How Far We’ve Come escrita por Lithium


Capítulo 4
2 — Some Parties Are Not So Nice; Part 2


Notas iniciais do capítulo

Antes de qualquer coisa, eu gostaria de dizer o que eu quero dizer (?) de mais importante:

Sabem quantas pessoas acompanham a fic? Vinte e três. 23. E sabe quantas comentaram no capítulo anterior? Duas. 2. Nunca pensei que algum dia teria que reclamar de reviews aqui nessa fic, mas, poxa, considerando que eu recebi sete no segundo capítulo, dois é decepcionante, não? Ouçam/leiam, comentários não só apenas incentivo, são a prova de que vocês estão lendo a fanfic! Eu entendo que todos têm uma vida pessoal e que muitas de vocês podem não estar podendo ler nada agora, mas... Vinte e três pessoas passando por problemas sérios?

Outro ponto importante é sobre o romance. A fic só tem quatro caps, contando com esse, então sejam pacientes, okay? Ainda estamos no comecinho, e o povo só chega no navio talvez só no próximo ou no capítulo quatro.

Agora mudando de assunto (e sim, podem continuar lendo as notas inicias e façam isso sempre, porque eu escrevo nisso aqui justamente para que leiam). Eu havia prometido que postaria na sexta, se não me engano, certo? Pois bem, esse capítulo poderia demorar mais. Estou cheia de problemas aqui, e sinceramente? Estou sim com medo do nono ano, mas só quero é voltar a escola logo e acabar com essa enrolação que são as férias! A sorte é que ele já estava pronto, porque...

Enfim, esse fanart divo me inspirou a escrever o capítulo. Convenhamos, Nico e Leo são os maiores boys magia ever (e esse fanart é tão lindo que não pode ser ignorado, concordam? Sim? Não? Ahn... Okay), fora serem muito sexys. Talvez Nico e Leo nunca trabalhem juntos em algo realmente grande nos livros, mas é para isso que serve as fanfics, não é?

Hope you like it!



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NOTAS INICIAIS | NOTAS INICIAIS

A casa de Annabeth não parecia apenas pronta para receber uma festa adolescente. Parecia pronta para receber uma de fim de ano.

A recepção de Atena, que estava sempre por perto da porta de entrada, era sempre calorosa e inexplicavelmente sábia, assim como tudo o que ela fazia. Quando Luke, Jason, Leo, Nico e Percy chegaram a casa, ela foi doce com todos – até mesmo com Percy, por quem ela não mantinha muita simpatia. (Longa história. Ela pegou o pai de Percy, Poseidon, beijando sua namorada feia de nome estranho – Medusa – em sua casa. Ocorreu pouco antes de Poseidon conhecer a mãe de Percy, Sally Jackson) Por um momento, Luke conversou com si mesmo, considerando a hipótese de não aprontar ao menos uma vez na vida. Mas ao imaginar a cara do pai, (mesmo que não houvesse nenhuma, já que descartara a hipótese de mexer com um adulto) ele mudou logo de ideia.

Os garotos encontraram conhecidos rapidamente: Percy encontrou um velho amigo, Grover Underwood, que não via há anos. Luke avistou Thalia Grace não muito longe, conversando próxima a mesa de bebidas com Annabeth. Jason deu um aceno para Piper McLean, e Leo tentou paquerar Thalia pela 457382998492ª vez com o olhar.

– Bem garotos, se me dão licença, tenho que tentar ficar com Thalia – avisou Leo, e foi em direção a mesa de bebidas onde Thalia, Annabeth e Lilith conversavam animadamente. – Olá garotas. Bela festa, Annabeth.

Annabeth não pôde deixar de sorrir para Leo em agradecimento ao elogio, mas também não pôde deixar de se surpreender internamente com a aparência do garoto. Ela não estava acostumada a ver nenhum membro do time de basquete sem estar suado ou correndo atrás de uma bola, quanto mais Leo, que estava sempre mexendo com ferramentas. Mas Leo estava vestido bem a caráter – uma camiseta, jeans novos e all-star.

