– Sra. Frufru?

– Ei, podemos conversar?

– Claro. Fique a vontade. Sente-se que eu preparo um café e...

– N-não será preciso! Eu vim aqui mesmo para te fazer uma proposta.

– Uma... proposta?

– Sim. Encontrei a Cascuda no Shopping e...

– Ué! O que ela foi fazer no Shopping?

– Ela me disse que cortou caminho para evitar de pegar Sol até a empresa de seu pai. Mas então... ela me contou a situação de vocês e fiquei com vontade de ajudar. Aí, pensei: como nossa casa é grande, vocês podem morar lá enquanto o seu marido não encontra um emprego.

– Obrigada, Sra. Frufru, mas eu não posso aceitar.

– Por que não?

– Eu não quero dar trabalho para a sua família. Além do mais, não gosto de me oferecer.

– Mas sou eu que estou oferecendo! E vocês não dão trabalho nenhum.

– Ah, obrigada. Se é assim eu aceito.

– Acho que essa também é uma maneira de nossas filhas se darem bem.