Our Promise escrita por Daughter of Universe


Capítulo 2
Capítulo I -Austin : My Girlfriend Brooke


Notas iniciais do capítulo

Lumos*
Obrigado a todos que comentaram! Agradeço muito e como prometido aqui está o capítulo ;)
Enjoy!
Nox*



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"Uma Traição...Uma morte"

Austin Moon Pov's - Miami - 11h00min

— Austin, eu te amo muito! -Brooke falou, me dando um beijo rápido.

— Também te amo, boo. -A abracei com firmeza, como se a quisesse para sempre.

— Amanhã é o meu baile de aniversário não é? -Falou, com um sorriso doce, encostando a cabeça em meu ombro. - Queria que você fosse meu par...

Engoli em seco e sorri para ela. Meu nervosismo quase me consumiu ali. - Tudo bem querida.

Ela sorriu e juntou nossas mãos. Entrelacei meus dedos nos dela e nunca me senti tão grato por sentir a palma de alguém junto a minha. Ela me trazia confiança. Eu a amava cada dia mais. 

Fomos de mãos dadas para casa e demos um beijo de despedida, caminhei para dentro, vendo meu pai sentado na poltrona, lendo um jornal.

Mamãe apareceu com uma xícara de chá, sorridente, e a entregou a meu pai. Ele agradeceu com uma piscadela  e beijou a bochecha da loira.

— Austin querido, como foi a tarde? - Falou ela, ainda sorrindo. Acariciou os cabelos do pai, dirigindo um olhar carinhoso para mim.

— Ótimo! - Falei - Tenho que subir, boa noite mãe, pai. 

Dei um beijo na bochecha dos dois e subi as escadas, suspirei, caminhando até o guarda-roupa, peguei minha melhor roupa e me vi no espelho. Era um terno de casamento, lembrei da última vez que o usei no casamento da mamãe, sorri e o guardei. Deitei na cama e dormi pensando no amanhã. Criando expectativas sobre o futuro.

Acordei sonolento e sentei na cama. Logo um sorriso se formou em meus lábios. Levantei, me vesti, coloquei meu anel de compromisso. Ele era importante para mim, ele me lembrava dos momentos que eu tinha com Brooke.

Balancei a cabeça e desci. Não vi meus pais, então saí para caminhar um pouco. Passei no apartamento de Brooke e bati na porta, a fim de fazer uma surpresa. Porém ninguém me atendeu. Girei a maçaneta cautelosamente e coloquei a cabeça pra dentro, não vendo ninguém. 

Entrei e fechei a porta, andando até o quarto dela, atravessando a sala e perambulando pelo corredor marrom. Ia me preparando para bater na porta, mas ouvi duas vozes conhecidas. Abaixei a mão e colei a orelha na porta, para ouvir melhor. 

Ouvi atenciosamente a conversa, distingui a voz de Brooke e a de Dallas, um cara da escola que não ia com a minha cara e vice-versa. Até que escutei o meu nome.

— Quando você vai largar o Austin e ir logo para a Itália, Brooke? -Falou Dallas.

— Na minha festa - Falou em um timbre cínico que despertou a fúria em mim. Abaixei a cabeça e saí daquela casa, irritado. Quando cheguei na minha casa, corri para o quarto, não queria demonstrar fraqueza, queria esquecer tudo.

Suspirei e não deixei uma lágrima escorrer,todos os sentimentos dentro de mim estavam brigando e parecia que eu iria explodir a qualquer momento. Eu não estava sentindo nada além de ódio, havia sido enganado, por uma pessoa que dizia que me amava.

Algumas pessoas brincam com o amor como se ele fosse fraco.

Destranquei a porta e vi que o Sol já tinha se posto. Desci e vi os meus pais na porta.

— Austin, nós vamos ir a um restaurante, boa festa filho! - Mamãe disse docemente, com um olhar que esbanjava felicidade.