– Hum... Obrigada, Leo.

– Vocês também estão lindas. Capricharam, hein? Principalmente você, Thalia.

Thalia revirou os olhos como sempre fazia quando Leo a paquerava.

– Hey! Eu não sou as frutas cristalizadas dos panetones, não precisa me ignorar assim! – exclamou ele.

– Leo, por que você não me faz um favor e me deixa em paz? – pediu Thalia, o mais educadamente que pôde.

Leo já ia dizendo que não jogando outra cantada em Thalia quando Nico se aproximou.

– E aí, meninas? Wow – fez ele, assim que viu as roupas delas.

Annabeth vestia um vestido que parecia uma blusa e uma saia, mas se você reparasse bem, via que estavam costurados. Ao invés de saltos, como a maioria das garotas da festa, ela calçava botas pretas. Usava brincos, aparentemente, de diamante e deixava o cabelo loiro solto, a maquiagem clara. Já Thalia... Bem, Thalia era Thalia. O vestido preto era bem curto. O sapato era uma bota de cano baixo preta com salto. O esmalte era preto, a maquiagem escura a não ser pelo batom e Nico reparou que ela usava uma pulseira em que tinha escrito “Fuck us all”. Lilith usava um vestido tomara que caia azul claro, uma sandália de salto prateada e os cabelos loiros também soltos, assim como Annabeth.

– Se veio nos paquerar, dê meia volta – pediu Thalia. – Leo já me é suficiente.

– Hey, calma! – pediu Nico, rindo. – Não tenho porquê paquerar você, Thalia. Deixo o trabalho para o Leo aqui.

Lilith fez uns ajustes da câmera que segurava.

– Sorriam para a foto, garotos.

Leo e Nico fizeram pose de “Nós somos caras sexys” pouco antes de Apolo, pai de Lilith, se aproximar.

– E aí, meninos?

Obviamente, Apolo era um cara descontraído que vivia como se ainda fosse um adolescente. Para Lilith, até que era legal ter um pai assim, apesar de às vezes ele ser meio... Constrangedor. Apolo era pai solteiro, então era comum exibir o quanto era quente para as mulheres, tanto que Thalia até fez biquinho.

– Oi, pai – disse Lilith. Apolo fez pose e Lilith tirou uma foto dele.

– Então, Lilith – Thalia tentou mudar de assunto, desconfortável com a presença de tantos caras sexys tão perto. – Como estávamos planejando... Quando a festa acabar, você me passa o filme que eu revelo tudo depois. Quando vai querer pelas fotos?

Lilith encarou Thalia, surpresa.

– O quê? Não, eu tiro de graça, não se preocupe.

– Mas...

– Se você tentar me pagar, eu faço você engolir o dinheiro – ameaçou Lilith, e tanto as garotas quanto os garotos e Apolo riram. Lilith não era do tipo que realmente fazia mal a alguém.

Um assobio da parte de Luke soou.

– Vocês vêm ou não vêm?

Nico e Leo se despediram com um aceno das garotas e foram ao encontro de Luke, Percy e Jason.

– Lembram-se dos detalhes do plano? – perguntou Luke, para ressaltar.

– Por que temos que fazer isso mesmo? – perguntou Jason. – Não podemos deixar a festa em paz?

– Meu caro Jason, se eu quisesse destruir a festa, eu destruiria – garantiu Luke. – Lembre-se de nosso plano. Eu não acho que isso vá fazer muita diferença... É só uma brincadeirinha boba.

Jason, por fim, cedeu.

– Certo, então. Vamos lá.

– O.k, sei exatamente onde é a sala de controle do salão de festas. Damos a volta pelas laterais do salão onde ninguém nunca fica e entramos.

