Recomeçar escrita por SavannahW, Laristen


Capítulo 4
Encontro


Notas iniciais do capítulo

Bom finzinho de fim de semana pra todos vocês!
Cá estou eu com mais um capitulo, agradeço a todos os comentários que a fic teve até agora (apenas 16, mas mesmo assim obrigada!).
Gostaria de pedir pra todos os leitores comentarem, como sabem o feedback que vcs dão pra gente em forma de comentário é o que motiva nossa escrita, sem eles nós vamos desanimando... Recomendações tb valem e me fariam mt feliz s2
Com vcs: o capitulo mais fofinho e quente ever.
—A



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/466999/chapter/4

O festival acabou as seis horas da tarde em ponto, mas ainda não estávamos liberadas. As iniciadas precisavam desmontar, guardar e limpar tudo sozinhas. Ok, admito que de fora pode parecer escravidão, mas fazia parte, todas as Zeta já passaram por isso um dia! Terminamos pouco antes das sete, assim que ouvi Rebekah anunciando que tínhamos acabado e podíamos ir eu dei graças a Deus.

Corri até o meu dormitório, que estava vazio, apanhei minhas coisas de banho e corri novamente até o banheiro. Agradeci novamente aos céus quando percebi que não havia fila para os chuveiros, Deus realmente devia estar do meu lado. Ao fim da ducha rápida me dirigi rapidamente ao dormitório, desta vez Miley já se encontrava nele.

– Miley! Quer virar meu anjo da guarda? – perguntei assim que a vi deitada em sua cama.

– Claro, o que foi?

– Você pode ir secando meu cabelo enquanto eu passo maquiagem? Eu tô mais atrasada que tudo! – implorei enquanto decidia que roupa usar.

– Vai pra onde, posso saber? – perguntou esbanjando um sorriso safado.

– Sair com o Damon... – suspirei.

– Uh! Ai sim, garota! Claro que te ajudo! – minha amiga disse sorridente – Na verdade, já sei até que roupa você vai usar. – Miley pegou um vestido em seu armário e pôs na frente do corpo para que eu visse.

– Uau! Você me empresta?

– Só se você usar sua melhor lingerie por baixo e me prometer que não dorme aqui hoje! – respondeu explodindo de animação.

O vestido que Miley me emprestaria era vermelho, bem provocante. Mas não era justo, era solto, entretanto bem ajustado no busto, ressaltando meus seios. Era muito chique, mas não deixava de exercer seu efeito sexy.

Realmente, era uma decisão complicada a se tomar, caso eu usasse eu praticamente estaria dando passe livre para Damon. Assim que ele pusesse os olhos em mim já imaginaria em me levar para a cama, a menos, claro, que ele não fosse hétero, o que eu duvido muito.

– Vou querer emprestado sim! – sorri – Agora vamos, que tenho pouco mais de vinte minutos para estar linda.

Enquanto Miley secava meu cabelo e fazia cachos nas pontas eu estava fazendo a melhor maquiagem da minha vida, realmente caprichei. Homens não gostam de maquiagem, eles não entendem nada, então optei por apenas marcar o côncavo com sombra marrom e passar um traço médio de delineador, missão quase impossível quando se tem alguém mexendo em sua cabeça ao mesmo tempo! Fiz a pele e apliquei bastante rímel. Terminei ao mesmo momento que minha companheira de quarto terminava o último cacho.

– Voilá – exclamou Miley –, e com apenas dois minutos de atraso!

– Obrigada, amiga. Não sei o que teria sido de mim sem você. – agradeci.

– Não tem o que agradecer, Lena. Mas e ai, ele passa aqui te buscar?

– Sim, senhora. Ele vai ligar no meu celular para eu descer.

Quase no mesmo instante meu celular vibrou, anunciando uma nova mensagem.

Ele mandou olhar pela janela. – anunciei.

Corremos até a janela ao lado da minha cama e eu não acreditei, Damon estava encostado em seu Audi R8 preto. Estava de terno e com um buquê enorme de rosas cor de rosa nas mãos.

– Ai... Meu... Deus! – exclamamos juntas.

– O que você tá esperando, sua louca?! Vai logo! – Miley berrou.

Calcei meu salto preto altíssimo, peguei minha bolsa e corri escada abaixo. Antes de sair do dormitório arrumei algumas mechas que estavam fora do lugar e sai ao encontro do meu... amigo.

– Boa noite. – Damon me cumprimentou com um beijo na bochecha – Essas flores são pra você!

– Ah, Damon... – suspirei ao pegar o buquê – São lindas, de verdade. Eu adorei.

– Fico feliz por isso. Vamos? – perguntou abrindo a porta do passageiro para mim. Um completo cavalheiro.

– Sim, vamos.

Entrei no seu Audi, era muito espaçoso e confortável. Deve ter custado muito dinheiro... Só espero que Damon não revele ser um filhinho de papai sem conteúdo algum.

– Seu carro é muito bonito, Damon. – resolvi comentar assim que ele deu partida.

