos enganar, ele era um ótimo cara e me tratava muito bem.– Entre França e Illéa há uma grande aliança. França depende de Illéa para seu suplemento de soja. O solo da França não é capaz de produzir tal alimento. E Illéa depende quase totalmente da França em questão de hortaliças.

– Nós já conversamos sobre isso, Ottavio.– Orabella se pronuncia.– Já fizemos um acordo de distribuição em massa de soja com a Confederação brasileira.

– O governo francês acredita que o preço será superior ao de Illéa.– Marisa fala. A dama de companhia da rainha Giorgia. Uma mulher baixa, ruiva e um tanto diferente das italianas esbeltas e altas normais. Apesar de sua aparência não muito dócil que dava medo algumas vezes, era um mel de pessoa, entendo o quê a rainha viu nela.

– Por isso que não gosto dos franceses. Sempre tão pão duros. – Noemi declara com uma voz cansada. Nós havíamos trabalhado tanto nesse plano, para que ocorresse tudo de acordo com o planejado, mas essa França tinha que ser uma pedra em nosso sapato. E pelo o quê eu soube, e isso não era a primeira fez que esse país trazia transtornos para a Itália.- Produção em massa tem como consequência preços mais baixos, tão burros...

– Como poderemos convencer os franceses a cooperar com o plano?- pergunto, creio que uma pontada de raiva saiu em minha voz.

– Creio que terei que marcar uma reunião com Damon.– fala o rei Giuseppe, revidando os olhos. Deu para perceber que ele não estava nada feliz com aquilo.

– Quais serão os argumentos para convencer o rei, pai?– Nicoletta pergunta ao meu lado, olhando o pai do outro lado da mesa redonda.

– Bem teremos que oferecer coisas em troca. – fala ele coçando a cabeça, mostrando que ainda não havia pensado realmente em o quê oferecer.

– Sei que ele tem uma filha, Majestade. – Ottavio fala, olhando do rei para Victor que está no meu lado que não está ocupado por Nicoletta. Mexo-me em pé um tanto desconfortável. Olho para Victor, que estava distraído com a papelada na mesa e conversava com Lorenzo sobre algumas estatísticas envolvendo as terras italianas no Oriente. Só depois de um tempo percebeu que aquele comentário estava mais direcionado para ele do que para o rei.

– Não me olhe desse jeito, Ottavio. – fala ele com as mãos no alto e não mais mexendo nos papéis. – Posso estar solteiro, mas não desesperado. – fala um tanto exasperado. Esse comentário faz com que até o rei ria, mas não achei nada engraçado. Sabe, aquela era para ser uma de nossas últimas reuniões sobre esse assunto e não sobre o quê Ottavio havia levantado.

– Creio que a Itália pode oferecer coisas mais interessantes que isso, Ottavio.– fala a rainha com a maior tranquilidade. Por reflexo sorrio um pouco. Isso, Giorgia, você sabe o quê é trabalho.

– Então, a França é a única que não concorda com o plano?– pergunto. – E quanto a Noruega? A família norueguesa tem laços familiares com a de Illéa.– falo, me lembrando de quando uma grande comitiva tinha visitado o palácio de Illéa enquanto a Seleção ainda estava acontecendo.

– Ela está sabendo o quê está acontecendo, mas decidiu ser neutra. Em minha opinião isso não durará muito tempo. O governo norueguês não está de acordo com a forma de governo de Illéa, só não nos apoiam porque há realmente um laço entre as famílias. – fala Marisa olhando em minha direção e logo me entrega uma folha de papel. – Mas não se preocupe, a Noruega não tem grande participação no mercado internacional. Eles preferem não importar quase nada, sempre priorizam suas necessidades. – Realmente, pela rápida lida que dei no papel vi que o país não tem grande importância para Illéa. Eles apenas importam em quantidade boa soja, mas isso é o que não falta lá.