Os garotos começaram a se mexer e foram se escorando pelas paredes do salão. Bem em um canto escuro, onde não entrava luz nenhuma, estava a sala de controle. Ela uma sala de aproximadamente vinte metros quadrados, com um painel de controle enorme cheia de botões, alavancas e computadores que foi construída por Atena e Hefesto. Os vidros e a porta eram a prova de sons, e no vidro plano e grande a frente deles, eles podiam ver a festa inteira. Era estranhamente silenciosa. Leo fitava tudo como se fosse uma criança em um playground.

– Olhem só isso! – ele quase gritou. – Dá para mexer em tudo aqui! Música, rádio, máquina de fumaça, iluminação! – Leo passava a mão alegremente pelas centenas de botões no painel de controle. – Travas, trancas, portas, mesas, decoração, alarme de incêndio e ah meu Deus, aquilo é o que eu estou pensando?! – Leo correu até uma alavanca vermelha protegida por um vidro, no canto mais estremo. – É uma alavanca para passagens para túneis?

Os garotos riam da empolgação infantil de Leo.

– Respira, cara – pediu Percy, em meio as risadas.

– RESPIRAR?! ESSE LUGAR É UM PARAÍSO!

Mas assim que Leo terminou seu grito, todos congelaram onde estavam ao ouvir o som pesado da porta se abrindo. Os cinco se viraram como se tivessem ensaiado o movimento, e não só deram de cara com Bianca, Piper, Lilith e Thalia, mas também deram de cara com Annabeth Chase.

– O que vocês estão fazendo aqui?! – perguntou uma Annabeth furiosa.

Os garotos trocaram um olhar e chegaram a um acordo, mas o olhar de “Te esquartejo quando voltarmos” que Thalia lançou para Jason era de gelar o sangue de qualquer um, e ela só precisou disso para fazê-lo confessar.

– Nós só iríamos apagar as luzes e acendê-las novamente depois de alguns segundos! Juro!

Annabeth estava prestes a explodir.

– Eu sabia! Sabia que convidar vocês era um péssimo negócio!

– Argh, Chase, nós nem fizemos nada.

– Mas iam fazer! Eu vou chamar a minha mãe aqui, e vai ser com muito prazer que a verei chutando todos vocês para fora da nossa casa!

Annabeth já estava abrindo a porta quando Bianca se manifestou.

– Ahn... Annie, eu acho que não será necessário – disse ela. – Você sabe como garotos são, e eles só queriam brincar um pouco. Nós os impedimos a tempo, não seria mais fácil só colocá-los para fora da sala e a trancar?

Annabeth considerou a sugestão de Bianca.

– Tudo bem – ela se voltou para os garotos. – Fora daqui agora. Se eu os encontrar aqui novamente, eu juro que quebro os dentes de cada um de vocês. A sala tem câmeras de segurança, então não será muito difícil para eu ou para minha mãe descobrirmos se vocês entraram aqui dentro ou não. Agora saiam.

Pouco tempo depois, eles saberiam o que foi, mas não como foi. Ninguém nunca descobriu como exatamente aquilo aconteceu, mas ocorreu. Primeiro lá fora, na festa, depois dentro da sala de controle. As luzes foram se apagando em cascata e os aparelhos eletrônicos foram parando de funcionar, inclusive o mecanismo da trava da sala de controle.

O silêncio entre os dez ali, no escuro, foi momentâneo. Luzes fracas se ascenderam do lado de fora. Dentro da sala, o reflexo das luzes azuladas no vidro permitiam que eles vissem apenas os traços mais básicos das feições uns dos outros e vagamente os botões do painel de controle. Após alguns segundos, a realidade foi lhes atingindo. Vidro invisível. Sala a prova de sons. Portas travadas.

– AI MEU DEUS! – gritou Piper. – ESTAMOS PRESOS!

– Annabeth, me diz que há como sair daqui – disse Bianca.

Annabeth olhou para ela, dizendo a partir do olhar que sentia muito.

– Existe uma forma – disse ela. – Mas envolve uma combinação enorme de botões do painel, senhas, código morse, essas coisas.