– Muito obrigado. – sorriu – Sei que pode parecer exagero eu ter esse carro, mas... – ele mediu suas palavras por alguns instantes – Ele é muito seguro, sabe? E segurança, pra mim, é essencial.

– Você não precisa se justificar pra mim, Damon. – sorri compreensiva.

– Eu só digo isso porque sei quanto seu pai ralou na época de faculdade, odiava gastos excessivos...

– Damon – interrompi -, se vamos sair preciso deixar algo claro: eu não sou meu pai. Se eu gosto de você é pelo o que você é. – expliquei.

– Você gosta de mim? – perguntou divertido e só então me dei conta da besteira que havia dito. Permaneci em silêncio envergonhada – Tudo bem, Lena, eu também gosto um pouquinho de você.

– Um pouquinho? Seu safado! – gargalhei.

Damon ligou o rádio e deixou em uma música qualquer, seguimos em silêncio o resto da viagem. Não demorou muito, porém, para chegarmos em nosso destino.

Estacionamos no serviço de manobrista que existia em frente a um restaurante que eu não conhecia, mas que tinha ótima aparência. Ao sair do carro, rapidamente Damon se pós ereto ao meu lado e posicionou sua mão na base da minha coluna. Seguimos para o interior do restaurante.

– Boa noite, reserva em nome de Damon Salvatore. – anunciou.

– Boa noite senhor Salvatore, sua mesa já está disponível. Prontos para se sentar?

Damon assentiu com a cabeça e seguimos a recepcionista até uma mesa posta para dois no ambiente externo. O restaurante era muito aconchegante e romântico, ótima escolha para nosso primeiro encontro.

Fizemos nossos pedidos e Damon pediu uma garrafa de vinho australiano para que nós dividíssemos. Eu não tinha idade legal... Mas quem se importa?

Bebemos e conversamos trivialidades sobre a faculdade. Damon contou sobre o seu curso de administração.

– Estou cursando para um dia poder exercer o cargo que era de meu pai. – explicou.

– Perdão, era? – perguntei curiosa.

– Sim, infelizmente meus pais e minha irmã Katherine faleceram num acidente de carro há cinco anos. – Damon instantaneamente perdeu o brilho no olhar.

– Meu Deus, meus pêsames.

– Obrigado. Faz tanto tempo que agora é somente uma lembrança dolorosa. – pus minha mão sobre a dele como uma forma de confortá-lo.

– Desculpe minha curiosidade, mas é por isso sua necessidade de se sentir seguro?

– Sim, Lena. O acidente foi ocasionado por falha mecânica, os freios não funcionaram. Imagino como seria minha vida caso tivéssemos um carro mais seguro.

– Eu entendo... Quantos anos você tinha?

– Dezesseis. - me espantei – Foi difícil, sabe? Continuar a ir a escola, viver naquela casa... Continuar a vida sozinho foi complicado.

– Não teve nenhum parente disposto a te adotar?

– Meus avós eram quase todos falecidos, apenas minha avó materna continuava viva, porém morava num asilo que meus pais lhe proporcionavam. Minha mãe era filha única e meu pai tem apenas uma irmã que nunca se pronunciou, nem para me desejar condolências. – Damon pronunciou a última frase com ódio no olhar.

– Sinto muito... – sussurrei.

– Foi complicado, mas sobrevivi. Tinha as ações da empresa do meu pai e vários imóveis, graças a Deus dinheiro nunca me faltou. Quando acabei o ensino médio quis ir trabalhar, assumir o cargo dele, sabia que o dinheiro não duraria para sempre, ainda mais pagando uma boa faculdade. Fui aconselhado pelo sócio do meu pai a trabalhar o suficiente para juntar dinheiro para a faculdade, e foi o que fiz durante dois anos. E finalmente ano passado consegui ingressar em Stanford.

– Damon, isso é incrível! – sorri para confortá-lo – Você teve todas as razões para abandonar os estudos, mas nunca fez isso. Admiro sua persistência.

– Obrigado, Lena. Ninguém nunca havia dito isso para mim.

Nossos pedidos chegaram e interrompemos um pouco a conversa para comer, mas logo Damon puxou mais um assunto.

– Falamos tanto de mim, mas e você?

– E eu o que? – ri discretamente.

– Sua vida... Me conta. Quero saber tudo. – apoiou o queixo em sua mão.

– Eu nasci... – falei sem saber por onde começar – Fui pra escola...

– Aham... – me encorajou a continuar.

– Ah! Eu era líder de torcida! Meu Deus, como eu sinto falta disso. – suspirei. – Me formei com notas altíssimas e entrei em Stanford.

– Só? – Damon reclamou – Te conto minha vida inteira e recebo isso em retorno? – fingiu estar ofendido.

– Tudo bem, você venceu, o que quer saber?

– Tudo, eu já disse.

Continuamos conversando por horas. Contei para Damon histórias da minha infância, como da vez que minha mãe me levou, por insistência minha, a um concurso de Mini Miss Los Angeles e eu chorei por horas por ter ficado em quinto lugar. E como meus pais sempre economizaram para eu e Jeremy virmos para Stanford.