– Bem espero que eles não tornem um obstáculo para nós. – falo ainda olhando para os papéis em minha frente. O passado não é nada feliz com os países neutros. A Itália, há muito tempo, já havia tido consequência de assumir neutralidade. Mas com o tempo, ela foi se erguendo e se tornando, agora, a maior potência econômica mundial. Muitos países devem a ela e temem ela. Por isso foi tão fácil convencer quase o mundo inteiro sobre o nosso plano.

A Itália iria ficar no final com Illéa, mas os outros países não se importam, só contavam que ela não estivesse contra eles.

– Creio que não há mais nada a discutir na reunião. Logo que decidido, mandarei um aviso sobre o combinado sobre nossa reunião com o conselho francês. – fala o rei se retirando logo seguido pela rainha, Ottavio e Marisa.

– Isso foi cansativo. – fala Noemi passando a parte de trás de uma de suas mãos na testa.

– Ah, minha querida prima, vá se acostumando. Logo assumirei o trono e você virará uma Melisa da vida.– fala Nicoletta, apoiando um dos braços no ombro de Noemi.

– Credo!– fala exclama a prima. – Sem ofensa, Lorenzo. Mas não quero ser igual a sua mãe. – Lorenzo levanta uma de suas sobrancelhas tentando fazer uma cara de bravo, mas logo sede e lança um de seus tradicionais sorrisos. Ele e sua mãe tinham pouco em comum, apenas os olhos castanhos que pareciam os mesmos.

– A velha pode dar medo algumas vezes, mas é uma boba por dentro. – Lorenzo fala.

– Ah, então o filho teve a quem puxar, só que você, meu querido Lorenzo, é bobo por dentro e por fora. – Nick fala, colocando o dedo no tórax de Lorenzo que logo sai correndo atrás dela. Aquela cena, faz com que todos rimos. Nicoletta correndo pelo longo corredor, tentando não pisar em seu vestido e Lorenzo logo atrás, creio que estava sendo lento só para ela ganhar a corrida.

Orabella e Noemi seguiam logo a minha frente conversando baixinho e Victor e eu estávamos um tanto mais lentos. Não sei ele, mas eu estava muito cansada para uma corrida ou até mesmo andar um pouco mais rápido.

A minha chegada, minha adaptação ao lugar novo e ao meu cargo novo. E, não podemos esquecer a maratona de recolhimento de informações que tive com as meninas até que todo o projeto fosse apresentado e aprovado pelo conselho que por acaso agora eu fazia parte. Ainda não com toda a autoridade que terei quando Nicolleta e Victor assumirem o trono e eu me tornar uma das damas de companhias do país. Tudo isso, mais minha rotina tem me deixado bem cansada.

– America, America. O quê tanto passa nessa cabecinha?– pergunta com seu sotaque italiano e logo dando um peteleco na minha cabeça e logo me protegi pegando suas mãos da minha cabeça e mandando-as de volta para o dono com certo receio. Isso fez com que parássemos no meio do corredor.

– Trabalho. Trabalho. Trabalho. – falo.

– Desde quando você se tornou tão responsável? Tão raivosa? Sério quase vi você avançando em Ottavio quando ele falou que a França não estava cooperando. - Victor fala.

– Não me diga que você não sentiu nem um tantinho se quer de raiva. – levanto meu braço edemonstro a quantidade com os dedos.

– Claro que senti. – fala ele, pegando minha mão levantada, mas logo que nossos olhares se cruzam, ele as larga com a mesma velocidade que as pegou. – Mas aprendi ainda criança que temos que virar o jogo sempre ao nosso favor. – Nesse momento já estávamos retomando nosso caminho, que na verdade não tinha destino.

– Então, por que não aceitou a proposta de Ottavio?– falo um tanto emburrada. E isso faz rir

– É que você nunca conheceu Daphne. Sério, você nunca estaria me arrastando para ela se você soubesse quem ela realmente é. – Victor fala olhando para mim.