Jason, Percy e Luke deslocaram o olhar para Leo ao mesmo tempo, com exceção de Nico, que estava mais ocupado em encarar o painel de controle e parecer assustador.

– Cara... Você é assustador – disse Leo.

Nico sorriu como que em agradecimento. Leo colocou o indicador abaixo do queixo e olhou para o painel de controle, pensando não só em um modo para sair dali, mas também sobre o quão algumas situações eram engraçadas... Nico é um ótimo amigo, mas às vezes ele é tão... Semelhante a um fantasma?

– Acho que consigo nos tirar daqui. Mas, Annabeth... Posso te perguntar uma coisa?

– Você já perguntou... Mas sim, pode.

– Sei que a sua mãe é tipo, super inteligente e tudo mais... Mas pelo amor de Deus, para que isso?! Não acha um exagero?

Por um momento, Annabeth quis voar no pescoço de Leo, mas ao invés disso, ignorou sua pergunta. Então ela percebeu que todos, menos ela, estavam vidrados em Nico. Ela percebeu que Leo tinha razão, ele estava mesmo assustador. A luz fraca dava um brilho fantasmagórico aos olhos dele e, como se ele já não fosse pálido o suficiente, a iluminação fazia com que ele parecesse um morto vestindo roupas góticas e olhando para um painel de controle.

Leo também observava o painel de controle, procurando dar um jeito de entender a máquina. Todos os outros ficaram em silêncio enquanto Leo e Nico observavam o painel.

Piper começou a roer a unha, mas não sabia se estava roendo as unhas porque estava presa ali ou porque Jason Grace estava bem ao seu lado, da mesma forma que não sabia se queria ficar presa ali com ele – mesmo que seus amigos – e membros do time – estivessem ali. Ela reparou que só ela não encarava fixamente os garotos. Era como uma espécie de... Julgamento em que Nico e Leo eram os juízes e iriam dar o veredicto final quanto à liberdade deles. Comparação maluca, porém plausível. Ela olhou para Jason e pensou qual seria a reação dele se ela começasse a conversar com ele ali, dentro daquela sala. Não, Piper. Isso está fora de cogitação.

E enquanto Piper se debatia com a presença de Jason, Leo tentava matar a charada da máquina que Atena inventou de colocar. O que Annabeth dissera, mesmo? Combinações de botões, senhas e código Morse? Aquilo era fácil para Leo.

E seria ainda mais se ele fosse um hacker.

Nico pensava na mesma coisa. Se seus amigos fossem um grupo de hackers, saí dali seria tão fácil quanto roubar doce de criança. A menos que...

Leo olhou com o canto do olho e Nico devolveu olhar. Aquilo foi suficiente para saberem que estavam pensando nas mesmas coisas. Eles sorriram de canto e Leo fez um movimento afirmativo com a cabeça, para que Nico prosseguisse.

Os oito atrás deles se entreolharam.

– Vocês... Têm certeza? – perguntou Piper.

Foi a vez de Nico e Leo se entreolharem por alguns instantes.

– Absoluta – respondeu Leo. – Nico, vá em frente.

Nico Di Ângelo estralou os dedos e puxou uma alavanca grande e vermelha do painel. Depois, foi para o outro extremo da sala e apertou três botões, um azul, um amarelo e um vermelho.

– Ahn... Nico? – chamou Leo. – Tem certeza que...?

– Tenho.

– Mas eu achei que tínhamos que apertar os três botões da direita, e não da esquerda.

Nico olhou para o canto direito do painel, considerando a sugestão de Leo.

– Também daria certo – admitiu. – Mas também vai funcionar aqui, eu tenho certeza.

O cara “trabalhava” com tanta convicção que Leo acabou cedendo. Ele girou um botão no painel que abriu uma caixinha de vidro. Um buraco de chave.

– Você tinha razão! Deu certo! – ele podia jurar que os botões da direita era que dariam certo, mas Nico tinha razão. Ambos funcionariam.

