Zodiac Game escrita por Kurokocchi


Capítulo 1
Game 1 - Roleta Infernal do Zodíaco


Notas iniciais do capítulo

Rá, vamos ver se isso dá certo.Boa Leitura.Por Kuro, 25/01/2014.



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Vamos fazer uma pequena checagem antes de começar o programa, certo?

Vejamos;

Quatorze homens sarados, que vestem ou já vestiram armaduras douradas e que protegem a Deusa da Terra (que na verdade, deveria ser apenas a Deusa da Sabedoria e da Guerra Justa).

Uma apresentadora diabólica, com rostinho de anjo e aparência de uma criança de dez anos.

Uma mansão em dimensão paralela, com ligações interdimensionais até no inferno.

Uma diretora misteriosa que gosta de bancar a ditadora, mas não dá as caras nunca.

Um anfiteatro no jardim, com dois imensos telões nas laterais.

Cenários, figurinos e pessoal não tão especializado quanto gostaríamos.

Um nome tosco para o programa.

Okay. Parece que está tudo certo. Não, espere um pouco. Alguém conferiu se o convenio e a seguradora dos quintos dos infernos está em dia? Por que né, só para tirar os fofos do santuário tivemos que superar até mesmo a devastadora exclamação de Athena (e eu achando que era proibido... ledo engano) que consome tudo. Caham... Desculpe Hyoga, roubei sua fala.

Ah, tudo bem. Tudo em seu devido lugar... Vamos lá.

Zodiac Game começando em: três... Dois... UM!

— Olá jovens aspirantes a cavaleiros, ninjas, yokais, hunters, detetives, mafiosos, magos, reis e whatever! — apresentadora de menos de um metro e meio de altura, no meio do palco, pronta para receber pedradas por esquecer alguns fãs. Como a plateia estava dormindo, ninguém ligou para ela.

Não muito feliz em ser ignorada, ao invés de um microfone, a menina de curtos cabelos negros tira um megafone sabe se lá de onde e, após o famoso e ensurdecedor barulho inicial, verbalizou em alto e bom tom (alto demais, alias):

— ISSO É UM TALK SHOW, PORTANTO, ACORDEM BANDO DE BELA ADORMECIDA! — sorriso Colgate e muita gente tapando a orelha com as mãos. — Caham, isso não faz bem a saúde de ninguém, até eu fiquei surda agora. — resmunga. — Meu nome é Miketsukami Kuro, e eu serei a mediadora dessa bodega.

— Eu tenho um péssimo pressentimento quanto a essa criatura... — Shion, (ex) mestre do Santuário de Athena fofocando com a o (ex) uva passa, mestre Yoda... Desculpe, quis dizer Mestre Ancião: Dohko.

— Você não é o único. — concorda o mestre do Shiryu, visualizando os demais dourados com gotas enormes na cabeça.

— O que as comadres estão fazendo ai em cima? Desçam aqui, douradinhos! — risos abafados na plateia, cosmos elevados e irritadiços. Uma Deusa Athena com o báculo na mão. Geral subiu ao palco. Uma apresentadora com medo de virar poeira cósmica. Malditas vozes no ouvido.

— Hehe ~ Estou proibida de fazer perguntas antes dos espectadores, mas... Eu preciso muito que vocês demonstrem com isso aqui funciona. — diz a menina, com um sorriso enorme e olhos fechados. Por que aquele povo tinha que ser tão alto? Era bullying com sua pobre pessoa?

— Para começo de conversa pirralha, você é quem explica as coisas! — o caranguejo mal encarado se expõe, e coube ao Afrodite acertar-lhe a canela. — Por que fez isso, caralho?

— Fica quieto, Deathmask. — repreendeu o pisciano.

— Okay, okay. Sem Ondas do Inferno ou Rosas Piranhas no meu quintal, fazendo um imenso favor. — misteriosamente Kuro devia estar de bom humor, por que ninguém virou sushi ainda.

— Vou explicar com irei tortura-los, quer dizer... Como as coisas vão se seguir! — cara de gatinho sem vergonha. Os santos mais espertos estão desconfiados. Os mais lerdos não notaram. — Você ai! — Kuro apontando o indicador para a câmera lateral, com um sorriso sacana. Essa branquela é meio bipolar, por tanto, vamos ignorar. — Você que está vendo isso, contamos com a sua colaboração. Enviem suas perguntas ou pedidos especiais, o que vocês desejarem. Zodiac Game tem alguns blocos especiais que envolvem varias surpresas além do jogo de perguntas e respostas (que em alguns casos, podem ser interpretadas em situações diversas), então, divirtam-se.

Aplausos no fundo, assobios e tal. Finalmente a plateia esta fazendo o que foi paga, quero dizer, o que uma plateia deve fazer.

No telão central aparece uma imagem de uma nebulosa, com um vídeo. A voz que se alastrou pelo palco, plateia e jardim era malvada e quase computadorizada.

