Paz.

Agora eu a tinha. Uma ótima e completa paz.

A guerra havia acabado.

Pessoas queridas haviam morrido.

Lágrimas suficientes haviam sido derramadas.

Mas o perigo já havia ido embora. Não existia mais. Nunca mais.

Tudo estava bem.

Tudo estava na mais completa paz.

Lorde Voldemort havia sido morto e eu, Harry e Rony recebemos títulos de heróis.

Soube que vários amigos meus receberam cartas anonimas com apenas os dizeres:Desculpe-me.

Eu também recebi, mas na minha continha mais palavras:

"Desculpe-me.

Ass: Aquele que fez todas as escolhas erradas e te amou desde o terceiro ano, a partir daquele soco e ainda te ama."

Ou seja, Draco.

Comensais da Morte foram capturados e mortos. E apenas os Malfoy foram a exceção, pois provaram que se arrependeram. E eu dei graças a Deus por isso.

Rony e eu nos beijamos, mas nosso relacionamento não deu muito certo, pois nós dois não conseguíamos nos beijar sem lembrarmos dos nossos momentos como, apenas, melhor amigos, então não deu muito certo. Era como beijar um irmão, se quer saber.

Após a guerra, Ron e Harry foram nomeados Aurores e eu voltei a Hogwarts, assim que ela foi reformada, para terminar meus estudos.

Mas agora, eu trabalho no Ministério da Magia e Draco trabalha no St. Mungus como Medibruxo, até então trabalha lá, mas voluntariamente durante alguns anos como prova de arrependimento.

Draco e eu estávamos namorando.

Sim. Draco Malfoy e Hermione Granger estavam namorando.

Estavam? No passado? -vocês perguntam mentalmente.

Sim. Daqui a pouco você entenderá.

Primeiramente (depois da guerra), nós nos beijávamos e fazíamos companhia um para o outro. Nos conhecíamos melhor, tomávamos café em lanchonetes trouxas de Londres e nos visitávamos regularmente.

Ficamos assim durante um mês. Eu e ele queríamos ver se nos amávamos de verdade, ou se seria apenas uma atração física. E nós nos amamos verdadeiramente.

Resolvemos compartilhar a notícia primeiramente com nossos amigos mais próximos: Harry, Neville, Luna, os Weasley e outras pessoas.

Sim, Draco virou amigo dos Weasley. Bem, se não forem amigos, chegam bem perto disso, já que se aturam e não tem mais nenhum preconceito entre eles.

Os Weasley hesitaram entre ficarem felizes, surpresos e achar que estivéssemos loucos. Mas bastou uma tarde com Draco que todos já resolveram ficar felizes por nosso namoro.

Ron ficou feliz por eu achar o cara certo para mim e eu fiquei feliz por ele por começar a namorar com a Lilá, que já não estava mais tão grudenta e sim mas séria e menos infantil. Neville ficou feliz por mim e eu por ele achar a garota ideal para ele, Luna. Harry e Gina ficaram felizes por nós dois. E todos nos deram votos de felicidades.

Os Malfoy ficaram muito felizes pelo filho deles namorar sério, mesmo eu sendo uma nascida trouxa.

Mas agora, Draco e eu estamos casados.

Sim. Casados. CA-SA-DOS. C-A-S-A-D-O-S.

Ele me pediu em casamento no meio do Ministério da Magia, enquanto eu caminhava para almoçar.

Nós nos casamos dois meses depois, nos jardins de Hogwarts, com a presença de todos os estudantes atuais, amigos, família e conhecidos e depois passamos a Lua de Mel em Paris.

Na hora "H", eu meio que travei, por medo e vergonha. Mas ele foi gentil e carinhoso comigo e foi a melhor noite que eu já tive.

Nove meses depois, nasceu uma linda menina, de cabelos castanhos e olhos azuis acinzentados. Nossa linda princesinha, que nomeamos de Rose.

Quando Rose tinha um ano, um lindo e pequenino anjo nasceu. Com olhos castanhos e cabelos loiros platinados. Nosso anjinho Scorpius.

Hoje, neste exato momento, meus dois anjinhos estam no Expresso de Hogwarts. Scorpius Granger Malfoy é estudioso, determinado, educado e meio metido, igual a mim. Rose Granger Malfoy é um doce de menina, porém as vezes era sarcástica, fria e metida, igual ao pai, mas é educada e formal.

Tínhamos acabado de chegar em casa, e nos deitamos em nossa cama. Draco estava com um braço envolvendo minha cintura e eu estava com a cabeça apoiada em seu peito.

– Eu já disse que te amo hoje? - ele perguntou.

– Sim, quando acordamos e quando nossos filhos já estavam no trem, partindo para a escola.

– Então estou dizendo novamente: Eu te amo minha pequena.

– Eu também te amo meu príncipe.

Compartilhamos um beijo longo e sutil e neste momento eu pude afirmar:

Tudo estava bem.