– Agora é com você, cara das chaves – Nico ergueu as sobrancelhas de um modo provocador, enquanto Percy, Luke e Jason riam.

“Cara das chaves” era um apelido antigo que eles deram para Leo pouco depois de se tornarem melhores amigos, já que, em uma das confusões das quais eles passaram, Leo criou uma chave com um clipe de papel que os livrou de uma bela suspensão de uma semana – até hoje discutem quem teria ficado mais ferrado caso Leo não conseguisse. Se seria o próprio Leo, que acabaria privado de suas tão amadas ferramentas; Percy, que apesar de sua mãe ser super compreensível, ficaria de castigo; Luke, que levaria sermão do pai; Jason, que teria que ouvir um discurso longuíssimo de Zeus sobre a responsabilidade limitada dos adolescentes; ou Nico, que fora ouvir sermão do pai ainda teria que aguentar Deméter dizendo o quão irresponsável ele era e ainda completando que ele estava muito magro e que precisava de fibras na alimentação e etc. etc. etc. Leo não podia dizer que não gostava do apelido pois seria mentira, mas também seria mentira dizer que não ficou um pouco envergonhado devido às cinco garotas atrás dele.

Leo fez a sua mágica acontecer. Digamos que ele é do tipo que sempre tem... Metal fino consigo. Ele estudou o buraco em que teria que colocar chave verdadeira e usando um pequeno pedaço de arame que carregava no bolso, moldou um modelo bem próximo da chave original e conseguiu girá-lo na fechadura. Foi incrível o quão aquele pequeno movimento fez. De repente, lá estava, no meio do painel, um sistema travado.

– Vai lá, cara zombie.

Foi fácil, fácil para Nico burlar o sistema de bloqueio do painel. Depois, Leo só teve que mandar algumas mensagens em código Morse para a própria máquina que a porta abriu-se.

Ele não se esqueceu da cara de “Eu sou o cara” quando Piper, Bianca, Lilith, Thalia e Annabeth olharam para ele de modo... Admirado ou irritado?

– LEO VALDEZ E NICO DI ÂNGELO! – Annabeth gritou, em algo e bom som. – QUAL O PROBLEMA DE VOCÊS?! VOCÊS DESTRUIRAM A CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA!

Leo iria defender os dois dizendo que aquilo poderia ser, também, facilmente concertado, mas não foi rápido o suficiente para fechar boca de Nico.

– Foi mal, queridinha. Avisasse-nos que queria ficar presa aqui, assim Leo e eu nem teríamos saído do lugar.

– Annie, lhes dê um crédito – pediu Thalia. – Eles nos tiraram daqui e nem estão se gabando como se gabavam quando venciam um jogo. Isso é um milagre!

– Eu... Eu não posso – Annabeth cruzou os braços. – Isso vai ser caríssimo para concertar...

Percy se manifestou pela primeira vez, bufando. Ele se aproximou de Leo e lhe deu um abraço de canto.

– Acho que ela ainda não te conhece. Chase, esse é meu amigo latino-americano Leo Valdez. O pai dele é um cara bem legal chamado Hefesto, que vai muito com a cara da tua mãe e ainda por cima tem um canal de TV e é um ferreiro. Pelo amor de Deus. Seja menos fresca e poupe meu pâncreas.

As bochechas de Annabeth ficaram vermelhas e a garota se segurou para não enforcar Jackson até que ele ficasse azul e desmaiasse.

– Você fique quieto no seu canto. E quanto a vocês...

Piper decidiu se manifestar também.

– Annabeth... Thalia tem razão. Eles no tiraram daqui, e Hefesto pode concertar! – Piper direcionou um olhar de canto para Leo, esperando receber uma confirmação. Para o alivio dela, ela surgiu.

– Meu pai e eu concertaremos o sistema de bom grado – garantiu Leo.

– Eles foram incríveis, Annie – disse Lilith.