Ao fim do agradável jantar, Damon e eu ainda discutimos quem pagaria a conta. Damon venceu. Saímos do restaurante de mãos dadas.

Já perto de chegar na universidade Damon quebrou o silêncio.

– Eu sei que já disse, mas gostaria de relembrá-la o quão linda está essa noite.

– Obrigada... – agradeci por Damon estar dirigindo e não ter visto que enrubeci – Você também não está nada mal.

– Levarei isso como um elogio. Obrigado. – desviou a atenção da estrada por alguns segundos para sorrir para mim – Gostaria de terminar hoje aquele passeio inacabado na biblioteca?

– Não seria estranho eu estar lá na sua casa toda arrumada?

– Na verdade... Pode soar meio galinha, mas o que não falta naquela casa são mulheres arrumadas. – me surpreendi com a declaração - Não da minha parte, é claro. – corrigiu.

– Vou fingir que acredito. – rimos.

– Mas e então, aceita?

– Sim, aceito.

Em alguns minutos estávamos estacionando em frente a mansão Delta Gamma. Alguns irmãos estavam no quintal da frente com cervejas na mão e sem camisa, devido ao calor de fim de verão. Damon cumprimentou de longe alguns e seguiu para dentro, me puxando pela mão.

Seguimos para a biblioteca que eu havia conhecido na noite anterior, porém ao abrir a porta eis uma surpresa, um casal aos beijos em cima da mesa. Damon deu uma tossida falsa, para que o casal notasse nossa presença.

– Boa noite, irmão Hunter. – Damon fez sua voz ecoar pelo local.

Hunter se desvencilhou do beijo e ao ver Damon mostrou-lhe o dedo do meio. “Voltem depois” foi o que disse enquanto voltava a beijar sua garota.

– Desculpe por isso. – Damon disse enquanto fechava a porta da biblioteca.

– Não foi culpa sua. Na verdade foi até engraçado. – sorri.

– Esse cara consegue uma garota nova a cada noite, não sei quanto tempo dura até ele esgotar suas opções. – sorriu – Mas infelizmente nosso passeio terá que ser adiado novamente. – Damon coçou a cabeça – Quer ir embora?

– Damon, eu prefiro ficar aqui sem fazer nada com você do que ir para o meu dormitório! – admiti rindo.

– Eu lembro como foi essa fase, as camas são terríveis! – lembrou também rindo.

– Nem me fale. Pra você é passado, pra mim é presente!

– Você... Ahm... – ficou sem jeito – Quer...

– Quero o que?

– Sei lá, tirar um cochilo na minha cama? – gargalhei alto – O que foi?!

– Essa... Foi a pior... Maneira... De levar alguém... Pra cama! – falei enquanto continuava a rir.

– Ah, vai. Eu mereço uma estrelinha por tentar ser menos cachorro.

– Que tal eu ir... Conhecer o seu quarto de presidente? – sugeri após retomar o fôlego.

– Com toda certeza.

Damon me puxou mais uma vez pela mão escada a cima. Ao entrar em seu quarto, o último do corredor, senti borboletas no estômago, indicando que eu estava nervosa. Eu não era virgem, tive um namorado sério no começo do ensino médio que foi quando perdi minha virgindade, e após nosso término tive uns dois romancezinhos. Mas agora era um cara de faculdade, mais velho que eu, que provavelmente já teve mais garotas na cama que eu posso imaginar. Dá certa aflição imaginar que serei posta a teste contra inúmeras garotas que nem se quer imagino a experiência que tinham.

Balancei minha cabeça para retirar esses pensamentos da minha mente. Damon acendeu a luz e fechou a porta. Sentei em sua cama, que por sinal era gigante e muito macia, e logo ele veio ao meu encontro.

– Agora, se me permite, quero fazer algo que estou desejando desde ontem quando pus meus olhos em você.

E então Damon selou nossos lábios. O selinho inicial em poucos segundos levou a um beijo quente e recheado de desejo. Mal percebi que minhas mãos já trabalhavam em despir aquele homem. Retirei seu terno e sua gravata, o que nos separou do beijo por alguns instante. Rapidamente meus dedos abriam os botões de sua camisa branca, exibindo por fim um peitoral definido, com uma barriga tanquinho e entradas que me fizeram perder a cabeça.

Damon, sem perder tempo, achou o zíper lateral de meu vestido. Nesse instante eu estava ajoelhada de frente para ele, mas separei nosso beijo e fiquei em pé para que o vestido deslizasse como uma luva até o chão. Damon assistia de boca aberta meu pseudo streap-tease. Assim que estava livre da minha peça única de roupa, meu amado olhou de cima a baixo, observando meu corpo, minha lingerie minúscula vermelha com renda preta e meus seios que saltavam do sutiã. Fiz menção de tirar os saltos, mas Damon se levantou reprovando.

– Quero você neles. – sussurrou em meu ouvido.

– Tudo o que você quiser.

Damon me beijou fervorosamente enquanto eu me desfazia de sua calça. Em poucos instantes mais já estávamos nus em sua cama. Com certeza essa seria uma noite para recordar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Recomeçar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.