— Tudo bem, mãe. Se divirtam. - Falei. Fui para a sala e peguei as chaves de casa, saindo pelo mesmo lugar que mamãe havia ido há alguns poucos minutos.

Andei até o lugar da festa de Brooke, que não era longe de casa. Entrei no salão e a vi ali sentada perto da mesa de ponche, todos os convidados dançando. A mesma me viu e sorriu diabolicamente. Subiu onde a música tocava e desligou-a. Pegou o microfone e me encarou.

— Austin, meu amor! Que bom que chegou! Estávamos te esperando! Queria te dizer que eu vou ter que ir para a Itália e... - Eu a cortei.

— Oi Brooke! E não me chame assim, eu estou terminando com você, vai para a puta que te pariu, leva o Dallas junto, já que ele é seu cachorrinho. - Falei com um sorriso irônico e a mesma ficou boquiaberta, arregalando os olhos. - Pensa melhor antes de me enganar, e falar na cara dura que me amava. - Falei friamente e peguei um copo de ponche, tomando-o, caminhando até ela. - O amor não é brinquedo, my love. - Derrubei o ponche em seu vestido. - Nunca... Mais na sua vida.. Olhe em meus olhos, e diga que nutria algum sentimento por mim.- Saio da festa, indo pra casa.

Chegando lá, vi a face triste de meu pai e o encarei seriamente.

— Pai? - Falei, o analisando.

— Austin.. -Disse me olhando.

— O que houve?

— Sua mãe foi baleada... Sua mãe, Mimi, foi baleada e agora está morta. - O mesmo disse, fungando.

—N-Não pode ser.. - Subi as escadas chorando, socando a parede ao meu lado. Passando as mãos no cabelo, quase os arrancando. Caí no chão, indignado com a merda que minha vida havia se tornado.

 

Acordei, assustado. Sonhara com mamãe e Brooke, lembranças que tentei esquecer.Tomei banho e desci, fiz algumas panquecas e as comi, logo seguindo para Marino High School. Entrei na mesma, fui até meu armário e peguei os materiais.

O sinal bateu, eu caminhei até a sala e aguardei o professor de física chegar, quando ele adentrou a sala eu levantei e ergui a mão. Só que uma garota louca passou correndo entre o corredor e caiu em cima de mim.

Eu a encarei, ela tinha lindos olhos castanhos, cabelos castanhos com luzes nas pontas e enrolados, bochechas rosadas e uma boca carnuda vermelha que parecia ter sido desenhada.

— Porra! Não olha para onde corre? - Falei, irritado.

— Me desculpa, sou desastrada mesmo. -Falou ela, com um sorriso amarelo.

— Saí de cima de mim. - Falei e a mesma saiu de cima de mim corada. Me senti um pouco culpado por ter sido tão grosso. Ela abaixou a cabeça e passou por mim.

Ela sentou em um lugar vazio, esqueci minha dúvida e sentei na minha cadeira, abaixei a cabeça e fiquei pensando em quem a novata poderia ser, pois, afinal, eu nunca havia a visto aqui.

Ally Dawson Pov's - Miami - 16h30min

O sinal da saída tocou e eu saí da sala e vi um monte de olhares caídos a mim, só que ao mesmo tempo vi uma dupla de garotas com um ar superior virem a minha direção.

— Sai da minha frente novata. - Falou uma de cabelos pretos enrolados.

— E se eu não quiser? - Rebati.

— Você vai sair! - Ela quase berrara.

— Não, eu não vou e eu posso ficar aqui até quando eu quiser ou você saí com a cara marcada, coisa rosa. - Falei.

— Olha aqui garotin... - Eu a cortei.

— Cala a boca! - Falei a empurrando.

A mesma deve ter voltado a mim e me empurrou e depois senti algo na minha roupa, ela deve ter grudado algo. Senti cheiro de ovo e a encarei com ódio e saí batendo o pé, me senti sendo perseguida.


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Notas finais do capítulo

Lumos*
Gostaram? Odiaram? Erros de ortografia me desculpem!
Nox*



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