– Great minds think alike – (Grandes mentes pensam parecido) disse Nico.

– Seu convencido.

– De nada por tantos agradecimentos, Lilith. Eu sei, você será eternamente grata a nós – Leo ergueu uma sobrancelha, e Lilith revirou os olhos.

Annabeth suspirou, um sinal de que cedera. Então, ela deu meia volta e saiu da sala. Os outros começaram a segui-la, e ironicamente (ou não) assim que todos colocaram os pés para fora da sala, a energia voltou.

Atena avistou a filha – e os outros, mas no momento não eram importantes – e se aproximou.

– Por que estava na sala de controle?

– É... Eu... Eu estava mostrando...

Atena nunca caiu naquela, mas decidiu fingir que sim.

– Isso foi muito imprudente de sua parte! Vocês poderiam ter ficado presos lá por horas! E aliás... Como saíram?

Antes que Annabeth respondesse, Leo interferiu.

– Desculpe-nos, mesmo. Nico e eu... Precisamos violar os códigos do segurança do sistema para descartar a possibilidade de horas isolados lá dentro. Ele está danificado... Seriamente danificado – Leo entregou o jogo. Atena era inteligente demais, e gostava dessas coisas relacionadas a mecânica. – Meu pai e eu concertaremos... Bem, mesmo que ele não possa, eu darei um jeito.

– E eu ajudarei – Nico acrescentou na mesma hora, e Leo olhou para ele como se ele fosse um maluco. – Afinal... Eu também tive participação nisso.

Atena suspirou, mas não podia julgá-los por aquilo.

– Tudo bem, meninos. Não precisam se preocupar com isso – ela suspirou novamente. – Bem... A festa acabou, MAS ninguém vai embora agora! Hermes, Hefesto e eu temos um pronunciamento a fazer.

Enquanto Atena se deslocava em direção ao centro do salão, Annabeth arregalou os olhos.

– Ah meu Deus! O que minha mãe aprontou dessa vez?!

– Calma, Annie... Com certeza não vai te envergonhar. Sua mãe não é disso – garantiu Thalia.

Mal ela acabou de falar e Atena, Hermes e Hefesto estavam no meio do salão de festas. Todos os dez continuavam colados naquele mesmo lugar, assistindo aos três.

– Bem... Há alguns anos, Hefesto teve grande participação na construção do navio de Hermes, o Princesa Andrômeda. Como todos vocês aqui acabaram de se formar e ano que vem irão para a faculdade, Hermes e eu conversamos e decidimos que ofereceremos a vocês, totalmente de graça e com todo o prazer...

– E com oferecer ela quer dizer obrigar – acrescentou Hefesto.

– Um cruzeiro de um mês pelo Oceano Pacífico, que começará a partir de amanhã!

– O QUÊ?!

Atena ignorou o grito histérico dos dez ali.

– E vocês poderão levar todo tipo de animal de estimação...

– Inclusive um dragão robô de bronze com cinco metros de altura e com mais de dez toneladas de peso? – perguntou Leo, em tom desafiador.

– Você tem um dragão?! – exclamou Atena, que não pôde deixar de se maravilhar.

– Longa história – Leo disse.

– Ou um cavalo? – Percy perguntou no mesmo tom.

Mas eles estavam desafiando Atena, e nunca deve-se desafiar aquela mulher.

– Tudo. E a presença é obrigatória, a menos que os responsáveis por vocês neguem.


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Notas finais do capítulo

Eu, particularmente, achei o final sem efeito depois que revisei esse cap (e sem assinatura do Rei Fantasma), mas fazer o quê, né? Enfim, cara das chaves e cara zombie, dupla bizarra, mas possível agora que eu inventei uma loucura dessas, kkkkkk.

O próximo não está pronto, então não tenho previsão para postar, all right? Mas já está bem adiantado, então presumo que não vai demorar tanto assim.

E comentem, hein?

Beijos,

Mel.