– Eu não estou arrastando você para ela. – reclamo.

– Espero que não. Porque você não sabe o quão louca é aquela menina. – fala ele com uma cara de: você não quer saber o que aconteceu. Mas eu quero.

– O quê ela te fez, Victor?– pergunto com um olhar questionador. Tinha alguma coisa ai, ele pode ser brincalhão e tudo mais, mas não é aquele tipo de pessoa que sai falando mal de qualquer um.

– Sério America. Você não que saber. – fala ele colocando a mão no meu ombro. – E quando a gente for para França, faça um favor, não seja amiga daquela lá.

– Mas com quem mais poderei saber o quê aconteceu com você para te deixar tão traumatizado... – falo lançando um olhar inocente para ele e logo saio apertando o passo.

– Eu não sou traumatizado. – fala ele quando já havia me alcançado.

– Ah meu querido amigo, sim, você deve ter passado por algo bem traumatizante. – falo e olho para ele. E isso provavelmente o faz lembrar o que deve ter acontecido e ele se mexe todo para afastar aquela lembrança. – Oh, deve ter sido terrível. – falo rindo da cara dele.

– Foi. Foi terrível.– fala ele, fazendo com que eu ria mais. Agora sim que conhecer essa tal de Daphne quando formos à França. Ela deve ser um pesadelo.

– Ei, ei, ei. Espere um momento.– falo puxando-o pelo braço e fazendo-o parar.– Você falou quando formos a França...– olho para ele, esperando uma resposta.

– Isso foi uma pergunta?- fala ele. O quê será que ele não entendeu?

– Nós vamos a França?– falo tão devagar que parecia mais que estava soletrando do que apenas falando.

– Creio que sim. Meu pai não gosta de receber os franceses aqui.– fala ele se aproximando, e quase falando em meu ouvido.– Tenho que te contar uma coisa, você pode pensar que os franceses são finíssimos. Mas eu tenho mais classe no meu pé do que o rei de lá tem no corpo todo. Nunca vi pessoas mais folgadas.

– E isso inclui a tal de Daphne?– pergunto, lançando um olhar questionador.

– Ela não é tão folgada do que o s pais, mas sim muito possessiva. – fala ele se apoiando em meus ombros, fazendo uma posição de quem estar contando um segredo.

– Ah fique tranquilo, estou acostumada com pessoas folgadas. – falo empurrando, com a maior graciosidade possível para o lado. Ele me fazia sentir pequena quando chegava tão perto de mim. E me dar calor isso. – E possessivas também.– falo me lembrando das últimas conversas com Maxon. “Você não irá para a Itália. Você irá ficar aqui; comigo.“ Só de lembrar isso, já me arrepio todo, se não fosse por Nicoletta eu ainda estaria lá, com aquele monstro. Logo, espanto isso da cabeça e falo:

–Eu vou para França.falo sorrindo.

– Corrigindo: Nós vamos para França.Victor fala, me olhando com um olhar que me mostrava que eu estava parecendo boba.

– Ah, querido Victor, você é apenas uma pequena bagagem.falo.

– Pequena? É mesmo?fala ele levantando uma de suas sombrancelhas.

– Ok. Uma bagagem média.falo passando os olhos por aquele corpo alto e esbelto. Ai Jesus. Será que o ar-condicionado está quebrado?


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Odiaram? Podem falar, eu não mordo. Espero por reviews seus. Se tiverem qualquer crítica ou sugestão é só falar, não precisam ter medo da autora :) Se quiserem falar comigo em MPs, fiquem a vontade :D
Ah também, recomendem a fic se puderem :D Ficaria tão feliz por com uma recomendaçãzinha :))))
Lembrem-se da SUPER PROPOSTA :DDD Adoro ler e responder reviews

Eai? O quê estão achando dessa nova America? E do Victor? E o quê acham que a dona Daphne andou aprontando com nosso Victor?

Bjsss