— Não há perguntas ou desafios registrados no momento, creio que é uma ótima oportunidade para a Roleta, não? — questiona a voz sinistra. A pequena de curtos cabelos negros e grandes olhos azuis deu pulinhos entusiasmados, antes de puxar Shaka e Mu de volta para o palco. Estes haviam acabado de ter um péssimo pressentimento relacionado aquilo tudo, e preferiam distancia daquelas bobagens. Camus era outro que não tinha uma expressão muita adepta a sugestão da brincadeira.

— Em caso de dúvidas, vou explicar: A Roleta do Zodíaco que vai aparecer no telão é eletrônica, e vai aleatoriamente escolher um signo. O felizardo que tiver o signo apontado vai passar por alguma... Situação inesperada. Que tal?

— Isso parece divertido! — diz o cavaleiro de touro, com um sorrisão e mantendo os braços cruzados. Ele tinha aquela pose de amigão para todas as horas. Kuro-chan estava emocionada com a inocência alheia.

— Isso parece furada. — Milo cochicha para Camus, que concorda com um simples manejar de cabeça.

— Situação inesperada? Ela quer é nos ferrar! — Deathmask se manifesta, cruzando os braços e encarando a roleta com os signos do zodíaco que apareceu no telão. Dite tinha que concordar, mas acabou ficando curioso a respeito da “situação inesperada”.

A maioria dos demais santos, incluindo Shion, se contentaram em observar. Por algum motivo, a apresentadora nanica estava meio colada (lê-se dependurada) nos belos rapazes de Áries e Virgem. Mesmo com a aura maligna intensa em suas costas, por parte das fãs.

— Go! — deu a palavra de ordem, e a roleta começou a girar, piscando cada signo com uma luz alaranjada. Depois de alguns poucos segundos, o signo acesso era:

— Gêmeos! — novos aplausos, assobios, e os gêmeos suando frio. — Ótimo, vocês serão os primeiros a testarem nossas brincadeiras ~ — cantarola a apresentadora irritante. — Afrodite, pode me dar uma ajudinha, por favor? — pede a menina, correndo em direção ao belíssimo dourado de peixes. Depois de cochichar no ouvido alheio, e um brilho assustadoramente empolgado nos olhos do piscianos, Dite concordou.

— Com prazer. — piscou para a garota que sorriu imensamente. — Saga, Kanon. Acompanhem-me, por favor?

Praticamente arrastados pelo loiro (a diva do santuário), os gêmeos passaram incríveis cinco minutos no camarim.

Todo mundo acabou curioso a respeito do que aconteceu com os cavaleiros de gêmeos, e um silencio se instalou até que uma súbita gritaria começou.

Da lateral esquerda do palco, um Dite vinha correndo — tentando não morrer (de rir), com o visual meio bagunçado e os longos e ondulados cabelos loiros com um penteado mais frouxo (ele estava com um bonito rabo-de-cavalo antes). Atrás dele vinham os gêmeos, lindamente vestidos de empregadas. Ambos estavam vermelhos e furiosos. Com aqueles corpos esculturais, o uniforme de empregadinha cheio de babados e frufrus havia ficado ridículo! A risada foi geral. E houve hemorragia nasal por parte das fãs (em especial, as fujoshis de plantão que já fotografavam loucamente).

— Tchan tchan! Twin Maids. — Kuro brincou sem medo do perigo, ou do cosmo maligno vindo dos gêmeos. Em especial, o do Saga.

— Vish, fodeu. O Saga foi possuído pelo encosto de novo, foge negada! — correria, perseguição, quase atropelaram a apresentadora. A maioria dos cavaleiros haviam sentado na plateia para assistir a confusão. Foi “Outra Dimensão” e “Explosão Galáctica” para todo lado. E em dobro.

— Puxa, eles não sabem brincar. — comentou Aiolia para Aiolos, assistindo literalmente o circo pegar fogo. Nota mental para o programa: Não pedir para o Afrodite escolher o cosplay feminino nunca mais. O Afrodite tem uma mente fértil.

Com Ares querendo dominar o mundo, Kanon tentando para-lo vestido de empregada, não tivemos outra opção se não encerrar a brincadeira por aqui.

— Hoy, pessoal, não se esqueçam de nos enviar suas perguntas, hein! — comentou Kuro para uma das câmeras que não havia sido destruída. Piscou para a câmera, e a transmissão se encerrou em um chiado na tela.


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Notas finais do capítulo

Se ficou alguma dúvida quanto ao funcionamento, podem perguntar. Os capítulos dependem de vocês, se tivemos perguntas, eles vão sair rápido. Comentários, sugestões e criticas (construtivas, faça o favor) são extremamente bem vindas (os). Quantos aos avisos, se aparecer mais coisa eu vou adicionando. Dependendo da pergunta, poder ser respondido seriamente (baseando-se nos acontecimentos e pesquisas), na brincadeira ou eles podem acabar interpretando a situação imposta. Bem, vamos ver no que dá. Bye ♥




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